NOTICIAS DO RIBATEJO EM SUMARIO E ACTUALIZADAS PERIODICAMENTE - "A Imparcialidade Na Noticia" - UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO REGIONAL -
Terça-feira, 5 de Dezembro de 2017
SECRETÁRIA DE ESTADO ANUNCIA ARRANQUE DE OBRAS

 

  • Alexandra Leitão, Secretária de Estado Adjunta e da Educação, visitou dois estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo e assegurou que obras de requalificação da Escola Secundária arrancam em 2018.
  • Pedro Magalhães Ribeiro afirma que o acordo conseguido com o Ministério e agora com a DGEstE é resultado da reivindicação domunicípio e do agrupamento, mas é também “prova de que reivindicar não é suficiente para resolver os problemas, o que importa de facto é fazermos parte da solução e estarmos disponíveis para trabalhar em colaboração com as pessoas e com as instituições. Foi o que o município e o agrupamento souberam fazer”, referindo-se à disponibilidade para comparticipar as obras, embora o estabelecimento de ensino esteja fora das obrigações do Município.
  • O presidente da Câmara destaca também “a abertura e o interesse da tutela” para “acolher as nossas propostas e assumir a Escola Secundária do Cartaxo como um dos estabelecimentos de ensino em que é urgente intervir”.
  • Francisco Neves, Delegado Regional de Educação acompanhou a visita e informou que a DGEstE “vai assumir o projeto da obra”, que faria parte dos encargos assumidos pelo Município, na ordem dos 150 mil euros, a juntar a metade da contrapartida nacional necessária para a execução, investimento que o Município mantém a seu cargo.

 

 

A Escola EB 2,3 Marcelino Mesquita, no Cartaxo, foi o primeiro estabelecimento de ensino que Alexandra Leitão, Secretária de Estado Adjunta e da Educação, visitou no dia 28 de novembro. O diretor do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo, Jorge Tavares e o presidente da Câmara Municipal, Pedro Magalhães Ribeiro, receberam a Secretária de Estado, para uma visita demorada às instalações da escola. Alexandra Leitão foi acompanhada pelo Delegado Regional de Educação, Francisco Neves, numa comitiva que contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal, do presidente da União de Freguesias do Cartaxo e Vale da Pinta, de representantes das forças de segurança do concelho, assim como docentes, e técnicos municipais e do agrupamento.

 

A Escola Secundária do Cartaxo, que celebrou 37 anos nesta semana – no dia 24 de novembro, o que motivou o convite à Secretária de Estado –, foi o segundo estabelecimento de ensino que Alexandra Leitão visitou, anunciando que as obras há muito reivindicadas pela autarquia, pelo agrupamento de escolas, pelos professores e associação de pais, vão começar em 2018.

 

Desta visita resultou também a informação de que “o projeto de arquitetura necessário, cujos custos nos tínhamos comprometido a assumir como parte do nosso contributo para assegurar as obras, vai ser realizado pelo gabinete de planeamento da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE)”, informou o presidente da Câmara, de acordo com a indicação dada pelo Delegado Regional de Educação, que acompanhou a visita.

 

O valor do investimento neste projeto, “que prevemos rondaria os 150 a 200 mil euros”, fica assim disponível para investirmos de outro modo em obras de requalificação, afirmou o autarca. “Da nossa parte teremos ainda de fazer face ao investimento a que nos comprometemos no início da proposta de colaboração com a tutela, ao valor que em 2016 assumimos para que esta obra não perdesse a oportunidade de ser executada”, referindo-se a 50% da contrapartida nacional das obras.

 

No que se refere aos estabelecimentos de ensino no âmbito das competências na área da educação atribuídas à autarquia, Pedro Magalhães Ribeiro lembrou que se encontra em execução o Centro Escolar de Pontével, integrado no Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével, adjudicado por 1 milhão e 63 mil euros – o que representa “o maior investimento que faremos no âmbito do atual quadro comunitário de apoio” –, e que “desde o início do anterior mandato, temos executado obras nas escolas do ensino básico de todo o concelho, quer por intervenção direta, quer através dos acordos de execução com as juntas, nas quais delegámos competências e às quais atribuímos verbas para a manutenção dos equipamentos escolares. Investimentos que vamos continuar nos próximos quatro anos”.



publicado por Noticias do Ribatejo às 18:40
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CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO JOAQUIM DA SILVA CORREIA E NATÁLIA CORREIA GUEDES NA FALCOARIA REAL DE SALVATERRA DE MAGOS

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A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos inaugurou no dia 1 de dezembro de 2017 o Centro de Documentação “Joaquim da Silva Correia e Natália Correia Guedes".

