Por: Ana Graciosa
Peixinho do meu Mar!
Amar-te-ei em todas as estações do ano,
Hoje… amanhã… depois… eternamente e… mais um dia.
Espero o dia que queiras voltar a viver…
E não precisem mais de ti,
Porque eu preciso e quero-te muito…
Espero o dia em que as saudades já quase te consumiram e não aguentes mais… sem mim!
Escrevo-te e narro-te por palavras,
Já não te vejo como desejava,
Já não te oiço e não sinto o teu almejar,
E… Tem dias que já nada faz sentido…
Não me dói pela ausência ou pelo silêncio, mas sim por não lutares por ti.
Sei que és e serias incapaz de me magoar, mas… antes queria essa dor, que a dor que tenho, por te ver a sofrer e quase a desistires de ti…
Dói tanto! Tantoooo… mas tantoooo!
Não sei se por ti… Se por mim… Se por nós…
O vento sopra forte, sem que me consiga desalinhar um único cabelo,
O sol brilha e queima, mas é o frio que me domina,
Dizem que o céu está azul, mas é só cinza que eu vejo,
Que tonta fui!!!
Cedi a um coração que começou a bater de novo…
Cedi a caprichos de quem quer, mas não tem coragem de lutar e nem sabe como há-de fazer…
Cedi a velhos fantasmas que não queria voltar a encontrar…
Porquê?
Porque acreditei…
Porque voltei a confiar nas pessoas… em ti!
Porque quando te despias de ti e vestias a pele de menino,
Esquecias todas as tormentas e conseguias ser feliz naqueles momentos…
Vestias uma pele corajosa e determinada, que por ínfimos momentos, te deixava ser tu mesmo,
Onde os teus olhos sorriam e o teu corpo reagia naturalmente,
Como se tivesses descoberto o pais das maravilhas