Segundo Moura de Campos, Director-geral da empresa intermunicipal ‘Águas do Ribatejo’ a empresa tem previsto um plano de investimentos de 131 milhões de euros até 2015 no saneamento básico e abastecimento de água dos 7 concelhos que integram esta empresa intermunicipal. Já se encontram concluídos em fase de execução projectos no valor de mais de 60 milhões de euros.
Valores este que a empresa não possui no seu próprio capital social como nas respectivas reservas legais sendo então apenas possível obter o capital necessário para estas obras de elevados custos na aprovação de projectos que são subsidiados com fundos comunitários.
Caberá então ao consumidor final pagar a sua parte ajudando assim a reduzir os encargos nas despesas dos planos de investimentos. Ajuda esta que irá aparecer na factura de consumos de água nos próximos anos, ou seja: o preço por metro cúbico não irá ser nada barato.
Quem fica a ganhar com toda esta “engenharia, são as Câmaras que integram a ‘Águas do Ribatejo’; deixam de gastar dinheiro na manutenção das suas redes de água para ao mesmo tempo ficarem sem receitas próprias que eram importantes nas autarquias mais pobre ou de fracos recursos como é o caso da maioria das autarquias que fazem parte da empresa