09 de Setembro |21h45
Teatro Sá da Bandeira
Numa viagem de comboio para o Algarve, Macário conta as atribulações da sua vida amorosa a uma desconhecida senhora. Relata a sua paixão pela rapariga loira que vivia na casa do outro lado da rua, Luísa Vilaça. Assim que a conheceu, quis de imediato casar com ela. O tio, para quem trabalhava, discordava da relação, e por isso despediu-o e expulsou-o de casa. Macário consegue enriquecer em Cabo-Verde e quando já tem a aprovação do tio para finalmente casar com a sua amada, descobre então a "singularidade" do carácter da noiva...
Realizador Manoel de Oliveira | Intérpretes Rogério Samora, Miguel Guilherme, Leonor Silveira, Ricardo Trêpa | Ano 2008 | Género Drama, Comédia, Romance | País Portugal, Espanha, França
05 de Setembro |17h00
Casa Pedro Álvares Cabral / Casa do Brasil
Num processo nunca gratuito, a artista, entre as aguarelas dos anos 90 e os óleos e os acrílicos dos trabalhos mais recentes, manifesta, na busca da experimentação, uma coerência nítida no seu percurso artístico.
Umbelina tem uma técnica originada numa permanente pesquisa do que os materiais têm para lhe oferecer, mas também do que a realidade física e social lhe dá.
02 a 08 de Setembro
Comemoração das Bodas de Ouro
O Grupo Académico de Danças Ribatejanas de Santarém realiza, de 02 a 08 de Setembro, a 50ª edição do Festival Internacional de Folclore “Celestino Graça”.
Nesta edição o Festival “Celestino Graça” acolhe agrupamentos folclóricos de Espanha, Itália, México, Polónia, Congo, os quais partilharão os palcos escalabitanos com os ranchos folclóricos portugueses em representação de diversas regiões etnográficas.
Org. Grupo Académico de Danças Ribatejanas
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A assembleia de militantes da concelhia de Santarém do PSD chumbou por ampla maioria uma moção apresentada por dois históricos do partido a nível local onde se criticava a actuação de Francisco Moita Flores, o independente recandidato à presidência da Câmara de Santarém nas listas social-democratas. Em causa estão as declarações de Moita Flores, na sequência da elaboração das listas do PSD às legislativas pelo círculo de Santarém, em que declarou que não votaria em Manuela Ferreira Leite nessas eleições.
“Todo este comportamento e declarações do dr. Moita Flores, ao que parece estudadamente preparadas, porque feitas depois da apresentação das listas no tribunal, são uma pedrada de arremesso à família social-democrata, uma afronta senão mesmo um insulto”, lê-se na moção subscrita por Eurico Saramago e Teixeira Lino e que, para além dos votos favoráveis dos proponentes contou apenas com mais um voto, de Carlos Rodrigues. Registaram-se ainda três abstenções, uma delas de Ramiro Matos, presidente da mesa da assembleia e ex-número dois de Moita Flores na câmara. Cerca de 20 militantes chumbaram o texto.
A moção defendia: manifestar todo o apoio à presidente do partido e aos órgãos responsáveis pela escolha dos candidatos a deputados; manifestar toda a disponibilidade para acompanhar e ajudar o cabeça de lista do PSD às legislativas por Santarém; e desejar que o dr. Moita Flores expresse atempadamente o seu apoio e voto no PSD. Caso esta última prerrogativa não fosse cumprida, os subscritores da moção crítica propunham “deixar à consciência dos que desejariam votar no PSD para a câmara municipal a expressão do seu voto, apreciando e conjugando os valores em consideração e a postura do cabeça de lista”.
A maioria dos militantes presentes rejeitou o texto, aprovando em contrapartida uma moção apresentada pela comissão política concelhia, liderada pelo vereador e número dois da lista à câmara Ricardo Gonçalves, onde se defendia o apoio a Manuela Ferreira Leite e a Francisco Moita Flores e o desejo que o partido conquiste maiorias absolutas para a Assembleia da República e para os órgãos autárquicos de Santarém.
