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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009
Projecto de Educação para a Sustentabilidade conta com elevada adesão dos comerciantes do Centro Histórico
O Projecto de Educação para a Sustentabilidade com que a Câmara de Santarém foi distinguida pela Fundação Calouste Gulbenkian - “Neste Natal 2009, faça a diferença para a Sustentabilidade”, no âmbito do concurso ” AGIR – Ambiente”, sobre o tema Consumo Sustentável, conta já com uma elevada adesão dos comerciantes do Centro Histórico.
O projecto vai ser desenvolvido na quadra Natalícia, por ser um dos períodos de maior consumo de produtos e de maior produção de embalagens supérfluas, sendo alicerçado em duas acções principais:
1. “Época Natalícia para a Sustentabilidade”;
2. “Cesta na mão, saco não”.
A acção “Época Natalícia para a Sustentabilidade” consiste num certame de produtos tradicionais e ecológicos, produzidos localmente e que podem constituir uma prenda de Natal Sustentável.
Este certame decorre de 24 de Novembro a 22 de Dezembro, na Casa do Ambiente, localizada no Centro Histórico da cidade de Santarém, no edifício do antigo Ginásio do Seminário (Rua Pedro Canavarro), dividindo-se em três semanas temáticas:
23 a 28 de Novembro: Semana do Azeite, Pão e Vinho
Dia 26 de Novembro, pelas 18h00m - Workshop “Produção de Vinhos”
30 de Novembro a 5 de Dezembro: Semana do Artesanato
Dia 2 de Dezembro, pelas 18h00m - Workshop “Arte Decorativa em Madeira”
7 a 12 de Dezembro: Semana da Fruta, Doces e Aromas
Dia 10 de Dezembro, pelas 18h00m - Workshop “Doces Tradicionais”
Por cada compra efectuada numa Loja Aderente em que sejam recusados os sacos e as embalagens supérfluas, utilizando a cesta, o comerciante coloca um “Eco-carimbo” e a data da compra na caderneta.
As Lojas Aderentes vão estar identificadas com a cesta tradicional que constituirá um elemento decorador da montra de Natal.
Em Janeiro as “Eco-Famílias”, podem apresentar a caderneta com os “Eco-carimbos” na Casa do Ambiente e recebem como prémios, alguns produtos regionais.
GRPC/CMS
TORRES NOVAS-A ministra a quem os professores não vão deixar de enviar recados
Convidadas por outros professores, as duas autoras tornaram-se uma presença habitual nas escolas. Por causa dos seus livros da série juvenil Uma Aventura e também, desde 2006, no caso de Isabel Alçada, por ser, a convite de Maria de Lurdes Rodrigues, a comissária do Plano Nacional de Leitura (PNL), criado para reconciliar crianças e jovens com a palavra escrita.
Nos últimos anos, ambas foram testemunhas das feridas abertas nas escolas por algumas das medidas aplicadas pela anterior ministra. Como aquela de que se queixava o professor de Torres Novas. Pela primeira vez, a carreira docente foi dividida em duas categorias hierárquicas e no acesso àquela que é superior, a dos titulares, privilegiou-se o exercício de cargos, em detrimento da qualidade na sala de aula.
Aposentada há poucos anos, Ana Maria Magalhães respira de alívio: "Não tive de aturar o que se passou." Só que agora a sua amiga Isabel Alçada é ministra da Educação. É a primeira vez que este cargo é ocupado por uma professora do ensino básico, mais precisamente do 2.º ciclo. Foi um deles e esta é uma condição que os professores não vão deixar esquecer.
Ana Maria Magalhães assegura que transmitiu o recado de Torres Novas "exactamente" como lhe foi dito. Não foi o primeiro, nem terá sido o último. Diz que "não é possível fazer nada com os agentes de ensino revoltados". Está disponível: sempre que receber um recado das escolas por onde andar, há-de fazê-lo chegar à ministra. "E ela quererá ouvi-lo", tem a certeza.
Quando a nova ministra tomou posse, fez ontem um mês, o conselho científico da Escola Superior de Educação (ESE) de Lisboa, que forma docentes do básico e onde Isabel Alçada trabalhou desde 1986 - depois de ter leccionado na então preparatória Fernando Pessoa e de concluir um mestrado em Boston, EUA - votou, por unanimidade, uma mensagem de congratulação, onde se pedia: "Escute a voz dos professores."
Na semana passada, o Ministério da Educação (ME) deu como morto o actual modelo de avaliação dos professores. Anteontem confirmou que quer acabar com a divisão da carreira docente, embora tenha proposto novas limitações à progressão na profissão, o que deixa antever novas fricções e provocou já críticas mesmo entre aqueles que não poupam elogios à ministra, como é o caso de Ramiro Marques, autor do blogue Profavaliação. "Mais do mesmo, sob outro estilo?" Ele espera que não.
Teresa Vasconcelos, presidente do conselho científico da ESE de Lisboa, aproveita o contacto do P2 para acrescentar uma nota pessoal à mensagem aprovada por aquele órgão: "Minha querida colega! É uma valente! Não precisa disto [ser ministra] para nada! Tem uma vida familiar e social intensa, se aceitou foi por convicção cívica." A mesma opinião têm Maria Emília Brederode dos Santos, a última presidente do extinto Instituto de Inovação Educacional e antiga roommate de Alçada em Boston; e Maria do Carmo Clímaco, ex-inspectora-geral da Educação, que com ela fazia os trabalhos pedidos pelos professores norte-americanos.
