• Continua o périplo de discussão das ideias da candidatura pelo distrito
• Santarém e Coruche serão os próximos concelhos a receber Hugo Costa
• Fórum de debate da moção no próximo dia 15 em Torres Novas
A candidatura + Esquerda + Ribatejo continua o seu périplo pelos vários pontos do distrito de Santarém. Depois de ter percorridos os concelhos do Entroncamento, Abrantes, Chamusca e Almeirim, Hugo Costa foi recebido mais recentemente em Benavente e Rio Maior.
Após ter apresentado as linhas gerais desta candidatura, o actual Presidente e candidato à JS Ribatejo não deixou de ouvir os vários militantes presentes em cada acção. Novamente, os jovens socialistas demonstraram preocupações sérias em relação ao futuro do país, e do distrito em particular. Temas como a agricultura, o emprego, os Conselhos Municipais de Juventude, os orçamentos participativos e a reforma administrativa do poder local voltaram a ser focados e debatidos. Nas palavras do candidato: “Estes foram dois momentos de afirmação dos militantes da JS no distrito. No caso de Benavente, pude constatar a imensa vontade que existe nos jovens locais para tentar solucionar algumas questões que estagnam o futuro da nossa geração. Por outro lado, em Rio Maior, senti o pulsar e a vivacidade de uma juventude que não se resigna, que quer ver a JS a debater os temas fundamentais dos dias de hoje”. De realçar o facto de também militantes e simpatizantes do PS se juntarem a estes debates, mostrando bem a total conjugação de vontades entre gerações.
Nos próximos dias mais acções serão levadas a cabo. Já no próximo Sábado, a candidatura + Esquerda + Ribatejo será recebida na capital de distrito e em Coruche, pelas 16h e 19h respectivamente. No Domingo, dia 15, está marcado o fórum de discussão da Moção Global de Estratégia a apresentar ao próximo Congresso Distrital da estrutura. Esta iniciativa terá lugar em Torres Novas pelas 15h. Segundo Hugo Costa: “Desde o primeiro momento em que pensei nesta candidatura, a proximidade com todos os militantes e o auscultar das suas opiniões era um dos pontos basilares da mesma. O fórum de dia 15 será o culminar de um intenso e produtivo debate em todo o distrito. Mais do que propostas pessoais, esta Moção será composta pelos contributos de todos os militantes do distrito de Santarém!”
LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS E REDES NOS MUNICÍPIOS DE CORUCHE E ALMEIRIM
Operação irá provocar constrangimentos esporádicos
do abastecimento de água
A empresa municipal ÁGUAS DO RIBATEJO promove na semana de 23 a 27 de Maio uma operação de limpeza e higienização de reservatórios e redes nos concelhos de Coruche e Almeirim. Esta é a terceira semana de intervenções numa operação que envolve 70 reservatórios e mais de 300 km de condutas nos seis municípios que integram o sistema.
As intervenções vão obrigar a alguns constrangimentos no abastecimento de água, com eventualidade de cortes pontuais, em várias localidades como se destaca:
MUNICÍPIO DE CORUCHE
Santana do Mato, dia 23 de Maio, das 13h00 às 18h00
Zona Industrial de Monte da Barca, dia 23 de Maio, das 19h00 às 24h00
Montinho dos Pegos e Azervadinha, dia 24 de Maio, das 07h00 às 13h00
Coruche, Santo Antonino, Casal dos Ossos e Bairro da Areia dia 24 de Maio das 13h00 às 18h00 e das 21h00 às 02h00
Lamarosa, Zebro e Salgueira dia 25 de Maio das 07h00 às 13h00
Frazão e Várzea de Água, dia 25 de Maio, das 13h00 às 18h00
Coruche, toda a vila, dia 25 de Maio das 21h00 às 02h00
Vila Nova da Erra, Vinhais da Erra e Retiro da Erra, dia 26 de Maio, das 13h00 às 18h00
Couço, Lagoiços e Santa Justa, dia 26 de Maio das 21h00 às 02h00 e dia 27 de Maio das 07h00 às 13h00
MUNICÍPIO DE ALMEIRIM
Fazendas de Almeirim, dia 26 de Maio, das 07h00 às 13h00
Paço dos Negros dia, 27 de Maio, das 13h00 às 18h00
Informamos que os períodos mencionados são dilatados, prevendo a possibilidade de situações imponderáveis. Em circunstâncias normais os constrangimentos serão mínimos e será possível manter o abastecimento, ainda que condicionado das populações.
