O ilustre velejador e vitivinicultor ribatejano comemorou, a 8 de Fevereiro último, o seu 102.º aniversário.
Curiosamente, no dia do 1º. Centenário, no ano em que se realizaram os Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, Joaquim Fiúza foi distinguido pelo Comité Olímpico de Portugal, com o Emblema de Ouro Olímpico.
A sua impar carreira náutica teve início em 1936, na Alemanha, nos Jogos Olímpicos de Berlim, classificando-se entre os dez primeiros concorrentes. Em 1942, 43 e 45, obteve o 1º lugar no Campeonato Nacional na Classe STAR. Nos Campeonatos da Europa de 1947 e de 1950, classificou-se em 4º. lugar. Em 1948, em Inglaterra, nos Jogos Olímpicos de Londres, obteve o 6º. No ano de 1952, na Finlândia, nas Olimpíadas de Helsínquia, obteve o 3º posto, o 2º no Campeonato da Europa e o 4º no Campeonato do Mundo. Em 1954 e 1955, é 1º no Campeonato Nacional. Em 1956, no Campeonato da Europa, classificou-se em 3º, assim como em 1º no Nacional desse ano. Título que viria a revalidar em 1957, 1958 e 1963.
Para além de desportista notável, Joaquim Fiúza era detentor de um vasto património vitivinícola, oriundo das vastas propriedades da sua Casa Agrícola.
As centenárias vinhas foram sendo substituídas por outras de castas selectivas, que produzem os famosos vinhos Fiúza. Estes são, hoje, tal como Joaquim Fiúza o foi no desporto, embaixadores de Portugal no Mundo.