O plenário, que começou na noite de sexta-feira e se prolongou até cerca das 02h30 de sábado, teve reduzida afluência tendo em conta a proximidade de dois actos eleitorais. Nas alturas de maior adesão nunca estiveram na sala mais de 50 militantes dos cerca de 700 que o PSD tem no concelho.
«O Mirante»
O Agrupamento Complementar de Empresas (ACE), criado entre a EMEF e a multinacional Siemens, quer investir 7 milhões de euros na construção de nova unidade no Entroncamento dedicada à manutenção e reparação de material ferroviário circulante eléctrico.
O projecto foi avançado à agência Lusa pelo presidente executivo da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, Carlos Frazão, e surge no âmbito da parceria hoje estabelecida entre a Siemens e a EMEF para a realização de trabalhos de manutenção de 29 locomotivas da série LE5600 e de mais 25 novas locomotivas da série LE4700, estas últimas hoje entregues à CP - Comboios de Portugal pelas duas empresas de material ferroviário, a Siemens e a EMEF.
As 25 novas locomotivas foram adquiridas à Siemens pela CP por um valor de 94 milhões de euros e resultam do concurso público para o fornecimento de locomotivas eléctricas para comboios de mercadorias.
A Câmara de Abrantes vai pagar 250 mil euros pela aquisição do edifício onde funcionou a antiga Pensão Central, no centro histórico da cidade, que poderá ser destinado a residência de estudantes. O imóvel encontra-se devoluto e em avançado estado de degradação, o que contrasta com as áreas próximas já requalificadas, designadamente a Galeria Municipal de Arte, situada no rés-do-chão do edifício agora adquirido, e a Praça Raimundo Soares.
A escritura de compra e venda foi assinada a 25 de Agosto. Essa operação “vai permitir que seja requalificado, constituindo um contributo positivo para a revitalização e reanimação do centro histórico, para além de ir ao encontro do programa de requalificação em espaços públicos realizado nos últimos anos no coração da cidade”, diz a autarquia em comunicado.
«O Mirante»
O CDS-PP propõe a criação de um "subsídio inicial de desemprego" para os jovens, defende uma reforma do IRS com redução dos escalões a quatro e uma "gradual diminuição" da taxa que incide sobre as famílias.
"É urgente um 'subsídio inicial de desemprego' para os jovens que procuram activamente trabalho", uma medida de "sensibilidade social", defendeu Paulo Portas, na apresentação do programa eleitoral do CDS-PP, que decorre em Tomar.
No programa, o CDS-PP refere que o objectivo é "alterar os prazos de garantia de modo a que os jovens não sejam excluídos do subsídio de desemprego, o que é possível de conceptualizar sem desincentivar a procura do trabalho".
Já era conhecido que o CDS-PP proporia uma reforma fiscal que implicasse uma redução de impostos, mas o programa eleitoral hoje divulgado remete a forma de o fazer para uma comissão a ser criada no início da legislatura.
O programa, divulgado ao final da tarde, prevê a criação, "logo no início da legislatura", de uma "Comissão da Reforma Fiscal" que proponha "uma reforma do IRS com a redução dos escalões de tributação a um máximo de 4, uma "gradual diminuição" da taxa efectiva que incide sobre as classes médias.
No seu discurso, de cerca de 45 minutos, Paulo Portas defendeu que "não baixar os impostos na hora certa será atrasar a retoma" e que "pensar primeiro no défice e só depois na economia é não resolver o problema do défice".
Numa intervenção durante a tarde, o presidente do conselho nacional do CDS-PP, Pires de Lima, propôs que a redução de impostos se faça a partir de 2011, "se se conseguir fazer o trabalho de racionalização do Estado".
Para reforçar os salários, o programa do CDS-PP propõe que, nas empresas com maior dimensão, uma parcela dos benefícios líquidos obtidos anualmente com ganhos de produtividade devidos ao trabalho, seja justamente distribuída pelos empregados, através de um fundo especial para o efeito".
"Acontece em Franca e foi o General de Gaulle - não a esquerda - que teve esta inspiração", disse Paulo Portas.