A iniciativa assinalou o primeiro aniversário do Reconhecimento pela UNESCO da prática da Falcoaria em Portugal como Património Cultural Imaterial da Humanidade, numa candidatura liderada pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e apresentada em conjunto com a Universidade de Évora e a Associação Portuguesa de Falcoaria.

A autarquia assumiu nesta candidatura a criação de um Centro de Documentação com o objetivo de investigar, adquirir e disponibilizar informação sobre a prática da Falcoaria e, ao mesmo tempo, promover e divulgar a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, mantendo atualizadas e disponíveis ao público as coleções que o venham a constituir.

O novo espaço reúne, por isso, uma biblioteca, um arquivo e uma sala de leitura. No mesmo local funciona também a sede da Associação Portuguesa de Falcoaria e o Espaço Cátedra UNESCO.

Na cerimónia de inauguração, o Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Hélder Manuel Esménio, destacou a importância do Centro de Documentação para “todos aqueles que queiram estudar a arte da Falcoaria e a história do Concelho de Salvaterra de Magos”.

O presidente da Associação Portuguesa de Falcoaria, Pedro Afonso, agradeceu a cedência de espaço por parte da autarquia para a criação da sede da associação e sublinhou a mais valia do novo Centro. “O facto de termos um Centro de Documentação sobre Falcoaria em Portugal é um passo gigante, estamos na linha da frente do que de melhor se faz no mundo e é uma semente para o conhecimento, académico e não académico, sobre Falcoaria”, disse.

Filipe Themudo Barata, representante da Universidade de Évora, felicitou a Câmara Municipal por esta aposta. “Não há muitos centros de documentação especializados como este”, referiu.

Para Natália Correia Guedes, este centro “é um convite dirigido aos salvaterrenses que têm em casa documentos, objetos e memórias e que os devem oferecer à terra”.

A criação deste Centro de Documentação vem fortalecer o registo assumido em 2014 de "Salvaterra de Magos - Capital Nacional da Falcoaria", tornando a Falcoaria Real num edifício que preserva a evolução histórica da falcoaria, aliando o conhecimento e a investigação à prática desta arte milenar cada vez mais ativa no nosso país.

 

Fundamentação da Atribuição do nome Centro de Documentação “Joaquim da Silva Correia e Natália Correia Guedes”

Natália Correia Guedes, doutorada em Museologia, desempenhou vários cargos públicos, designadamente o de sub-secretária de Estado da Cultura entre 1990 e 1991, quando se realizou a compra do Edifício da Falcoaria Real por parte da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos ao Conde Monte Real. 

Fundadora e Presidente da Associação Portuguesa de Falcoaria é descendente dos falcoeiros holandeses que se fixaram em Salvaterra de Magos no século XVIII, ao serviço da coroa portuguesa.

Joaquim da Silva Correia, pai de Natália Correia Guedes, dedicou muito do seu tempo à pesquisa sobre a história de Salvaterra de Magos e sobretudo ao estudo da falcoaria, do edifício da Falcoaria Real e à descendência da sua esposa aos falcoeiros holandeses de Walkenswaard.

O estudo e pesquisa de Joaquim da Silva Correia e Natália Correia Guedes deram origem à publicação de um livro em 1989 “O Paço Real de Salvaterra de Magos”, sendo até então uma das obras mais completas sobre a história da nossa vila.

A Doação da Dra. Natália Correia Guedes foi o primeiro acervo documental recebido pela Falcoaria Real e bastante impulsionador para a constituição deste centro de documentação.



publicado por Noticias do Ribatejo às 18:38
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Assembleia Municipal de Azambuja elege representantes para diversos orgãos

 

 

A Assembleia Municipal de Azambuja, constituída em resultado das eleições autárquicas do passado dia 01 de outubro, realizou a sua primeira reunião na noite de 30 de novembro último. Tratou-se de uma sessão extraordinária que teve como objetivo eleger os representantes da assembleia num conjunto de diversos órgãos de âmbito quer local quer regional, bem como deliberar sobre a criação de comissões dedicadas a áreas específicas da gestão municipal e do interesse público.