Segundo revelou recentemente o Correio da Manhã, no ano passado Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar - Alçada, o apelido pela qual se tornou conhecida , é o do primeiro marido e já não consta do seu bilhete de identidade - declarou cerca de 50 mil euros em direitos de autor, mais cerca de 60 mil em rendimentos brutos de trabalho dependente. O marido, Rui Vilar, presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian, acrescentou mais cerca de 240 mil.
"Não vai engolir sapos" Professores que trabalharam com a actual ministra em diferentes circunstâncias coincidem no diagnóstico: não decide contra a sua vontade ou convicções e não aceita ser ultrapassada à revelia.
Ramiro Marques conheceu-a quando, nos anos 80, ambos frequentaram o mestrado em Análise Social da Educação de Boston, incluídos num grupo de 70 docentes que o ME seleccionou para formação, com o objectivo de implantar as escolas superiores de Educação (desde então têm mantido contactos profissionais). Um dos secretários de Estado da anterior ministra, Valter Lemos, também fazia parte do grupo. A ministra "não é pessoa para fazer recados" ou para "deixar que lhe dêem ordens", precisa Ramiro Marques. "Não vai engolir sapos", confirma Maria Adelaide, uma professora de História do 2.º ciclo que foi colega de Alçada na Fernando Pessoa e a teve como coordenadora de estágio.
12 de Novembro. Na RTP 1 está a chegar ao fim a primeira entrevista de Isabel Alçada como ministra da Educação. Ela fala de apresentar resultados, a jornalista Judite de Sousa fala de "boas intenções". A ministra não gosta: "Não são só boas intenções e expectativas, sabe porquê? É que eu sei fazer. Já tenho muito anos de trabalho em educação e sei fazer."
Para Maria Adelaide, foi como que um reencontro. Lembra-se que exclamou: "Ora aí está a Isabel Alçada!" Quando a conheceu, em 1976, tinha cinco anos de docência e a actual ministra estava no seu ano de estreia, o que a não impediu de se propor logo para o estágio de profissionalização. No ano seguinte já era coordenadora desta formação - licenciada em Filosofia, ficou a orientar o grupo de História.
"Ela sabe, porque saiu da faculdade e foi trabalhar para o Ministério da Educação. Depois deu aulas no 2.º ciclo e no ensino superior. Conhece as escolas por fora e por dentro, leccionou, dirigiu, continuou a visitá-las como escritora", avança Luís Fernando, actual director da Fernando Pessoa. Cruzou-se com Alçada quando chegou àquela escola, no início dos anos de 1980.
Pouco depois, Isabel Alçada ingressava no conselho directivo. "É uma pessoa que não se deixa intimidar pelas circunstâncias, que não rejeita desafios, mas que também não tem noção das limitações", resume Maria Adelaide.
Isabel Alçada já assumiu várias vezes que só sabe trabalhar com autonomia, diz que a tem agora, "mas é uma independente, não está filiada no PS, não tem poder político". "Daqui a um ano vem embora. Não vai perder a sua boa imagem ou deixar de vender milhares de livros só para defender a imagem de Sócrates", acrescenta.
Por trás da aparência frágil e sorridente de Alçada poderá estar portanto uma mulher que provavelmente irá dizer não a Sócrates e bater com a porta. Ramiro Marques coloca a bola do lado do primeiro-ministro: "Ou Sócrates se enganou na escolha, ou sabia com o que é contava e deu-lhe carta branca por estar desejoso de dar a volta e iniciar um novo ciclo na educação."
"A escolha de Isabel Alçada corresponde a uma tentativa de fazer as pazes com os professores. Poucas pessoas terão melhores condições do que ela para fazer essa pacificação", corrobora António Teodoro, professor da Universidade Lusófona e antigo dirigente sindical. Ana Maria Magalhães aposta mais longe: "Ela é muito forte. Jamais aceitaria o cargo para pacificar a classe e ficar tudo na mesma. Isso é contrário à sua natureza. Ela sabe e pode tomar medidas que ajudem a melhorar o sistema."
Embora o seu alegado voluntarismo suscite reservas entre alguns, quem a conhece não lhe poupa elogios.
Ramiro Marques acredita que "tem todas as condições para realizar um bom trabalho": "Tem uma ligação muito intensa às escolas. Está à vontade com a cultura dos professores. É uma deles e eles também sentem isso. É uma pessoa que gosta de resolver problemas, que tem uma enorme capacidade de trabalho e um entusiasmo contagiante."
Teresa Vasconcelos recorda os primeiros tempos da ESE de Lisboa, altura em que houve alguns conflitos e Alçada era "conciliadora, criadora de consensos e ajudava a encontrar respostas pragmáticas". Tal como na Fernando Pessoa, também na ESE se envolveu por inteiro. Foi a primeira presidente da Assembleia de Representantes, foi coordenadora de Sociologia da Educação, do centro de documentação, foi responsável pela profissionalização em serviço. "Os alunos acham que ela é muito estruturante, de um rigor imenso, com ela não fazem farinha, interpelava-os, ralhava com eles e desafiava-os. É uma verdadeira pedagoga", defende Vasconcelos.
José Fanha, poeta e escritor, foi colega de Isabel Alçada na ESE de Lisboa, a fazer formação de professores, e lembra uma mulher de "sentido prático, positiva e bem-disposta".
"Deixa lá os sindicatos" Entre reuniões, discussão de propostas e de políticas, deslocações a escolas e participações em encontros e seminários, a agenda de Isabel Alçada tem sido a habitual de um titular da pasta da Educação. Frenética. Ela acrescenta um ar da sua graça. Não suporta perder tempo. É uma das características que lhe apontam e que vai de par com outras duas, observa Carmo Clímaco: "Trabalha muito e depressa."
