Por: ANA GRACIOSA
Tu!
Sentada num banco de madeira estragado pelo tempo,
Tendo o mar como amigo e confidente,
Recuo no tempo e recordo-te com imensa saudade,
Há pessoas de uma imensidão estrondosa,
O próprio mar sentir-se-ia pequenino na sua presença!
No amor, existe cumplicidade, reciprocidade, partilha…
Existem beijos, abraços, “amassos”, sorrisos , lágrimas, olhares…
Connosco existe muito mais…
Quando me olhaste pela primeira vez,
Vi a minha alma através do brilho dos teus olhos,
Despiste-a como despes o meu corpo,
E perdi a virgindade só com o teu olhar.
Descobri em pouco tempo, o suficiente para ter a certeza,
Que és a minha metade, a minha alma gémea.
Também eu… não preciso ver-te para te ler,
Para saber que o teu nada, completa o meu todo.
Entrega-te e entra sem medo no meu mar,
Como eu entrei no paraíso dos teus olhos,
Sinto como eles me abraçam, desejam e enlouquecem,
Desperta o psicossoma escondido em ti…
Oh peixinho minion do meu mar!
Jamais me peças para te esquecer, quando foste tu que me ensinou a amar
Espero pacientemente o dia, que meus olhos encontrarão novamente os teus,
E fazer contigo, tudo o que nos falta fazer…