sexta-feira:
Esta sexta-feira, dia 2 de junho, às 18h30, a Sala de Leitura Bernardo Santareno acolhe o lançamento do livro “Definir Metas e alcançar objetivos”, da autoria de Fernanda Martins.
“Este livro é um amigo, um motivador que o vai impulsionar para o mais alto sucesso. Tem como objetivo motivar os leitores a superarem os seus desafios e alcançar o sucesso que desejam. A sua leitura associada a dinâmicas, contribuem para o desenvolvimento pessoal e empresarial dos leitores. Ao longo deste livro são apresentadas algumas histórias que nos fazem tomar consciência de como o nosso comportamento comanda todo o nosso universo e transmitidas algumas dicas e conceitos, que nos fazem tomar consciência do nosso comportamento”.
sábado:
Este sábado, dia 3 de junho, às 10h00, Santarém lança a Campanha de sensibilização Ambiental be.eco, para a recolha seletiva de beatas de cigarro, na Praça Marquês Sá da Bandeira (Largo do Seminário).
Nesta campanha, lançada no mês em que se comemora o Dia Mundial do Ambiente e que conta com o apoio da DELTA CAFÉS, a autarquia vai implantar no Centro Histórico da Cidade, seis equipamentos de deposição de beatas de cigarro, designados por ECO Beatas.
Perante o cenário comum de abandono de beatas de cigarro em espaço público, que constituí um impacte visual negativo de limpeza urbana e de saúde pública, o Município aposta na campanha be.eco com o mote “Beatas de Cigarro é no ECO|Beatas”.
Se é fumador pode colaborar nesta missão, levantando, gratuitamente, um “eco.b” - porta-beatas no Posto de Turismo e, posteriormente, fazer a sua descarga num dos seis ECO|Beatas disponíveis no Centro Histórico de Santarém, para que posteriormente, estes resíduos sejam encaminhados para valorização energética.
Durante a manhã do próximo sábado, tem lugar uma ação de recolha de beatas de cigarro pelas ruas do Centro Histórico, que conta com a presença da BriPA - Brigada de Proteção Ambiental da PSP de Santarém, do grupo de voluntários da Escola Técnico Profissional do Ribatejo (ETPR), dos clubes de Ambiente dos Agrupamentos de Escolas Dr. Ginestal Machado e Alexandre Herculano, de voluntários da Missão Beatão, de Escuteiros do Agrupamento 52 de Santarém e todos os cidadãos que queiram participar. Vamos contabilizar numa hora quantas beatas de cigarro são recolhidas no Centro Histórico. Participe! Dê um novo destino a este resíduo, valorizando-o!
Às 10h30, há Sessões para Bebés - Arte para Bebés, na Livraria Aqui Há Gato.
Uma sessão dedicada aos bebés entre os 7 meses e os 3 anos. Cada bebé vem acompanhado de um adulto e juntos trabalham as relações, com os materiais, com os adultos e com as outras crianças. Um momento para colorir as sensações!
(Duração) aprox. 60’ (Classificação) 7meses aos 3 anos (Preço) 7€ (Bebé + Adulto)
Às 11h30 e às 16h00, há Hora do Conto, na Livraria Aqui Há Gato. Entrada livre.
Vamos ouvir histórias que nos fazem sonhar, rir, pensar e imaginar. Momentos que nos fazem acreditar que o mundo da fantasia pode estar tão perto...
(Duração) 30’ (Classificação) dos 0 aos 80!
Às 12h00 e às 16h30, há Oficinas de Arte – Mês do Tecido - Especial Criança – a tua letra, na Livraria Aqui Há Gato.
Este Mês a nossa base de trabalho é o Tecido. Vamos pintar, recortar, forrar, colar... tudo com tecido!! Letras para pendurar, sacos para ir às compras, e até marcadores de livros para saberes sempre onde vai a tua leitura!
Cada Criança é Especial e o seu nome começa com uma letra Especial.
