NOTICIAS DO RIBATEJO EM SUMARIO E ACTUALIZADAS PERIODICAMENTE - "A Imparcialidade Na Noticia" - UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO REGIONAL -
Sexta-feira, 30 de Abril de 2010
TORRES NOVAS-Balanço e Apresentação de Iniciativas
Envolvendo 429 crianças e jovens, 31 escolas e mais de 70 professores, os projectos EmpCriança e EmpreEscola, implementados pela Nersant no distrito de Santarém, constituem uma das maiores manifestações de empreendedorismo do país. Com o objectivo de fazer o balanço e a apresentação das iniciativas ligadas a estes projectos, que serão realizadas até ao final do ano lectivo, a Nersant convida-o a estar presente nesta Apresentação que se irá realizar no próximo dia 06 de Maio, pelas 17h00, na sede da associação, em Torres Novas


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BENAVENTE-Deliberações e outros assuntos que passaram pela reunião privada da Câmara Municipal no dia 26 /04/2010

Deliberações e outros assuntos que passaram pela reunião privada da Câmara Municipal no dia 26 /04/2010 TRANSPORTE EM AMBULÂNCIA PARA O SAP: O executivo camarário tomou conhecimento da informação emitida pela Unidade de Cuidados de Saúde de Benavente que foi afixada no SAP e distribuída aos Médicos e Administrativos. “AVISO” Transporte em Ambulância para o SAP Só haverá direito ao pagamento de transporte em ambulância, de utentes que vierem ao SAP, mediante justificação clínica de situação urgente pelo médico do SAP.” INVESTIMENTO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM BENAVENTE E SAMORA CORREIA: O executivo camarário tomou conhecimento da informação emitida pela empresa Intermunicipal “Águas do Ribatejo”, que a seguir transcrevemos: “As Águas do Ribatejo adjudicaram a empreitada de Execução do Subsistema de Abastecimento de Água de Benavente/Vale Tripeiro/Samora Correia à Sociedade Oliveiras SA, pelo valor de 4.376.935,65 Euros + IVA. A obra deverá iniciar-se em Maio e tem um prazo de execução de 210 dias, prevendo-se a sua conclusão no primeiro trimestre de 2011. Por considerarem uma informação de interesse público ansiada por cerca de 25 mil pessoas que vivem e trabalham no município de Benavente, apelam à divulgação da nota de imprensa e colocam os seus serviços à disposição para qualquer esclarecimento adicional”. HOMENAGEM A CT1DT MÁRIO PORTUGAL LEÇA FARIA – PEDIDO DE APOIO (Associação de Radioamadores do Ribatejo) – DIA 6 DE JUNHO: O executivo camarário deliberou, por unanimidade, prestar o apoio logístico solicitado pela Associação de Radioamadores do Ribatejo para a realização da homenagem a CT1DT Mário Portugal. Assim, serão cedidas as instalações do Cine-Teatro na data e para a finalidade pretendida. Mais foi deliberado, igualmente por unanimidade, que a Câmara Municipal se associe à homenagem a Mário Portugal, enquanto membro da Comissão Municipal de Protecção Civil, através da atribuição de uma medalha municipal, devendo o processo em causa ser acompanhado pelo Vereador Miguel Cardia, em colaboração com os serviços. Outras informações em: www.ct1arr.org PROTOCOLO DE PARCERIA NO ÂMBITO DE UMA PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACOMPANHAMENTO PARENTAL (CAFAP): O executivo camarário deliberado por unanimidade aprovar a minuta do supracitado protocolo e autorizar o Presidente da Câmara Municipal a outorgar no mesmo. A Associação PAR – Respostas Sociais intervém, no concelho de Benavente, ao nível da prevenção primária das toxicodependências, através do Projecto “Liga-te”. O seu público-alvo é os alunos da Escola EB 2,3 João Fernandes Pratas e os alunos de CEF da Escola Secundária de Benavente. Este projecto surge do diagnóstico de necessidades elaborado entre a Rede Social do concelho de Benavente e o Centro de Respostas Integradas do Ribatejo. Tendo em vista a apresentação duma proposta de Acordo de Cooperação ao Centro Distrital da Segurança Social de Santarém para a criação, no concelho de Benavente, dum Centro de Apoio Familiar e Acompanhamento Parental… PROTOCOLO DE PARCERIA (…) CLÁUSULA PRIMEIRA (Objecto) O presente protocolo define as formas de colaboração entre a PAR e a C.M. de Benavente, tendo em vista a intenção de apresentação de uma Proposta/Projecto de Acordo de Cooperação ao Centro Distrital da Segurança Social de Santarém de um Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP), Resposta Social, vocacionada para o estudo e prevenção de situações de risco social e para o apoio a crianças e jovens em situação de perigo e suas famílias, concretizado na sua comunidade, através de equipas multidisciplinares. (…) REDE SOCIAL/PROJECTO DE INTERVENÇÃO PRECOCE: PROTOCOLO ENTRE O MUNICIPIO DE BENAVENTE E O CENTRO DE RECUPERAÇÃO INFANTIL DE BENAVENTE: O executivo camarário deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do supracitado protocolo e autorizar o Presidente a outorgar no mesmo. PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DE BENAVENTE E O CENTRO DE RECUPERAÇÃO INFANTIL DE BENAVENTE, PARA APOIO A CRIANÇAS DOS 0 AOS 6 ANOS DE IDADE, NO ÂMBITO DA TERAPIA DA FALA: (…) O apoio às crianças que integram o Projecto de Intervenção Precoce será prestado por um terapeuta da fala, cuja área de intervenção incidirá sobre os seguintes aspectos: - Diagnóstico e intervenção ao nível das perturbações da linguagem, fala, voz e comunicação, nomeadamente: perturbação articulatória, gaguez, disfonia, etc. Cláusula II (Destinatários) Serão abrangidas pelo presente Protocolo as crianças até aos 6 anos de idade, especialmente dos 0 aos 3 anos de idade, com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento global ou específico. Cláusula III (Contratação) O presente Protocolo destina-se à contratação de um técnico a tempo inteiro, 50% para as crianças integradas no Projecto de Intervenção Precoce e 50% para as crianças sinalizadas pela comunidade escolar e caberá ao Centro de Recuperação Infantil de Benavente essa responsabilidade. Cláusula IV (Encargos) Compete à Câmara Municipal assumir os encargos resultantes do presente Protocolo, transferindo mensalmente, para o Centro de Recuperação Infantil de Benavente, os valores correspondentes a: 1.367,80 € (vencimento dum técnico superior a tempo inteiro) + 21 dias = 88,41 € (subsídio de alimentação) + 26,80 € (seguro) + 273,56 € (segurança social) + subsídio de férias + subsídio de Natal. (…) REUNIÃO: SISTEMA INTEGRADO DAS REDES DE EMERGÊNCIA E SEGURANÇA DE PORTUGAL: O vereador Miguel Cardia comunicou ter participado numa reunião realizada em Lisboa, na passada quinta-feira, 22 de Abril, com o Eng.