Ir ao Mercado Municipal de Alpiarça (MMA) é um hábito com décadas para os fregueses fiéis que não dispensam as frutas e hortaliças da nossa lezíria com os seus sabores inconfundíveis.
Em plena campanha eleitoral este local tem sido local de eleição por alguns dos candidatos e tema entre os mesmos e os comerciantes. No fundo, o interesse comum é requalificar o espaço e atrair mais clientela, tarefa que não se assume como simples.
Visitamos o espaço e estabelecemos diálogo com alguns dos vendedores. A Dona Elisa Pereira tem a sua banca já há 28 anos e orgulhosamente exibe os seus produtos, todos vindos da sua horta. Em relação ao estado do edifício a sua opinião é clara: “O projecto tem andado devagar. Estas coisas demoram tempo, mas até agora não nos tem faltado nada, lá vamos pedindo à Câmara o que é preciso e as coisas vão sendo feitas, mas isto há-de ficar melhor depois das obras”. Quanto às razões para a falta de clientes aí não tem a menor dúvida que 28 anos de serviço dão mesmo muito estatuto: “Antigamente até as pessoas de Almeirim vinham aqui fazer as compras, isto era uma praça cheia de tudo e com muito movimento. Mas entretanto vieram as grandes superfícies comerciais e sobretudo as pessoas mais novas não vêm cá. Passam de carro, vão lá tomar o seu café, fazer as compras e nem nunca aqui entraram. Muitas nem devem saber que estão a comprar produtos estrangeiros quando aqui temos o que é nosso e com muita qualidade”. Bem perto, uma cliente habitual, Dona Marília Pereira Rodrigues afirmava o mesmo: “É aqui que venho há anos e sou cliente habitual da Elisa, mas movimento só mesmo à quarta-feira. As pessoas preferem ir às grandes lojas.”
A Dona Elisa vai mais longe: “O único grande problema aqui é que precisamos de clientes. Mas como os vamos chamar?
Numa banca não muito longe Dona Carolina de olhar vivo e energia contagiante sorri ao afirmar com orgulho: “A menina sabe que já aqui estou há 52 anos? Bem verdade. Até uma medalha já recebi em prata, que o ouro está caro, mas pelo menos, reconheceram-me o valor”. Fiz-lhe a pergunta sacrossanta: “Então e os clientes?”. E a resposta seguiu as anteriores: “Há quarta-feira temos mais movimento, vêm mais vendedores e é o dia em que o mercado tem mais gente. Mas nós estamos cá sempre, mas como podemos chamar os clientes?. Vão se feitas obras e nós já vimos que vai ficar tudo mais bonito, mas mesmo assim o que precisamos é de ter quem compre o nosso produto”.
A verdade é que muito se tem dito, escrito e até mesmo especulado sobre este espaço. Mas a realidade é que os comerciantes que resistem e fazem do mercado o seu ganha pão não desistem de voltar aos tempos saudosos em que ir à praça era um hábito, uma festa, um momento de convivência entre a comunidade!
Os debates políticos estão na berra, culpas atribuem-se mas a verdade é que urgem medidas, estratégias que vão além da requalificação física do espaço e que façam deste local um espaço atractivo a clientes, dinamizando assim a economia local, permitindo o escoamento dos produtos agrícolas da região e mantendo os postos de trabalho de quem deu os melhores anos da sua vida ao MMA!
Reportagem feita por Marina Maltez
Pedro Magalhães Ribeiro, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, propôs na última reunião do executivo, que decorreu no dia 7 de agosto, a reversão a favor do município, dos terrenos que a Avipronto detém na ZAE-Casal Branco, em Pontével.
O autarca defendeu que “os 20 lotes de terreno entregues à Avipronto pelo valor simbólico de 1 euro, devem regressar ao património do município”, esclarecendo que “apesar da insistência e dos inúmeros contactos com a empresa”, a Avipronto “não mostrou qualquer iniciativa real para iniciar os trabalhos de infraestruturas a que está obrigada pelo protocolo assinado em 2008”.
