A Câmara de Almeirim decidiu arredar uma parte das instalações do Lezíria Retail Park na zona industrial da cidade para instalar provisoriamente o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS). A autarquia vai pagar uma renda de 2.500 euros mensais pelo espaço com 450 metros quadrados, prevendo-se que o contrato de arrendamento se prolongue pelo menos pelo período de um ano e meio. Tempo que vai levar até que fique construído o edifício para albergar os serviços em dois lotes da câmara cedidos para o efeito.
Esta foi a solução encontrada para concentrar rapidamente na cidade o CDOS, que actualmente funciona repartido por instalações em Santarém (serviços administrativos e técnicos) e Tomar (central de operações). O Lezíria Retail Park é propriedade da Tiner S.A., do empresário da Chamusca António Marques Varela, e foi construído há sete anos para albergar empresas da área do comércio a retalho. Mas até agora as instalações têm estado fechadas sem qualquer tipo de utilização. Na edição de 18 de Abril de 2007 de O MIRANTE a administração da empresa reconhecia a dificuldade em captar inquilinos, mas assegurava que estava a fazer uma nova promoção do retail park e que tinha intenção de abrir o Lezíria até final desse ano. O que não aconteceu.
Segundo o vereador da Protecção Civil da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), está previsto o CDOS começar a funcionar nestas instalações até final de Setembro. Garantindo que a construção do novo edifício vai demorar cerca de um ano e meio, acrescentando que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) já começou a fazer os levantamentos topográficos no terreno. Esclarece ainda que há um projecto tipo para a construção destas instalações que vai ser adaptado às características dos lotes cedidos em direito de superfície por um período de 50 anos pela autarquia à ANPC.
A decisão de arrendar as instalações foi aprovada pelo executivo camarário na quarta-feira, com o voto contra do vereador Francisco Maurício, eleito pelo PS mas incompatibilizado com o presidente da câmara, Sousa Gomes. O vereador questionou porque é que o serviço não era instalado nas antigas instalações dos bombeiros da cidade onde funcionou o antigo Centro Coordenador Operacional Santarém Ribeirinho. Mas o vereador esqueceu-se que quando este centro e o de Santarém Norte foram desmantelados para dar lugar ao CDOS as instalações já eram exíguas para as exigências operacionais.
«O Mirante»
A ponte Teófilo da Trindade, sobre o rio Sorraia em Coruche, e que esteve em obras durante o mês de Julho, reabre hoje ao trânsito, repondo um dos principais eixos de circulação do concelho.
«Tínhamos esperança que a reabertura acontecesse antes da data prevista e isso aconteceu», disse o presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes.
A circulação rodoviária entre Coruche e a rotunda do Monte da Barca (Estrada Nacional 114) volta assim à normalidade. «Agora as pontes que existem sobre o vale do Sorraia estão capacitadas e prontas para receber todo o tipo de veículos», afirmou o autarca coruchense à agência Lusa.
Dionísio Mendes elogia o empenho e profissionalismo dos técnicos das Estradas de Portugal e de todas as empresas envolvidas nas obras de requalificação das pontes. «Em conjunto procuramos sempre as melhores soluções para evitar o transtorno das populações», esclarece.
Mas o Exército Português também mereceu um elogio, minimizando os danos da obra para a população: «a engenharia militar conseguiu montar em tempo recorde a maior ponte que alguma vez se instalou em Portugal. Sem essa alternativa teria sido o caos».