º Carlos Machado, Director da Unidade de Missão do SIRESP (Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal), do Ministério da Administração Interna. Referiu que a citada reunião teve como assunto, a possibilidade de adesão da Câmara Municipal de Benavente, designadamente, o Serviço Municipal de Protecção Civil à rede integrada do SIRESP. Comentou que o primeiro contacto estabelecido com a Câmara Municipal ocorreu no ano de 2007, quando foi solicitada autorização para instalação de duas antenas nos Postos da GNR de Benavente e Samora Correia e, curiosamente, quando a Câmara Municipal manifestou a intenção de aderir ao sistema de comunicação digital via rádio foi dada resposta afirmativa e que se devia obedecer ao princípio do utilizador/pagador. Assim, houve necessidade de realizar a reunião para tentar perceber a situação, dado que anteriormente se tinha solicitado através de ofício para levarem em consideração o facto de existirem duas antenas instaladas na área do Município, uma das quais em área do domínio privado municipal. COMEMORAÇÕES DO “25 DE ABRIL” – BALANÇO: A vereadora Gabriela dos Santos informou que, de uma forma geral, os espectáculos integrados nas comemorações do “25 de Abril” tiveram uma grande adesão por parte da população. Referiu que na passada sexta-feira, dia 23, os grupos internacionais de folclore suscitaram agrado junto das crianças, dado que o grupo da Turquia realizou um workshop junto dos alunos do Centro Escolar de Benavente, que trouxeram os pais para o espectáculo realizado à noite no Cine-Teatro, registando-se que o mesmo foi muito participado e agradável. O vereador José d’a Avó felicitou todas as colectividades e entidades que se associaram às comemorações do “25 de Abril, bem como a boa participação nas iniciativas. A vereadora Ana Casquinha comentou que muitas crianças e jovens não sabem o significado do “25 de Abril” nem conhecem os seus momentos históricos, pelo que considerou importante a transmissão da mensagem dos ideais de Abril que terão de continuar vivos nas próximas gerações. Sugeriu ainda que se possa equacionar a descentralização da sessão solene. O Presidente referiu a propósito que a metodologia que tem sido procurada para elaboração dos programas das comemorações do “25 de Abril” pode e deve merecer reparos e até propostas de reformulação. Aquela programação tem sido resultado de um trabalho conjunto das Juntas de Freguesia, das colectividades e da Câmara Municipal, pelo que talvez seja necessário envolver também as escolas naquela comissão para se obter os resultados desejáveis. Relativamente à descentralização da sessão solene, opinou que tal medida deverá ser tomada em altura própria, ainda que defenda como mais sensato, que a sua eventual realização se possa repartir pelos dois grandes núcleos populacionais de Benavente e Samora Correia, designadamente, pelas condições dos edifícios municipais existentes. REUNIÃO COM A ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E CULTURAL DE BENAVENTE: O Presidente deu conhecimento da reunião realizada com a Associação Desportiva e Cultural de Benavente e informou que Benavente foi contemplada para a fase final do campeonato nacional de infantis, a realizar entre 17 e 20 de Junho. A ADCB pretendeu saber da disponibilidade da autarquia para assinar um protocolo com a Federação Portuguesa de Andebol, com a Associação de Andebol de Santarém e com a própria associação local, tendo respondido que a Câmara Municipal não fazia questão de figurar no protocolo, por entender que o seu papel nesta acção se resume a apoiar a iniciativa. Contudo, a ADCB entendeu por bem, sem qualquer custo adicional para a Câmara Municipal, que a autarquia subscrevesse o respectivo protocolo. Acrescentou que a ADCB tinha solicitado a cedência do pavilhão gimnodesportivo e a utilização do refeitório escolar para, eles próprios, poderem confeccionar as refeições, com o necessário acompanhamento de um funcionário do município, sendo que a associação assumirá os encargos com os produtos para a confecção das refeições. APROVAÇÃO DAS CONTAS DA EMPRESA ÁGUAS DO RIBETEJO: O Presidente informou que as contas da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo foram aprovadas e que o resultado do exercício se aproxima de 50 mil euros. Acrescentou que não haverá distribuição de dividendos e que os impostos a pagar ao Estado rondam os doze mil euros. O fiscal único, quando questionado, afirmou parecer-lhe que a empresa tem condições de poder responder às questões objecto de preocupação e que se prendiam com a necessidade futura de um eventual ajustamento do tarifário para valores muito elevados para responder àquilo que eram as necessidades de financiamento da empresa. O fiscal afirmou ainda que entende, que se ocorrer a reforma da contabilidade, conforme se espera, que muitos dos actuais proveitos diferidos passarão a ser activos da própria empresa e, como tal, a tendência será para melhorar os resultados, ainda que, tenha de haver um grande esforço financeiro para fazer face aos encargos financeiros, nomeadamente de amortizações e juros, que irão surgir, fruto do grande investimento que vai ser realizado até 2013



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RIO MAIOR -Centro de Estar de Assentiz comemorou Dia da Mãe


 
Realizou-se, no dia 29 de Abril, no Centro de Estar de Assentiz, uma pequena comemoração do Dia da Mãe.
 
