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Domingo, 3 de Dezembro de 2017
TEMAS DE SAÚDE: Tromboembolismo Pulmonar (TEP)

ANTONIETA

Por Antonieta Dias (*) 

 

O tromboembolismo pulmonar é um quadro clinico grave que resulta da obstrução de um vaso sanguíneo que impede a passagem normal da circulação do sangue.
A sua obstrução resulta da presença de um trombo (coágulo sanguíneo) que se aloja num vaso e provoca ou uma obstrução parcial (o vaso sanguíneo não fica obliterado completamente e permite a passagem de alguma quantidade de sangue) ou uma obstrução total do vaso e neste caso o coágulo oblitera completamente o calibre do vaso e interrompe completamente a passagem do sangue, tendo como consequência a morte irrecuperável dos tecidos que esse vaso irrigava.
Por sua vez a embolia surge quando o trombo que se encontrava aderente ao vaso sanguíneo se desprende e entra na corrente sanguínea alojando – se posteriormente num vaso de menor calibre, fazendo com que o sangue fique retido nesse local.
Se o êmbolo se aloja por exemplo no cérebro o quadro clinico designa-se como embolia cerebral, se pelo contrário obstruir um vaso do pulmão provoca uma embolia pulmonar.
Os trombos têm uma apetência maior para surgirem nos vasos sanguíneos onde já existem alguns depósitos de colesterol, sendo a sua uma evolução lenta, enquanto a embolia é caraterizada por um quadro clínico agudo que se instala subitamente.
Uma das causas mais frequentes destes quadros clínicos, são a presença de um trombo existente nas veias do membro inferior que se desprende, entra na circulação sanguínea e para quando o calibre do vaso não permite a sua passagem obstruindo-o e provocando uma isquemia (falta de irrigação do sangue), porque como o vaso está obstruído o sangue não circula no local onde o trombo se alojou.
Se esta situação clínica for diagnosticado atempadamente duma forma geral é reversível e não origina grandes danos, caso contrário irá provocar um enfarto dos tecidos que ficam privados da irrigação sanguínea e provocar a morte dos mesmos.
O enfarte tem designações diferentes conforme o local onde gera essa obstrução, se ocorrer nas artérias coronárias provoca um enfarte do miocárdio, se for no cérebro dá origem a um acidente vascular cerebral (AVC) e a um tromboembolismo pulmonar se o local do trombo se alojar nos vasos pulmonares.
O tromboembolismopulmonar pode ser periférico se obstruir os vasos periféricos do pulmão ou um tromboembolismo maciço se o trombo se alojar na tronco pulmonar, dando lugar a um enfarte pulmonar, que é tanto mais grave quanto maior for a extensão provocada pela falta de irrigação dos tecidos pulmonares.
Esta é uma causa de morte súbita (tromboembolismo maciço), frequentemente diagnosticada nos pacientes submetidos a uma autópsia (quando a causa de morte é indeterminada / desconhecida) de investigação clinica ou numa autópsia médico - legal.
A etiologia mais frequente de tromboembolismo pulmonar tem a sua origem em trombos localizados nas veias profundas dos membros inferiores (TVP), que se desprendem, entram na circulação sanguínea e provocam as embolias pulmonares.
Existem porém outras causas de tromboembolismo pulmonar não são menos importantes como por exemplo: insuficiência venosa dos membros inferiores, idade avançada, doentes com cancros, com patologia cardíaca (insuficiência cardíaca), patologia renal (síndrome nefrótico), doenças da coagulação do sangue (trombofilias/doenças de provocam formação espontânea de trombos), imobilização prolongada (doentes alectuados, pessoas que fazem viagens de avião prolongadas), doentes submetidos a cirurgias (a morte súbita em doentes pós cirúrgicos é quase muitas vezes devida a esta complicação), sendo uma suspeita clínica muito forte.
Sempre que exista uma suspeita clinica forte deve ser realizada uma angiotomografia computorizada (Angio-TAC pulmonar) para diagnóstico.
O tratamento é feito com anticoagulantes, sendo o tempo mínimo de tratamento previsível de 6 meses.
Se forem doentes com antecedentes de trombofilias (doenças da coagulação do sangue), devem fazer anticoagulantes durante toda a vida.
Quando se usa a varfarina (fármaco mais comum), é necessária a realização de um controlo sanguíneo para manter os níveis terapêuticos do fármaco para o doente estar protegido.
Em suma, o tromboembolismo pulmonar é uma causa importante de morte súbita, sendo a prevenção o melhor método para a impedir, assim deve ser prescrita a terapêutica com heparina (iniciada antes da realização da cirurgia) em baixas doses a todos os doentes submetidos a cirurgias, aos doentes internados que se encontrem acamados, sem prejuízo de os estimular a fazer um levante e andar precoce.

