A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, através da Biblioteca Municipal, vai dinamizar a edição 2017 da Feira do Livro passando pelas várias freguesias do concelho e dinamizando atividades direcionadas para estabelecimentos de ensino e para o público em geral.
Foros de Salvaterra – 21 a 25 de abril, pavilhão da Comissão de Festas
Salvaterra de Magos – 2 a 7 de maio, antiga biblioteca
Marinhais – 10 a 14 de maio, Mercado de Cultura
Glória do Ribatejo – 18 a 20 de maio, Casa do Povo
Muge – 26 e 27 de maio, Salão da Sociedade Columbófila
Granho – 2 e 3 de junho, pavilhão da Associação Humanitária
Pela Feira do Livro vão passar os escritores Tânia Bailão Lopes, Pedro Leitão, Jorge Brandão Coelho, Manuela Castro Neves, Rui Ramos, Rita Patriarca, Miguel Midões, José António Franco, Maria João Lopes, Amadeu Pereira.
Para o público em geral está prevista a apresentação da peça de teatro “A conta por favor” pelo Grupo de Teatro da Sociedade Filarmónica de Santo Estêvão; uma sessão com António Brito, uma sessão para pais e filhos com a “Psicóloga dos Miúdos” Rita Castanheira Alves; a apresentação do livro de poesia “Sic infit” de Isabel Miguel e a apresentação da obra poética de Alfredo Batista.
HORÁRIO:
Segunda a sexta - 9h30 às 18h
Fim de semana e feriado (25 de Abril) - 15h às 18h
omemorações do 25 Abril prosseguem com Peça de Teatro “O Punho” de Bernardo Santareno
As comemorações do 25 de Abril, prosseguem dia 21 de abril, às 21h30, o Teatro Sá da Bandeira acolhe a Peça de Teatro “O Punho”, última peça do dramaturgo Scalabitano, Bernardo Santareno, pelo Centro Dramático Bernardo Santareno.
O Punho, a última peça teatral de Bernardo Santareno, datada de 1980, ano do seu falecimento, é uma obra cuja representação é praticamente inédita nos palcos nacionais. Drama marcadamente politizado, balizado num tempo muito particular, o da Reforma Agrária nos campos do Alentejo, temática polémica, que não oferece consensos, aliás, características a que sempre nos habituou Santareno na sua obra dramatúrgica. As liberdades de Abril permitiam então o acirrar das lutas sociais e políticas entre os latifundiários e as gentes sem terra.
O conflito teatral agudiza-se focado em duas figuras centrais, a senhora rica dona de quase tudo e a criada pobre, resignada ao que a vida lhe deu, nada. A lealdade mútua que as personifica custa a romper, mas os tempos novos extremam as posições que se radicalizam, até à violência.
São factos reais de uma história recente que inspiram a criatividade do autor, observador que assume na sua escrita a consciência e a voz do povo (o coro), pois o seu teatro, foi sempre um teatro do povo. Mais do que os propósitos políticos ou panfletários, o nosso objetivo é trazer Santareno e a sua escrita ao palco e ao público.
Ficha técnica: Adaptação do texto/Encenação – José Manuel Rodrigues | Produção – Centro Dramático Bernardo Santareno | Produção apoiada pelo Programa de Apoio ao Associativismo e Agentes Culturais do Concelho de Santarém
Duração: 90’ | Classificação M/12 | Preço: 5€
Bilheteira (Teatro Sá da Bandeira): 243 309 460 / tsbgeral@gmail.com
No dia 22 de abril, às 16h30, há Teatro para crianças – “Histórias de Sonho!”, pela Associação Aqui Há Gato, no Fórum Actor Mário Viegas - Centro Cultural Regional de Santarém.
“1 história? 2 histórias? 3 histórias? Queremos mais! Pois muito bem... Muitas histórias iremos contar e os teus sonhos embalar... curiosos.. humm.. Aqui há Gato! Ouvir histórias é permitir o sonho, é ter imaginação disponível para receber um mundo mágico e deixar-se estimular pelas personagens que habitam nos livros infantis (sessão onde serão apresentadas várias histórias, umas contadas com o apoio de técnicas de leitura encenada, outras com o apoio de marionetas). Duração: 45M
Dia 24 de abril, às 21h00, a organização oferece o Espetáculo Evocativo da Madrugada do 25 de Abril - “Esta é a Madrugada que eu esperava”, na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, com texto do Coronel Correia Bernardo.
Pede-se ao público para se concentrar no Largo Infante Santo, em frente à antiga Escola Prática de Cavalaria. O espetáculo prossegue depois na Parada Chaimite.
Na noite de 24 de abril, Santarém vai evocar a noite em que Salgueiro Maia mobilizou os militares para a revolução de Abril, com o Espetáculo Evocativo da Madrugada do 25 de Abril - “Esta é a Madrugada que eu esperava”, na ex Escola Prática de Cavalaria de Santarém, com texto do Coronel Correia Bernardo, na altura capitão, envolvido em toda a movimentação que aconteceu na EPC, antes da saída do Salgueiro Maia.