Recorde-se que a Assembleia Municipal de Azambuja é presidida por António Guerra Duarte, completando-se a mesa com a primeira secretária Vera Braz dos Santos e o segundo secretário Marcelo Oliveira (todos eleitos pela lista do Partido Socialista).

 

Toda a ordem de trabalhos foi deliberada com o recurso a voto uninominal secreto, pelos 28 membros da assembleia. Cumprindo o ponto inicial, procedeu-se à designação dos membros a integrar a Assembleia Intermunicipal da CIMLT-Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. Foram eleitos (respeitando o método de Hondt) José Luís Santos e Vera Braz dos Santos (ambos do PS), António Nobre (CDU) e Manuel Couceiro (PSD) como efetivos, e Margarida Mais (PS) como suplente.

O elemento eleito para representar Azambuja no Conselho da Comunidade do ACES-Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo foi o deputado municipal Francisco António Morgado, que terá como suplente a deputada Vera Braz dos Santos.

 

Teve igualmente lugar a indicação de Presidentes de Junta de Freguesia para representarem a Assembleia Municipal em vários organismos.

Para a Associação Nacional de Municípios Portugueses, foi escolhido Francisco António Morgado (Presidente da Junta de Alcoentre), como efetivo, e Armando Calixto (de Vale do Paraíso), como suplente.

Para o Conselho Cinegético Municipal, a escolha recaiu em Armando Calixto (Presidente de Junta de Vale do Paraíso), como efetivo, e Inês Louro (de Azambuja), como suplente.

Para o Conselho Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, o eleito foi Carlos Piriquito (Presidente da Junta de Aveiras de Baixo).

Para o Conselho Municipal de Educação, ficou designada Inês Louro (Presidente da Junta de Azambuja).

O representante na Comissão Municipal de Proteção Civil será definido numa próxima sessão, em virtude das duas votações realizadas para o efeito terem resultado em dois empates.

 

Por fim, foi aprovada, por unanimidade, a proposta de criação de seis grupos de trabalho que se irão dedicar às respetivas áreas. Estes grupos têm as seguintes designações: Comissão de Representantes dos Grupos Municipais; Comissão de Planeamento Urbanístico, Ambiente e Ordenamento do território; Comissão de Saúde e Segurança dos Cidadãos; Comissão de Planeamento Estratégico e Atividade Económica; Comissão de Finanças e Administração Autárquica; e Comissão Permanente de Cultura e Tempos Livres.

 

 

Colóquio, em Alcoentre, sobre a cultura da figueira-da-Índia

12.dezembro.2017, 21h00

 

Dia 12 de dezembro de 2017, pelas 21h00, na Junta de Freguesia de Alcoentre.

O Município de Azambuja vai promover um colóquio subordinado ao tema “Oportunidades e potencialidades para a produção da figueira-da-Índia”.

A iniciativa terá lugar no dia 12 de dezembro, nas instalações da Junta de Freguesia de Alcoentre, com início às 21h00, e enquadra-se no programa “Construir o futuro em torno da Inovação” em desenvolvimento na autarquia.

O colóquio será dinamizado por técnicos de uma empresa especializada nesta cultura – a Opuntia Tec, Consultoria Agronómica Lda.

Serão abordadas questões como a origem e a história da figueira-da-Índia, os seus produtos e subprodutos; as aplicações e potencialidades da planta; a instalação da cultura e as práticas culturais; o mercado e o escoamento do figo-da-Índia. Os participantes poderão, ainda, ficar a conhecer os fundos comunitários disponíveis no âmbito do programa “PDR 2020” para esta atividade.



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:49
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PEDRO RIBEIRO CONVOCOU ELEITOS E INSTITUIÇÕES PARA DEBATER SITUAÇÃO DE SECA NO CONCELHO E NA REGIÃO

 

  • Carlos Castro diretor regional da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Mário Silvestre, Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil e Júlio Bento, administrador da Cartágua, apresentaram o diagnóstico sobre a situação dos recursos hídricos da região.
  • Pedro Magalhães Ribeiro defendeu “uma visão integrada, de partilha de experiências e de conhecimento entre as instituições públicas e privadas e as empresas”, a par de “esclarecimento que tranquilize a população”.
  • Para o presidente da Câmara, o investimento “que está em curso nas ETAR será estratégico e de enorme relevância na qualidade da água no nosso concelho e nos concelhos limítrofes”.