Pouco depois de ter tomado posse como ministra da Educação, fez ontem um mês, Isabel Alçada almoçou com Ana Maria Magalhães, a amiga com quem tem escrito a quatro mãos, entre outros, os já 51 livros de sucesso Uma Aventura - mais de seis milhões de exemplares vendidos. Confessou que precisava de relaxar, que não podia passar tanto tempo sem escrever .
"Deixa lá os sindicatos e anda para aqui escrever!", respondeu-lhe, a brincar, Ana Maria Magalhães. No ME, as rondas negociais com os sindicatos de professores transformaram-se, desde há dois anos, numa espécie de sessão contínua. Isabel Alçada também já se estreou nelas. Em cima da mesa estão os dossiers que incendiaram as escolas durante o mandato da sua antecessora, mas no sábado passado, em casa de Ana Maria, que é desde 1982 o pouso habitual de escrita desta dupla, Alçada voltou à escrita.
Têm em mãos um novo livro da colecção História de Portugal. Em Março será publicado mais uma volume da colecção Uma Aventura, desta vez no Pulo do Lobo.
Segunda-feira à noite. Casa cheia para Isabel Alçada, que distribui sorrisos e autógrafos pelas crianças que acorreram ao Grande Auditório do Centro Cultural de Belém para assistir à antestreia da adaptação cinematográfica de Uma Aventura na Casa Assombrada, que poderá ser vista, a partir do próximo dia 3, em 50 salas do país. Para a nova ministra é como se estivesse em casa. Está habituada a falar com crianças sobre os seus livros. É um tom que contagia as suas intervenções, mesmo em contextos diferentes. Coloca a voz e somos todos de novo crianças.
Isabel Alçada nasceu em Lisboa em 1950, estudou no Liceu Francês, começou a dar explicações aos 15 anos, casou-se aos 18 e teve uma filha aos 19. Tem três netos. O curso de Filosofia, na Faculdade de Letras de Lisboa, foi feito a trabalhar. Esteve no Ministério a Educação e, em 1976, foi dar aulas de História para a preparatória Fernando Pessoa.
A história já é conhecida de todos os que leram Uma Aventura. Foi nesse ano que as duas autoras se conheceram à porta da escola. Isabel Alçada desafiou Ana Maria Magalhães para ir beber um café e "foi amizade à primeira vista", ri a professora, agora reformada, e que na altura já dava aulas "na província".
A primeira voluntária
A escola, que hoje tem pouco mais de 600 alunos, tinha na altura quase o triplo. Isabel era responsável pela pasta dos alunos. À revelia do ministério fizeram-se experiências para integrar os estudantes mais mal comportados.
"Eram tempos muito vividos, tínhamos uma esperança enorme que as transformações iam passar pela escola e que rapidamente íamos ser responsáveis pelas mudanças na sociedade portuguesa", recorda Luís Fernando com alguma nostalgia. "Na altura, gerir uma escola era muito mais complicado", acrescenta.
Foram feitas duas turmas com os piores e só trabalhavam com esses alunos os professores que se voluntariavam. "Ela era sempre a primeira voluntária", revela Carmo Clímaco, então presidente do conselho directivo. "Quem a ouvisse achava que era agressiva, mas ela sabia o que fazer com eles e era coerente."
Entre 1981 e 1983, Isabel Alçada integrou também a direcção do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa. O facto não consta da sua biografia oficial. António Teodoro era então o presidente. E Fraústo da Silva o ministro da Educação num governo dirigido por Pinto Balsemão.
Dois dossiers em destaque na altura: a preparação da Lei de Bases da Educação, que em 1986 alargou a escolaridade obrigatória até aos 15 anos; e a chamada "profissionalização em serviço", uma espécie de estágio que visava garantir formação pedagógica necessária para se conseguir um vínculo à docência.
Alçada fazia parte da equipa sindical que negociou este processo com o ME. Teodoro recorda "uma mulher com charme, bom senso, que nunca deixava de dar as suas opiniões, que defendia as suas ideias, mas era capaz de fazer pontes, de desarmar com um sorriso, impedindo que as pessoas se acantonassem nas suas posições". "Era uma das pessoas que eu gostava de ouvir nos momentos mais tensos", diz.
Desistiu do sindicato quando começou a escrever mais assiduamente com Ana Maria Magalhães. Precisava de tempo. Foi uma das condições que também colocou na ESE de Lisboa: dar aulas só de manhã para ficar com as tardes livres para a escrita.
Para Álvaro Magalhães, autor da colecção juvenil Triângulo Jota, Isabel Alçada está melhor como ministra do que como escritora, porque não lhe reconhece esse papel: "O que Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada fazem não é literatura, mas material pedagógico. A literatura serve para inquietar, para abalar o conhecimento." O escritor José Jorge Letria, presidente da Sociedade Portuguesa de Autores e amigo de ambas, coincide na apreciação: "Do ponto de vista estilístico [o seu trabalho] não tem originalidade, mas tem identidade própria. Não ficará como um projecto literário mas como fomento da leitura."
Nas últimas semanas, Ana Maria Magalhães tem percorrido o país para apresentar a adaptação cinematográfica do livro Uma Aventura na Casa Assombrada. "Prefiro fazer sessões contínuas com 800 crianças cada do que estar na Assembleia da República a ouvir deputados. Isso seria insuportável para mim", confessa.