A ÁGUAS DO RIBATEJO sugere que os consumidores domésticos, comerciais e industriais e as instituições públicas providenciem reservas de água para utilização em caso de necessidade. Contamos com a colaboração das autarquias e dos bombeiros para situações em que seja necessário providenciar abastecimentos alternativos.
A ÁGUAS DO RIBATEJO alerta que a utilização da água imediatamente após a reposição do abastecimento pode causar danos na rede predial e nas máquinas e equipamentos domésticos e industriais, pelos quais não nos responsabilizamos.
Só deve consumir depois de retomada a normalidade no abastecimento, quando a água apresentar uma cor transparente.
Em caso de necessitar de esclarecimentos, deve contactar os nossos serviços pelos telefones: 808 20 20 11 ou 927 803 374 (MUNICÍPIO DE CORUCHE) e 927 803 370 (MUNICÍPIO DE ALMEIRIM)
Esta operação visa melhorar a qualidade do abastecimento de água e garantir a segurança do mesmo. Pedimos desculpa pelo incómodo.
Mais se informa que para cada localidade foi emitido um aviso que foi publicado no sítio da ÁGUAS DO RIBATEJO em www.aguasdoribatejo.com, divulgado na comunicação social e distribuído nos locais, eventualmente, afectados pelos constrangimentos.
O PSD criticou esta semana a redução de 28,1% (cerca de menos 5 milhões de euros) que o PIDDAC atribui ao distrito no Orçamento de Estado para 2011. O presidente da distrital laranja, Vasco Cunha, considera que “o distrito tem vindo a perder importância ao longo dos anos e há alguém a ganhar em detrimento da nossa região”.
Os sociais-democratas falam em “progressivo e sustentado decréscimo” e acusam o PS de “abandonar Santarém”, que nas contas do PSD; vai receber apenas 2,6% das verbas (cerca de 12,4 milhões de euros) do PIDDAC, sendo o 9º no ranking dos distritos quando é o 7º mais populoso do país. Ainda segundo as contas laranjas, o volume de transferências do PIDDAC será de 27 euros per capita, quando é de 38 euros em 2010.
O PSD destaca ainda que oito municípios da região – Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Constância, Coruche, Ferreira de Zêzere, Mação e Sardoal – não vão receber qualquer verba do PIDDAC e que, nos casos de Almeirim e Coruche, esta verba “zero” se verifica de há seis anos para cá. Na análise feita pelos deputados do PSD, salienta-se ainda a afirmação de “falta de transparência e omissões” no PIDDAC, nomeadamente, no que diz respeito às obras públicas, itinerários, estradas, pontes, caminhos-de-ferro, com especial destaque para a ausência de referências a quaisquer obras na ponte de Constância.
O PSD identifica ainda ausência de obras da segurança social, nomeadamente, as do programa PARES e a omissão de eventuais investimentos no Centro Hospitalar do Médio Tejo e no Hospital de Santarém. Ausentes neste documento estão também as contrapartidas da Ota, acrescenta o PSD.
«O Ribatejo»
Mesmo que os resultados das análises levados a efeito pela Águas do Ribatejo não sejam divulgados nas facturas, por uma questão de espaço, as análises obedecem a dezenas de parâmetros.
Segundo nos informou Águas do Ribatejo é «politica da empresa informar nas facturas se houver não conformidades com valores alterados que possam colocar em causa a segurança de água». Contudo, «todas as análises são divulgadas junto da Entidade Reguladora (ERSAR)» e publicitados no sítio da empresa no item (http://www.aguasdoribatejo.com) “Qualidade”.