Este convívio envolveu os utentes deste Centro, que apresentaram várias récitas do seu conhecimento, poemas de Carlos Drummond de Andrade, Sebastião da Gama, Alberto de Oliveira, um excerto de “A invenção do dia claro”, de Almada Negreiros, provérbios, a história do Rei Salomão e a fábula da águia e da coruja, tudo alusivo à temática da mãe e do amor de mãe.
 
Os utentes dos Centros de Estar de Arrouquelas, Arruda dos Pisões, Azinheira, Malaqueijo, São Sebastião e Vila da Marmeleira vieram assistir, assim como, as crianças do Jardim-de-infância de Assentiz. Estiveram também presentes, a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Rio Maior, Sara Fragoso, a Presidente de Junta de Freguesia de Assentiz, Amélia Simão, e os Presidentes das Juntas de Freguesia de Arrouquelas, Rio Maior e Vila da Marmeleira (Mário Pião, Filipe Santana Dias e Edgard Carriço, respectivamente).
 
Esta iniciativa resultou do trabalho de Animação e Dinamização dos Centros de Estar, que tem vindo a ser realizado pela Câmara Municipal de Rio Maior desde Janeiro de 2009 e que visa a promoção do bem estar dos seniores, a valorização dos seus conhecimentos, da sua experiência de vida e acima de tudo envolvê-los na própria dinâmica e animação. Uma comunidade com seniores activos e participativos é uma comunidade socialmente mais rica.
 
Para finalizar este encontro, de várias gerações e Freguesias, realizou-se um lanche convívio, oferecido pela Junta de Freguesia de Assentiz.
 



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RIO MAIOR - Comemorações do “25 de Abril” em Rio Maior

Universidade Sénior “Cantou Abril” no Cineteatro A fechar as Comemorações do “25 de Abril”, o Município de Rio Maior, através da Universidade Sénior (USRM), levou a efeito um espectáculo intitulado “Cantar Abril”, realizado a 28 de Abril no Cineteatro.

 

O evento iniciou-se com a projecção de um vídeo alusivo ao Dia da Liberdade, com imagens do dia 25 de Abril de 1974, acompanhadas de um poema de Manuel Alegre.

 

No espectáculo apresentado pela professora da USRM, Manuela Dâmaso, a Vereadora Sara Fragoso falou sobre as Comemorações do “25 de Abril” em Rio Maior. “Quisemos inovar! E penso que estas Comemorações reflectem a forma de como encaramos a efeméride: um dia de libertação de todo um povo”, afirmou a autarca. Dirigindo a suas palavras ao Capitão de Abril, Coronel Marques Júnior, a Vereadora da Cultura declarou que “o Coronel é símbolo de uma luta justa, de uma luta de um militar contra a sua hierarquia e da hierarquia contra a ditadura que nela assentava”.

 

De seguida, a Directora da USRM, Bernardete Maurício, recordou a luta dos portugueses e dos heróis de Abril pela liberdade e pela democracia, manifestando a vontade de que todos recordassem “o dia em que se lançaram pombas brancas e que se cantaram hinos de esperança”. A Rui Andrade, membro do Núcleo Coordenador da USRM e Vice-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior, coube a tarefa de apresentar o orador desta noite: o Capitão de Abril, Coronel Marques Júnior.

 

O Coronel Marques Júnior deu o seu testemunho ao presentes sobre a sua experiência pessoal, as razões que levaram os militares a envolverem-se na luta pela liberdade, os preparativos para a revolução, o Dia da Liberdade e o pós-25 de Abril.

 

“O 25 de Abril parece que foi uma coisa muito fácil porque fizemos uma revolução sem dar um tiro, fizemos uma revolução em que o símbolo é o cravo, fizemos uma revolução que é considerada internacionalmente como um dos movimentos que mais importância teve no aparecimento de outras democracias desde a América Latina a Africa (…) mas nós tivemos também muita sorte porque os nossos adversários eram muito mais do que nós”, confessou o Capitão de Abril. A terminar a sua palestra, o Coronel afirmou ser “muito bonito comemorar o 25 de Abril todos os anos” ressalvando que “o 25 de Abril deve ser comemorado todos os dias, cumprindo Abril”.

 

Após a palestra proferida pelo Capitão de Abril, deu-se início ao espectáculo com os alunos da USRM a declamarem dois poemas alusivos à Revolução dos Cravos. A declamação poética terminou com Bernardete Maurício e Manuela Dâmaso a apresentarem um poema de Manuel Alegre. A finalizar, o Coro da Universidade Sénior de Rio Maior, dirigido pela Directora da instituição, presenteou o público com um reportório essencialmente composto pelas músicas mais marcantes do “25 de Abril”. Zeca Afonso, Manuel Alegre, Manuel Freire e Ermelinda Duarte foram alguns dos autores recordados pelos alunos nesta noite comemorativa. Assistiram ao “Cantar Abril” o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior, João Castro, e o Juiz da Comarca de Rio Maior, João Carreira.



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CARTAXO-COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA NO CONCELHO DO CARTAXO
Desfile de carros alegóricos de cada uma das freguesias do concelho, recuperam tradição da Festa do Trabalho. No próximo dia 1 de Maio terá lugar mais uma das iniciativas integradas nas Comemorações do Centenário da República, no concelho do Cartaxo. A abrir o desfile de campinos na cidade, que terá início às 10h30, estarão os carros alegóricos de cada uma das freguesias do concelho, com motivos alusivos a profissões e ofícios ligados à história e cultura do Cartaxo.