A verdade é que as duas autoras têm perfis completamente diferentes. Ana Maria é "pacata", sempre quis trabalhar com os alunos, nunca quis cargos de responsabilidade na escola. Isabel Alçada é alegre, comunicativa, gosta de ir a uma festa, de estar em sociedade, não se importa de ficar numa mesa onde não conhece ninguém, "brilha mais", descreve a amiga, que confessa não ter paciência para acontecimentos sociais.
"O nosso projecto comum é a escrita. Quando começamos a escrever, corremos as cortinas sobre todos os outros assuntos", confessa Ana Maria Magalhães, que revela: escrever em conjunto é como "redigir uma acta, uma vai dizendo e a outra vai escrevendo".
Têm também em comum uma mesma formação, um passado vivido em famílias numerosas e, segundo elas, felizes. Isabel Alçada é a mais velha de três irmãs. Alegando reserva da vida privada, a ministra escusou-se a falar com o P2, mas em entrevistas que deu ao longo dos últimos anos tem contado como a casa de infância estava "sempre cheia". Sobretudo de mulheres: tias, primas, amigas.
"É uma pessoa muito alegre, divertida, positiva. Uma contadora de histórias. Herdou esta veia do pai, o meu avô João", resume um dos seus quatro sobrinhos, Pedro Abecassis, 26 anos. A família ainda costuma passar férias e fins-de-semana na zona de Sintra, onde Isabel Alçada se dedica também à jardinagem. É um dos seus hobbies favoritos.
Teresa Vasconcelos não tem dúvidas de que "o trabalho da vida de Isabel Alçada foi o Plano Nacional de Leitura". Teresa Calçada, coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, que trabalhoucom ela no PNL, diz que ainda não a conhecia e já defendia a criação de um "Plano SOS Leitura", uma ideia que foi apresentando a sucessivos ministros e que só veio a ser concretizada com Maria de Lurdes Rodrigues, sob a forma do Plano Nacional de Leitura. Com o PNL, pretendia-se dar visibilidade e mediatizar a promoção da leitura e "Isabel Alçada fez isso quase na perfeição", reconhece Teresa Calçada.
Também neste campo, o escritor Álvaro Magalhães é um crítico. O que foi feito até agora foi "vulgarizar, banalizar a leitura". Também José Jorge Letria reconhece que, por vezes, "como leitor vulgar", é surpreendido com determinados livros que têm o selo do PNL. "Um plano que tem a tendência de massificar a leitura tem erros, por vezes em prejuízo dos autores de referência, mas não se pode construir um edifício sem falhas." O saldo final de três anos de PNL é "positivo", embora seja necessária uma "maior definição de critérios, com mais qualidade", recomenda Letria.
"É bom assinalar que a lista do PNL não é uma obrigação mas apenas uma orientação", salvaguarda José Fanha. A autora Maria João Lopo de Carvalho defende que o PNL pôs as escolas a ler. "À nossa ministra, nesta "aventura no Ministério da Educação" só tenho a dizer: obrigada por ter trazido alegria, emoção e prazer a tantos alunos."Isabel Alçada aos três anos em São Martinho do Porto; aos seis, com tranças; aos 13, no campo; e com
a filha Vera
ao colo
«Público»
MAÇÃO - Autarquia não quer Centro de Saúde na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco
A Câmara Municipal de Mação reunida em 09/09/2009 deliberou, por maioria, emitir um comunicado sobre a decisão do Governo, tomada em Reunião de Conselho de Ministros de 03/09/2009 de criar a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco E.P.E., abrangendo o Hospital Amato Lusitano e os Centros de Saúde de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Vila Velha de Ródão, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Mação e Vila de Rei.
«1. A Câmara Municipal de Mação não teve conhecimento prévio desta decisão do Governo, que repudia e contra a qual vai lutar, por entender que é gravosamente prejudicial aos interesses dos Munícipes deste Concelho;
2. Com a decisão agora tomada, o Governo criou condições para que os Munícipes/Utentes deste Concelho passem a ser atendidos relativamente aos cuidados de saúde primários e hospitalares, leia-se, consultas, internamentos e cirurgias, no Hospital de Castelo Branco, em detrimento do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Hospital de Abrantes, Tomar e Torres Novas), bem como o encaminhamento de doentes para o Centro Hospitalar de Coimbra, como ponto de referenciação terciário e não para os Hospitais de Lisboa;
3. Esta decisão é, no nosso entender, gravemente lesiva dos interesses do Povo deste Concelho de Mação, porque, a ser concretizada, implica que os utentes e familiares se desloquem para uma cidade mais distante do Concelho e sem transportes públicos regulares (Mação/Abrantes: 25 km; Mação/Castelo Branco: 75km);
4. A Câmara Municipal de Mação deliberou, ainda, escrever ao Senhor Presidente da República, alertando-o para esta injustiça social e territorial relativamente às pessoas deste Concelho, ao seu bem-estar e sensibilizando-o de forma a não promulgar este diploma;
5. Cremos que, desde 25 de Abril de 1974, nenhuma outra medida tão contrária e evidente ao espírito daquela data penalizará o nosso dia-a-dia, as nossas já difíceis vidas.
Entendemos ser nossa obrigação alertar a população para a delicadeza desta decisão que a todos afectará, solicitando o empenho de todos no sentido de evitar a sua concretização».
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Domingo, 29 de Novembro de 2009
Gasolineira em Crise no Cartaxo?
Há já mais de uma semana que a bomba de combustível da Galp situada na rotunda norte do Cartaxo não tem combustível de qualquer tipo. Para além de não ter disponível combustível para veículos, não tem gás para consume doméstico nem tabaco para consumo pessoal.
No que respeita aos funcionários, ao que parece, só lá estão para guardar as instalações, visto que o seu negócio principal não se realiza, ou seja, é como ir à padaria comprar pão e não existir pão para comprar.