Dar voz ao projecto da CDU |
Em ambiente de festa e de grande confiança, foram apresentados, dia 24 de Julho, os primeiros candidatos da CDU à Câmara (Ortelinda Graça Nunes) e à Assembleia Municipal de Coruche (José Casanova). Ortelinda Nunes, professora e membro da Comissão de Freguesia do Couço do PCP, começou por traçar o «quadro negativo» que o executivo PS, ao fim de oito anos, deixou o concelho de Coruche, que «está mais desigual» e onde «os problemas estruturais» e as «assimetrias» se acentuam. «Encontro-me aqui fazendo parte de um enorme colectivo de homens, mulheres e jovens, que se candidatam à Câmara e à Assembleia Municipal, assim como em todas as freguesias do concelho», afirmou, dando conta que a «equipa» da CDU é conhecedora «dos problemas com que as populações se deparam» e «possuidor de um extenso capital autárquico, assim como de vasta experiência no movimento associativo». A candidata à Câmara Municipal valorizou ainda o projecto da CDU que «contempla o entendimento do concelho como um todo, onde todas as freguesias serão olhadas e tratadas sem qualquer tipo de discriminação». «Quero olhar olhos nos olhos para cada munícipe, falar de igual para igual, ao mesmo nível, acabando com a altivez e a sobranceria de tratamento», disse, prometendo que, com a CDU, serão retomadas «as reuniões com todos os presidentes de junta em simultâneo, contribuindo em uníssono para a resolução dos inúmeros problemas que as mesmas terão de solucionar, independentemente da força política que as governe». «Obras de fachada» Referindo-se ao executivo PS, Ortelinda Nunes criticou as «obras de fachada que surgem em anos eleitorais, feitas atabalhoadamente, que vão enganando os incautos e ingénuos que ainda acreditam que é dessa forma que se obtêm e se colmatam as necessidades das populações». «O nosso projecto não se subordina a calendários eleitorais, à semelhança do que se verifica na Freguesia da Branca em que nada se fez em quatro anos e agora é uma corrida desenfreada à “pseudo” obra», acusou, criticando, de igual forma, os «métodos e práticas de gestão longínquas dos munícipes e dos trabalhadores das autarquias». Nesse sentido, acrescentou, «é urgente a prática de uma política de proximidade de modo a envolver cada vez mais os coruchenses no nosso futuro colectivo». Condenar a política de direita José Casanova, cabeça de lista à Assembleia Municipal, referiu que as listas da CDU são compostas por «gente com provas dadas em matéria de trabalho, de humildade e de respeito pelos compromissos assumidos». «São listas para vencer e para, no que respeita à Câmara Municipal, devolver à população o trabalho, a honestidade e a competência da CDU», afirmou o também membro Comité Central do PCP e director do jornal Avante!. «A vitória nas autárquicas começa a conquistar-se com a intervenção intensa de todos os candidatos e de todos os activistas da CDU no trabalho das legislativas», acrescentou. A sessão pública, que se realizou nas Piscinas Municipais de Coruche, uma obra da CDU, terminou com a intervenção de António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República e candidato às Eleições Legislativas pelo distrito de Santarém. Condenando a política de direita e a acção do Governo, reafirmou a necessidade do reforço da CDU para se romper com a alternância entre o PS e o PSD. Ortelinda Nunes Novo ciclo em Coruche Na sessão pública, que contou com a presença de mais de uma centena de pessoas, Ortelinda Nunes, cabeça de lista da CDU à Câmara de Coruche, falou das «graves lacunas» na rede viária e alertou para o facto de o concelho estar «mais pobre». «A população está mais desfavorecida e requer uma atenção especial. É aos mais desfavorecidos, aos idosos, aos que menos têm, que terão de ser alvo de políticas sociais que os ajudem a minorar as agruras do seu quotidiano», afirmou. A candidata criticou ainda o definhamento do movimento associativo e sublinhou que é «urgente» e «imperioso» mudar «as políticas do concelho». «Estamos aqui, de rosto bem erguido, alicerçados num passado que nos honra, dizendo que assumimos um projecto diferente, conscientes das dificuldades do contexto actual em que nos encontramos, mas acreditando que o futuro será bem melhor, com a CDU», destacou, terminando: «No dia 11 de Outubro, vamos, através do nosso voto, entrar num novo ciclo de gestão camarária». |
As vítimas do mini-tornado que, em Abril de 2008, afectou parte dos concelhos de Santarém, Alcanena e Torres Novas ainda não receberam qualquer apoio financeiro por parte do Governo, da verba de 300 mil euros prometida para fazer face aos danos ocorridos em edifícios e empresas.
O chefe de gabinete do governador civil de Santarém, Carlos Catalão, reconhece que o prazo para concessão dos apoios “ultrapassou tudo o que era expectável”, referindo que o processo de desbloqueamento do dinheiro depende de um despacho conjunto dos ministérios da Administração Interna e das Finanças. O ministro da Administração Interna já cumpriu essa formalidade, faltando a assinatura do ministro das Finanças. Carlos Catalão disse ao nosso jornal que esse passo devia ser dado até final da semana passada.