Para Pedro Magalhães Ribeiro, “as expectativas criadas na altura, quer no que respeita ao investimento a fazer, quer aos postos de trabalho diretos e indiretos a criar pela empresa, não se concretizaram”. O Presidente de Câmara que informou “o executivo ao longo do mandato, sobre os esforços efetuados junto da empresa para que esta cumprisse a sua parte do acordo”, considera que “o facto de termos três empresas com aspirações reais a instalar os seus negócios na ZAE do Casal Branco, fazem deste o momento certo para exercer o direito de reversão sobre aqueles terrenos, de desvincular o município de qualquer obrigação com a Avipronto”, para que o Casal Branco possa “sair deste impasse e possa voltar a ter possibilidade de se constituir como um espaço disponível para as empresas. A reversão dos terrenos poderá trazer o Casal Branco de volta à vida económica do concelho e da região”.
A reversão dos terrenos para o município “permitirá a procura de soluções para o investimento nas infraestruturas comuns que sabemos serem necessárias”, explicou o autarca, referindo que “uma das soluções consideradas, é que estas possam ser uma contrapartida das empresas que ali se venham a instalar”.
A proposta do presidente da Câmara Municipal foi aprovada por unanimidade, com o voto favorável de todas as forças políticas representadas na Câmara Municipal. A decisão final deverá agora ser deliberada na sessão da Assembleia Municipal que decorrerá no início de setembro.
ESTÃO CONCLUÍDAS AS REPARAÇÕES MAS CONTINUAM AS DESCARGAS NA REDE
A Águas do Ribatejo informa que está concluída a reparação duma junta na conduta distribuidora no depósito elevado de Almeirim. O reservatório está a encher e já está a abastecer uma parte significativa dos consumidores. O abastecimento será normalizado gradualmente ao longo do dia na cidade de Almeirim e na Tapada estimando-se que, devido aos consumos previstos por via das descargas e da utilização por parte dos consumidores, a situação só estabilize durante a noite.
As operações de descarga irão continuar sempre que necessário até o abastecimento estar normalizado.
Só deve consumir água da rede depois de retomada a normalidade no abastecimento, quando a água se apresentar transparente.
Deve evitar o uso de máquinas de lavar e outros equipamentos que utilizem água da rede.
A AR pede desculpas pelo incómodo causado a todos os clientes por esta situação que resulta de causas imprevistas.
A AR agradece o empenho de todos os técnicos e demais colaboradores envolvidos no processo e do Município de Almeirim, Bombeiros Voluntários e comunicação social.
A Câmara Municipal de Santarém – CMS, participou na tarde de dia 7 de junho, no lançamento do “Manual de Boas Práticas no Combate ao Abandono Escolar”, que teve lugar na SCMS – Santa Casa da Misericórdia de Santarém, e que contou com a presença de Susana Pita Soares, Vice-Presidente da Câmara de Santarém, com o pelouro da Ação Social, de Inês Barroso, vereadora com o pelouro da Educação da Câmara de Santarém, técnicas da DASS – Divisão de Ação Social e Saúde da CMS, da CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, de Mário Rebelo, provedor da SCMS, Maria José Casaca, diretora da SCMS, das técnicas que apresentaram o projeto, entre outros parceiros.
O lançamento do “Manual de Boas Práticas no Combate ao Abandono Escolar” resulta do trabalho desenvolvido e da partilha de experiências que a SCMS promoveu, ao ser convidada a integrar o projeto EDU-ACTION, de parceria transnacional, tendo em conta, não apenas a sua atividade interventiva, ao nível dos serviços de Infância e Juventude com modelos pedagógicos adequados às necessidades das crianças e jovens, complementares ao papel de outros agentes educativos e valorizadores do papel da Escola, como também, das responsabilidades atribuídas ao nível da Rede Social Concelhia, nomeadamente, a representatividade no núcleo executivo do CLASS - Conselho Local de Ação Social de Santarém e na CPCJ e nos atuais projetos de parceria com particular incidência em territórios socioeconomicamente desfavorecidos.