Hoje a Letra do Teu Nome vai sair desta oficina com uma roupa nova.
Podes depois pendurá-la, na porta do teu quarto, por cima da cama ou onde te apetecer.
Duração: 1h - Classificação: a partir dos 4 anos / inclusive - 7€
Para mais informações: 961 229 187/243 094 019
Às 16h00, integrado no Ciclo de Conferências “Crescer ao Shabbat”, o Auditório da Casa do Brasil, acolhe a 2ª Palestra “Fenícios no Vale do Tejo: viagens na terra de muitos”, com Ana Arruda.
Nesta Palestra, que integra a programação da Exposição “Santarém, Cidade em Crescente”, patente até dia 7 de fevereiro de 2018, Ana Arruda apresenta “Os trabalhos arqueológicos realizados na Alcáçova de Santarém e no baixo Tejo, entre os anos 80 e a primeira década do Século XXI, que permitiram uma considerável acumulação de dados sobre a ocupação orientalizante do território da antiga bacia do Tejo.
A presença fenícia no antigo estuário do Tejo, hoje inquestionável, está demonstrada pelo uso da língua e da escrita e por materiais arqueológicos de clara matriz oriental. A chegada destas comunidades com origem no Próximo Oriente à costa ocidental portuguesa foi também responsável pela adoção de hábitos sociais e culturais exógenos, bem como por um considerável aumento demográfico. Estas e outras questões devem ser devidamente valorizadas na construção do quadro político e cultural do Extremo Ocidente entre os séculos VIII e IV a.n.e. (antes da nossa Era), não esquecendo que as “agendas”, fenícia e local, podem ter sido antagónicas e/ou divergentes nos objetivos, mesmo que os resultados dos distintos processos seja a profunda e inequívoca orientalização do Vale do Tejo”.
Ana Margarida Arruda é arqueóloga e professora universitária, pertence ao UNIARQ - Centro de Arqueologia e ao Centro de Estudos Clássicos, da Universidade de Lisboa.
Investigadora de carreira, é reconhecida como especialista internacional em arqueologia e história da antiguidade.
Em correlação com o tema abordado, destacamos a autoria da obra “Los fenícios en Portugal: Fenícios y mundo indígena en el Centro y sur de Portugal”, entre múltiplos trabalhos em revista nacionais e internacionais e coletâneas.
Às 17h00 é inaugurada a Exposição de Pintura e Escultura “Encontros no Tempo II”, de Gil Teixeira Lopes e Matilde Marçal, no Palácio Landal, que prossegue para o Fórum Actor Mário Viegas - Centro Cultural Regional de Santarém.
Nome incontornável no panorama artístico nacional e internacional, Gil Teixeira Lopes, é professor jubilado da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
Pintor, escultor e gravador e realizou mais de 80 exposições individuais, no País e no estrangeiro. Já expôs e foi premiado em países de todo o mundo: França, Itália, Espanha, Alemanha, Áustria, Polónia, Bulgária, Inglaterra, Irlanda, Noruega e Suécia, Estados Unidos da América, Brasil e México, Iraque, Índia e Egipto, Japão e China.
O artista mantém-se fiel à grande tradição do figurativo, que expressa quer na pintura quer na escultura, numa estética que privilegia o envolvimento amoroso e o erotismo.
Condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique (1998), recebeu variadíssimos prémios nacionais e internacionais. Em 2002, apresentou uma grande exposição no Palácio Galveias, em Lisboa, e em abril de 2004, no Museu do Chiado, em Coimbra.
Matilde Marçal, professora na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, é um nome inconfundível da Pintura Contemporânea Portuguesa, com trabalho desenvolvido ao nível da Pintura, Gravura e Desenho.