«O Mirante»
O ex-presidente da Câmara de Santarém, Rui Barreiro (PS), teve que pagar 2.387 euros de custas do processo judicial contra três jornalistas de O MIRANTE, que foram absolvidos no caso julgado no Tribunal de Santarém. Barreiro, actual vereador socialista na oposição na câmara queixava-se de ter sido difamado artigos do jornal na altura em que exercia o cargo de presidente. Mas o colectivo de juízes considerou que o bom nome do político não foi afectado e foi-lhe aplicado o pagamento das custas judiciais que já foram liquidadas através de multibanco.
Recorde-se que neste processo tinham sido constituídos arguidos os jornalistas Alberto Bastos (director editorial), João Calhaz (chefe de redacção) e Joaquim Emídio (director-geral). Concluiu-se na fase de acórdão que os dois primeiros arguidos, apesar de terem sido sujeitos a julgamento, não deviam ter sido acusados pelo Ministério Público. O colectivo de juízes, presidido por Eduardo Azevedo, entendeu que Alberto Bastos (que à data factos era chefe de redacção) e João Calhaz (então apenas jornalista) não deviam ter sido sujeitos a julgamento porque o crime em causa é de natureza semi-pública e depende de queixa que não foi formalizada por Rui Barreiro, que apenas se queixava contra Joaquim Emídio.
O director-geral do e O MIRANTE, Joaquim Emídio, estava acusado de seis crimes de difamação, mas só foi atendido um deles porque não se provou que este fosse o autor das outras cinco notícias em causa. E em relação a esse texto em forma de comentário, o colectivo concluiu que não houve uma violação do direito ao crédito ou ao bom nome do autarca. Nesse artigo dizia-se que “o poder socialista em Santarém, liderado pelo impagável Rui Barreiro, já está tranquilamente instalado, depois da tempestade, com os seus mordomos a facturarem o voto e a obediência ao líder”. Escrito que foi entendido pelo tribunal como um comentário crítico ao poder político, não se observando uma situação ofensiva.
Além do processo-crime em que Joaquim Emídio era acusado da prática de seis crimes de difamação, João Calhaz, de oito crimes e Alberto Bastos, de quatro, Rui Barreiro pedia também uma indemnização de 200 mil euros, que não foi atendida pelo tribunal. Além deste processo, Rui Barreiro interpôs posteriormente um outro processo cível contra o jornal no qual alega que perdeu as eleições autárquicas de 2005 para o actual presidente Moita Flores (PSD) por causa das notícias publicadas por O MIRANTE. Quanto a este aguarda-se ainda a decisão.
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Ortelinda Nunes, professora aposentada de 52 anos, é a candidata da CDU à Câmara de Coruche. É com uma mulher que a coligação pretende retomar o poder naquele concelho tendo a sua apresentação decorrido sexta-feira na esplanada das piscinas municipais. Outra novidade é o regresso de José Casanova, dirigente do PCP e director do jornal Avante, como cabeça de lista à assembleia municipal. Candidato que já presidiu à assembleia municipal no mandato 1997-2001.
Membro da assembleia de freguesia do Couço desde 1989, com excepção do último mandato, Ortelinda Nunes garante ter aceite o desafio há pouco tempo. Aceitou-o de forma de poder vir a recuperar um concelho liderado pelo PS que diz ter perdido população e sentido o avolumar das assimetrias entre freguesias.
Realçando as qualidades e experiência autárquica dos candidatos aos diferentes órgãos, Ortelinda Nunes lembrou que a CDU e os seus autarcas são conhecidos por aplicarem políticas de seriedade e de não tirarem benefícios pessoais dos cargos para que são eleitos. Falou ainda em discriminação entre freguesias e em pseudo obras de final de mandato para enganar os ingénuos, dando como exemplos intervenções que decorrem na Branca e em Coruche. “Vamos acabar com as reuniões individuais com freguesias e fazer reuniões com presidentes de junta em simultâneo para ouvir as suas estratégias e não para cumprir calendário e dizer que se realizaram”, garantiu a candidata.