Tendo em conta a meta estabelecida no âmbito da estratégia Horizonte 2020, que perspetiva reduzir o Abandono Escolar na Europa para valores inferiores a 10%, o Projeto “Edu-Action” pretende fomentar a cooperação e a partilha de experiências entre organizações de diferentes regiões do Mundo que trabalham nos domínios da Infância e Juventude, através do desafio de identificar boas práticas intercontinentais.
Dois técnicos das organizações parceiras viabilizaram experiências in loco, facilitadoras da reflexão sobre estratégias e metodologias de intervenção, consideradas adequadas aos desafios impostos na resposta ao fenómenos de abandono, absentismo e/ou insucesso escolar, muitas vezes associados a contextos de pobreza e/ou exclusão social.
O intercâmbio dos técnicos decorreu nos meses de fevereiro e março de 2017, e permitiu a partilha de experiências emergentes de intercâmbio de técnicos, determinante na construção do produto final deste projeto: um manual de boas práticas, que vai ser disponibilizado brevemente, gratuitamente, a nível internacional.
Os técnicos da equipa portuguesa foram recebidos pelas organizações do Senegal e da Índia e a Misericórdia de Santarém acolheu um técnico senegalês e outro indiano.
As técnicas da SCMS realçaram a importância da partilha de saberes e experiências, em conjunto, no processo de aprendizagem e o apelo constante à criatividade, tendo em conta, os parcos recursos existentes, em alguns casos, e a valorização dos recursos naturais como forma de criar pontes entre tribos.
Susana Pita Soares enalteceu este projeto e a importância “de com arte, com pouco fazer muito”, de modo a conseguirmos “transformar o que temos para fazermos os outros mais felizes, e de ajudarmos a pintar muitas vidas com cores mais felizes”.
Inês Barroso referiu a “importância de se criarem laços e de os conseguirmos levar além-fronteiras, através de experiências inesquecíveis para cada um de nós”. A vereadora da Educação referiu ainda que a Câmara de Santarém “continuará a ser parceira e a apoiar estes projetos, porque fazendo os outros mais felizes, seremos mais felizes”.
Este projeto contou com a participação de organizações de 6 países: Per Esempio (Itália) – entidade coordenadora, Fekete Sereg Ifjusagi Egyesulet (Hungria), Future au Présent (Senegal)Jeevanrekha Parishad (India), Fundación Aprendizaje en Acción (Bolívia).e Santa Casa de Misericórdia de Santarém (Portugal).
Maria de Lurdes Lopes Martins Bento, é a candidata da Coligação JUNTOS PELA MUDANÇA à presidência da União de Freguesias da Ereira e Lapa. A candidata tem 61 anos, é casada e tem duas filhas. Reside na Lapa, sendo natural da freguesia de Pontével. Formou-se na Escola de Enfermagem de Santarém. A sua carreira como enfermeira já leva 42 anos e tem sido exercida sempre no concelho do Cartaxo – em 1985 nas extensões de saúde da Ereira e Lapa até ao seu encerramento e, atualmente, no Centro de Saúde do Cartaxo (Unidade de Saúde Familiar Terra Viva Cartaxo). Fez parte da Direção fundadora do Centro Dia da Lapa como Vice-presidente e já integrou do Rancho Folclórico da Freguesia da Lapa. É proprietária da Casa de Repouso Bela Vista na Lapa.
Sandra Isabel Frutuoso Clemente, 43 anos, é a número dois da lista da Coligação JUNTOS PELA MUDANÇA à União de Freguesias de Ereira e Lapa. A candidata tem um filho e reside na Ereira. É Controladora de Qualidade de instrumentos médico-cirúrgicos. Tem trabalho reconhecido como voluntária em várias coletividades e comissões desta freguesia.