(*) Prof. Doutora na Faculdade de Medicina do Porto



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:42
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Um beijo até ao céu

ANAFONSECA

Por: Ana Fonseca

 

 

Um beijo até ao céu

 

Ontem, enquanto atravessava o Alentejo e desviando um pouco os olhos da  estrada, porque ia a guiar, pensei que no dia em que Deus quiser tirar umas  férias, vai, tenho a certeza, escolher a planície alentejana para descansar. 

Vai escolher um daqueles sobreiros solitários, encostar-se nele e fechar os olhos,
nem que seja por breves minutos e, logo de seguida, sentir-se recomposto.

Que  Ele me perdoe se blasfemo…
Para me acompanhar na viagem para baixo escolhi os Trovante e para cima 
Queen, porque…”The Show must go on”…F

Foi ao ouvir o “125 Azul” que me lembrei da minha amiga Ana que perdeu o 

amor da sua vida, há já alguns anos. 

Foi aí que vi que não tenho sido a amiga que ela merece e precisa. Tranquiliza-me o facto de saber que ela pode sempre contar 
com a Pi, a Rosélia,a Rosália e a Laurinda.
Por isso, querida, quero deixar-te este recado. Não estou presente como 
gostaria, porque passo a vida a correr e os momentos que tenho, e como sou 
egoísta, guardo-os para mim. Mas quero que saibas que são poucos os dias em que 
não penso em ti, porque te considero irmã da minha alma.
Neste recado que só tu vais perceber, deixo um beijo até ao céu, para quem 
tu sabes.



publicado por Noticias do Ribatejo às 08:00
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Tudo por amor, incondicional de mãe

FLORBELA

Por: Florbela Gil

 

Começo por definir "Maria" (nome fictício), como uma menina de 20 anos, muito sofrida na vida, desde pequenina. 

 
Maria tem mais uma irmã, e um irmão, que é o mais novo. Viviam numa casa pobre, filha de pai pedreiro, e a mãe vai trabalhando no que aparece, trabalhos temporários,...acabam os contratos, e lá ficava a vida da família toda atrapalhada.
 