Ortelinda Nunes acusou ainda a maioria socialista de incapacidade de reivindicação junto da administração central para projectos como o IC 10 e IC 13, a travessia do vale do Sorraia, ou por ser incapaz de apoiar um movimento associativo a definhar, apelando ao voto, em particular o das mulheres. A O MIRANTE a candidata reconheceu que a sua candidatura pode ser interpretada com uma surpresa para os eleitores, “mas uma surpresa agradável e pela positiva”.
Em sessão com a presença do cabeça de lista da CDU às eleições legislativas pelo círculo de Santarém, António Filipe, o candidato à assembleia municipal, José Casanova disse estar motivado e satisfeito pelo convite da CDU e afirmou de forma categórica que o objectivo é vencer as eleições a toda a linha. “Queremos ouvir as populações e saber o que é melhor para si. A honestidade e competência são armas da CDU conhecidas de todos. O desafio é difícil mas acreditamos na vitória”, disse o candidato natural do Couço, que apelida PS e PSD nacionais mas também os socialistas locais de “caçadores de votos e devedores de promessas”.
Paulo Henrique é uma das caras novas. O carteiro, de 34 anos, membro da Assembleia de Freguesia de Coruche, candidata-se à junta de freguesia da sede de concelho. “Sei que vai ser um desafio muito difícil porque actual candidato é uma pessoa conhecida, que também já passou pela CDU. Vou tentar fazer o melhor possível e, pelo menos, serei sempre o mais novo candidato à junta”, referiu.
Manuel Coelho, eleito da assembleia municipal, candidata-se no Biscainho, e renovam candidaturas os presidentes em exercício das juntas do Couço, Luís Alberto Ferreira, e da Fajarda, Ilídio Serrador, que esteve ausente por motivos de saúde. Manuel Cardoso é cabeça de lista à Junta da Branca, Francisco Domingos candidata-se na Erra, António Gonçalves concorre na Lamarosa e Manuel Gomes em Santana do Mato. A actual presidente da assembleia municipal, Fernanda Pinto, surge como mandatária política da campanha. O programa eleitoral da CDU será apresentado após reuniões dos candidatos da coligação nas freguesias e com as populações.
«O Mirante»
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O Festival de Música do Alviela não se vai realizar este ano, tal como já havia sucedido em 2008. As edições que decorreram nos verões de 2006 e 2007 junto ao rio em Vaqueiros poderão ficar na história como as únicas dessa iniciativa lançada pela Câmara de Santarém neste mandato liderado por Francisco Moita Flores (PSD). O autarca diz que o festival deixou de fazer sentido a partir do momento em que o Governo mostrou abertura para lançar obras tendentes a resolver os crónicos problemas de poluição que afectam o rio, designadamente na ETAR e sistema de saneamento de Alcanena.
“O festival tinha um carácter de militância e de combate grande. Enquanto houver abertura do Governo para a realização das obras estaremos em paz. Há um tempo para o combate e um tempo para apaziguar as coisas”, disse ao nosso jornal Moita Flores, acrescentando que “o festival cumpriu a sua missão” de denúncia de um problema com décadas que urgia em ser resolvido. No entanto a autarquia vai continuar a promover eventos pontuais com o rio como tema central, assegurou.
O presidente da Junta de freguesia de Vaqueiros, Firmino Oliveira, foi um dos entusiastas e alma do festival e lamenta que o mesmo tenha acabado ao fim de duas edições que trouxeram uma visibilidade à zona pela positiva. O autarca considera que o festival continua a fazer sentido. Até pelo investimento que foi feito nas margens do rio e pelo contributo que deu para o desenvolvimento na zona de Vaqueiros.
“Temos condições naturais para fazer eventos com esse ou com outro nome e gastou-se aqui muito dinheiro”, afirma Firmino Oliveira, garantindo que vai continuar a tentar influenciar Moita Flores para que o espaço volte a acolher iniciativas, “mesmo que seja noutros moldes”. “O ideal seria criar ali uma zona de lazer”, defende.
Em 2008 a razão apontada para não se realizar o festival prendeu-se com razões financeiras. Na altura, Moita Flores disse que pretendia conferir ao evento um carácter bienal e dar-lhe mais profissionalismo. Além disso, dizia o presidente da câmara, a sua realização coincide com o período estival, onde grande parte da mão-de-obra do município está afectada às intervenções de manutenção e conservação de escolas.