Neste contexto e atendendo ao regular negócio das gasolineiras poderemos nós atribuir todas as culpas à crise financeira ou poderão existir situações em que os gestores são realmente os culpados?
No caso concreto, a situação é extremamente desagradável pois é/era o único posto de combustível aberto 24h/dia no Cartaxo, isto é, neste momento se necessitarmos de abastecer o automóvel depois das 23H00, teremos de ir a Santarém ou Azambuja.
Aguardamos que a situação se resolva ou então outro posto de abastecimento surja com a intenção de ficar aberto 24h/dia.
Sábado, 28 de Novembro de 2009
Tribunal de Santarém liberta gang do tabaco detido em Almeirim
O juiz de instrução criminal do Tribunal de Santarém decidiu não colocar em prisão preventiva nenhum dos quatro suspeitos de vários assaltos a máquinas de tabaco por toda a região do Ribatejo, que foram detidos na quinta-feira de manhã, em Almeirim.
Dois deles ficam obrigados a apresentar-se três vezes por semana no posto policial da sua área de residência, o Montijo, ao passo que os outros vão aguardar julgamento apenas sujeitos a termo de identidade e residência.
Um dos elementos do gang “é altamente cadastrado e já cumpriu pena efectiva de prisão”, disse ao nosso jornal fonte da GNR, e todos eles já estavam referenciados pelas autoridades em outros inquéritos a crimes.
Os arguidos, com idades entre 17 e os 26 anos, começaram por abastecer dois carros roubados num posto de combustível em Vale de Cavalos, Chamusca, de onde se vieram embora sem pagar.
Após a denúncia do proprietário, foram perseguidos na EN 118 pela GNR de Alpiarça até chegarem à Avenida da Zona Norte, em Almeirim, onde foram interceptados pelo Pelotão de Intervenção Rápida (PIR) da GNR, que atravessou uma carrinha à frente dos fugitivos.
Encurralados, ainda tentaram a fuga a pé para uma zona de mato junto à fábrica da Compal, mas foram capturados pelos elementos da PIR.
A GNR apreendeu os dois carros, um Opel furtado na Amadora há cerca de uma semana e um Honda roubado em Santarém na quarta-feira de madrugada, e recuperou duas máquinas de tabaco, várias ferramentas usadas para cometer os crimes.
Para já, os arguidos estão acusados de dois assaltos na Chamusca e no Tramagal, concelho de Abrantes, cometidos a 24 e 26 de Novembro.
Mas a GNR prossegue as investigações para descobrir se o mesmo gang é responsável por dezenas de crimes do mesmo género cometidos no distrito de Santarém.
http://www.oribatejo.pt/
Deliberações e outros assuntos que passaram pela última reunião privada da Câmara Municipal de Benavente
SUBSTITUIÇÃO DO VEREADOR JOSÉ RODRIGUES DA AVÓ POR PERIODO INFERIOR A 30 DIAS:,
O executivo camarário tomou conhecimento que: o vereador José Rodrigues da Avó irá estar
ausente do Município nos próximos dias 19, 20, 23 e 24 de Novembro de 2009 ,por motivos profissionais, pelo que será substituído nas suas funções por Bruno Nepomuceno, elemento seguinte da lista do PPD-PSD.
PARTICIPAÇÃO NA INICIATIVA “CIDADES PARA A VIDA – CIDADES CONTRA A PENA DE MORTE” 2009:
O executivo camarário deliberou, por unanimidade manifestar a intenção de aderir à iniciativa "Cidades para a Vida – Cidades Contra a Pena de Morte” da Amnistia Internacional, e proceder à iluminação do Pelourinho no próximo dia 30 de Novembro, devendo o evento ser divulgado junto da população, nomeadamente através do sítio da internet da Câmara Municipal.
A Aministia Internacional, à semelhança dos anos anteriores, convidou o Município de Benavente a aderir à iniciativa mundial "Cidades para a Vida – Cidades contra a Pena de Morte" que se assinala no dia 30 de Novembro de cada ano. Esta iniciativa teve início em 2002 e todos os anos têm vindo a aumentar o número de participações em todo o mundo. Até à data, 998 cidades de 77 países, entre os quais Portugal, participam regularmente nesta manifestação simbólica contra a pena de morte.
Neste sentido, renovamos o apelo aos Municípios Portugueses para que no dia 30 de Novembro iluminem o pelourinho ou um local de igual importância simbólica, juntando-se desta forma ao apelo mundial para a abolição da pena de morte e exprimindo assim a afirmação do valor da Vida.
(…)
A recente iniciativa que desenvolvemos sobre este tema - um ciclo de conferências com o testemunho de um inocente condenado à morte e cuja inocência foi provada mais tarde – e a receptividade junto do público, leva-nos a concluir que os portugueses estão, de facto, motivados para apoiar a luta pela abolição da pena de morte.
(…)
PRÉMIO NACIONAL DE POESIA NATERCIA FREIRE – 1º PRÉMIO ATRIBUIDO A “BAR LA FONTAINE”, DE ANTÓNIO CABRITA:
O executivo camarário Câmara tomou conhecimento da deliberação tomada pelo Júri do Concurso sobre a obra premiada, e deliberou por unanimidade assumir todos os encargos que se referem a esta iniciativa.
1 - O Júri do Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, reunido no dia 17 de Novembro de 2009, com a presença da Sra. Vereadora do Pelouro da Cultura, deliberou atribuir por unanimidade o Prémio desta 3.ª edição, ao original “Bar La Fontaine” de António José Dias de Carvalho Neves Cabrita (António Cabrita), residente em Maputo – Moçambique.