Já realizou mais de cinquenta exposições individuais, em Portugal, Espanha, França, Polónia, Itália, Jugoslávia, Noruega, Inglaterra, Alemanha, Suíça e Irlanda, e mais de trezentas exposições coletivas, em Portugal e no estrangeiro. Em 1988 foi eleita Membro da Academia Nacional de Belas-Artes.
A sua obra pretende revelar-nos um novo universo, entre a poesia e o silêncio, o passado e o presente, o presente e o futuro. Com uma paleta de grande riqueza cromática, apresenta matizes de cores: dos brancos aos castanhos e destes aos violetas.
A exposição, organizada pela Câmara Municipal de Santarém e pelo Centro Cultural Regional de Santarém, está patente até dia 30 de junho, e pode ser visitada, no Palácio Landal, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 15h30 às 17h00 e aos sábados, das 10h00 às 13h00, enquanto que no Centro Cultural Regional de Santarém - Fórum Actor Mário Viegas, as visitas podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 15h30 às 19h00 e aos sábados, das 10h00 às 13h00.
Às 18h00, tem lugar a primeira iniciativa do 3º Ciclo de Órgão de Santarém, na Casa de Portugal e de Camões (Ex Presídio Militar), com a Conferência “O Canto gregoriano e a arte organística em Portugal: passado, presente e futuro”, que tem como oradores: Filipa Taipina, João Vaz José Maria Pedrosa Cardoso, Alfredo Teixeira e Padre Pedro Miranda, e moderação de David Paccetti Correia.
Às 21h30, o Teatro Sá da Bandeira acolhe a Performance “O Declive e a Inclinação”, com criação e interpretação de Alexandre Pieroni Calado e João Ferro Martins.
“O sentido do mito de Sísifo oscila entre a futilidade do castigo a que o herói é submetido e o questionamento reiterado da autoridade. Nesta medida, ele permite desenvolver uma crítica às ideias de completude, finalidade e utilidade que governam a ideologia dominante na nossa cultura ocidental, dita democrática e desenvolvida.
Dado o seu grau de ambivalência e abertura, o mito permite reformulações que respondam às conjunturas particulares de cada época e cultura, pelo que este projeto explora a ideia de absurdo nele inscrita, partindo do reconhecimento de que vivemos um tempo de racionalismo tecnocrático e de geral mobilização para a produtividade, paradoxalmente ou talvez não, sustentado numa crescente infantilização dos indivíduos.
Assim entendido, o mito de Sísifo não é tanto uma oportunidade de afirmar, com Camus, que há uma consciência da agência individual que subsiste à ausência global de sentido da vida humana, mas constitui antes a matéria simbólica que permite defender a necessidade absoluta da actividade artística no enfrentamento das lógicas economicistas que procuram governar. Pois o exame do mito não revela o herói apenas inscrito na repetição de uma tarefa sem sentido mas dá-nos a ver alguém implicado num infindável processo de tentativa e falhanço.
De certo modo, este compromisso com um conjunto de instruções e regras tende para a experiência da exaustão e para o aparecimento de formas singulares da subjetividade, ganhando a dimensão de um potencial libelo à resistência. Trata-se, portanto, de um retrato de dispêndio gratuito e de excesso desnecessário que poderia muito bem ser o do artista enquanto jovem”.
Ficha Técnica: Criação e Interpretação: Alexandre Pieroni Calado, João Ferro Martins | Texto do Programa: José Miranda Justo | Voz Off: Imogen Watson | Música: João Ferro Martins | Arranjos no tema “Poeira”: FIlipe Raposo | Direcção Técnica e Desenho de Luz: André Calado | Produção Executiva e Comunicação: Marta Rema | Desenho de Comunicação: Miguel Pacheco Gomes
(Performance) (Duração) 60’ (Classificação) M/12 (Preço) 5€ (lotação limitada)
Em permanência:
Até dia 9 de junho, a Sala de Leitura Bernardo Santareno acolhe a Exposição
“A Natureza. Recortes” - técnicas da arte do papel e pintura, da autoria de Natércia de Almeida.