Finalmente obras para despoluir o Alviela
Recorde-se que no dia 5 de Junho último foi assinado em Alcanena um protocolo envolvendo quatro entidades e que prevê a realização de várias intervenções complementares para mudar a face ao rio que atravessa os concelhos de Alcanena e Santarém. O investimento estimado é de 21,2 milhões de euros e engloba: a construção de uma unidade de tratamento de resíduos industriais (raspas verdes); a melhoria do sistema de tratamento da ETAR de Alcanena; remodelação da rede de colectores de águas residuais; reabilitação da zona de lamas não estabilizadas; e defesa contra cheias da ETAR de Alcanena. O acordo foi assinado pela Câmara de Alcanena, Instituto da Águas (INAG), Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARHT) e AUSTRA, e engloba ainda a reconstrução da cascata do mouchão de Pernes, no concelho de Santarém.
A Câmara de Santarém também já adjudicou as obras de construção da ETAR de Alcanede e de remodelação das ETAR de Pernes e de Amiais de Baixo, cujas obras já se iniciaram ou devem ter início em breve segundo informou Moita Flores.
«O Mirante»
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É com um misto de dor e revolta que familiares e amigos irão prestar hoje, a partir das 10h30, a última homenagem ao empresário agrícola Ilídio Francisco, de 43 anos, na Igreja de Alferrarede, Abrantes.
O sócio-gerente da Sociedade Agrícola Ouro Vegetal (SAOV) morreu no sábado à tarde ao tentar salvar três amigos, que passavam por dificuldades dentro de um poço. Os três homens foram salvos e ontem apenas um continuava hospitalizado. Ilídio Francisco acabou por morrer afogado. "É de lamentar a má intervenção dos bombeiros. Foram rápidos a chegar mas lentos a intervir", queixa-se Alberto Gomes, sócio da vítima, e um dos que desceu ao poço para salvar dois funcionários. "O problema é que recebemos uma chamada para salvar uma pessoa e quando chegámos estavam três no poço", justifica António Jesus, comandante dos Bombeiros Municipais de Abrantes.
Ilídio Francisco e Alberto Gomes criaram a SAOV em 2004 para extrair e comercializar azeite. Com a marca Cabeço das Nogueiras chegaram a ganhar vários prémios.
A CDU – Coligação Democrática Unitária apresentou ontem, dia 25 de Julho, no Parque 25 de Abril, a Lista candidata à Assembleia de Freguesia de Riachos, Torres Novas, nas Eleições Autárquicas de 11 de Outubro.
Por impossibilidade do Mandatário, Carlos Trincão Marques, de estar presente como estava previsto, a Lista foi apresentada na presença de algumas dezenas de apoiantes por José António Tomé.
Após a apresentação individual de cada membro da Lista, António Canais, membro do PCP de Torres Novas, foi chamado a ler uma mensagem enviada por Manuel Ligeiro, Cabeça de Lista à Assembleia Municipal de Torres Novas e candidato pelo circulo de Santarém à Assembleia da República.
Entre os temas e assuntos focados, o problema ambiental que envolve toda a população de Riachos, foi a marca dominante das intervenções protagonizadas por Bernardino Carrilho, Cabeça de Lista à Assembleia de Freguesia de Riachos e Carlos Tomé, Cabeça de Lista à Câmara Municipal de Torres Novas.
Como vem sendo hábito nas iniciativas da CDU, a Apresentação Pública da Lista terminou com mais um pequeno convívio de confraternização.
A CDU de Torres Novas já anunciou os cabeças de lista às freguesias do concelho onde vai concorrer nas eleições autárquicas de 11 de Outubro. Os escolhidos foram: Alcorochel – Esmeralda Moita; Assentiz – Brian Ricardo; Brogueira – Vieira Jorge; Lapas – Manuel Ramos; Meia Via – Mário da Bernarda; Olaia – Paulo Rosa; Paço – Francisco Lopes; Parceiros de Igreja – António Abreu; Pedrógão – Virgílio Dias; Riachos – Bernardino Carrilho; Ribeira Branca – Sérgio Formiga; Salvador – Armanda Teixeira; Santa Maria – Marta Silva; São Pedro – João Pereira; Santiago – Fernanda Relvão; Zibreira – Rui Caetano.
