As bonitas paisagens da localidade de Maçussa, no designado "Alto Concelho" de Azambuja, são palco para mais uma caminhada do PAFT-Programa Atividade Física para Todos, vertente fins de semana. Domingo, 26 de novembro, é o dia marcado para o saudável passeio. A atividade é organizada em parceria pela Câmara Municipal de Azambuja e pela União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de S. Pedro e Maçussa.
O percurso tem cerca de 12 kms, de dificuldade média/alta e é sempre acompanhado por carro de apoio. A concentração é feita pelas 09h00, na Maçussa, junto ao edifício da delegação da União de Freguesias. Como é hábito das iniciativas PAFT fins de semana, a inscrição na caminhada é gratuita e feita no próprio dia e local. Aconselha-se os participantes a levarem roupa e calçado adequado para a prática do pedestrianismo e para as condições climatéricas de inverno, bem como irem fornecidos de água e reforço alimentar.
O nome “Maçussa – Terras de Pão” é uma homenagem à qualidade da produção agrícola que continua a caracterizar a aldeia, e também ao bonito moinho que domina o alto de uma das elevações da localidade.
De 27 de novembro a 03 de dezembro de 2017, catorze restaurantes do Concelho de Azambuja abrem as portas à 6ª edição da Semana Gastronómica “A GULA”. A iniciativa é do Município de Azambuja e tem por lema valorizar a gastronomia regional e promover a restauração, os produtos e os vinhos locais. Além da carta habitual, nestes dias o visitante é desafiado a degustar o famoso “torricado” acompanhado, em exclusivo, por vinhos produzidos no concelho de Azambuja.
Nesta edição, é dada primazia à grande bandeira da gastronomia local – o “torricado”, que cada restaurante irá servir com o seu cunho pessoal, de uma forma tradicional ou mais inovadora. Importa sublinhar que nas entradas e sobremesas há muitas outras iguarias de fazer crescer água na boca. “A GULA” consiste numa mostra gastronómica em que se apela à criatividade e autenticidade dos pratos e vinhos propostos, com destaque para o que é produzido no Concelho de Azambuja. À semelhança dos anos anteriores, propõe-se aos restaurantes que apresentem na sua carta ementas compostas, o mais possível, com produtos locais.
Aderiram ao desafio “A GULA 2017”, catorze restaurantes: Aveiramariscos (Aveiras de Cima); Flor de Sal (Azambuja); La Dolce Vita (Vale do Brejo – Aveiras de Cima); Mariema (Aveiras de Cima); Mercearia do Peixe & Cia. (Vila Nova da Rainha); O Chorão (Alcoentre); Oficina dos Sabores (Aveiras de Cima); Ouro Hotel (Azambuja); Patyanne (Azambuja); Pôr do Sol 2 (Aveiras de Cima); Sabofrango (Aveiras de Cima); Sabores da Vila (Vila Nova da Rainha); Tótila (Azambuja) e Varela (Aveiras de Cima).
Com esta iniciativa, o Município de Azambuja procura promover a gastronomia em várias vertentes, como sejam preservar a tradição e a identidade da cozinha regional, bem como valorizar o seu estatuto de produto turístico e património cultural. Esta semana gastronómica visa, também, incentivar o consumo de produtos e vinhos locais e contribuir para a dinamização das empresas de restauração em atividade no concelho.
As ementas a concurso poderão, ser conhecidas em www.cm-azambuja.pt
De 27 de novembro a 03 de dezembro de 2017, 6ª Semana Gastronómica “A GULA”, em catorze restaurantes do Concelho de Azambuja! O melhor “torricado” à sua espera…
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos é parceira da 1ª Volta ao Ribatejo a Correr protagonizada pelo atleta João Paulo Félix, prova que se realiza a 14 de dezembro. A apresentação da iniciativa teve lugar no dia 17 de novembro na Escola Profissional de Salvaterra de Magos.