2 - O Júri considerou tratar-se de uma obra que pela “originalidade metafórica, linguística e sintáctica, pelo jogo intertextual”, merece inteiramente o Prémio que lhe foi atribuído.
3 – O Júri foi constituído por dois representantes da Associação Portuguesa de Escritores, Dr. José Correia Tavares (Vice-Presidente da APE), Dr. José Manuel Vasconcelos (Membro da Direcção da APE) e, pela Câmara Municipal de Benavente, o escritor Domingos Lobo.
4 – Conforme anteriormente informado, a cerimónia de atribuição do Prémio deve realizar-se no dia 11 de Dezembro de 2009, pelas 21.30 horas, em espectáculo a ter lugar no Cine-Teatro de Benavente, o qual contará com o pianista Domingos António.
5 – Para pagamento dos honorários dos dois elementos designados pela Associação Portuguesa de Escritores, deve ser transferida para aquela Associação a importância de 2.300,00 €.
6 – Ao vencedor do Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire, será atribuído, de acordo com o respectivo regulamento, a importância de 5.000,00 € (cinco mil Euros) a dividir em partes iguais pela Companhia das Lezírias, que patrocina o Prémio, e a Câmara Municipal de Benavente, que o organiza e promove.
II GALA DA SECÇÃO DE ATLETISMO DA JUVENTDE DESPORTIVA ALMANSOR – BALANÇO:
O vereador Carlos Coutinho deu conta da realização da II Gala da Secção de Atletismo da Juventude Desportiva Almansor, realizada no passado domingo, na qual foi apresentado o balanço da época desportiva passada, bem como os objectivos para a próxima e premiados os atletas que se distinguiram ao longo da época.
Realçou o mérito do projecto e o trabalho realizado pela associação durante os seus quatro anos de existência, com um maior número de atletas e direccionado para a área de formação.
Comunicou, que na última época competiram cinquenta e três atletas, alguns dos quais se sagraram campeões regionais e outros campeões nacionais, integrados no “Top 10”.
Comentou, que a Secção de Atletismo da Juventude Desportiva Almansor se propõe para o próximo ano, aumentar para sessenta o número de atletas e o envolvimento se seis técnicos, num trabalho de proximidade e em articulação com as escolas do Município, pelo que deverão ser criadas todas as condições de logística e das próprias pistas de atletismo do Complexo Desportivo dos Camarinhais, para que os atletas dos campeonatos nacionais possam levar por diante o seu trabalho.
BOLSA DE ESTUDO “professor matos”:
A vereadora Ana Casquinha indagou a possibilidade de a Câmara Municipal, em colaboração com a sociedade civil, vir a criar uma bolsa de estudo com o nome “Professor Matos” para atribuição a alguém que se distinga pelo seu mérito, homenageando-se, assim, um grande professor e grande mestre e também um grande impulsionador do associativismo em Samora Correia.
O Presidente manifestou concordância com a criação de uma bolsa de estudo com a designação sugerida, até porque conheceu o Professor Matos, enquanto “homem dotado de grandes qualidades e como excelente profissional”.
Entende ser um dever da Câmara Municipal prestar a devida homenagem ao Professor Matos, pelo que deve vir a ser aprovada proposta para tal objectivo.
reunião realizada com a DIRECÇÃO DE estradas DE SANTARÉM, EP:
O vereador Miguel Cardia informou o restante executivo que esteve presente numa reunião realizada na passada quinta-feira com a “Estradas de Portugal, EP, na qual participaram o Vereador Manuel dos Santos e ele próprio, estando também representada a Alcapredial, SA.
A citada reunião resultou da necessidade de vir a ser implementada uma rotunda na E.N. 118, junto ao “Intermarché”, dado que aquela zona veio a sofrer uma sobrecarga de tráfego pela deslocalização daquela unidade comercial.
Acrescentou, que o Director de Estradas manifestou-se favoravelmente sobre a intervenção pretendida, e comunicou que iria analisar com os serviços técnicos da própria Estradas de Portugal a melhor solução para implementação da rotunda, cujos custos serão suportados pela Alcapredial, SA,
Deu conta, que na mesma reunião foram discutidas outras questões pendentes, tais como:
- Rotunda do Vale Tripeiro – Foi obtida informação de que a Estradas de Portugal iria avançar com o projecto a nível interno.
Comentou, que o Senhor Vereador Manuel dos Santos mostrou disponibilidade para dialogar com o proprietário do terreno, bem como para facultar todas as peças desenhadas existentes na Câmara Municipal, designadamente os levantamentos necessários à implementação da rotunda.
- Rotunda junto à empresa Paraglás - Foi decidida a marcação urgente de uma reunião para discutir o assunto, dada a grande preocupação com a situação daquele ponto da E.N. 10.
- Perspectiva de intervenção no entroncamento da EN 118/EN 119 – referiu que foi colocada a questão e foi reiterada a preocupação sobre a matéria, pelos índices de sinistralidade que voltaram a ser consideráveis. A informação obtida foi que os estudos realizados à época, demonstravam que a intervenção seria desnecessária.
COLABORAÇÃO DA POPULAÇÃO NA CAMPANHA “UM DIA PELA VIDA”:
O Presidente da Câmara Municipal sugeriu e o restante executivo concordou, que a Câmara Municipal deve felicitar o sucesso alcançado pela iniciativa de solidariedade de “Um Dia Pela Vida”, que permitiu angariar fundos para aquisição de um carro de rastreio da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Salientou que a iniciativa resultou numa excelente resposta da população, o que orgulha o Município, finalizando com um momento alto da nossa vida colectiva (a festa de encerramento), pelo envolvimento nobre das pessoas.