Criticando o programa do PS por ser "mais do mesmo", e o do PSD por ser "insuficiente", Portas defendeu mais medidas dirigidas às famílias, propondo o "desconto fiscal" para famílias com filhos, com o objectivo de "atingir, no final da legislatura, um factor de 0,5 por filho", o que implicaria uma despesa de 500 milhões de euros.
Na área fiscal, o CDS-PP propõe ainda uma "moderação na antecipação da receita" através de uma "revisão das taxas de retenção na fonte".
Para apoiar as pequenas e médias empresas, o CDS-PP propõe a suspensão do Pagamento Especial por Conta, medida que, segundo as contas de Paulo Portas, implicaria que o Estado deixa de receber por ano 340 milhões de euros.
"Assumimos essa despesa porque sabemos o valor desta prioridade", disse.
Para cortar na despesa, Portas sugere que o Estado não financie as auto-estradas sem custos para o utilizador permitindo uma poupança de 677 milhões de euros e a redução dos gastos com consultorias - 200 milhões de euros.
A contratualização de serviços na saúde e no apoio aos idosos com instituições particulares de solidariedade social, e a transferência de 25 por cento do Rendimento Social de Inserção Social para "um aumento efectivo das pensões mínimas, sociais e rurais" foram outras propostas apresentadas.
O programa do CDS-PP prevê uma "revisão cirúrgica das leis penais" para "apertar o cerco a quem comete crimes" e para "endurecer a resposta do Estado - na reincidência ou na liberdade condicional - a quem comete crimes graves".
Na Educação, o CDS-PP defende a revisão do Estatuto da Carreira Docente, e reitera um modelo de avaliação de professores "já experimentado" como o modelo aplicado no sector particular e cooperativo.
"O aumento da liberdade de escolha entre escolas públicas mas também entre as escolas públicas e as escolas particulares" é outra bandeira do CDS-PP.
«Lusa»
Candidatos à Câmara Municipal, assembleia municipal e juntas de freguesia foram apresentados este domingo à tarde Os socialistas teceram críticas à gestão do PSD no concelho nas últimas três décadas, salientando a "necessidade de mudança". De acordo com o candidato Filipe Martins, a educação, o turismo e o emprego são os principais vectores do seu programa eleitoral. |
«Jornal O Templário»
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Valter Ferreira é o candidato da CDU à presidência da câmara da Golegã nas autárquicas de 11 de Outubro. Natural da freguesia da Azinhaga, o jovem empresário do ramo da hotelaria tem 26 anos e esteve desde cedo ligado ao Partido Comunista tendo sido membro da JCP e da comissão concelhia da Golegã do PCP. O candidato comunista integrou as listas às autárquicas de 2001 – candidato à Junta de Freguesia de Azinhaga – e 2005 onde estava em 5º lugar na lista à Câmara Municipal.
Valter Ferreira referiu durante a sessão de apresentação dos candidatos da CDU no concelho da Golegã que se realizou na tarde de sábado, 29 de Agosto, num restaurante da vila, que o principal objectivo da sua lista é eleger um vereador da CDU que foi perdido nas últimas eleições em 2005.
Apesar do programa do partido ainda não estar elaborado, Valter Ferreira garante que a CDU da Golegã vai dar particular importância às questões ligadas à juventude. “A grande maioria dos jovens da Golegã trabalha fora do concelho. Queremos criar condições e postos de emprego para fixar os jovens dentro do concelho. Que não tenham que sair daqui para trabalhar”, explicou.
O candidato disse ainda que a Golegã tem “condições geográficas para a criação de uma grande empresa que possa empregar muitos trabalhadores. Apesar de não ter muitos lotes vagos a Zona Industrial da Golegã tem condições suficientes para crescer e até mesmo construir uma nova zona industrial”, referiu.
O deputado da CDU à Assembleia da República eleito pelo círculo de Santarém também marcou presença na sessão de apresentação dos candidatos goleganenses. António Filipe disse que esta é uma lista jovem, virada para o futuro, e que querem apostar numa campanha de proximidade, ouvindo os problemas da população e dar-lhes voz.