NO CONCELHO DE ALMEIRIM – num quadro de 16 médicos
apenas 9 estão a exercer funções -
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A acção promocional de vinhos do Ribatejo Interior chegou ao final dos três meses de promoção com cerca de 5.500 garrafas de vinhos consumidas nos 14 restaurantes aderentes à iniciativa. O projecto “Qualidade a Preço Único” estabelecia o preço único de cinco euros por garrafa para qualquer um dos seis vinhos, seleccionados pelos produtores Casal da Coelheira, Herdade de Cadouços, Quinta do Côro e Quinta Vale do Armo, a serem consumidos em restaurantes do Ribatejo Interior.
Dinamizada pela TAGUS, Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, a acção teve um balanço considerado bastante positivo por todos os intervenientes, permitindo que os consumidores ficassem a conhecer os vinhos dos produtores locais de uma forma mais acessível.
A TAGUS pretende estender este tipo de acção a outros produtos, como ao azeite,
«O Mirante»
| O projecto de requalificação urbana engloba ainda obras na central de camionagem de Tomar, no centro histórico e no Flecheiro. |
A cidade de Tomar vai assistir nos próximos anos a algumas obras de vulto que vão modificar por completo o panorama visual da zona envolvente ao castelo templário e Convento de Cristo. O “Programa Integrado de Valorização Urbana de Tomar” e o “Programa Estratégico Rede Mosteiros Património da Humanidade” foram apresentados sexta-feira, 17, perante uma sala repleta de convidados nos paços do concelho.
Os projectos de regeneração urbana, avaliados em 15 milhões de euros e comparticipados em 45 por cento com fundos europeus no âmbito do Quadro Referência Estratégica Nacional (QREN) definem o que vão ser as obras de vulto em Tomar nos próximos anos e que, de acordo com o presidente da câmara, Corvêlo de Sousa (PSD), pretendem ser prossecutoras do Programa Polis.
“As candidaturas aprovadas reflectem a nossa estratégia de desenvolvimento para o concelho, cuja principal linha de orientação é conseguir o retorno da excepcionalidade que, a nível local, nacional e internacional, se reconhece a Tomar”, afirma o autarca. Ao todo são 13 as intervenções previstas para os próximos três anos incidindo em três áreas específicas: a zona envolvente ao Convento de Cristo, o centro histórico e o Flecheiro.
O “Programa Integrado de Valorização Urbana de Tomar” pretende revitalizar as zonas que englobam os principais valores patrimoniais da cidade, castelo e Convento de Cristo, através do melhoramento das acessibilidades aos monumentos. Este programa conta com parceiros como o Instituto Politécnico de Tomar, a ACITOFEBA, Associação Canto Firme, Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, Sociedade Recreativa e Cultural da Pedreira, Banda Republicana Marcial Nabantina, Sociedade Filarmónica Payalvense ou a Santa Casa da Misericórdia.
No terreiro D. Gualdim Pais, em frente ao castelo, serão construídos uma cafetaria, onde funcionará também um espaço de recepção ao visitante para distribuição de panfletos e ainda sanitários públicos. O estacionamento ficará interdito neste local, com excepção das pessoas com mobilidade condicionada. Em contrapartida, na ala norte do Convento vão ser criadas bolsas de estacionamento para autocarros. A calçada de Santiago e a calçada de Santo André serão requalificadas e apresentarão pisos idênticos investindo a autarquia no acesso pedonal aos monumentos.
Também a central de camionagem, propriedade do município e actualmente num estado bastante degradado, será requalificada globalmente. O projecto vai alterar por completo a imagem do actual edifício, passando pela revisão ao nível da compartimentação, pela substituição de sanitários, paredes e tectos, do pavimento e dos acabamentos exteriores.
O estudo indica ainda a necessidade de se requalificar a rotunda Alves Redol (fonte cibernética) e de promover programas de animação cultural no centro histórico da cidade. Realça igualmente a importância da construção do museu da Levada e a sua dinamização científica e pedagógica.