O desafio e a superação pessoal. Estes são dois dos objetivos que vão nortear o ultramaratonista João Paulo Félix no percurso de 320 km que se propõe correr na 1ª Volta ao Ribatejo.
“Este tipo de aventuras torna-me uma pessoa melhor, permite conhecer-me melhor e ser um cidadão mais feliz”, explicou o sociólogo de 47 anos, natural do concelho de Salvaterra de Magos, durante a apresentação da iniciativa.
A prova pretende ser uma forma de divulgar e promover locais e paisagens do Ribatejo. “O meu porto de abrigo é o Ribatejo. Quanto mais viajo, mais me apaixono pela Lezíria”, afirmou o atleta.
O Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Hélder Manuel Esménio, salientou que “para a autarquia é muito importante estar em eventos com estas características, que aliam a componente desportiva à componente de divulgação do território”.
“Duas das áreas a que mais destinamos verbas no nosso orçamento são a Educação e a Cultura e Desporto e este evento enquadra-se muito bem nas prioridades que definimos”, acrescentou o autarca.
Antes da apresentação da prova, os alunos da Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM) participaram numa caminhada pelas ruas da vila e numa aula de zumba no pátio da escola.
Duarte Bernardo, presidente da direção da EPSM, sublinhou a importância da promoção da atividade física, vertente que a escola muito privilegia, e a valorização do território, considerando fundamental a interligação de interesses e a união de tantos parceiros, de diferentes áreas, em torno desta prova.
A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR) também se associou a esta iniciativa. O presidente António Ceia da Silva considerou-a de “extrema importância” e enquadrou-a no âmbito de dois produtos que a ERTAR está a desenvolver: o walking e o ciclying. “Hoje o turista quer, cada vez mais, desporto, natureza e aventura e é importante dotar a região de locais para o walking, para o ciclying e de centros de cicloturismo, onde o turista possa limpar a bicicleta, utilizar o chuveiro e é isso que estamos a trabalhar com os Municípios”, disse.
O “sonho”, como lhe chamou João Paulo Félix, arranca no dia 14 de dezembro, pelas 11 horas, na Praça da República, em frente à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, numa maratona non-stop de 320 km que o atleta espera percorrer em 72 horas.
O percurso será o seguinte: Salvaterra Magos, Benavente, Samora Correia, Vila Franca de Xira, Azambuja, Valada, Santarém, Alcanena, Torres Novas, Tomar, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Abrantes, Constância, Chamusca, Carregueira, Alpiarça, Almeirim, Glória do Ribatejo, Erra, Coruche, Foros de Salvaterra e Salvaterra de Magos.
A 1ª Volta ao Ribatejo a Correr tem também um cariz solidário, já que alerta para a importância do trabalho desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM). Durante a apresentação, ficou a promessa por parte de um dos patrocinadores da prova, de fazer a doação de 1 euro por cada quilómetro que será percorrido, verba a ser entregue à SPEM.
Entretanto, João Paulo Félix já tem na agenda três provas para 2018: reconstruir a clássica do Ciclismo Porto-Lisboa a correr; fazer o percurso Porto-Fátima (cerca de 222km) e unir Barcelona a Faro (perto de 1300km num percurso pelas montanhas).
A Câmara de Santarém acolhe, dia 28 de novembro, às 18h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a Conferência “Filosofia Política de Joaquim Maria da Silva. Pessoa, Comunidade e Bem”, por Carlos Pacheco Amaral, Presidente da Comissão Organizadora dos Colóquios do Atlântico, integrada no III Colóquio do Atlântico.
A sessão de abertura desta Conferência conta com a presença de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém, António Braz Teixeira, do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, Carlos Pacheco Amaral, da Universidade dos Açores e Manuel Cândido Pimentel, da Universidade Católica Portuguesa.