Em casa, muita vez comiam batata cozida com ovos, alguns grãos, couve, bacalhau um bocadinho, e cama com fome muitas vezes, porque Maria, para o pai poder comer um pouco mais, ela dizia já ter comido.
Na escola secundária onde o irmão estudava, muitas vezes os colegas e professores, e funcionários, juntavam bens alimentícios para aquela família. A mãe também ia uma vez por mês buscar a uma instituição buscar comida, mas tudo em poucas quantidades, e sim passavam todos algumas privações.
Maria já tinha acabado o seu curso profissional de informática, mas ainda não tinha arranjado trabalho, sua irmã ainda andava a acabar o mesmo curso profissional.
Mas nesse verão, arranjou, um trabalho, numa fábrica, trabalho temporário de um mês, a fazer uma campanha de produtos hortícolas.
Quando Maria recebeu o seu primeiro ordenado da sua vida, foi direta à escola condução onde trabalho, e meteu mãos nos bolsos e tirou um monte de notas todas amassadas, e depositou-as na secretária e disse: - Quero tirar a carta, e pagar tudo de uma só vez!"
Disse-o com um brilho nos olhos, e as mãos nas notas. E disse:-Custa-me tanto separar-me delas, que fazem tanta falta lá para casa!." Mas se eu não fizer isto, nunca tiro a carta, nem arranjo trabalho."
A minha colega inscreveu-a, tivemos juntas a desembrulhar as notas uma a uma.
Com muita pena, Maria lá se separou do seu dinheiro, ganho com muito sacrifício, de um mês.
Maria, lá iniciou a sua formação de tirar a carta, ia às aulas código, mas, quando eu entrava na sala, ela sentava-se nas ultimas cadeiras, vestia um casaco e, um gorro preto que lhe escondia a cara triste que tinha, isso deixava-me incomodada, pois também me apercebia, que os colegas, se sentavam longe dela, ou faziam caretas. Um dia pedi para ela vir para as cadeiras da frente, e percebi o porquê dos colegas não quererem sentar-se perto. O cheiro a bafio da roupa, misturado, com o facto de não tomar banho todos dias, o gorro, para não se ver o cabelo gorduroso, as sapatilhas rotas a deitar mau cheiro, toda ela era uma mistura de cheiros difíceis, enfim, tive muita pena dela. 
Pouco falava, até que um dia pensei, tenho que falar com ela em particular. E assim foi, perguntei-lhe o porquê de estar sempre triste.
 Ela respondeu que em casa passavam mal, desde o não terem máquina lavar roupa, nem água da torneira, porque às vezes lá iam cortar por falta pagamento, iam buscar água ao furo, faziam lume à antiga com lenha para fazer a comida, gaz, muita vez não havia, banhos poucos porque água quente não havia. Comida, essa às vezes era escassa, ia dormir com fome, o que fazia com que não dormisse nada. 
Chegou a dizer-me, que não bebia leite de manhã, porque havia pouco, e estava a guardar para o irmão mais novo. Outra vez disse-me a chorar que o pequeno almoço do irmão, tinha sido um chá. Um chá, parar uma criança de 14 anos. Bem eu nem tinha palavras para ela. 
 
O trabalho temporário tinha acabado, não a chamaram mais. A mãe estava desempregada, dormia o dia todo, o pai esse fartava-se de trabalhar, mas não chegava para pagar prestação da casa e todo o resto que isso acarreta. Por isso a casa onde viviam teve que ser entregue ao banco. 
"E agora, Flor? Para onde iremos viver? Dizia ela, com olhos cheios de lágrimas. 
Por mais que a gente queira não é fácil ouvir toda a história, que Maria estava a passar, sem ficarmos indiferentes. 
 
Um senhorio, sabendo as dificuldades da família, ofereceu uma casa velhinha, sem condições de ser habitada no momento, com divisões muito pequeninas, mas com a condição de o pai a arranjar, e assim podiam viver lá dois anos sem pagar renda. 
Assim foi feito, toda a família, ajudou no conserto da casa, tinha que ficar habitável rápido, porque o banco tinha dado um prazo para a família saírem da casa. Desde o pôr chão, azulejo, lixar portas, fazer parte eléctrica, a de canalização, tudo era preciso ser feito na casa.  E tudo se fez. Aos poucos a velha casa, pequenina, ganhou alento.
 
Com esta evolução toda, Maria foi estudando, e lá fez o código, ficou aprovada. Mais uma pequena vitória na vida. Dias mais tarde disse-me que iam mudar de casa. 
 
Começamos as aulas condução. Já a viver na "nova" casa, as coisas estavam a compor-se, já havia gaz, água canalizada, e mais coisas, a mãe entretanto já tinha arranjado um trabalho a tomar conta de idosos, e as coisas estavam a melhorar. Mas foi por pouco tempo, pois sua mãe ficou doente, não aguentou o trabalho, sofre de tiróide, que lhe trazem outras complicações a nível saúde. 
 
Um dia, Maria vem para a aula condução, e notei, que ela não estava bem. Perguntei o que se passava, não quis dizer, só dizia que lhe doía muito  cabeça. Mas aos poucos, fui devagarinho, puxando a linha, e ela começou a desenrolar. 
Perguntei-lhe, o que tinha sido o pequeno almoço..."- Nada!" disse ela.
 