O Programa Estratégico “Rede de Mosteiros Património da Humanidade” resulta de uma colaboração entre os concelhos de Tomar, Alcobaça, Batalha e Lisboa (em parceria com o IGESPAR) para desenvolvimento de acções de restauro e valorização patrimonial no Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, em Lisboa, Mosteiro de Santa Maria, em Alcobaça, Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha e Convento de Cristo, em Tomar. As obras no interior dos monumentos são da responsabilidade do IGESPAR e na envolvente exterior de cada uma das autarquias.
No terreiro D. Gualdim Pais, em frente ao castelo, serão construídos uma cafetaria, onde funcionará também um espaço de recepção ao visitante para distribuição de panfletos e ainda sanitários públicos.
«O Mirante»
25 anos de alternativa de Rui Salvador |
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O reconhecido toureiro e matador de touros, Victor Mendes, vem pela primeira vez actuar na Praça de Touros José Salvador, em Tomar. Integrado nas comemorações dos 25 anos de alternativa de Rui Salvador, o prestigiado toureiro aceitou o convite para o próximo dia 7 de Agosto. Victor Mendes atingiu a sua notoriedade em Espanha, onde esteve radicado mais de 25 anos como profissional desta actividade. Hoje, com 51 anos, retirado do activo desde 1998, relembra os momentos de criança em que brincava aos touros, nas ruas de Vila Franca de Xira. Nascido em Marinhais, muda-se com quatro anos para Vila Franca, onde ainda hoje reside. Seu pai, funcionário do tribunal, era um grande aficionado, inspirando o jovem. Em 1972 tem os primeiros contactos na arte do toureio com o “Velho Cadorio”, sapateiro local que, conhecedor do meio, juntava alguns miúdos aos sábados e domingos na praça Palha Blanco, estimulando-os. Um ano depois foi apresentado ao mestre José Júlio, actual professor da Escola de Toureio José Falcão, em Vila Franca. Manteve os estudos, chegando a frequentar Direito, em Lisboa. Após o 25 de Abril, antes de entrar para a faculdade, presta serviço cívico escolar, em Coruche e Vila Franca de Xira, conhecendo nessa altura os irmãos Badajoz, criando uma forte amizade com António Badajoz. |
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Mantendo sempre os treinos como bandarilheiro, abandona em 1976 os estudos. Estreia-se em Alcácer do Sal na prova de praticante, com 20 anos e, ainda no mesmo ano, em Agosto, na praça de Coruche, realiza a prova de bandarilheiro profissional. Pelas suas características e performance era contratado a participar em quadrilhas pelo país. «O Templário" |
O executivo municipal de Tomar aprovou na reunião de terça-feira, o conjunto de normas com vista a possibilitar a colocação de embarcações de recreio no rio Nabão. O processo avança depois de a autarquia ter obtido, a 2 de Julho passado, a licença de utilização dos recursos hídricos para navegação marítimo-turística. Os barcos de recreio vão circular entre a zona do Açude dos Frades e o Açude do Flecheiro. A proposta visa a exploração de três barcos tipo gaivotas a pedal e três barcos a remos, podendo no entanto o explorador usar as embarcações que são propriedade da autarquia.
A exploração, dinamizada entre 1 de Maio e 30 de Setembro, será feita pelo período de dois anos, podendo ser prorrogada por requerimento do adjudicatário e com o acordo da Câmara Municipal, por períodos de um ano, até ao limite de sete anos.