Natércia Bernardino Marques Mendes de Almeida é natural de Santarém (1941). É na sua terra natal que se inspira para as suas criações artísticas onde as cores quentes e os motivos naturalistas das paisagens reinterpretadas de forma criativa através de colagens e pintura mostram o efeito das cores, linhas e formas.
Ao longo do seu percurso artístico os seus trabalhos percorreram inúmeros locais no país com exposições individuais e coletivas. É autora de um livro de Poesia intitulado “Pintar as Palavras” edição do Município de Santarém em 1993, Ilustrou “História de uma mãe conto de Christian Andersen, 2008 e foi agraciada em 2001 com uma Menção Honrosa – Salão de Arte Motivos Ribatejanos – Casa do Ribatejo, Lisboa.
A exposição pode ser visitada, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00, e aos sábados, das 09h30 às 12h30.
Até dia 17 de junho, o Bar-Galeria do Teatro Sá da Bandeira acolhe a Exposição/Instalação/Investigação | Para uma Timeline a Haver - genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal, de Ana Bigotte Vieira, João dos Santos Martins. A Exposição pode ser visitada de quarta-feira a sábado, das 16h00 às 19h00. Em noites de espetáculo abre uma hora antes do mesmo.
“Construindo na galeria do Teatro Sá da Bandeira uma cronologia para a dança em Portugal, “Para uma Timeline a Haver” é um exercício coletivo de investigação e de sinalização de marcos relativos ao desenvolvimento e disseminação da dança como prática artística em Portugal nos séculos XX e XXI, com especial incidência na segunda metade do século XX”.
O Piano-Bar do Teatro Sá da Bandeira acolhe, até dia 17 de junho, a Exposição Dança do Existir - Retrospetiva em imagens do trabalho coreográfico de Vera Mantero. A Exposição pode ser visitada de quarta-feira a sábado, das 16h00 às 19h00. Em noites de espetáculo abre uma hora antes do mesmo.
“Cerca de 30 fotografias traçando o percurso da coreógrafa, das suas primeiras criações às mais recentes. A exposição integra ainda a consulta de registos videográficos de alguns dos trabalhos da coreógrafa. Fotos de lcino Gonçalves, Dirk Rose, Henrique Delgado, José Fabião, Jorge Gonçalves, João Tuna, Laurent Philippe”.
Até dia 30 de junho, visite o Arquivo Histórico Municipal-Mostra Documental
“Falam documentos de outras eras”, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
Pormenor do documento que identifica as receitas realizadas pelas promessas dos cidadãos da Vila de Santarém. De notar que para a obra de S. Sebastião estas foram registadas e recebidas pelo tesoureiro da câmara, Capitão, Francisco Gomes Botto.
As doações estão identificadas pelos seus autores e o Livro está assinado e rubricado por Francisco Soares de Aragão.
Até dia 30 de junho, visite a Exposição - Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire, com destaque trimestral para uma obra da autoria da pintora Vieira da Silva: Primavera, serigrafia s/ papel, datada do século XX. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
Até dia 12 de julho, visite a Exposição “Uma andorinha em três actos”, dinamizada pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital Distrital de Santarém, no âmbito do Projeto "INcluir - OficINas para todos e para cada um", projeto cofinanciado pela Fundação EDP, através do programa EDP Solidária- Inclusão Social 2016, patente no Convento de S. Francisco.
A Exposição pode ser visitada de quarta a domingo, das 09h00 às 12h30. e das 14h00 às 17h30. O Convento de S. Francisco Encerra às segundas e terças-feiras e feriados.
São três momentos, em três espaços distintos. Como tal, só faria sentido se cada um deles fosse encarado como uma parte de um todo. Esse todo é o projeto “INcluir” em que se reuniu um grupo de pessoas que munidos de tintas, pincéis, lápis e sobretudo de uma tenaz vontade se lançaram sobre o branco da tela e do papel. O fundamento desta iniciativa é precisamente o de fomentar a capacidade da inclusão, entre o grupo e toda e qualquer pessoa que queira participar, eliminando estigmas e preconceitos, mostrando ao mesmo tempo que a tal “Arte” pode ser esse elemento unificador, o tal que quebra barreiras e muda o mundo.