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CARTAXO-Luís Ramos – o “rei” dos Joanicas


 
O único armazenista de vinhos do concelho do Cartaxo foi o convidado da 23.ª edição das Conversas na Taberna. Luís Ramos, de 82 anos, foi ao longo de mais de 30 anos um dos grandes impulsionadores dos Joanicas e a ele se deve a qualidade que sempre prestigiou os néctares desta sociedade.
 
É ao vinho que Luís Ramos deve muitas das grandes emoções da sua vida. Para este homem, o néctar de que falamos significa mais do que uma marca de um concelho, mais do que uma presença assídua numa mesa, mais do que a principal fonte de um negócio que ajudou a construir e a fazer crescer. Para este homem, o vinho significa qualidade, significa luta constante, significa vitória.
 
Luís Ramos, de 82 anos, é hoje o único armazenista do concelho do Cartaxo. E o que mais o preocupa neste momento “é ver que a juventude não entra na vida dos vinhos. E a comercialização vê-se, por exemplo, nos livros das promoções da semana – vinho espanhol: leve seis, pague quatro”.
 
O gosto pelos produtos da terra herdou-o da família. Desde pequeno que foi envolvido nos trabalhos do campo – nas férias do Natal, o pai introduzia-o na poda das vinhas; nas férias da Páscoa, as suas delicadas mãos tornavam-se ásperas pelo uso da enxada nas tarefas da cava.
 
“Aprendi todos os serviços da agricultura. Uma vez ganhei um yo-yo por andar a tirar as ervas das favas. E lembro-me de outra vez em que eu e o meu pai cavámos uma vinha inteira em dois dias e meio. Agora, nas horas vagas, vou para a minha horta, tenho alfaces, favas, feijão. Gosto de ter aquelas coisas criadas por mim”.
 
Não foi dos alunos mais brilhantes da escola, mas sempre esteve entre os melhores especialistas de vinho do concelho. Os pais conseguiram pagar-lhe os estudos no Colégio Marcelino Mesquita com o dinheiro que recebiam aquando da venda do vinho. “Cem escudos no primeiro ano, cento e vinte no segundo, cento e quarenta no terceiro e cento e sessenta no quarto. Um aumento de vinte escudos por ano era muito, naquela altura”.
 
Era o campo que dava sustento a muitas famílias. Além de produtor de vinho, o seu pai era reconhecido localmente como “um bom gadanheiro. Ele ganhava trinta escudos por dia a ceifar com uma gadanha, enquanto outros só ganhavam dez. Era um trabalho muito bem pago”.
 
Quando acabou o curso, aos 16/17 anos, Luís Ramos trabalhou uns tempos numa caldeira de destilação de aguardente, na Avenida João de Deus, a ganhar 350 mil réis. Depois, foi para o Grémio da Lavoura e posteriormente, arranjou trabalho em Lisboa, por intermédio de um tio, como ajudante de despachante no transporte de militares. “Ganhava um conto de réis por dia, era um ordenadão”.
 
Regressou entretanto ao Cartaxo, ficando novamente a trabalhar no Grémio da Lavoura. Como dactilografava rápido e bem, respondeu a um anúncio da Câmara Municipal. Foi o único concorrente e entrou para a instituição. Mais tarde, com o falecimento do sogro, Luís Ramos acabou por solicitar uma licença ilimitada à autarquia, para exercer funções na sociedade Joanicas do Cartaxo. 
 
Tornou-se um especialista dos vinhos, na comercialização e na produção. Muitos dos prémios atribuídos a vinhos da sociedade Joanicas a ele se devem. E se as memórias forem curtas, a imprensa é testemunha desse sucesso. Por exemplo, a edição do Diário de Notícias de 9 de Outubro de 1993 dedica uma página aos néctares Joanicas, designadamente ao Cabernet Sauvignon, merecedor de um primeiro prémio nacional. Já O Povo do Cartaxo, na sua edição de 6 de Julho de 1995, designa Luís Ramos como “um dos melhores narizes nacionais para o vinho”.
 
“Nunca alinhámos em comprar vinhos baratos, porque desprestigiavam o nome do Cartaxo. Junto dos pequenos produtores tinha sempre a porta aberta. E ia também a Palmela, a Almeirim, ao Alentejo. Onde eu descobria um vinho bom, eu comprava, mesmo se fosse caro. Os produtores tinham gosto em vender aos Joanicas. Eu arranjava um conjunto de vinhos de excelente qualidade e combinava-os. Por vezes eram melhores juntos que sozinhos. E a verdade é que quando os vinhos andavam em baixo de forma, nos anos 80, nós continuávamos a ganhar prémios”.
 
Não tirou curso, mas fazia o papel de enólogo. “Provava o vinho, às vezes não estava bebível, mas eu idealizava e via que com o calor e o tempo ia ser um óptimo vinho”. Até hoje nunca se enganou. “Talvez tenha uma intuição”.
 
Talvez tenha sido essa intuição que o levou a apostar na sua “menina dos olhos bonitos” – a Aguardente Rainha dos Joanicas. É a história que está por trás da criação da marca desta aguardente que Luís Ramos elege como um dos episódios mais intensos da sua vida na sociedade Joanicas.
 
Comprou dez cascos de aguardente no Bombarral, “para experimentar” e o sucesso foi logo imediato. Os maiores problemas surgiram no registo da marca. “A Junta do Vinho não aceitava o nome, mas o que nós queríamos dizer era que esta aguardente era a rainha dos Joanicas, não a rainha de todas as aguardentes. A Junta não aceitava e então pus um advogado contra a Junta – foi um risco muito grande, porque era a Junta que fiscalizava os armazenistas – mas ganhei a causa”.
 