«o Mirante»
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Seis anos depois e com mais de 200 mil euros de prejuízo termina o folhetim da Festa dos Tabuleiros de 2003
A Câmara de Tomar aprovou esta semana pagar as dívidas que restam da Festa dos Tabuleiros de 2003 no valor de 78.631,61 euros. Uma decisão que é tomada após uma segunda auditoria às contas. «O Templário» |
O executivo da Câmara Municipal de Torres Novas decidiu proibir a venda de bebidas em garrafas ou copos de vidro ou plástico quebrável nas esplanadas da Praça 5 de Outubro. A proposta da maioria socialista contou apenas com um voto contra, do vereador da CDU Carlos Tomé, que alegou: “A câmara não deve nem pode proibir ou limitar a venda de bebidas nas esplanadas da Praça 5 de Outubro. A câmara poderá tomar uma decisão deste tipo nas Festas da Cidade ou em exposições ou feiras, em acontecimentos específicos de duração limitada e por si organizados”. Carlos Tomé entende que a imposição feita aos donos das esplanadas extravasa as suas competências e invade o domínio dos gostos individuais dos clientes que, na sua óptica, têm direito a beber um refrigerante ou uma cerveja pela garrafa ou num copo de vidro, ou um copo de vinho num recipiente de vidro, “como deve ser”. E o vereador vai mais longe: “A câmara está a cercear a liberdade individual. Está a comportar-se como a ASAE ao tentar condicionar comportamentos individuais. E isso não é admissível”. O autarca comunista considera desadequada essa medida como forma de prevenir eventuais actos de vandalismo na zona e acrescenta que se houver comportamentos ou actos ilícitos como destruição de património ou desacatos à ordem pública devem merecer um tratamento diferente. |
«O Mirante»
Serão vários os desafios que o pelotão, que rolará na edição inaugural da Volta a Portugal em Bicicleta na categoria de Masters, terá de superar. A prova iniciou-se ontem em Alpiarça, com a festa da apresentação das equipas. Os ciclistas veteranos partirão hoje para a primeira etapa que liga a vila ribatejana a Caldas da Rainha.
Ao longo das cinco tiradas que compõem o trajecto, os atletas encontrarão os vários ingredientes que fazem parte da sempre acérrima competição velocipédica: etapas talhadas para o sprint, um contra-relógio, tiradas de cariz montanhoso e ainda um circuito final.
Carlos Pereira, organizador da prova, levanta o “véu” sobre alguns dos momentos mais relevantes da corrida que se realizará na região centro e norte do país, entre os dias 22 e 26 de Julho.
”Esta é uma prova acessível a todos os atletas de Masters que se encontrem com um bom ritmo competitivo. Relativamente a dificuldades, gostaria de referir que estas se encontram em particular em três das cinco etapas, nomeadamente na 2ª, 4ª e 5ª”, mencionou.
Sobre estas, o director da Fullsport adianta: “A 2ª etapa é composta por um contra-relógio que, apesar de curto, fará sempre diferenças entre os vários candidatos à vitória final. Já depois de superarem a etapa mais longa, de 139,5 km, os atletas encontrarão a 4ª etapa, que culminará em Sever do Vouga, com uma contagem de montanha de 2ª categoria. Finalmente a derradeira etapa não é de forma alguma de consagração, já que o pelotão irá encontrar um circuito de três voltas no qual tudo pode acontecer”, afiançou.
Relativamente a perspectivas sobre esta organização, estas estão em alta: “Neste momento sinto uma enorme expectativa. Espero que os participantes gostem da prova, assim como desejo que os patrocinadores tenham o devido retorno, para que esta competição se torne uma referência de futuro. Sei que os ciclistas estão bastante expectantes pela chegada da prova e por isso desejamos não defraudar as expectativas”, salienta Carlos Pereira.
Crente no sucesso desta prova está a empresa Siper, que se associou agora à organização da Volta a Portugal de Masters. Instalada em Portugal desde 1982, esta empresa, com sede em Mem Martins, na região de Sintra, é líder de mercado da área dos isolamentos, apresentando soluções a nível térmico, acústico e de impermeabilização.
Organizada pela Fullsport, a 1ª Volta a Portugal em Bicicleta na categoria de Masters/Siper Isolamentos contará com os apoios das Câmaras Municipais de Alpiarça, Aveiro, Póvoa de Varzim, Sever do Vouga, Vila do Conde e também da União Velocipédica Portuguesa-Federação Portuguesa de Ciclismo (UVP-FPC), bem como com os patrocínios da Siper, Fonte da Fraga, Liberty Seguros, Shimano, GoldNutrition, Polar e Aluvia rent-a-car.
As etapas: 22-07-09 1ªetapa: Alpiarça-Caldas da Rainha 85,4 km; 23-07-09 2ª etapa: Soure-Soure (c/r) 8 km; 24-07-09 3ª etapa : Anadia-Vila do Conde 142 km; 25-07-09 4ª etapa: Aveiro-Sever do Vouga 89 km; 26-07-09 5ª etapa: Póvoa de Varzim-Póvoa de Varzim 93,2 km.
«O Mirante»