Até final de junho, visite a Exposição - Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’- destaque trimestral para uma obra da autoria da pintora Vieira da Silva: Primavera, serigrafia s/ papel, datada do século XX. A Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire.
“Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais”.
Até dia 30 de junho, visite a Exposição Bibliográfica “Vamos ler… Ana de Castro Osório”, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00, e aos sábados, das 09h30 às 12h30.
O mês de junho é dedicado a Ana Castro Osório, pela comemoração do 145º aniversário de nascimento
Escritora portuguesa especialista na literatura infantil, Ana de Castro Osório nasceu a 18 de junho de 1872 e faleceu a 23 de Março de 1935. Foi considerada a criadora da literatura infantil em Portugal e pioneira na luta pela igualdade de direitos entre homem e mulher.
Até dia 30 de junho, visite a Mostra Bibliográfica “150 anos da abolição da Pena de morte em Portugal (1867 - 2017)”, na Biblioteca Municipal Anselmo Braamcamp Freire, patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
Portugal deu o exemplo à Europa e ao mundo quando em julho de 1867 assumiu uma posição de vanguarda como pioneiro da Abolição da Pena de Morte em Portugal. Esta proposta foi na época avançada pelo Ministro Manuel Baptista tendo sido aprovada durante o reinado de D. Luís.
A consagração da Lei da Abolição da Pena de Morte contribuiu para a promoção dos valores da cidadania com enfoque nos Direitos Humanos e respeito pela Vida Humana. A reforma de 1867 alargou-se a todos os crimes civis tendo sido exceção a justiça militar que só com a implantação da República (1910) foi alargada a todos os crimes inclusive os militares.
Atualmente ainda assistimos em vários países do mundo às mais trágicas e notórias situações humanitárias dos direitos humanos com a prática da pena de morte. Relembramos e comemoramos tão notável efeméride com uma exposição bibliográfica sobre a temática em questão.
Até dia 7 de fevereiro de 2018, visite a Exposição “Santarém Cidade em Crescente”, na Casa do Brasil, em Santarém. Esta Mostra, que vai estar patente durante 9 meses, distribui-se por 10 espaços de Exposição, e apresenta 70 Peças, pertencentes ao espólio do Museu Municipal de Santarém, do Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém, do Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas, do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Geológico de Lisboa. Patente de terça-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
A Exposição apresenta-se como uma proposta de leitura do espírito do lugar (Genius loci), de modo a consubstanciar-se numa logomarca agregadora das estratégias culturais, sociais e económicas, do município.
Esta leitura parte de uma matriz identitária de base geográfica - mediterrâneo oriental – ‘crescente fértil, sublinhando a dimensão da memória da sua paisagem cultural (fertilidade - ‘paisagem da abundância’).
A exposição aborda temáticas diversificadas, muito ligadas com o fundo cultural da região, com destaque para a importância da agricultura: vinho, azeite e cereais, do touro e do cavalo, do rio e da lezíria. Explora, paralelamente, as vertentes simbólico-religiosas, particularmente as ligadas à fertilidade - ‘paisagem da abundância’, e interpreta a importância local, o simbolismo e a religiosidade das águas, presentes no mito de Santa Iria."
“Santarém Cidade em Crescente” combina objetos museológicos: Harpócrates, capitel árabe, pithoi fenícios, lucernas islâmicas, ânforas, talhas, arreios e selas, estelas medievais, etc, com imagens iconográficas e fotográficas e conta com três instalações de arte contemporânea de Carlos Amado, sobre O Sagrado e o Azeite, Fernanda Narciso, sobre o Rio e de João Maria, sobre Mãe Terra. Origem da Terra – Cromlek.