António Medinas é o candidato à presidência da Assembleia Municipal, Ana Paula Silva Ramos é candidata à presidência da Junta de Freguesia da Golegã enquanto Rogério Pombo candidata-se à presidência da Junta de Freguesia de Azinhaga. Mário Rodrigues foi convidado para mandatário da lista da CDU no concelho da Golegã.
«O Mirante»
- A lista do CDS-PP à câmara de Salvaterra de Magos é composta por militantes do partido em Famalicão e Ponte de Lima, uma situação que o secretário-geral do partido garantiu, esta tarde, à Lusa, ficar a dever-se a um «erro informático».
«Um lamentável erro informático», foi assim que João Almeida, secretário-geral do CDS-PP, explicou a composição da lista do partido à câmara de Salvaterra de Magos.
A lista foi entregue no tribunal e validada por cumprir os requisitos legais.
«DD»
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O socialista António Rodrigues candidata-se a um quinto e, se vencer, último mandato à frente da Câmara Municipal de Torres Novas, motivado pela vontade de concretizar o muito que a sua equipa “idealizou e quer concretizar”. Inconformado como uma regra que considera “anti-democrática e injusta” por visar apenas os presidentes de câmara e juntas de freguesia e não a globalidade dos cargos políticos, António Rodrigues lamenta que o próximo seja um mandato “com sabor a despedida”. Deixando a apresentação formal da sua candidatura para a primeira quinzena de Setembro, António Rodrigues disse à agência Lusa que a tónica do próximo mandato será de “menos cimento” e “mais humanizado”, acentuando a aposta na formação e no incentivo à utilização dos muitos equipamentos construídos no concelho. Em termos de obra, o autarca prioriza a construção dos centros escolares e do centro de ciência viva, bem como da mata na cidade. “Temos tantas coisas em mãos, que idealizámos e que queremos concretizar”, disse, assegurando que na vida autárquica “não há cansaço”, porque “não há nenhuma actividade tão gratificante, tão diversificada, e isso é entusiasmante”. Em 1993 António Rodrigues reconquistou para o PS a autarquia torrejana, que foi gerida pelo PSD de 1979 a 1993, detendo no actual mandato cinco eleitos (52,7 por cento dos votos). Com 20,8 por cento dos votos em 2005, o PSD detém um mandato e a CDU outro (15,2 por cento). António Rodrigues, que é acusado pela oposição de se ter ocupado unicamente da cidade esquecendo as freguesias, vai defrontar nas urnas, no próximo dia 11 de Outubro, João Sarmento (PSD), Carlos Tomé (CDU), Guilherme Pinto (BE) e Duarte Sottomayor (CDS/PP). Com 17 freguesias, no concelho de Torres Novas residem 37.101 pessoas, estando inscritos 33.145 eleitores.
«Jornal Correio do Ribatejo»
Está em período de discussão pública, até 2 de Outubro próximo, o Programa de Acção Territorial da Zona Estratégica de Desenvolvimento de Alenquer/Azambuja. Tendo por base o Programa de Acção para os Município do Oeste e 4 Municípios da Lezíria do Tejo (Azambuja, Cartaxo, Rio Maior e Santarém) aprovado pelo Governo, o Município de Azambuja em colaboração com a Câmara Municipal de Alenquer elaborou um programa de acção territorial (PAT). O denominado Programa de Acção Territorial da Zona Estratégica de Desenvolvimento de Alenquer/Azambuja (Porta Norte de Lisboa), na zona dos dois concelhos considerada de influência directa do ex-Aeroporto da Ota é um instrumento de planeamento e gestão do território.
«Região de Rio Maior»
«O Almeirinense»
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Desde terça-feira desta semana que os TUT - Transportes Urbanos de Tomar alargaram os seus circuitos chegando agora a zonas periféricas da cidade como Algarvias, Venda da Gaita, Alvito, Carvalheiros, Santa Cruz, Avessadas e Serôdia. |
«Jornal o Templário»
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Um vendedor do Entroncamento foi condenado pelo Tribunal de Torres Novas na pena de seis meses de prisão suspensa na sua execução por um ano por vender cópias piratas de CD e DVD. Mas o tribunal determinou como obrigação que o condenado se sujeite a um plano de readaptação social sob vigilância dos serviços de Reinserção Social. Se isto não for cumprido o vendedor, de 20 anos de idade, terá que cumprir a pena de prisão fixada, tal como se não pagar a multa que também lhe foi aplicada no valor de 1.275 euros.