Sem outro assunto de momento
Com os melhores cumprimentos
O Presidente da Câmara Municipal
Antiga Escola Prática de Cavalaria recebe mostra de Presépios de Natal das Freguesias do Concelho
A antiga Escola Prática de Cavalaria recebe a partir do dia 9 de Dezembro, uma mostra de presépios de Natal das Freguesias do Concelho, numa organização do Projecto Santarém Solidário da Câmara de Santarém.
Os trabalhos expostos são da autoria das Freguesias, Associações e Paróquias do Concelho de Santarém.
A exposição vai estar patente ao público até ao dia 6 de Janeiro de 2010.
GRPC/CMS
Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009
VILA NOVA DA BARQUINHA - Centro Cultural recebe venda de Natal
A Câmara Municipal vai promover, de 2 a 23 de Dezembro, no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, mais uma Venda de Natal. Esta Feira do Livro conta com o apoio da Livraria Pé das Letras. Em simultâneo, estará patente ao público uma Exposição de trabalhos alusivos à Gripe A, desenvolvidos pelas escolas dos Agrupamentos de Vila Nova da Barquinha e Praia do Ribatejo, no âmbito de uma iniciativa realizada em parceria com o Plano Nacional de Leitura e a Direcção Geral de Saúde.
A Venda de Natal pode ser visitada de segunda-feira a Sábado, das 9h30 às 12h30 e das 14 às 18 horas, e também ao Domingo, das 15 às 19 horas. No próximo dia 12 de Dezembro, às 15 horas, integrado na Feira, terá lugar a apresentação do Livro «A Princesa do Corgo», de Emílio Miranda. Em nome de Deus, ámen. Conhecida coisa seja a quantos esta carta virem e ouvirem, que eu, D. Dinis, pela graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, juntamente com minha mulher, Rainha Dona Elisabeth, filha que foi do mui nobre Rei D. Pedro de Aragão, faço Carta de Foro para todo o sempre, a vós, povoadores de Vila Real de Panoias. Convém a saber (...) Assim começa aquela que é a história da fundação da cidade de Vila Real de Panoias, actual Vila Real, Princesa do Corgo. O autor, de nome completo Emílio Gouveia Miranda, nasceu em Luanda, Angola, a 28 de Março de 1966. Em 1975, em resultado da guerra colonial, vem para o norte de Portugal, de onde os pais são originários. Durante o resto da sua infância e adolescência reside em Vila Real, onde começa a escrever os primeiros textos que compõem esta obra, em 1986, pouco antes de iniciar o serviço militar, cuja carreira vem a seguir, ao ingressar no Curso de Formação de Sargentos, em 1988. Apaixonado pela História e pelo mundo medieval, de que esta obra é exemplo, inicia-se na vida literária, através de A Princesa do Corgo. Presta serviço no Campo Militar de Santa Margarida. Reside actualmente em Vila Nova da Barquinha.
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EQUITAÇÃO está a chegar
http://www.equitacao.com/
Ainda no rescaldo da Golegã, não podia faltar uma reportagem alargada da Feira do Cavalo, local onde comemorámos o nosso 14.º aniversário e foi feita a entrega da X edição dos Troféus da Revista EQUITAÇÃO.
Trazemos até si momentos únicos para mais tarde recordar.
Para os amantes dos Saltos de Obstáculos preparámos uma reportagem e entrevistas exclusivas com os principais intervenientes do Campeonato de Portugal e Critérios, que se realizou na Sociedade Hípica e viu Marina Frutuoso de Melo sagra-se pela quarta vez, Campeã Nacional! Vai poder ler também sobre o Campeonato de Embaixadores, Taça da Juventude e a Final do Global Champions Tour, que se realizou em Doha, com a presença nacional assegurada por Luciana Diniz.
Em Dressage é imperdível o artigo sobre 1.º Fórum Internacional do Cavalo Puro Sangue Lusitano, que teve lugar na Academia de Portugal, e trouxe ao nosso país especialistas de renome mundial desta disciplina em que a raça nacional se tem distinguido cada vez mais além-fronteiras em provas de alto nível.
Em raids, destaque para a Taça das Nações e em Horseball, o final do Campeonato Nacional, Taça e Torneio de Comemoração dos 20 anos da modalidade em Portugal.
O Coronel João Sequeira relembra o Raid Lisboa-Madrid que em 2009 comemora 50 anos. Já Dr. Pedro Soares fala-nos dos Uniformes de 1895 para Oficiais da Cavalaria e, para "des-stressar", Dr. Henrique Salles da Fonseca dá umas dicas.
Tudo isto e muito mais, numa edição e não perder.
Dos melhores para os melhores!
Câmara do Cartaxo mantém corte à circulação de trânsito para a praça15 de Dezembro
Comerciantes da rua Batalhoz pediram abertura de corredor mas autarquia opta pelo reforço de estacionamento
A Câmara do Cartaxo vai manter as obras na praça 15 de Dezembro para construção do parque de estacionamento subterrâneo e de outras infra-estruturas, incluídas na primeira fase do projecto do Parque Central, e manter os tapumes que impedem a circulação de viaturas da rua Serpa Pinto para a praça do município e rua Luís de Camões.
O presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), tinha prometido aos comerciantes uma decisão para a reunião de câmara de dia 23, que foi adiada para dia 25. A O MIRANTE, o autarca diz que a solução está a ser estudada tecnicamente mas que tudo aponta para que não seja aberto o corredor pretendido pelos comerciantes.