A história é contada na primeira pessoa e, a partir do texto, encenou-se. O espetáculo tem 2 momentos. O público é recebido na fachada da Escola Prática de Cavalaria (Largo Infante Santo), às 21h00, num breve momento, e depois é convidado a entrar pela Porta D’Armas que os leva para a Parada Chaimite, no interior da EPC – Escola Prática de Cavalaria, onde a história continua a ser contada.
Correia Bernardo escreveu, para esta evocação, um texto “contando as suas memórias do que se passou naquela noite e que são reveladoras da rebelião, do nervosismo de quem ia participar naquele movimento”.
A Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém recebeu o texto do Coronel Correia Bernardo há três anos, e só agora há condições para o apresentar.
“O autor do texto quis partilhar connosco as suas memórias, num texto contado da forma mais fiel possível”, disse Berta Pereira na conferência de imprensa de apresentação do programa das comemorações do 25 de Abril deste ano, que revelou ainda que o Coronel Correia Bernardo é “nosso assistente de encenação”.
O Coronel Correia Bernardo, autor do texto deste espetáculo evocativo, explicou que lhe foi proposto pela Comissão 25 de Abril, escrever algo sobre a madrugada de 24 de Abril, “em que Santarém teve um papel importante, não só porque iniciou o processo do Movimento dos Capitães em 1973, como também era a unidade escolhida para marcar o pénalti , e teve que haver uma convicção de que o pénalti seria marcado na noite de 24 de Abril, uma vez que íamos fazer uma coisa que nunca tínhamos feito”. O Capitão de Abril explicou que “a unidade escolhida é a unidade que despoleta o movimento e atrai as outras unidades. Mas a unidade de Santarém era a que estava mais preparada e a própria Cidade estava preparada para que, se alguma coisa não corresse bem, se utilizasse defesa forte e consistente”, acrescentando que “a Cidade de Santarém tinha essa força”.
Correia Bernardo afirmou ainda que a Comissão do 25 de Abril propôs-lhe “marcar os primeiros momentos decisivos do 25 de Abril – a prisão do Comandante e a saída da Coluna Militar de Salgueiro Maia, que tinha 30 anos e que, apesar de ser um jovem, consegue falar e concretizar” a Revolução dos Cravos.
“Saber transformar as palavras em gestos é o que está a ser feito”, de modo a apresentar o espetáculo na noite de 24 de abril, refere Correia Bernardo que acrescentou que “é possível porque tem 2 pomperes: Berta Pereira e Carlos Oliveira, mais conhecido por Chona, coadjuvados por Tiago Fernandes, que vão dando força ao que está escrito, para empolgar as pessoas”.
No dia 25 de Abril – Dia da Liberdade, das 10h00 às 12h30, há Pintura para crianças, no Jardim da Liberdade.
Às 11h00, há Cravos para Salgueiro Maia, no Jardim dos Cravos. Esta cerimónia evocativa do 25 de Abril,conta com a presença de familiares, amigos, entidades públicas e oficiais, e com a participação da Banda da Sociedade Filarmónica Instrução e Cultura Musical da Gançaria.
Às 12h30, o antigo Refeitório da Escola Prática de Cavalaria é palco do Almoço/convívio do 25 de Abril.Reservas no Posto de Turismo de Santarém, Emoção D’Imagens e Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril.
Às 17h30, a Igreja de Nossa Senhora da Graça acolhe o Tradicional Encontro de Coros, que conta com a participação do Coral de Gulpilhares, Coro Legatto de Mira, Orfeão de Arouca e Coro do Círculo Cultural Scalabitano.
No dia 27 abril, às 21h30, é apresentado o Livro “No Limite da Dor” e tertúlia sobre Abril, com testemunhos, ao vivo, por ex-presos políticos, com a presença de Irene Pimentel e dos autores do livro, Ana Aranha, Carlos Ademar, no Fórum Actor Mário Viegas – Centro Cultural Regional de Santarém.
Dia 29 de abril, às 18h00, há Colóquio Abril – Presente e Futuro”, com o Professor António Sampaio da Nóvoa, no Fórum Actor Mário Viegas – Centro Cultural Regional de Santarém.
O programa das comemorações do 43º aniversário do 25 de Abril é organizado pela Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém, com o apoio da Câmara Municipal de Santarém, e conta com a parceria da Associação Aqui Há Gato, AJA - Associação José Afonso, Centro Cultural Regional de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano, FITIJ – Festival Internacional de Teatro e Artes para a Infância e Juventude, para além da colaboração da NERSANT e do CIES - Centro Inovação Empresarial de Santarém.