Para que os consumidores possam consumir água com confiança, adiantou-nos ainda a empresa que os resultados são «divulgados nos sítios dos municípios e afixados em lugares públicos em cada um dos concelhos»
Sempre que solicitado disponibiliza ainda a Águas do Ribatejo todos os «resultados numa politica de total transparência». Em breve serão disponibilizados os resultados do terceiro trimestre.
Recorde-se que fazem parte da Águas do Ribatejo, os municípios de: Alpiarça, Almeirim, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos
Por: António Centeio (Editor)
Por: António Centeio/Editor
A Águas do Ribatejo informa que procedeu à operação anual de limpeza e higienização dos reservatórios de abastecimento de água nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos. A operação foi efectuada por uma empresa certificada para o efeito com legitimidade para emitir certificados de limpeza.
No total dos 60 reservatórios submetidos a intervenção de limpeza e higienização 18 foram limpos em período nocturno, nas grandes concentrações urbanas, por forma a minimizar impactos na população abastecidas por esses reservatórios. Por concelho, foram limpos e higienizados os seguintes reservatórios:
- Alpiarça: 5;
- Almeirim: 8;
- Coruche: 15;
- Benavente: 9;
- Chamusca: 13
- Salvaterra de Magos: 10
O volume total dos reservatórios submetidos à intervenção de limpeza e higienização correspondente a cerca de 20 milhões de litros de água (19.440.000 litros), com a seguinte distribuição por município:
- Alpiarça: 1.545.000 litros;
- Almeirim: 2.230.000 litros;
- Coruche: 5.665.000 litros;
- Benavente: 2.975.000 litros;
- Chamusca: 3.875.000 litros;
- Salvaterra de Magos: 3.150.000 litros;
Refira-se que no Município de Benavente não foram incluídos 6 reservatórios dos sistemas de Benavente e Samora Correia, cuja limpeza está incluída na empreitada de reabilitação a decorrer actualmente.
De acordo com o comunicado do Governo Civil emitido ao princípio da tarde, a diminuição da precipitação na região leva a prever uma diminuição dos níveis das águas nos rios Nabão, Alviela, Almonda e Sorraia, que subiram devido às fortes chuvadas registadas sexta-feira e sábado.
Accionado o alerta amarelo do Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo no passado dia 22 de Fevereiro, têm estado inundadas desde então, com variações dos níveis da água, a parte baixa da vila de Constância, o cais de Tancos e a avenida dos Plátanos, em Vila Nova da Barquinha (esta parcialmente).
No concelho de Santarém, a povoação de Reguengo do Alviela está isolada desde a madrugada de 23 de Fevereiro, devido à submersão da estrada nacional 365 entre Vale de Figueira e Pombalinho, registando-se ainda lençóis de água na estrada municipal que liga a Ribeira de Santarém a Vale de Figueira.
A EN 365 ficou ainda submersa nas últimas horas nas Assacaias e em Palhais, na Ribeira de Santarém.
Por influência do rio Maior está submersa a EM 580-1, entre Vila Nova do Coito e Almoster, e a EN 365 na Ponte do Celeiro, e por influência do rio Alviela a estrada municipal que liga Almajões a Sobral, podendo durante o final da tarde ficar ainda submersa a estrada municipal que liga Santarém à aldeia ribeirinha de Caneiras, todas no concelho de Santarém.
No concelho da Golegã está submersa a EN 365, na ligação à Azinhaga, em Alpiarça a EM 1369, na ligação a Torrinha e Porto da Courela, e no município da Chamusca as estradas municipais que ligam Vale de Cavalos a Santa Clara e à Chamusca.
No concelho do Cartaxo, estão submersas a EN 3-2, entre a ponte do Reguengo e Valada, a EN 114-2, entre o Setil e Reguengo, a municipal que liga Porto de Muge ao Vale de Santarém e, parcialmente, a EN 3-3, entre Santana e Cartaxo.
Por influência da subida do rio Maior estão ainda submersas as estradas municipais 514, entre Valbom e Assentiz, a que liga S. João da Ribeira a Vale das Mós e a que liga S. João da Ribeira a Carvalhais (esta com registo do colapso de uma pequena ponte), todas no concelho de Rio Maior.