 

 

A reunião de trabalho que juntou executivo, presidentes de junta de freguesia, representantes das forças políticas no concelho, presidente da Assembleia Municipal, técnicos e trabalhadores do município do Cartaxo e da Cartágua, representantes de associações de defesa do ambiente ou de agricultores e forças de segurança, surgiu “na sequência das questões colocadas pela coligação Juntos pela Mudança, em reunião de câmara municipal”, afirmou Pedro Magalhães Ribeiro.

 

O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo considerou que, “as questões colocadas, embora mais centradas na empresaconcessionária e na ação do município, pareceram-me merecer a criação de um espaço de troca de conhecimentos e de debate, que nos permitisse tomar decisões esclarecidas”, afirmou defendendo que “quanto mais preocupante é a realidade, maior ponderação se exige aos responsáveis das instituições públicas”, defendeu que “o Cartaxo não está sozinho na região, nem  a seca é uma situação exclusiva do nosso concelho”, razões que o levaram a “alargar o debate a todos os que atuam nesta área”.

 

O autarca convidou para estarem presentes o diretor regional da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Carlos Castro, para apresentar “o ponto da situação dos nossos recursos hídricos”, o Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Mário Silvestre, para falar sobre alterações climáticas e “os riscos que já enfrentamos” e Júlio Bento administrador da Cartágua, para dar conta “da situação e expectativas de abastecimento de água no nosso concelho”. O presidente da EPAL foi também convidado para a reunião, mas compromisso já assumido para estar presente num encontro em Évora para debater este mesmo tema, não lhe permitiram estar presente.

 

APA monitoriza qualidade e quantidade da água

Carlos Castro enquadrou a situação da região “no quadro nacional, quer no que respeita a águas superficiais, quer subterrâneas”. O diretor regional da APA explicou que “no caso das águas superficiais, verificou-se um aumento do número de albufeiras que passaram a ser consideradas como críticas, passando a incluir as que apresentam um volume total de armazenado inferior a 20% ou as cotas de captação para os usos existentes obrigam a uma atenção redobrada”, elencando as zonas que já estão com classificação de estado crítico ou sob vigilância.

 

Também quanto às águas subterrâneas, “nalguns sistemas aquíferos, onde persistem níveis inferiores ao percentil 20, é expectável que os níveis de água subterrânea continuem a baixar devido ao fluxo natural, bem como às utilizações existentes, até ocorrer precipitação significativa que permita a recarga das massas de água”, afirmou, “nestas houve também, desde maio, um aumento das zonas críticas e das zonas sob vigilância”.

 

No que respeita à bacia hidrográfica do Tejo, a mais significativa para o Cartaxo e que abarca uma área de 1629 km², nos concelhos de Alcanena, Alenquer, Almeirim, Azambuja, Cadaval, Cartaxo, Entroncamento, Golegã, Rio Maior, Santarém, Tomar, Torres Novas, Vila Franca de Xira e Vila Nova da Barquinha, a situação agravou-se entre outubro de 2016 e outubro de 2017, “o valor dos níveis piezométricos inferiores ao percentil 20 passaram de 17% em 2016, para 60% em 2017”, o que leva a preocupação redobrada com o aquífero da margem direita do Tejo, “embora ainda não tenha entrado em zona crítica, devem ser tomadas medidas de utilização racional da água”.

 

No que respeita a água superficial, “ao Tejo em si, a APA, em parceria com a EDP, já tomou medidas, revendo os modos de exploração”, por exemplo nas albufeiras do Fratel e de Belver, “com a libertação de caudal em mais períodos, durante o dia”, de modo a garantir “um caudal mais constante ao longo do rio”. Já em castelo de Bode e Pracana estão a ser instalados dispositivos para “permitir a libertação de caudais ecológicos”, que estarão a funcionar em dezembro.

 

Mário Silvestre aponta alterações climáticas como decisivas no futuro

O Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), elogiou a iniciativa da “Câmara Municipal do Cartaxo”, por considerar que “este é um tema da maior relevância para a ANPC” a nível nacional e regional, “não tanto no que respeita ao Cartaxo ou à área de Santarém, porque o acompanhamento que temos feito ao nível do CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém), quer com a APA, quer com a EPAL, quer as empresas fornecedoras”, não há “para já, risco premente, nem se prevê que possa vir a estar comprometido o abastecimento de água à população”.