Esta iniciativa aposta fortemente na componente sensorial, experiencial e multimédia, em que se destacam três Projetos Multimédia: dois do Realizador Jorge Sá: “Tons da Terra” – Génese e simbolismos ancestrais da Humanidade e “Não se Es gota”- sobre a Água e o terceiro, “Aqui se ara”, de Diana Amado, que vão estar patentes e podem ser vistos, durante os 9 meses da exposição.
Carlos Amado e Luís Mata, técnicos da Câmara de Santarém, foram os autores deste projeto, a partir da investigação sobre a história de Santarém, realizada por Luís Mata. A coordenação desta exposição está a cargo de Carlos Amado.
À semelhança da exposição anterior – “Modos, Medos e Mitos”, esta exposição tem como objetivos gerais: assinalar o papel histórico das civilizações do mediterrâneo oriental (fenícios, sírios, árabes, judeus) na paisagem e na estrutura urbanística da Cidade; realçar a característica urbana da topografia de Santarém: Cidade de planalto (Móron = monte); sublinhar a importância da agricultura na economia regional, nomeadamente do vinho, do azeite, dos cereais e dos legumes, muitos deles introduzidos pelos povos do levante; acentuar o papel dos conhecimentos tecnológicos e da ação humana dos muçulmanos na criação de uma paisagem aluvionar (a lezíria de Santarém como o resultado de uma transferência tecnológica de uma agricultura característica das civilizações do crescente fértil e sua adaptação às características naturais locais: campos de lezíria antigos e modernos; consolidação dos mouchões, colmatagem contínua das terras sujeitas ao regime de cheias, fixação nos terraços fluviais embutidos desde o Paleolítico Inferior); reproduzir a dimensão cultural e mental do Tejo, com paralelos no mar Mediterrâneo, no Médio Oriente e no Norte de África; assinalar o convívio entre o Homem e o elemento água, num equilíbrio representativo de uma paisagem cultural (tal como Veneza ou o Nilo); a religiosidade e o simbolismo das águas: Santa Iria, fertilidade, etc (tal como o Nilo, o Tejo tem um regime hídrico de cheias regulares – ‘crescidas’ – que vão garantindo a reposição da fertilidade do solo e o consequente sucesso da instalação das populações, bem como destacar a importância cultural e simbólica do cavalo e do touro (cornos=crescente).
Visite o Núcleo Museológico do Tempo - Torre das Cabaças, com destaque para o Relógio Solar da Torre, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Segmento de fuste de coluna com altos-relevos nas duas faces opostas. Numa encontra-se o brasão oitocentista das armas da Vila de Santarém e na outra em quadrante solar, vertical e retangular sem estilete, com orientação a meridional (quadrante meridiano). O relógio de sol encontra-se datado e a numeração das partes do dia (horas) foram insculpidas em capitais romanos, pelo processo de sulco, na sequência das linhas divisórias.
O brasão de Santarém, documentado na sigilografia desde 1246, encontra-se presente em vários testemunhos da arquitetura civil, como a ponte de Alcorce, o Chafariz de Palhais ou das Figueiras, o padrão de Santa Iria ou a Fonte da Junqueira. Testemunhando o domínio da propriedade municipal, a partilha de despesas entre o município e a coroa, a ostentação ou a comemoração dos seus emblemas (o castelo e o rio e escudetes régios), ele constitui uma fonte essencial para a história concelhia e para a identidade das suas populações no tempo e no espaço”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
“Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scalabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem”.
A Câmara de Santarém e as forças vivas do Concelho, voltam a dar as mãos no Verão In. Str... é um espanto!, apresentado ontem, dia 1 de junho, ao final da tarde, em conferência de imprensa na EPVT – Escola Profissional do Vale do Tejo, que contou com a presença de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém, e dos vereadores, Susana Pita Soares, Inês Barroso e Luís Farinha.
