Muitos visitantes aderiram ao certame no dia da abertura
Presidente do município agradece a todos quantos tornaram possível este certame e acredita que o Cartaxo está preparado para ultrapassar as adversidades
O Pavilhão Municipal de Exposições da cidade do Cartaxo abriu ontem as suas portas para receber mais uma edição da Festa do Vinho.
Até dia 1 de maio, os vinhos, a gastronomia e o artesanato apresentam-se neste certame, cuja vertente popular é ainda reforçada com música portuguesa, incluindo o folclore, os acordeões e banda filarmónica.
Na inauguração da Festa do Vinho, o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Varanda, fez questão de agradecer a todos quantos tornaram possível o organização de mais uma edição deste certame – que é já um grande marco no concelho do Cartaxo –, sobretudo porque as “circunstâncias atuais são muito desfavoráveis, com contrariedades e ansiedades muito elevadas”, caracterizou.
Tendo em conta as “provas dadas pela comunidade de que é possível continuar a seguir em frente”, Paulo Varanda deixou uma palavra de esperança, afirmando, convicto, de que “vamos ser capazes de ultrapassar as adversidades e enfrentar todos os ataques que estão a ser feitos às famílias, às empresas ou às autarquias”.
“Estou orgulhoso com esta nossa comunidade riquíssima. Desta forma, demonstramos que estamos prontos para os desafios”, reforçou Paulo Varanda.
Muitos visitantes aderiram ao certame no dia de abertura
No primeiro dia da festa, 27 de abril, muitos foram os visitantes que escolheram as tasquinhas – onde estão representadas as oito freguesias do concelho – para saborear a gastronomia regional. Na área de exposição, é possível conhecer os vinhos apresentados por quintas e adegas, apreciar o artesanato ou ficar a saber um pouco mais acerca das freguesias do concelho – que têm também aí os seus stands institucionais.
A abrir esta Festa do Vinho na vertente de animação musical, esteve o grupo de música pop/rock mais antigo do país e um dos que mais marcou o final da década de 60 em Portugal – Os Charruas.
Formado na Escola de Regentes Agrícolas de Santarém, o grupo alcançou a sua maior notoriedade em 1965, altura em que integravam a banda Dany Silva, Carlos Sardinha, João Magalhães e João Baptista. Os Charruas aumentaram posteriormente o seu número de elementos com a entrada de Mário Viegas, José Monteiro e João Sardinha, mas em 1971, por questões profissionais e militares, o grupo suspendeu as atuações até 1994.
Na história do grupo consta ainda a entrada de Kátia Guerreiro, Francisco Barata, Gil Honório e João Madeira, em 1997, altura em que o grupo gravou o CD “Amigos do Tempo”, que se revelou um sucesso de rádio e de televisão.