No passado dia 19 de agosto, teve lugar a assinatura da escritura de compra e venda do terreno onde está implantada a ETAR de Valada.
Pedro Magalhães Ribeiro afirmou que “este é um dia que acaba por ser histórico, já que encerra um processo que se iniciou há 25 anos, com a construção da ETAR”, o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo explicou que “quando tomámos posse este assunto foi desde logo prioritário. O descontentamento do proprietário era enorme, o que se compreende porque teve o seu terreno ocupado, sem qualquer compensação, durante quase um quarto de século”.
Para além da “reposição da legalidade”, referida pelo autarca, a compra vai permitir obras naquela infraestrutura que “está sem funcionar há muito. Os seus equipamentos precisam de renovação e atualização, há uma questão ambiental séria que pode agora começar a ser resolvida”.
O facto de a Câmara não ter a posse do terreno impedia, por exemplo, que “a autarquia, ou agora a concessionária de águas e saneamento, se pudessem candidatar a fundos comunitários, ou qualquer outro financiamento para as obras necessárias”, afirmou Pedro Magalhães Ribeiro, “podemos começar finalmente a trabalhar para que a ETAR volte a tratar as águas residuais daquela freguesia”, acrescentou o presidente da Câmara, que considera que “o impasse que se viveu prejudicou o proprietário, o ambiente, a população e até a autarquia em termos financeiros”.
O acordo estabelecido inclui não só a área onde a ETAR está construída, com 1494 m2, mais uma parcela de terreno adjacente – mais 1500 m2, para futura ampliação das instalações. A aquisição foi feita por via do direito privado, nos termos do código de expropriações.