A apresentação esteve a cargo de Susana Pita Soares e de Nuno Domingos, Técnico Superior da Câmara de Santarém e responsável pelo Projeto “Verão In. Str... é um espanto!”, que tem como objetivos, a afirmação de Santarém como espaço de cultura, a Inclusão da População, dos Agentes Culturais, Sociais, Económicos e Visitantes, o território em que decorre; o Centro Histórico de Santarém que, este ano se estende à Ribeira de Santarém; a aposta no reforço e valorização dos recursos culturais da Cidade, na sua viabilização económica, e no reconhecimento dos seus contributos para a construção da coesão social, e da sustentabilidade do território.
Este projeto é FEITO EM SANTARÉM, através da prática de gestão cultural participada e pretende também, fortalecer a atratividade turística da Cidade, através da valorização de vivências culturais identitárias.
O Verão In. Str... é um espanto! vai decorrer de 21 de junho a 23 de setembro, e conta com o patrocínio dos agentes culturais da Cidade, da empresa Municipal Viver Santarém S.A., das Águas de Santarém, parceiro desde a primeira hora, da ERTAR - Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da União de Freguesias da Cidade de Santarém, da Rodoviária do Tejo e da INATEL.
No dia 21 de junho, às 21h30, tem lugar o Espetáculo de Abertura do In.Str, “NERVOS DE PAPEL”, organizado pelo Veto Teatro Oficina, do Círculo Cultural Scalabitano, e que também conta com a participação dos alunos do Cursos de Artes do Espetáculo, da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado. O espetáculo que apresenta como mote "O que aconteceria se todos os pedaços de papel que escrevemos e mandamos fora, sem coragem de os entregar, se unissem?", tem início na Praça marquês Sá da Bandeira (Largo do Seminário), prossegue pela Rua Serpa Pinto, Praça Velha, Av. 5 de outubro e culmina no Auditório do Jardim Portas do Sol.
A Festa prossegue com um Brinde Solsticial a Santarém, ao Verão e à Iniciativa Verão In.Str, com o apoio do Restaurante TEJÁ e Adega Cooperativa de Alcanhões.
No âmbito do In.Agenda, o Cineclube de Santarém continua a colaborar e organizar sessões de Cinema, em que o realizador escolhido é Nanni Moretti. Nesta edição, as sessões passam a decorrer no antigo Pátio da Caravana, que vai designar-se de Pátio 102, às quartas feiras. Às terças, há Cinema na Ribeira de Santarém.
Nesta edição, a CP volta a ajudar na divulgação e oferece descontos de 30%, nas viagens de ida e volta para Santarém. A ACES – Associação de Comerciantes e Empresários de Santarém, junta-se à iniciativa, de modo a que os comerciantes reforcem a sua participação. O IPDJ – Instituto Português de Desporto e Juventude, a PAULETRÓNICA, que volta a ceder equipamentos essenciais ao desenvolvimento deste projeto e a colaborar na sua divulgação, através do som de rua que vai ser instalado na Cidade, a EDP; que este ano tem um papel muito importante no projeto associado à Fotografia, e a DECATHLON, que também se junta à iniciativa, através da animação desportiva.
O Projeto Verão In. Str... é um espanto!, conta como linhas de força na sua programação, o In. Agenda, que se mantém nos palcos tradicionais: Praça Sá da Bandeira, Largo do Padre Chiquito, Largo Visconde Serra do Pilar e os dois auditórios do Jardim Portas do Sol. Nas linhas mestras de programação estão o Teatro, o Cinema, a Música: Erudita, Sacra, POP, Rock, Popular e Jazz, a Dança e a Animação, bem como a aposta de dar lugar e visibilidade aos novos artistas de Santarém.
Ao nível do In. Artes, as Lojas/galerias mantêm-se nesta componente do projeto, embora com a novidade de se aumentar a rotatividade dos artistas expostos em cada loja.