Devido à subida das águas do rio Sorraia, estão submersos, no concelho de Coruche, os caminhos municipais que ligam à EN 251, em Santa Justa, a EN 114-3 à EM 515 e a EN 114-3 à EN 119, bem como a EM 1456, entre Benavente e a Reta do Cabo.
Decorrente do débito das barragens, o rio Tejo nas últimas horas tem sido alimentado com caudais constantes. Assim, prevê-se uma manutenção dos actuais níveis de altura de água ao longo de todo o curso de água, salvaguardando o facto de, na região mais a jusante esse nível ainda se encontrar a subir mas a entrar brevemente na fase de estabilização.
Continua a registar-se diminuição da altura de água nos afluentes do Tejo, tendência que se manterá durante o dia de hoje pela previsão de ocorrência de pouca precipitação, particularmente nos Rios Nabão, Alviela, Almonda e Sorraia.
«GI/Governo Civil de Santarém
O agrupamento de centros de saúde (ACES) da Lezíria assegurou a contratação de mais um médico de família que, a partir de segunda-feira, 1 de Março, entra ao serviço no Centro de Saúde de Almeirim, concelho onde a falta destes profissionais tem sido sentida pela população nos últimos meses.
Segundo dados avançados pela CDU em Julho de 2009, depois de uma reunião com a direcção do ACES Lezíria, dos 16 lugares no quadro para clínicos, estavam ao serviço apenas nove profissionais, o que deixava qualquer coisa como 10 mil utentes sem médico de família.
“Eu sei que é pouco, mas nos tempos que vivemos, em que é extremamente difícil assegurar a contratação de médicos de família, esta vinda deve ser um motivo de regozijo”, disse Jorge Veiga Dias, eleito do PS, durante a última sessão da Assembleia Municipal de Almeirim, onde o assunto foi discutido.
Alberto Narciso, enfermeiro e membro da bancada do Movimento Independente do Concelho de Almeirim (MICA) foi eleito, nesta reunião de 26 de Fevereiro, representante da Assembleia Municipal de Almeirim no conselho da comunidade do ACES Lezíria, um órgão consultivo composto por 11 elementos, em que seis são nomeados directamente pelas assembleias dos concelhos que o compõem: Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Salvaterra de Magos, Benavente e Coruche.
A Assembleia Municipal de Almeirim elegeu ainda Joaquim Sampaio e Bastos Martins (do PS), Ana Casebre (MICA) e Helena Garrido (CDU) como os quatro representantes deste órgão na Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do concelho, Carlos Mota e Botas Soares (PS) e Fernando Videira (MICA) para a comissão municipal de habitação e urbanismo, e ainda Manuel Bastos Martins para o conselho municipal de educação.
Os ventos fortes que se fazem sentir este sábado na região de Santarém provocaram a queda de uma grua em Torres Novas, causando danos numa viatura estacionada e num andar de um prédio em construção, não havendo, no entanto, registo de vítimas.
Além da grua, também caíram várias árvores em outros pontos do distrito, sem contudo causarem qualquer dano ou obstrução de vias, avançou Joaquim Chambel, comandante distrital de operações de socorro.
Quanto à situação de cheia, desde a madrugada deste sábado que se regista um decréscimo dos caudais do Tejo que se fará sentir durante a tarde na lezíria, parte Sul do distrito.
De acordo com o comandante, espera-se que até ao fim do dia se mantenham os condicionamentos que se vêm registando desde a passada terça-feira, tendo ficado esta noite submersa a estrada municipal que liga Santarém à aldeia ribeirinha das Caneiras.
A estrada nacional 365, em Assacaias (Santarém) e a 114-2 junto ao Setil (Cartaxo), estão desde a tarde de sexta-feira submersas devido à subida das águas do rio Maior.
Mantêm-se igualmente inundadas as zonas junto ao rio em Constância (jardim, parque de estacionamento e via junto à Casa de Camões), o cais de Tancos e via de acesso (Vila Nova da Barquinha).