Aqui, como noutras batalhas, Luís Ramos tem sido “um grande lutador”. E o Cartaxo agradece. 
 



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:58
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ARTIGO DE OPINIÃO- SER MAÇON: UMA QUESTÃO DE LIBERDADE

Por: Anabela Melão

 

Alguns leitores têm manifestado alguma curiosidade sobre o que é a Maçonaria. O que é. Quem a ela pertence. O que visa.

Achei interessante o desafio. Assim, não pretendendo maçar-vos com textos extensos e pouco perceptíveis, vou “iniciar-vos” com algumas ideias gerais. Dependendo do vosso interesse, “juro” que se seguirão outras crónicas.

 

Dado que é a primeira vez que me “revelo” maçon para a minha família de sangue, dedico-lhes estas palavras. Aqui vai, Vale de Cavalos. Ao meu avô que vive, no lado de lá, ao “Oriente Eterno”.

 

 Começo por dizer que falo de Maçonaria, na visão que tenho dela. Nenhum maçon, a não ser que devidamente mandatado para tal, se assume como porta-voz dos seus irmãos. É uma postura pessoal, como o são todas as posturas dos maçons: livres, pessoais e intransmissíveis. Daí o “segredo” de que tanto se fala.

 

Que mais não é do que a forma interiorizada, espiritualizada como cada maçon vive, a cada dia, a sua “iniciação” e o seu “aprendizado”. Da “pedra bruta” que é quando, neófito, se entrega ao trabalhá-la, para o resto da sua vida, numa linha contínua de aperfeiçoamento e melhoramento, até à “pedra polida”. Posso, como apaixonada por História, mencionar-vos o papel que desempenhou na História do Mundo na implantação de uma comunidade que se rege pelas máximas da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade (o lema adotado pelos insurgentes durante a Revolução Francesa).

 

Posso, como cidadã, esclarecer-vos que não se trata de uma sociedade secreta, mas sigilosa ou discreta, dependendo da forma mais ou menos livre com que cada maçon assume (ou não) que o é. Tudo depende dos tempos. Em liberdade ou em ditadura, assumir que se é maçon é já, de per si, um acto de liberdade.

 

Digo-vos que nenhuma ditadura (muito menos o Estado Novo, já que se comemora, também Abril) foi complacente com os maçons, porque estes antagonizam, como livres pensadores que são, os poderes instituídos. O secretismo, esse está e esteve sempre directamente relacionado com a maior ou menor Liberdade em que o país vive em cada momento da sua História.

 

A Maçonaria foi secreta quando perseguida pela Inquisição, por Pina Manique ou durante o período que opôs liberais a miguelistas. Voltou a ser secreta quase cem anos depois com a ditadura do Estado Novo.

 

Foi “secreta” sempre que a Liberdade perigou. Posso, como jurista, dizer-vos que é uma ordem com regras próprias, a que apenas adere quem é convidado por maçons que detém a qualidade de mestres e que apenas quem possui tal “grau” se pode assumir como tal.

 

Posso, como maçon, confirmar-vos que não é uma religião, mas uma ordem iniciática pautada por valores e princípios que transcendem a mera crença num Deus, que, consoante a religião de cada maçon ou até para os agnósticos e ateus, acredita na existência de uma entidade superior, a que chamam o “Grande Arquitecto do Universo”.

 

 

Posso, por fim, como co-fundadora da Academia de Estudos Laicos e Republicanos (fundada por “sete” “Irmãos”), trocar impressões sobre o modo como influenciou os destinos do nosso País, sobretudo num ano em que se comemora a República: um sonho (também) de maçons. Nas vésperas de 1910, ser-se republicano significava ser civicamente activo e ser-se pela democracia de opinião por oposição ao Estado centralizado na figura do rei.

 

 Por isso, muitos republicanos eram maçons e outros tantos carbonários (o “braço armado” do movimento republicano). A estrutura funcional da Maçonaria de antanho era idêntica à de hoje, na forma de trabalhar. Em 1910, a Maçonaria estruturava-se em “Lojas” e “Triângulos”, dispondo o Grande Oriente Lusitano Unido de órgãos específicos com carácter legislativo, executivo, judicial e ritual. Eram locais privilegiados de debate, contribuindo para que a República fosse encarada como uma alternativa ao regime monárquico.

 

Discutiam temas de interesse nacional, focando-se no sistema de ensino, na organização política e económica do país, com enfoque nas matérias de carácter social: a pobreza, o divórcio, os horários de trabalho, a assistência médica pública, o movimento operário ou o analfabetismo.

 

 Os maçons, tratando-se por “Irmãos”, possuíam uma estrutura piramidal, tendo na base as “Lojas” azuis, incluindo os “graus” de “aprendizes”, “companheiros” e “mestres”. Era na faixa litoral que se concentrava o maior número de Lojas, onde o Porto, Coimbra e Leiria, possuíam uma actividade maçónica significativa, mas era sobretudo Lisboa que projectava a politização nacional, com reflexos directos naquele que viria a ser um marco (outro) de LIBERDADE: o 5 de Outubro.