João Cutileiro vai apresentar uma exposição de fotografia no Palácio Landal, desde final de julho até final de agosto.
Ao nível da Fotografia, a Loja/galeria In. Focus, volta a ser assegurada por um coletivo de Fotógrafos Amadores de Santarém, que este ano, em colaboração com os Fotógrafos do Ribatejo, vão preparar a exposição “Caminhos das Artes”, em que vão ser apresentadas 60 fotografias, que obedecem ao tema: Ribatejo.
As fotos vão ser ampliadas para grandes dimensões e vão ser expostas nas varandas das Ruas Capelo e Ivens, Guilherme de Azevedo e Serpa Pinto.
As caixas de rua da EDP vão ser pintadas por jovens da nossa Cidade, com coordenação da professora Ana da Silva, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém.
No âmbito do In.Movimento, vão decorrer Aulas abertas de Movimento, às segundas, quartas e sextas-feiras, no Largo do Padre Chiquito, em colaboração com 6 Ginásios da Cidade: Academia 100%, Visual Fitness, Fitness Club, Ginásio Xls, PowerTone Fitness e Twins fitness Station.
A AMA – Associação Movimento Aberto e a Federação Portuguesa de Yoga, organizam e oferecem, todos os sábados de manhã, no Jardim Portas do Sol, aulas de Yoga para toda a Família, e também, Yoga para crianças.
A animação desportiva para Crianças, vai estar a cargo da Decathlon, todos os sábados de manhã, no Jardim Portas do Sol.
No âmbito do In. Sabor, a par da iniciativa “Pombinhas de Santarém”, que vai decorrer durante todo o Verão, em vários cafés e pastelarias da Cidade, com parceria da Compal e da Nobre, a Cidade volta a receber o Festival de Street Food, no último fim de semana do mês de julho, nos dias 28, 29 e 30, no Jardim Portas do Sol. O festival, que este ano é subordinado ao tema “Comidas do Mundo”, é organizado por Maria João Botas, e conta com carrinhas com comidas dos quatro cantos do Mundo, com o apoio da Estrella Damm, e com o “Sound Set Feast”, que se cruza com este festival, e é organizado por uma nova associação “Em Nome da Rosa”, que conta com pessoas de Santarém, que trabalham e vivem em Santarém.
De 4 a 13 de agosto, decorre a Campanha Gastronómica “Tomate Azeite & Alho”, num formato mais concentrado, e que vai estar patente nos restaurantes de Santarém
No âmbito do In. Downtown, os estabelecimentos comerciais do Centro Histórico vão estar abertos à noite, todas as quintas feiras, do mês de julho e vão contar com uma apresentação simultânea de espetáculos e ações de animação, em praticamente todo o Centro Histórico do planalto, com iniciativas como: música, circo, magia, dança do ventre, taças tibetanas, arruadas e festa.
No In. Tradição, graças à parceria com o INATEL, para além de outras ações, vai haver animação no Centro Histórico, todos os sábados de manhã, com a vinda do campo à cidade, que nos traz Jogos tradicionais, música, recriações etnográficas, gastronomia tradicional, a par do “Popular INATEL na Rua”, que nos vai oferecer produções culturais de várias artes performativas.
Em termos de In. After hours, o projeto volta a contar com a participação mais alargada dos Bares, a possibilidade de promoções, a par duma programação musical, já organizada por estes espaços.
No In. Cidade, voltam as Visitas Guiadas temáticas, mensais, aos sábados de manhã, desenvolvidas pela Guia-Intérprete Vera Duarte, a par do “Viva Santarém”, com visitas guiadas à Cidade, sempre à terça-feira e uma visita mensal ao Museu Diocesano, bem como à Casa do Brasil.
Graças à parceria e apoio da rodoviária do Tejo, o Mini Bus volta a circular no Centro Histórico, de 5 de julho até final do mês de agosto, com visitas comentadas à Cidade.