O caso remonta a Fevereiro do ano passado quando o vendedor foi apanhado a vender as cópias contrafeitas na feira semanal de Torres Novas, no âmbito de uma operação desencadeada pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais, em conjunto com a Polícia de Segurança Pública da cidade. Na altura as autoridades apreenderam-lhe mais de 300 cópias de músicas e filmes e o caso foi comunicado ao tribunal que condenou o arguido apesar deste ter negado em julgamento que era proprietário do material.
O tribunal não deu credibilidade aos argumentos do arguido, considerando que "à excepção da idade, nenhum facto permite concluir por um juízo favorável ao arguido”. E a sentença sublinha que o crime foi praticado com dolo, revelando preparação e frieza. E realçou que o vendedor apresentou uma versão distorcida dos factos, “não tendo assim colaborado em nada para a descoberta da verdade". Tendo em conta os prejuízos causados aos autores dos fonogramas e aos produtores e editores dos videogramas, o feirante foi condenado pela prática de um crime de aproveitamento de obra usurpada.
«O Mirante»
Um homem de 57 anos, também suspeito de agredir a mulher, acabou detido em Salvaterra de Magos por guardar em casa armas ilegais, entre elas uma pistola de calibre .22 mm dissimulada numa caneta.
Segundo informou ontem a GNR, a detenção verificou-se na sequência de uma busca domiciliária no âmbito de investigações sobre violência doméstica. "Havia suspeitas de que o homem tinha armas em casa, o que, a confirmar--se, podia ser muito perigoso", explicou uma fonte da GNR.
Além da caneta-pistola, o homem tinha ainda uma carabina de calibre 22 mm – com silenciador e carregada com nove munições –, uma caçadeira e 340 munições de calibres 22 e 12 mm. O suspeito foi constituído arguido e está em liberdade, depois de ter sido presente ao Tribunal de Benavente.
»CM»
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Descalço, calças dobradas pelo joelho e chapéu de aba larga a proteger do sol, Manuel Costa, junta com a ajuda de uma pá, todo o sal do seu talho até fazer um monte. Depois de 60 horas a secar ao sol o mineral está pronto. É colocado em sacos de serapilheira e levado para o armazém da Cooperativa de Produtores de Sal.
Manuel Costa foi um dos cerca de 40 figurantes que representaram o seu próprio papel de salineiros na recriação histórica do trabalho nas salinas das Marinhas do Sal, no concelho de Rio Maior. Esta recriação integrou as Festas do Salineiro que se realizou na aldeia no passado fim-de-semana.
Manuel Costa começou a trabalhar nas salinas ainda em criança. Não tinha mais de seis anos quando ia com a mãe levar o almoço ao pai. A sua primeira tarefa foi encher sacos com sal para levar para as várias casas de madeira que ainda hoje se encontram junto às salinas e que actualmente servem como lojas de artesanato.
A actividade desenrola-se no Verão. Os salineiros começam por limpar os talhos da água e lodo do Inverno. Depois de lavado, é tempo de retirar a água do poço puxando os baldes com uma corda. A água vem com o mineral e espalha-se pelos talhos. O segredo é colocar pouca água de cada vez. Vai-se limpando com uma pá para juntar o sal e retirar o excesso de água. Coloca-se o sal em vários montinhos e deixa-se secar ao sol. Quando está pronto vai para o armazém para ser vendido.
Segundo os entendidos na matéria, a salina do concelho de Rio Maior provém de uma mina de sal-gema muito extensa e profunda atravessada por uma corrente subterrânea que alimenta o poço de onde se extrai a água para produzir sal. Ana Isabel Borrego
«O Mirante»