 

 


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ALMEIRIM-Encontro de culturas

Durante os dias 22 a 25 de Abril de 2010 estiveram presentes no concelho de Almeirim 7 grupos folclóricos internacionais que permitiram um conhecer de culturas e de ideias muito interessantes para quem esteve envolvido nesta organização como foi o meu caso. Esta actividade envolveu toda a comunidade dado que fizemos diversas visitas a várias instituições do concelho, apenas foi possível realizar com o apoio das entidades oficiais como a Câmara Municipal de Almeirim e respectivas Juntas de Freguesia e Governo Civil. Estiveram presentes, e colaboraram de uma forma estreita com a organização vários Ranchos Folclóricos de todo o concelho como o Rancho de Benfica (Principal organizador), Rancho da Velha Guarda de Almeirim, o Rancho da Raposa, o Rancho Adulto das Fazendas de Almeirim e o Rancho de Paços Negros. Todos os Ranchos trouxeram um pouco de alegria e animação às ruas de Almeirim, senão vejamos, os Gregos apareceram com a sua magia e experiencia, o grupo Lituano era extremamente jovem e irreverente, o grupo da Bulgária apareceu com o seu rigor, o grupo Turco passeou todo o seu exotismo, o grupo Polaco apresentou toda a sua espontaneidade, o grupo escocês realçou a sua sonoridade e o grupo Ucraniano presenteou os espectadores com todo o seu profissionalismo e encanto, sendo mesmo o grupo mais aplaudido. Durante o evento esteve aberta uma exposição sobre os países que nos visitaram durante este festival. Este é sem dúvida o 3 evento cultural da cidade de Almeirim, apenas conseguiu-se realizar devido à forte envolvência de todos, o que prova que a união faz a força e apenas com todas as forças vivas a puxarem para o mesmo lado, independentemente da preferência partidária ou clubista se consegue colocar em prática a famosa frase de Fernando Pessoa ‘Deus quer, O homem sonha, a obra nasce’. O mais importante desta actividade foi a grande adesão dos Almeirinenses a esta iniciativa, o que permitiu também projectar Almeirim além Fronteiras. Diremos presente a uma próxima edição, esperando contar uma vez mais com todos os Almeirinenses.

 Por: Paulo Mendes da Paz



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TLVT e Médio Tejo juntos para dinamizar sector
A Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (TLVT) firmou um acordo de parceria com os nove municípios da sub-região do Médio Tejo, para dinamizar o sector naquela zona. Este protocolo vai permitir aos municípios a implementação de sinalização turística, o acesso a uma base de dados da oferta de recursos e produtos turísticos regionais, instrumentos de gestão territorial, acções promocionais, edições turísticas, uma rede de apoio ao empresário e investidor turístico, assim como a planos de formação profissional. O protocolo está inserido na nova filosofia de actuação da TLVT, que contempla a concepção e entrada em vigor do Plano Estratégico da instituição, que visa potenciar dos diversos recursos turísticos dos diversos municípios. Os nove municípios que assinaram o protocolo são Abrantes, Vila Nova da Barquinha, Sardoal, Constância, Tomar, Alcanena, Ferreira do Zêzere, Entroncamento e Torres Novas http://www.opcaoturismo.com/

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SANTAREM-Idália Moniz No Porto para entregar o Premio Maria Candida da Cunha
Trabalhos que se destinguem na area da investigação com impacto na qualidade de vida das Pessoas com Deficiencia. Galardoados investigadores do Dept de Eng Cerâmica e do Vidro da Univ. Aveiro, Fac Psicologia e ciências da Educacao da Univ. Porto e Faculdade Engenharia da Univ. Porto


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COMUNICADO DA "SCUTVIAS"

 

A Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. estabeleceu uma parceria com os Governos Civis dos Distritos atravessados pela A23 na extensão que lhe está concessionada, nomeadamente Santarém, Castelo Branco e Guarda, para a implementação de uma Campanha de Sensibilização para a Prevenção Rodoviária.

 

A apresentação da Campanha teve lugar na tarde do passado dia 28 de Abril, nas instalações do CAM – Centro de Assistência e Manutenção da Scutvias, S.A. na Lardosa (Km 138 da A23) e participações dos Governadores Civis dos Distritos, Senhores Dra. Sónia Sanfona de Santarém, Dra. Alzira Serrasqueiro de Castelo Branco e Dr. Santinho Pacheco da Guarda, Padrinho da Campanha o “Piloto da Guarda” Dr. Francisco Carvalho e Director Geral da Scutvias Eng. Levi Ramalho, tendo sido dado particular relevo ao apelativo mascote para as camadas Jovens de nome “TOPAS”, bem como aos autocolantes apostos nas viaturas.

 

Esta campanha tem o apoio da ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

 

A Campanha desenvolver-se-á num período de 10 meses, com o apoio das autoridades, culminando com o tratamento dos dados estatísticos de um inquérito, por entidade académica relevante e credenciada da região.

 

A estratégia delineada objectiva três temas: o uso do cinto segurança; o excesso de velocidade e a condução sob o efeito de álcool. No final da Sessão, foi apresentado um excerto filmado, com os testemunhos das entidades que efectuaram a apresentação.


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Junta de Freguesia de Alverca decidiu fazer melhoramentos

Num rasgo de criatividade, a Junta de Freguesia de Alverca decidiu melhorar um pouco o estacionamento na antiga Quinta da Vala, em Alverca.

Mãos à obra e lá vão eles a um excelente ritmo quando (e pelo que dizem os moradores) uma senhora de uma das varandas na foto não queria o estacionamento todo feito porque "encostam ali um camião e assaltam-me a casa".

 Consequência: os cantos a 90º no lado esquerdo da imagem. O certo é que a obra parou!

Se é verdade o que dizem, da dita senhora ter forçado a alteração do "projecto" do parque, perdem-se 2 lugares e, a essa senhora digo: Então e o resto de Alverca? E as pessoas que moram nos rés-do-chãos, não correm mais riscos do que a senhora?

Espero que a situação não seja essa.

 Espero que os 2 lugares a menos tenham uma outra explicação, e que a paragem das obras também.

Porque se for mesmo o que os oradores dizem: é uma vergonha para a junta de Freguesia estar a ceder a um capricho de uma senhora, subvalorizando todos os outros moradores.

É que ali 2 lugares de estacionamento fazem muita diferença.... Resta-me dizer-vos que a situação da pastorícia estava a ser resolvida na passada quarta-feira!

