Moção de apresentação da candidatura
Caros camaradas,
É com misto de orgulho e responsabilidade que me apresento perante vós como candidata a presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Santarém.
Faço-o, com a convicção do SERVIR, inerente à minha forma de estar na vida e na política, alicerçada nos princípios ideológicos do partido e com a firme certeza da capacidade de afirmação das MULHERES na vida política.
Esta candidatura terá como intuito primordial – a Promoção e o Reforço da Participação, que se quer cada vez mais activa, das MULHERES deste distrito na coisa pública.
Temos de pugnar por uma DEMOCRACIA mais representativa onde as MULHERES tenham um papel mais interventivo nos patamares da decisão política.
Tenho para mim, que é no poder autárquico que uma das mais puras manifestações da DEMOCRACIA representativa e participativa e, por isso, entendo que a Promoção da Formação Autárquica e da Capacitação Política devem ser um dos vectores pelos quais esta CANDIDATURA de deverá nortear.
A proposta política desta CANDIDATURA assenta no desenvolvimento e estreitamento das relações de proximidade, nomeadamente com outros Departamentos Federativos de Mulheres Socialistas para partilha de boas práticas, na promoção de debates temáticos e na apresentação de propostas em todas as dimensões da vida política, sempre com a finalidade de promover os valores socialistas.
Quero dirigir-me especialmente, a nós, MULHERES, para afirmar a necessidade de uma atitude política, marcadamente feminina, assente num pensamento positivo da visão do mundo, que mude de paradigma e nos eleve a padrões de bem estar social, próprios de uma sociedade justa e democrática.
Tenho orgulho em pertencer a uma família política que, contra ventos e marés, rumou para a Igualdade de Género, trazendo para a política portuguesa a nobreza dos ideais ancorados na revolução francesa.
Proponho-me ser determinada e perseverante nas atitudes e na resolução dos problemas, para que a Igualdade de Género seja efectiva em qualquer domínio de actividade, rumo a uma sociedade mais desenvolvida e equilibrada.
Actualmente vivemos numa maioria absoluta à direita, sendo, por isso, necessário, agora mais do que nunca, estarmos atentos/as e interventivos/as, porque além de uma visão conservadora dos costumes está, também, em causa uma visão liberal das finanças e da economia, que se reflete na perda de direitos, pondo em causa os apoios públicos às pessoas e às famílias.
Como refere a camarada Catarina Marcelino: “Não queremos ser aparte, nós queremos ser parte do partido” com TRABALHO, PROXIMIDADE e UNIÃO.
A terminar, quero deixar o meu apreço e o meu afecto a todas e a todos os que têm feito parte do meu percurso nesta Grande casa que é o PS, e, claro, ao meu marido, porque o seu apoio é fundamental.
Viva o PS, Viva Portugal.
Maria da Luz Lopes
Militante n.º 87 750
Entroncamento, 26 de maio de 2012.