A 3ª edição desta iniciativa, que decorre em Lisboa, Santarém e em Angra do Heroísmo, de 26 a 29 de novembro, é dedicada ao estudo da vida, obra e pensamento de Joaquim Maria da Silva (1830-1915) – filósofo, liberal, professor, que também foi Presidente da Câmara de Santarém, de 1884 a 1886, e professor do Liceu Nacional de Santarém, onde exerceu o cargo de reitor durante cerca de 40 anos.
Em 1884, quando foi empossado Presidente Câmara Municipal desta Cidade, deu indicações para a construção do Matadouro Municipal e foi durante a sua gestão que uma comissão executiva, composta por João Fagundes da Silva e João Baptista Augusto dos Santos, redigiu o Regulamento do Matadouro Municipal e Talhos de Santarém.
A ideia da construção da Ponte D. Luís, em 1866, deve-se não só à Junta Geral do Distrito de Santarém, mas também a Joaquim Maria da Silva, uma das personalidades mais evidentes em Santarém, na segunda metade do século XIX.
Joaquim Maria da Silva fundou o Jornal “O Scalabitano”, que redigiu e dirigiu. primeiro número data de 13 de novembro de 1856, altura em que formou a Empresa Tipográfico-Scalabitana, que sustentou a edição deste jornal, que existiu até 15 de julho de 1857.
Fixou-se em Santarém, onde tinha família, casou e viveu. Advogado e professor liceal, integrou a elite intelectual da então vila de Santarém, e privou, entre ouros, com Alexandre Herculano, de quem era amigo pessoal e advogado.
O seu nome é recordado na Rua Joaquim Maria da Silva, em Tremês, Santarém, inaugurada em 2007.
Joaquim Maria da Silva, nasceu em Angra do Heroísmo – Açores, em 1830 e faleceu em Lisboa, a 27 de setembro de 1913. Jurista, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra em 1854, notabilizou-se pelo seu pensamento político.
Autor de algumas obras de Filosofia Política, nesse mesmo ano de 1854, publicou na cidade do Porto, logo após ter terminado o curso, uma obra intitulada “Federação ibérica”, ou ideias gerais sobre o que convém ao futuro da península, considerada uma das obras pioneiras do republicanismo federal. Defendia o ideário iberista na forma do republicanismo federal. Procurou inspiração no caldo doutrinário pacifista, republicano, federal, internacionalista e utópico que então atraía a juventude inconformista, visível na obra que aborda dois temas distintos: a criação da Federação Ibérica e um projeto de bases para uma Constituição Federal dos Estados Unidos da Ibéria.
Embora remeta para um futuro distante a concretização dos ideais defendidos, defendia ter como objetivo contribuir para a construção da respublicaideal, através da reunião da família dos povos peninsulares.
Reconheceu obstáculos e resistências, e conclui ser esse o caminho que deve ser trilhado pelos povos da Península Ibérica.
Considerado como paradigma do pensamento político utópico português oitocentista, o texto encerra em tom otimista: “Felizes os que então viverem! Beneméritos da humanidade os que concorrerem com os seus esforços e vontades para o alcance e realização dessa idade de ouro, de paz, de fraternidade”.
Os Colóquios do Atlântico são promovidos pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade dos Açores, em parceria com o Centro de Estudos de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa, e contam com o alto patrocínio do governo da Região Autónoma dos Açores.
Esta iniciativa realiza-se anualmente, em Lisboa e nos Açores, e tem por objetivo o estudo de figuras relevantes do pensamento e da cultura portuguesa oriundas daquele arquipélago, bem como de temas e problemas culturais e especulativos que tenham recebido contribuição significativa ou encontrado expressão individualizada em autores ou personalidades açorianas.
As organizações dos Colóquios do Atlântico tiveram início em 2015, com o estudo da obra e do pensamento de José Enes (1924-2013), e prosseguiram no ano seguinte, sobre o estudo da obra e do pensamento de Gustavo de Fraga (1922-2003).
Já estão publicadas as Atas do I Colóquio do Atlântico, dedicado a José Enes, e está em curso a publicação das Atas do II Colóquio, consagrado à obra e pensamento de Gustavo de Fraga.