Estão igualmente submersas a estrada municipal que liga a Ribeira de Santarém a Vale de Figueira e a EN 365 na Ribeira de Santarém (junto à ponte de Palhais).
Por influência da subida do rio Sorraia, continuam submersos os caminhos municipais entre a EN 114-3 e a EM 515 e entre a EN 114-3 e a EN 119, no concelho de Coruche, e a EM 1456 entre Benavente e a Reta do Cabo (estrada do campo).
Na região da bacia hidrográfica do Tejo estão ainda afectados vários caminhos vicinais junto a linhas de água.
A Protecção Civil reforça o apelo a cuidados redobrados na condução de veículos, evitando as zonas submersas, à suspensão das actividades profissionais ou outras no leito do Tejo e afluentes, e à retirada de bens e animais de locais inundáveis.
Sónia Sanfona, Governadora Civil do distrito de Santarém, accionou, na passada segunda-feira, o Plano de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, que se encontra no nível de alerta amarelo.
O Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, continua no nível de Alerta Amarelo, depois de ter sido accionado a (22FEV).
PREVISÃO HIDROLÓGICA
As barragens espanholas e a de Castelo de Bode, deverão aumentar os caudais lançados nas próximas horas, os quais poderão alterar os cenários de inundabilidade já a partir da noite de hoje (25FEV).
PREVISÃO METEOROLÓGICA
De acordo com as previsões do IM, pode ocorrer precipitação, por vezes forte e trovoada nas regiões a Norte do Sistema Montanhoso Montejunto-Estrela, até ao fim do dia de hoje (25FEV), não estando, no entanto, afastada a hipótese de ocorrerem aguaceiros pontualmente fortes a Sul.
A evolução meteorológica nos próximos dias será caracterizada pela passagem de superfícies frontais de menor actividade até ao dia de Sábado (27FEV), altura em que o continente será influenciado pela passagem de uma depressão de forte actividade localizada ao largo do litoral Oeste, que poderá provocar ventos muito fortes.
CENÁRIO PREVISÍVEL
Com os caudais actuais manter-se-ão durante na noite de hoje os níveis actualmente registados, pelo que os efeitos se mantêm os actuais.
Haverá actualização da informação nas próximas horas, logo no início do dia 26FEV.
CENÁRIO VERIFICADO
Município de Constância:
Município de Vila Nova da Barquinha:
Município da Golegã:
Município de Alpiarça:
Município de Santarém:
(nova ocorrência)
Município do Cartaxo:
Município de Coruche:
Município de Benavente:
____________________
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Considerando a situação hidrológica e meteorológica, actuais e previstas, é de considerar a possibilidade de inundações localizadas em zonas urbanas e na rede viária, pelo que a população em geral deverá ter o máximo cuidado com a condução de veículos, evitando passar em zonas submersas e respeitando as determinações das autoridades.
O actual caudal do rio Tejo torna também perigosas e consequentemente desaconselhadas actividades profissionais ou outras nas margens ou no leito do rio Tejo e seus afluentes.
CONSELHOS À POPULAÇÃO
GI/Governo Civil Santarém
Serviço de Atendimento Permanente de Benavente (SAP) diz que não tem médico nenhum e manda os doentes para a porta dos bombeiros. “É inacreditável”.
Na última reunião de Câmara, o executivo camarário aprovou, por unanimidade, a proposta do Presidente de marcação de um Plenário com todos os eleitos, para discutir e encontrar formas de resolução dos problemas de saúde que atingem neste momento o Município de forma tão grave.
A situação tomou outras proporções quando, na passada sexta-feira, o Presidente da Câmara Municipal recebeu um fax da Associação Humanitária dos Bombeiros de Benavente informando que: “desde as 8 horas da manhã de hoje, não há médico nas urgências, situação que se tem vindo a repartir sistematicamente.
Esta situação está a ser resolvida pelos funcionários do SAP, remetendo os utentes para a porta do nosso Quartel, indicando que esta Instituição lhes resolverá o problema.