 

O Comandante do CDOS destaca a importância de “reunir entidades, autarcas e empresas para debater temas que se constituem como risco coletivo”, e a seca é um desses riscos, informando que “a 15 de novembro, aumentou a área em situação de seca extrema”, cerca de 6% do território estava em seca severa e 94% em seca extrema, “não se tendo verificado um desagravamento no início do outono como seria normal e se tem verificado em outras situações de seca”.

 

Mário Silvestre forneceu alguma informação sobre as condições meteorológicas, a partir de dados do IPMA, destacando que “este foi o mês de outubro mais quente dos últimos 87 anos, com o valor médio da temperatura média do ar cerca de 3°C acima do valor normal” e o “valor médio da precipitação em Portugal continental entre 1 e 15 de novembro foi muito inferior ao normal e corresponde a apenas 24% do valor médio mensal”, pelo que “não será a chuva esporádica prevista para os próximo dias”, que permitirá ultrapassar a seca extrema.

 

As alterações climáticas implicam com “tudo o que é a nossa vivência e vão determinar a maneira como vemos o futuro”, pelo que “a mudança que temos de fazer é cultural”.

 

Cartágua assegura que não está em causa o abastecimento de água à população

Júlio Bento, administrador da Cartágua, acompanhado por técnicos da empresa, deu explicações sobre o trabalho “que temos feito desde o primeiro dia para reduzir as perdas de água no sistema”, referindo que nos dois primeiros anos de concessão as perdas passaram de “45% para 22%, a intervenção nas roturas que surgem é também muito rápida”. Para o administrador “qualquer perda tem um custo para a empresa, é uma realidade, e também por isso a nossa atenção e rapidez de intervenção é necessária e o uso racional da água é um cuidado constante”, tal como “estamos muito atentos a consumos excessivos ou picos de consumo por parte os utilizadores”, alertando para situações que possam ser melhoradas.

 

A Cartágua recorre à compra de água à EPAL, mas “90% da água que tratamos e fornecemos é colhida nos cinco furos que estão a funcionar no concelho, sendo que três deles já têm mais de 30 anos e o mais recente tem quinze anos”. Júlio Bento explicou também que a aquisição de mais água à EPAL “teria repercussões no tarifário, aumentando o preço da água no consumidor”, conforme as projeções que a empresa já fez e a Câmara Municipal tem conhecimento, mas que “os níveis freáticos mantêm-se como há um ano, quando as bombas param, o furo recupera de imediato”, afirmou, não prevendo qualquer interrupção no fornecimento à população ou às empresas.

 

Reunião de trabalho contou com espaço para debate

O presidente da Assembleia Municipal, Augusto Parreira, José Louza em representação da Ecocartaxo, assim como o representante da PROVAPE, de forças políticas e presidentes de junta intervieram no debate.

 

Jorge Gaspar, vereador da Coligação Juntos pela Mudança, destacou a importância da reunião “marcada na sequência das questões colocadas” porque “temos que poupar os recursos hídricos do concelho”, referindo que “a nossa questão é muito simples, já aqui se falou mais de geopolítica da água, mais do que propriamente da água no Cartaxo”, referindo a convicção de que “também não vamos mudar culturas nem mentalidades, não temos esse poder, podemos é mudar políticas e modos de gestão”, afirmou.

 

Para o vereador “a empresa concessionária das águas do Cartaxo está a exaurir os recursos hídricos do concelho, recursos esses que já estão em situação crítica, como o Eng. Carlos Castro frizou. Se este modo de gestão da água no nosso concelho não mudar, não vamos ficar em situação crítica, vamos ficar em situação muitíssimo crítica”, reiterando que “assumimos como posição dos vereados Juntos pela Mudança, que os níveis de captação de água da Cartágua no nosso concelho têm que baixar, correspondendo ao aumento de água que compram à EPAL. Temos que poupar as nossas reservas”.

 

No decurso do debate Carlos Castro esclareceu que o aquífero “da margem direita do Tejo não está classificado como crítico, há um rebaixamento, mas não está sequer no estado sob vigilância, é considerado como podendo vir a ter problemas, mas não o classificámos ainda como tendo de facto problemas”, afirmando que “o aquífero é um conjunto, é um sistema complexo entre as reservas subterrâneas e as linhas de água de superfície e não funciona apenas no Cartaxo”.