Mandei-a parar ao pé de um café, e obriguei-a a beber uma meia leite e comer, pão com manteiga. Muitas vezes mais este cenário se repetiu, ou de manhã ou de tarde porque não tinha almoçado.
 
Dia  de exame condução, saímos cedo, e mais uma vez ia sem comer, mais uma vez a obriguei a comer, com ela sempre a recusar, mas comigo isso não funcionava e ela sabia bem.
 
O exame condução correu bem, e foi maravilhoso ver a sua alegria, as suas asas estavam a abrir para a vida, mal ela sabia.
Aos poucos a nossa relação de instrutora/aluna, passou de mãe/ filha.
Maria ajudava também sempre que podia outras pessoas, que sabendo que ela tinha jeito para arranjar computadores, mudar ecrãs de tablets, ia fazendo uns biscates, mas nunca queria dinheiro. Mas por incrível ainda havia quem se aproveitava da situação, não lhe pagando nada. Isto porque ela dizia que não era nada.
Uns dias depois pedia-me para levar uns currículos para deixar em Santarém, porque não tinha dinheiro para ir de autocarro. 
 
Disse-lhe, "- Arranja-te que eu levo-te."  Assim foi, dois dias a ir comigo, passou por vários estabelecimentos comerciais, deixou currículos. 
Agora era esperar.  E três meses mais tarde, foi chamada para uma entrevista, para uma loja de informática, e linha branca.
O telefone tocou. "- Flor, tenho uma noticia para te dar, és a primeira a saber, tenho uma entrevista amanhã! E agora? Não tenho como ir." 
Respondi, que isso não era problema, eu ia lá com ela. Mandei-a vestir uma saia, um camiseiro, um casaco, tudo lavadinho. E a cheirar bem. Assim fez. Chegou ao pé de mim bonitinha. Ajudei-a a pentear-se, fazendo um rabo cavalo, e a pôr uma cor nos olhos. Ficou perfeita, a minha menina.
 
Lá fomos nós. Muito nervosa, nunca se imaginava a ir a uma entrevista dentro do seu ramo para o qual estudou. Disse-lhe," sorri, sê simpática, pensa no que respondes. Tudo vai correr bem!
 
Meia hora depois, saía com um sorriso rasgado tinha sido aceite, e começava logo na semana a seguir, pois o natal aproximava-se, e eles precisavam de mais pessoas. Teve que aprender numa semana, o que demorava um mês a aprender.
 
Passou uns bons meses, e Maria, já era uma das melhores vendedoras da loja, e foi reconhecida, por isso, passou a efectiva na loja sem ter feito o tempo de casa exigível.
Maria agora já tinha a sua vida equilibrada, ajudava os pais no que podia, ao irmão nunca mais faltou comida, nem material para a escola, nem roupa.
Disse-me, muita vez, que eu era a sua segunda mãe, fiz por ela, o que a própria mãe nunca fez. Dei-lhe os mimos que ela não tinha de ninguém. Ralhei com ela muitas vezes, como qualquer mãe fazia.
Dei conselhos, ajudei-a a crescer.
 
Hoje tenho muito orgulho, na mulher que se tornou, já conseguiu comprar um carrinho velho, uma moto, e outras coisas mais, que ela pensava que nunca ia conseguir.
 
Hoje com 24 anos, ainda com a vida em construção, ainda a vejo, por vezes a mostrar a sua rebeldia e revolta, da vivência dura e triste que teve, marcada pelo sofrimento de anos. Mas cá, estou eu, para lhe abrir os olhos e fazer-lhe ver. Outras, tem que ser ela a dar as suas próprias cabeçadas na vida para a sua própria aprendizagem. Se cair, eu ajudo a levantar.
 
Ela sabe, e já me agradeceu vezes sem conta, toda ajuda, apoio e amor que lhe dei, é recíproco, gosto muito da minha menina.

 



publicado por Noticias do Ribatejo às 07:45
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