Esta situação não está correcta por parte do SAP, que empurra assim a responsabilidade para cima dos Bombeiros de Benavente para efectuar o transporte para o Hospital de V.F.X, serviço esse que os Bombeiros não conseguem posteriormente cobrar ao Serviço Nacional de Saúde”.
O Presidente tomou conhecimento que isto já tinha ocorrido mais vezes com a leitura deste fax que lhe chegou na sexta-feira.
Nesta reunião leu o fax e colocou em cima da mesa a proposta, aprovada por unanimidade: “Vamos reforçar junto dos Presidentes das Juntas de Freguesias para que nos enviem um diagnóstico da situação vivida em cada uma das Freguesias, reflectindo assim o sentimento das populações. Entretanto já chegaram os contributos de Samora Correia e Santo Estêvão, sendo que em Santo Estêvão há agora falta de uma médica por estar doente, e que não teve substituto. O Centro de Saúde não tinha médicos para fazer deslocar e efectuarem as respectivas consultas. Não sabemos quanto tempo Santo Estêvão e Foros de Almada vão ficar sem médico. É certo que a isto acresce a dificuldade nos transportes públicos, e só há transportes públicos porque há transportes escolares, porque quando há férias escolares, as pessoas ou vêm de carro ou de táxi”.
O Presidente propôs ainda aprofundar melhor esta questão mencionada no fax com a Associação Humanitária de Bombeiros de Benavente e enviar a informação à Ministra da Saúde, como aditamento ao pedido de reunião. “É importante que a Ministra entenda as razões porque estamos a insistir sobre esta matéria. “Este ofício é exemplar do estado das coisas neste Concelho no que se refere à saúde. Se não fosse a existência de uma Unidade de Saúde Familiar em Samora Correia, nós estaríamos numa desgraça completa. É esta unidade de Samora Correia que ainda vai resolvendo uma parte dos problemas de saúde no nosso Município, o resto é muito grave”.
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Após estarem compilados todos dados das freguesias, a intenção é então marcar um Plenário com todos os eleitos, ou seja, chamar todos para encontrar caminhos que ajudem à resolução dos problemas gravíssimos que a nossa população está a sofrer. Este é um problema sentido por toda a população e por isso gostaria que todos pudessem participar”, pediu.
O Presidente lembrou que os movimentos populares espontâneos podem vir a surgir mas, “com todo o respeito e compreensão que estes merecem, deve ainda ser o diálogo com os seus representantes, a vontade de estarem a par das situações e representarem-nas condignamente junto de quem pode e deve tomar decisões, que deve prevalecer. Mas o tempo está a esgotar-se e é necessário encontrar as melhores vias para a solução deste problema, daí a marcação deste Plenário.
A juntar a este cenário encontra-se ainda o facto da extensão do Centro de Saúde no Porto Alto ter encerrado e na Barrosa só serem prestados cuidados de enfermagem.
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Recordamos:
Após o pedido de marcação de reunião com o Presidente da ARS, ao qual nunca respondeu, a Câmara Municipal pediu uma audiência à Ministra da Saúde e continua à espera da resposta.
A Câmara Municipal de Benavente tem mostrado, nas reuniões de Câmara e junto da Comunicação Social, a sua grande preocupação pelo mau funcionamento do SAP (Serviço de Atendimento Permanente) de Benavente, porquanto “os médicos contratados pela Santa Casa da Misericórdia vêem-se confrontados, desde o início do mês de Outubro, com uma extensa lista de espera e alguns ameaçam abandonar o serviço.
Foi inicialmente pedida uma reunião ao Presidente da ARS de Santarém, com carácter urgente, mas que nunca foi marcada por este responsável. Não restou outra solução à Câmara que contactar com o Gabinete da Ministra da Saúde para lhe pedir uma audiência e lhe transmitir a urgência de se encontrar uma solução para esta e outras questões, caso contrário teremos que usar outros direitos que temos para reivindicarmos os cuidados mínimos a que temos direito.