 

Também Mário Silvestre reforçou a “necessidade de olharmos esta questão de um modo bem mais abrangente”, para o Comandante “quando falamos em aliviar a pressão sobre as captações no Cartaxo, devemos estar cientes que as captações feitas nos outros concelhos são feitas no mesmo aquífero”, entendendo que “dentro deste paradigma, as políticas não podem ser só  do Cartaxo, porque infelizmente, a água não chove só no Cartaxo e o aquífero não é só do Cartaxo e, do que sei, os custos da água comprada à EPAL são significativamente superiores”.

 

Pedro Magalhães Ribeiro terminou a reunião, reconhecendo que “há muito por fazer”, pelo que “nas Grandes Opções do Plano para 2018, já incluímos valores que dedicaremos a uma campanha de educação ambiental. Estou convicto que será também ao nível da educação que devemos atuar”.

 

Para o presidente da Câmara “é importante tranquilizar as pessoas, criar as condições para dar respostas imediatas se vierem a ser necessárias”, mas também desenvolver ações concretas que tenham repercussões a longo prazo, que assegurem o futuro “das reservas hídricas e a utilização racional da água enquanto bem comum e essencial a toda a humanidade. Não podemos resolver o todo, mas podemos influenciar e dar o nosso contributo não só enquanto utilizadores, mas também enquanto geração que cuida da geração seguinte, olhando a região e o país de que fazemos parte”, afirmou, lembrando a solidariedade que os Bombeiros Municipais têm demonstrado com a população do centro do país, quer no combate aos incêndios, quer participando com autotanques “para abastecer de água pessoas em dificuldades”.

 

 

INCÊNDIO URBANO NO CARTAXO

 

O Serviço Municipal de Proteção Civil informa que hoje, cerca das 4 horas da manhã, deflagrou um incendio urbano na cidade do Cartaxo, no interior de uma habitação situada na Rua da Horta da Fonte, Lt2, 3.º andar.

 

No local do estiveram presentes os Bombeiros Municipais do Cartaxo, que deram o incêndio resolvido pelas 5h30 da manhã, assim como a PSP que deu conta da ocorrência e duas ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Santarém, que prestaram apoio no transporte das vítimas ao Hospital Distrital de Santarém.

 

Na habitação estavam presentes quatro adultos, três homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 32 e os 44 anos assim como dois menores, com idades entre 3 meses e 3 anos.

 

Do incêndio resultaram dois feridos graves, um com queimaduras de 2.º grau, um com fratura exposta e dois feridos ligeiros, ambos com queimaduras de 1.º grau, todos os feridos eram adultos. Os menores apresentavam problemas relacionados com inalação de fumos.

 

As causas do incêndio ainda não foram apuradas, passando a ocorrência a ser encaminhada para as autoridades competentes.

 



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:48
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II Fórum da Inovação e do Empreendedorismo apresenta 70 tecnologias
A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, apresentou no II Fórum da Inovação e do Empreendedorismo, 70 novas tecnologias que poderão ser aplicadas ao processo produtivo das empresas.
 

A exposição esteve patente na Startup Santarém, tendo sido visitada e consultada por dezenas de empresários e empreendedores que se deslocaram ao evento da NERSANT nos dias 29 e 30 de novembro.

De facto, a valorização dos resultados de I&DT e de desenvolvimento de novas tecnologias através do envolvimento das empresas nas atividades de desenvolvimento tecnológico tem sido um dos objetivos da NERSANT, que tem vindo a dinamizar a sua Bolsa de Tecnologias com parceiros ligados ao sistema científico.

O objetivo desta Bolsa, que está disponível online em http://inovribatejo.nersant.pt/, é transmitir o conhecimento produzido nas Entidades de Ensino e Investigação à comunidade empresarial, de modo a que o mesmo seja implementado e aproveitado nos processos produtivos das empresas.

Para além da exposição de tecnologias, a NERSANT levou ainda a efeito no dia 29, no II Fórum da Inovação e do Empreendedorismo, um brokerage tecnológico, com o objetivo de facilitar o processo de transferência de tecnologia entre investigadores e empresas/empreendedores, o qual registou mais de 60 participantes e um total de 78 reuniões realizadas.

De referir que, para além das 70 novas tecnologias apresentadas no II Fórum da Inovação e do Empreendedorismo, a Bolsa de Tecnologias da NERSANT conta, na sua totalidade, com cerca de 100 tecnologias disponíveis para aplicação nas empresas.

 



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:46
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