Santarém vai evocar noite em que Salgueiro Maia mobilizou militares para a revolução de Abril
Na noite de 24 de abril, Santarém vai evocar a noite em que Salgueiro Maia mobilizou os militares para a revolução de Abril, com o Espetáculo Evocativo da Madrugada do 25 de Abril - “Esta é a Madrugada que eu esperava”, na ex Escola Prática de Cavalaria de Santarém, com texto do Coronel Correia Bernardo, na altura capitão, envolvido em toda a movimentação que aconteceu na EPC, antes da saída do Salgueiro Maia.
A história é contada na primeira pessoa e, a partir do texto, encenou-se. O espetáculo tem 2 momentos. O público é recebido na fachada da Escola Prática de Cavalaria (Largo Infante Santo), às 21h00, num breve momento, e depois é convidado a entrar pela Porta D’Armas que os leva para a Parada Chaimite, no interior da EPC – Escola Prática de Cavalaria, onde a história continua a ser contada.
Correia Bernardo, que há dois anos lançou o livro “Santarém uma Cidade que faz História – 25 de Abril de 1974”, escreveu, para esta evocação, um texto “contando as suas memórias do que se passou naquela noite e que são reveladoras da rebelião, do nervosismo de quem ia participar naquele movimento”.
A Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém recebeu o texto do Coronel Correia Bernardo há três anos, e só agora há condições para o apresentar.
“O autor do texto quis partilhar connosco as suas memórias, num texto contado da forma mais fiel possível”, disse Berta Pereira na conferência de imprensa de apresentação do programa das comemorações do 25 de Abril deste ano, que revelou ainda que o Coronel Correia Bernardo é “nosso assistente de encenação”.
O Coronel Correia Bernardo, autor do texto deste espetáculo evocativo, explicou que lhe foi proposto pela Comissão 25 de Abril, escrever algo sobre a madrugada de 24 de Abril, “em que Santarém teve um papel importante, não só porque iniciou o processo do Movimento dos Capitães em 1973, como também era a unidade escolhida para marcar o pénalti , e teve que haver uma convicção de que o pénalti seria marcado na noite de 24 de Abril, uma vez que íamos fazer uma coisa que nunca tínhamos feito”. O Capitão de Abril explicou que “a unidade escolhida é a unidade que despoleta o movimento e atrai as outras unidades. Mas a unidade de Santarém era a que estava mais preparada e a própria Cidade estava preparada para que, se alguma coisa não corresse bem, se utilizasse defesa forte e consistente”, acrescentando que “a Cidade de Santarém tinha essa força”.
Correia Bernardo afirmou ainda que a Comissão do 25 de Abril propôs-lhe “marcar os primeiros momentos decisivos do 25 de Abril – a prisão do Comandante e a saída da Coluna Militar de Salgueiro Maia, que tinha 30 anos e que, apesar de ser um jovem, consegue falar e concretizar” a Revolução dos Cravos.
“Saber transformar as palavras em gestos é o que está a ser feito”, de modo a apresentar o espetáculo na noite de 24 de abril, refere Correia Bernardo que acrescentou que “é possível porque tem 2 pomperes: Berta Pereira e Carlos Oliveira, mais conhecido por Chona, coadjuvados por Tiago Fernandes, que vão dando força ao que está escrito, para empolgar as pessoas”.
Joaquim Manuel Correia Bernardo, depois de terminar seus estudos secundários no Liceu de Santarém, ingressou na Academia Militar, onde concluiu a licenciatura em Ciências Militares.
Colocado como Oficial na Escola Prática de Cavalaria, desempenhou funções ligadas à formação dos Cursos de Oficiais e Sargentos Milicianos, bem como à dos futuros Oficiais e Sargentos do Quadro Permanente da Arma de Cavalaria.
Como Coronel foi Chefe do Distrito de Recrutamento e Mobilização de Santarém e, mais tarde, Subdiretor da Direcção de Recrutamento, em Lisboa.
Em 1968, com o posto de Capitão, é mobilizado para o Ultramar com destino ao teatro de operações da Guiné onde é ferido gravemente em combate, sendo evacuado para o Hospital Militar de Lisboa e posteriormente para a Alemanha onde fez a sua reabilitação.
A publicação do decreto-lei n.°355/73, de 13 de Julho, vem encontrá-lo na chefia do Gabinete de Estudos da EPC – Escola Prática de Cavalaria e é no exercício dessas funções que acompanha o desenrolar dos acontecimentos que culminam no “25 de Abril de 1974”, organizando e coordenando toda a ação da EPC, no seio do Movimento dos Capitães.
O programa das comemorações do 43º aniversário do 25 de Abril é organizado pela Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém, com o apoio da Câmara Municipal de Santarém, e conta com a parceria da Associação Aqui Há Gato, AJA - Associação José Afonso, Centro Cultural Regional de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano, FITIJ – Festival Internacional de Teatro e Artes para a Infância e Juventude, para além da colaboração da NERSANT e do CIES - Centro Inovação Empresarial de Santarém.