 Texto de Pedro Calisto



publicado por Noticias do Ribatejo às 09:48
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Quinta-feira, 29 de Abril de 2010
Montepio Geral devolve verbas à sociedade civil
No ano 2009, a Fundação Montepio recebeu, através do Ministério das Finanças, EUR 421 000,00 (quatrocentos e vinte e um mil euros) resultantes de valores atribuídos, no ano 2007, no âmbito da Lei da Liberdade Religiosa (Consignação Fiscal). Pelo facto de este montante ter sido entregue, pelos contribuintes, ao cuidado e gestão da Fundação Montepio, decidiu esta Instituição de Utilidade Pública devolvê-lo à sociedade civil através da aplicação do referido montante na aquisição de veículos automóveis especiais e adaptados, que, constituindo o que designámos por “Frota Solidária”, apoiarão a actividade de mais 16 instituições particulares de solidariedade social


publicado por Noticias do Ribatejo às 19:24
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SANTAREM- O Deputado António Filipe em Santarém
António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República eleito por Santarém, vai estar no próximo sábado dia 1 de Maio pelas 10.30h, na Travessa de Santa Margarida (junto ao antigo Cinema Rosa Damasceno), uma das zonas afectadas pelo deslizamento das barreiras de Santarém. O deputado do PCP vai ouvir as preocupações dos moradores intimados pela Câmara Municipal de Santarém a demolirem as suas habitações no prazo de 10 dias.


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OURÉM-Carina João, Deputada do PSD pelo distrito de Santarém, criticou a atitude do executivo de não pôr fim aos pontos negros das estradas e ter extinto a Brigada de Trânsito
“Se tivesse um sinal rodoviário para dar ao governo seria o de sentido contrário” Para Carina João as estradas portuguesas continuam a ser uma “fatalidade porque os portugueses continuam numa autêntica guerra civil nas estradas portuguesas”. Segundo a social-democrata “não há distrito neste país que não tenha uma curva da morte, um cruzamento fatal, um ponto onde sistematicamente se ceifam vidas humanas”. A deputada recordou que o relatório entregue na Assembleia dá conta da existência de seis novos pontos negros nas estradas portuguesas, num total dos 53 identificados. Carina João defende que neste momento “não basta dizer que estão a travar o drama. Precisamos de actos concretos e evidentes”. A deputada concluiu a sua intervenção referindo que "se tivesse um sinal rodoviário para dar ao governo nesta matéria, seria o de sentido contrário", criticando a extinção da Brigada de Trânsito, a "única força policial verdadeira vocacionada para a intervenção directa na acção dos condutores".


publicado por Noticias do Ribatejo às 18:39
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TORRES NOVAS - Oportunidades de Negócio na Roménia
A Nersant vai levar a efeito uma sessão de“Oportunidades de Negócio na Roménia”, que se irá realizar no próximo dia 06 de Maio, pelas 14h15, no Auditório Nersant, em Torres Novas.


publicado por Noticias do Ribatejo às 17:58
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SANTAREM- Baile em Pernes
Sábado dia 1 de Maio, música ao vivo, pelas 23 horas, com o grupo Eden, na Sociedade Recreativa Filarmònica Pernense (Música Velha) em Pernes. Org Sociedade Recretiva filaarmónica Pernense (Música Velha)


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SANTAREM-Presidente do ISS rejeita cortes nos apoios sociais
O presidente do Instituto da Segurança Social disse em Santarém que "não é cortando nos apoios sociais que se combate a crise”. Edmundo Martinho defendeu em Santarém que "o combate à crise não pode comprometer o combate à pobreza e à exclusão social”, respondendo a críticas de alguns participantes numa iniciativa coordenada pelo núcleo da Rede Europeia Anti-Pobreza sobre casos que consideram de "falsa pobreza", revela o jornal "O Ribatejo". Um dos mais críticos foi o socialista que preside à Câmara de Almeirim, Sousa Gomes, que dividiu a pobreza em Portugal em "pobres estruturais", "novos pobres" e "falsos pobres" que andam a "falsear o sistema". Em resposta, o presidente do ISS, que integrou a Comissão de Honra do PS nas legislativas, rejeitou por completo a proposta de obrigar os beneficiários do Rendimento Social de Inserção a prestar serviços à comunidade, defendendo em alternativa que “devem ser estimuladas a procurar trabalho remunerado que lhes permita deixar de receber apoios públicos”. “Os pobres e desempregados não podem ser bodes expiatórios de empresas que sabem organizar-se”, disse ainda Edmundo Martinho, deixando críticas a alegados “responsáveis pela crise que continuam a querer estar na crista da onda a procurar ter uma palavra sobre as soluções para o problema que criaram”. http://www.esquerda.net