A ARS tem que apurar o que se passa neste “Serviço de Atendimento”, no turno do dia, porque os doentes acabam por recorrer sempre aos médicos da noite, contratados pela Santa Casa da Misericórdia desde há 10 anos (ao abrigo do protocolo com a ARS). Um médico chega para o turno da noite e tem já 20 doentes inscritos, é gente que não tem médico de família, gente que tem filhos que aparecem com sintomas gripais e estamos numa época complicada. Os médicos denunciam os seus contratos porque não conseguem trabalhar com esta carga de trabalho”, disse o Presidente, acrescentando ainda que a recentemente criada “Unidade Básica de Emergência Médica”, em Coruche, vem tornar mais claro o grave problema que temos pela frente. “Num eixo onde vivem 50 mil pessoas (Marinhais, Salvaterra, Benavente, Samora Correia…) onde já existem médicos de família, apesar de haver muitas faltas, e que se tenha criado, irracionalmente, uma Unidade onde foram afectos médicos e meios de diagnóstico, mas que servem apenas 19 mil habitantes. Isto não fez sentido, e não nos conseguem convencer que alguém de Benavente, ou de Samora, ou do Porto Alto se desloque para esta Unidade. Irão sim entupir as urgências já sobrecarregadas dos Hospitais: de Santarém ou de Vila Franca de Xira. Isto é irracional e não pode ser visto como uma tentativa de fazer as pessoas deslocarem-se para Coruche porque não têm médico aqui. Não posso acreditar que seja assim”, concluiu.
Sem outro assunto de momento
Com os melhores cumprimentos
A Protecção Civil do distrito de Santarém subiu o nível de alerta do Plano de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo de azul para amarelo. A decisão deve-se à descarga de barragens na Bacia Hidrográfica do Tejo e à previsão do Instituto de Meteorologia e Geofísica, que aponta para a continuação de precipitação nos próximos dias. Segundo a informação do Governo Civil, os débitos das barragens vão continuar a verificar-se nas próximas horas, particularmente os das barragens espanholas. É previsível que , durante a tarde de segunda-feira, se verifique submersão do cais de Tancos e do cais do Arrepiado, submersão da zona baixa da Vila Nova da Barquinha (Av. Dos Plátanos) e submersão da EN 365 na ponte do rio Alviela. Para a noite de segunda para terça, prevê-se a submersão da EN 365 a jusante do Pombalinho, isolando a povoação de Reguengo do Alviela. A zona baixa de Constância já está inundada, nomeadamente parte do jardim junto ao rio e parque de estacionamento, e em Coruche, estão submersos os caminhos municipais entre a EN 114-3 e a EM 515, e entre a EN 114-3 e a EN 119, por influência do rio Sorraia.
2010 – Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social (AECPES)
No âmbito das Plataformas Supra-Concelhias da Rede Social da Lezíria do Tejo, Distrito de Santarém, a Câmara Municipal de Coruche, elaborou uma candidatura conjunta com as restantes autarquias/concelhos ao nível do Eixo 3 - «Responsabilizar e mobilizar o conjunto da sociedade no esforço da erradicação das situações de pobreza e exclusão social ».
O projecto intitula-se “(Re)Ver a Pobreza” e realiza-se durante este ano, percorrendo cada um dos concelhos da Lezíria do Tejo. A entidade promotora é a Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal, sendo a sede do projecto no Núcleo Distrital de Santarém. Atendendo a que cabe a cada um de nós e às Autarquias o empenho em contribuir para um Portugal mais justo e mais solidário, no sentido de alertar e mobilizar a sociedade face à necessidade de erradicação do fenómeno da pobreza, cada concelho/autarquia que integra esta candidatura assinou um compromisso de honra para colaborar neste projecto.
Os concelhos/autarquias serão responsáveis ao longo do ano pela divulgação e promoção do projecto, pela organização de encontros temáticos de reflexão - em Coruche realiza-se em Julho um encontro com o tema subordinado aos “Imigrantes e Minorias Étnicas” - , pela constituição de um grupo de pessoas em situação de vulnerabilidade social, pela organização de actividades lúdico-pedagógicas e ainda pela disponibilização de um(a) técnico(a) para integrar o grupo de trabalho.
O Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social (AECPES) foi instituído no dia 22 de Outubro de 2008 pelo Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia e tem como objectivo reiterar o empenho da União e de cada estado membro na solidariedade, na justiça social e no aumento da coesão, exercendo um impacto decisivo na erradicação da pobreza.
O Conselho de Ministros aprovou na passada quarta-feira uma resolução que permite o financiamento a 50% a fundo perdido para o restabelecimento das explorações agrícolas, agro-pecuárias e florestais afectadas pelo temporal que atingiu os distritos de Leiria, Lisboa e Santarém no dia 23 de Dezembro.
Este financiamento pode ser acumulado com outros apoios, designadamente com a utilização de uma linha de crédito de 50 milhões de euros com juros bonificados, destinada aos sectores agrícola e pecuário, tendo em vista o financiamento de operações de investimento, reforço de fundos de maneio e financiamento de tesouraria. Esta linha de crédito tem um prazo de reembolso alargado até seis anos e carência de capital até dois anos.
As associações representativas do sector agrícola da região Oeste receiam que os agricultores se venham a endividar, na tentativa de recuperarem dos prejuízos. A burocracia para obtenção dos apoios é outra crítica que fazem.
“O negócio já não estava bom antes da intempérie e os agricultores queixavam-se de não terem capital, por isso é importante que o dinheiro disponibilizado pelo Estado venha antes de se realizarem as obras para repor as estruturas destruídas”, afirmou Horário do Carmo, vice-presidente da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste, comentando as medidas aprovadas pelo Conselho de Ministros.
Para o dirigente agrícola, cuja associação representa mais de 300 horticultores do Oeste, o apoio estatal “é melhor do que nada”, mas só será eficaz “se nos deixarem controlar a gestão dos processos para evitar a burocracia e para que a ajuda venha rápido”.
Por outro lado, adiantou, “vamos ver se arranjamos uma garantia bancária para podermos ter acesso a crédito para os restantes 50% que é por conta dos agricultores”.
Horácio do Carmo admitiu que “os agricultores mais velhos, com mais de 50 anos, podem já não ter vontade de continuar a actividade”, mas, reconheceu, “não têm outras alternativas, porque não têm habilitações para trabalharem na área dos serviços”.
José Felipe, secretário do vereador do desenvolvimento rural em Óbidos, onde foram contabilizados prejuízos de um milhão de euros em oito hectares de estufas de horticultura e floricultura, defendeu que o Ministério da Agricultura “devia aligeirar” os formulários de candidatura aos apoios. “É uma complicação e pedem uma série de certificados disto e daquilo que os agricultores vão ter dificuldades em arranjar rapidamente”, sustentou.
“Pode ser um presente envenenado”, alerta Feliz Alberto Jorge, presidente da Associação de Agricultores do Oeste. “Faz falta um Banco da Agricultura, como existe noutros países europeus, para servir de intermediário e garantir financiamento em condições favoráveis, para os agricultores não estarem dependentes de bancos comerciais, que só visam o lucro”, sublinha.
O dirigente agrícola argumenta que “já temos experiência de outras linhas de crédito e se não houver uma negociação séria envolvendo Governo e bancos, o dinheiro dos agricultores é engolido para pagar os juros às entidades bancárias”.
“Os agricultores vendem os artigos a preços abaixo do custo de produção e já tiveram de recorrer à banca e estão descapitalizados. Agora estão sem produtos para realizar receitas e não será fácil arranjar os 50% que faltarão para pagar os prejuízos”, alega, criticando também “a série de exigências colocadas para aceder aos apoios do Estado”.
O anúncio de algumas medidas de apoio na comunicação social antes de ser comunicadas às associações mereceu igualmente críticas.
Os horticultores apontam que a reposição das estufas destruídas irá demorar “no mínimo um ano”.
O formulário de candidatura aos apoios estatais encontra-se disponível no sítio na Internet da Direcção Regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo.
Francisco Gomes/Jornal das Caldas