A disponibilidade para a causa pública das duas candidatas é o denominador comum de uma candidatura que pretende pugnar pelo desenvolvimento da União de Freguesias da Ereira e Lapa. As duas candidatas integram esta candidatura como independentes.
Autarcas recebidos por Constança Urbano de Sousa esta 2ªfeira
O Município de Azambuja foi hoje recebido, em audiência, pela Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. O tema do encontro foi a falta de policiamento sentida em todo o concelho, situação mais evidenciada com os vários assaltos a edifícios e viaturas verificados nas últimas semanas. Na reunião, estiveram presentes o Vice-Presidente da Câmara – Silvino Lúcio, e a Presidente da Junta de Freguesia de Azambuja – Inês Louro, que expressaram à responsável do Governo pela pasta da Segurança quer a manifesta falta de meios humanos nos postos locais da GNR, quer o sentimento de falta de proteção e até medo por parte da população.
A Senhora Ministra mostrou estar relativamente bem informada sobre a criminalidade e os atos de vandalismo que têm ocorrido na vila de Azambuja. A esse propósito, deu eco de um contacto recente com o Comandante Distrital – Coronel Paixão, com quem terá uma reunião formal nesta 4ªfeira a fim de definir medidas para melhorar no imediato a vigilância policial.
Neste encontro, a Ministra Constança Urbano de Sousa, garantiu que já deu indicações para que as forças existentes tenham uma presença mais efetiva, quer as equipas de intervenção rápida quer os núcleos de investigação criminal. A médio prazo, promete que dos 325 elementos da Guarda Nacional Republicana que irão terminar a sua formação no final deste Verão alguns (em número a definir) virão reforçar o posto de Azambuja.
O Município de Azambuja congratula-se com a forma interessada como os representantes da população do nosso concelho foram recebidos pela titular da pasta da Segurança, e também pela sensibilidade para a gravidade do problema. A disponibilidade manifestada pela Senhora Ministra para encontrar soluções são um sinal de esperança cujos resultados esperamos poder confirmar ao longo das próximas semanas.
A Águas do Ribatejo informa que foi possível encher os reservatórios durante a noite de segunda-feira e o abastecimento foi gradualmente restabelecido.
Na sequência do processo de enchimento registou-se o rebentamento de uma junta na conduta distribuidora junto ao depósito apoiado no interior da Central de Águas. A sua reparação obrigou à interrupção do processo.
Ao longo da noite e madrugada foram efetuadas várias descargas na rede de distribuição, de forma a eliminar as "areias" existentes nas condutas.
As operações de descarga irão continuar sempre que necessário até o abastecimento estar normalizado.
Só deve consumir água da rede depois de retomada a normalidade no abastecimento, quando a água se apresentar transparente.
Deve evitar o uso de máquinas de lavar e outros equipamentos que utilizem água da rede.
Neste momento não é possível prever a normalidade no abastecimento.
A AR pede desculpas pelo incómodo causado a todos os clientes por esta situação que resulta de causas imprevistas.
A AR agradece o empenho de todos os técnicos e demais colaboradores envolvidos no processo e do Município de Almeirim, Bombeiros Voluntários e comunicação social.
AVARIA NUMA CAPTAÇÃO DE ÁGUA EM ALMEIRIM
AR ALERTA PARA NÃO CONSUMIR ÁGUA DA REDE ATÉ À NORMALIZAÇÃO
A Águas do Ribatejo informa os clientes da Zona de Abastecimento de Almeirim e Tapada que se verificou o colapso de um dos furos por motivo do abaixamento dos níveis de água no subsolo e consequentemente afetou o abastecimento de água.
Os serviços encontram-se a realizar os procedimentos necessários para o restabelecimento das condições normais de abastecimento.
Entretanto é desaconselhável o uso da água da rede de distribuição devendo evitar-se a utilização de máquinas de lavar e outros equipamentos ligados diretamente à rede pública