publicado por Noticias do Ribatejo às 17:08
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ARTIGO DE OPINIÃO-O Ribatejo e as lutas rurais de 1911
Um dos pilares do século XIX português é o Partido Republicano. (O.M.) [...] um partido que tem como programa, única e absolutamente, a substituição do poder executivo do rei pelo poder executivo dum presidente da República, bem se pode dizer que é uma flor singular desabrochada por excepção neste famoso jardim da Europa à beira-mar plantado [...]. O Ribatejo, não só pela sua localização como pelo Tejo — uma das mais importantes «estradas» do País —, tinha contactos estreitos com operários particularmente activos no movimento (fragateiros, carregadores, carroceiros). O seu conhecimento do movimento operário é considerável e possui, desde o início da República, uma tradição de luta entre trabalhadores rurais e lavradores. Associado a estes factos, e contribuindo ainda mais para o seu peso, o Ribatejo, desde o século XIX, tinha uma agricultura de cunho capitalista (cuja expressão mais saliente será a Companhia das Lezírias), com um proletariado agrícola coeso e consciente da sua força e poder reivindicativo. Ambas as partes sabiam com que contar do movimento rural que atravessou o Ribatejo: ambas as partes — proletariado agrícola e lavradores — se conheciam bem, e, por isso, terá havido um aproximar dos extremos: o proletariado não elevou demasiado as suas exigências salariais e os proprietários, ao aceitarem as reivindicações operárias, tomaram uma posição que foram depois mantendo ao longo do ano. Nas lutas rurais de 1911, concelhos há em que o salário reivindicado não vai além dos 240, 300 réis/dia, como é o caso de Santarém, Vale de Figueira, Almeirim, Alpiarça, Casével ou Golegã, com uma pequena amplitude salarial que se verifica entre os períodos do ano de menor e maior trabalho. O capitalismo penetrou muito cedo no Ribatejo porque a viticultura e a horticultura se implantaram, garantindo o emprego permanente, o que levava a que as crises de trabalho não fossem tão frequentes nem tão profundas como no Alentejo. Será este facto — maior garantia de trabalho e concomitante redução do número de trabalhadores eventuais, para além da importância dos seareiros — que explica a reivindicação de um salário mínimo relativamente baixo e a manutenção de baixos valores mesmo nas épocas altas de trabalho. É frequente a reivindicação de que máquinas agrícolas, como as ceifeiras, gadanheiras e outras, só possam ser utilizadas a partir de determinada distância das localidades, como em Casével, onde as ceifeiras e outras máquinas só podem estar nos campos mais afastados. Esta reivindicação assume a maior importância. A consciência do colectivo que ela demonstra torna mais clara o nível de organização que as greves dos trabalhadores rurais têm desde o início e a orientação da sua luta. Esta característica desenvolve-se aquando da 2ª greve de Dez. 1911 e vai contribuir, de forma determinante, para o esqueleto ideológico e a forte unidade de acção, com uma importância decisiva no peso que, durante os 3 ou 4 primeiros anos de República, terá na cena política o sindicalismo rural. A primeira greve dos trabalhadores rurais desenvolveu-se em duas frentes afastadas espacialmente, mas quase coincidentes ao nível temporal. A primeira área abrangeu o vale do Tejo, desde a Chamusca até Lisboa, com o centro em Santarém, e acabou por ser o exemplo das paralisações e das reivindicações apresentadas em todo o País. O que se compreende, já que o distrito de Santarém, para além de deter a primazia por ser a capital, encerrava em si — pela posição junto do rio Tejo, uma importante via de comunicação com Lisboa —, uma interpenetração de proletariado rural e urbano, em que este forçosamente dava um apoio dinâmico e porventura ideológico. Uma das particularidades do movimento ruralista ribatejano é que, na maior parte dos locais, logo na primeira vaga de greves, são os administradores que acabam por compelir os trabalhadores à formação de associações: um grupo de trabalhadores chegava à administração ou à autoridade local e declarava querer apresentar x reivindicações e, caso estas não fossem aceites, entrariam em greve; era-lhes dito que tal não podia acontecer, pois não existia uma associação de classe. O que levou a que se formassem, de imediato, as associações, se nomeassem comissões e a que processo ganhasse uma certa organização (vd. episódios relatados pelo Debate, de Santarém). É vulgar que, nas movimentações maiores, ou onde os grevistas assumem uma postura de maior intransigência, a GNR ou o Exército intervenham e façam prisões (ex. Azeitão, Azinhaga, Coruche, Golegã, Santarém, Reguengos e Vila Franca de Xira). Por regra, os trabalhadores só reagiam quando eram intimidados, ou quando se tentava furar as greves com trabalhadores de fora (ex. Cabrela (Vendas Novas), onde, perante as ameaças do administrador, este foi sequestrado pelos trabalhadores, vendo-se obrigado a fugir por uma janela; ou, Castro Verde, onde o Exército intervém para manter a ordem, pois os trabalhadores locais obstavam a que os ceifeiros algarvios saíssem para o trabalho durante a greve). A repressão e o clima de intimidação mantém-se, assim como o conluio, cada vez mais evidente, entre as autoridades e os proprietários na falta do cumprimento do acordado. As organizações dos trabalhadores rurais adensam fileiras e distanciam-se da República, recusando as soluções de espera que os sectores moderados (como os socialistas), propunham, e o anarco-sindicalismo vai passar a influenciar decisivamente o movimento, criando desse modo uma forma de actuação bem marcada. A imprensa e as acções dos trabalhadores após os movimentos do proletariado rural proclamam em uníssono que as ilusões se desfizeram, os sonhos se dissiparam e que nada há a esperar da República, que apenas deseja acautelar os interesses dos burgueses que a constituem. Os messias tinham acabado, e restava a sua organização autónoma e manter viva a luta - esta é a declaração de intenções dos trabalhadores rurais ribatejanos que não deixaram cair os braços ante a queda do sonho republicano. Por Anabela Melão

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ALPIARÇA-As centenas de alpiarcenses que defrontaram a clandestinidade e a prisão, que sejam também homenageados
Foram homenageados em sessão solene «sete alpiarcenses escolhidos entre os que se destacaram» pela luta da liberdade, sendo-lhes atribuído a Medalha Municipal da Liberdade. Segundo Mário Pereira, foi uma «escolha muito difícil, porque desta lista de homenagem poderiam constar muitos mais nomes, como sabemos todos». «Alguns perderam a vida nesse combate; várias centenas de alpiarcenses que, neste trabalho empenhado, defrontaram a clandestinidade, a prisão e a tortura». O presidente da Câmara reconhece que «são todos merecedores do nosso mais alto reconhecimento colectivo». Se os «sete alpiarcense escolhidos» entre os que mais se destacaram e se várias centenas de alpiarcenses que «defrontaram a clandestinidade, a prisão e a tortura» então que sejam estas centenas também homenageados como foram os «sete alpiarcenses escolhidos». De uma outra forma mas que não deixa de ser uma homenagem justa: em memória destas centenas de alpiarcenses que lutaram pela liberdade, lhes seja edificado um monumento, em sitio a determinar, onde conste os seus nomes.


publicado por Noticias do Ribatejo às 08:48
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