“A obra iniciou-se e em força. Vamos reforçar a sinalização de indicação do centro nas entradas da cidade e criar mais bolsas de estacionamento para cerca de 30 viaturas na zona da rua Luís de Camões, em frente à sede do PS, e na rua Luís de Camões, para levarmos as pessoas a seguirem para aí com uma sinalização mais viva”, afirma Paulo Caldas.
Vários comerciantes da rua Batalhoz ouvidos por O MIRANTE consideram que a colocação dos tapumes em torno da praça 15 de Dezembro prejudica um comércio que já vem definhando e as esperadas vendas de Natal. Muitos são também de opinião que o actual sentido de trânsito da rua Batalhoz não favorece a permanência de novos clientes, obrigando quem não conhece a cidade a ir à procura da rua de maior comércio pelas “traseiras”. E não compreendem porque foram erguidos os tapumes a 20 de Agosto quando as obras só começaram há poucos dias.
José Joaquim Ferreira, proprietário de uma loja da rua Batalhoz, junto à praça 15 de Dezembro, diz não estar contra a obra mas não compreende a forma como tudo foi feito. “O corte de trânsito tem muita influência. Vamos ver se nos facilitam a vida até ao natal”, aponta.
Na mesma rua, na Loja Século XVII, Maria José Lopes atesta a redução brusca de clientes. “Há horas à tarde que isto parece uma aldeia. As pessoas de cá conhecem as ruas mas de fora ninguém se entende neste trânsito. Por isso é que vão para os hipermercados e centros comerciais”, conclui.
Há liquidação total na peixaria Batalhoz que está para encerrar após dez anos de actividade. Na segunda metade da rua, há menos bulício de gente. Para a proprietária o grande erro foi a alteração de trânsito decidida há vários anos. “Uma cliente que tive disse que os cinco cêntimos de diferença do peixe para as grandes superfícies já não compensavam a vinda aqui de carro. Os tapumes vieram piorar a situação”, garante Rosa Barros. O mesmo diz Simão Peres Pereira, que gere o Café Chaparral, na zona da rua Batalhoz onde começa a haver mais habitações que lojas.
Na rua Luís de Camões, José Gomes vê-se impossibilitado de aceder com viaturas desde a rua Serpa Pinto até à sua loja e armazém de electrodomésticos. “Tivemos que transferir produtos para viaturas mais pequenas e entregar nos clientes dias mais tarde. O parque subterrâneo é uma necessidade mas só notámos obras dentro dos tapumes nos últimos cinco dias”, garante José Gomes.
O presidente da câmara justifica que a zona de estaleiro da obra na praça 15 de Dezembro não deve ser recuada até ao jardim, onde está previsto que sejam abatidas árvores moribundas em Janeiro. “O que as pessoas continuam a não perdoar a câmara foi a decisão de 1995 de alterar o sentido de trânsito da rua. Aliás, a RTP veio cá para fazer reportagem e voltaram para trás porque pensavam que os tapumes estavam a impedir a entrada na rua Batalhoz”, conclui o Paulo Caldas.
Recorde-se que no dias 17 cerca de duas dezenas de comerciantes da rua Batalhoz foram à reunião do executivo municipal exigir que a câmara recue os tapumes para o limite do jardim em frente aos Paços do Concelho. Uma proposta que já tinha sido feita pelo candidato derrotado à Junta do Cartaxo, Gonçalo Amorim (PSD), durante a campanha para as autárquicas. Propostas que os vereadores sociais-democratas Paulo Neves e Pedro Reis repetiram nessa reunião.
Por: Marcelino Mesquita
Santarém contra a Pena de Morte e a favor da vida
A estátua do Marquês Sá da Bandeira, no Largo do Seminário em Santarém vai ser iluminada, no dia 30 de Novembro (11 horas), data em que se assinala a abolição da pena de morte. Para além da iluminação, vai também ser colocada junto ao Marquês Sá da Bandeira, vulto ligado à abolição da pena de morte, uma coroa de flores pelo vereador da Cultura, Vitor Gaspar.
A iniciativa “Cidades para a Vida – Cidades contra a Pena de Morte” que teve início em 2002 é organizada à escala mundial pela Amnistia Internacional Portugal. Até à data, 998 cidades de 77 países, entre os quais Portugal, participam nesta manifestação simbólica contra a pena de morte. Aliás, Portugal foi dos primeiros países a abolir a pena de morte no mundo.
De referir ainda que o Marquês Sá da Bandeira, destacou-se pela verticalidade de carácter e coragem, bem como por lutar por grandes ideais. Sá da Bandeira foi uma figura marcante do Liberalismo e da política oitocentista. Foi uma figura nacional de projecção universalista. Espírito humanista e generoso, considerava a escravatura uma nódoa indelével nas civilizações; causa pela qual lutou durante 40 anos. Conseguiu a sua abolição em 1869.
Faleceu em Santarém a 6 de Janeiro de 1876 e aqui foi sepultado, a seu pedido. Por toda a cidade há marcas que mantêm vivo o seu nome.
GRPC/CMS
Almeirim: GNR apanha quadrilha
A GNR de Almeirim deteve ontem quatro ladrões, com idades entre os 17 e os 26 anos, residentes no Montijo, suspeitos de diversos assaltos em cafés e restaurantes. A quadrilha era especialista a furtar máquinas de tabaco. As autoridades recuperaram dois carros furtados, duas daquelas máquinas e ferramentas usadas nos crimes
Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009
Concerto de Natal em S. João de Alporão – Santarém
O Núcleo Museológico de Arte e Arqueologia ( S. João de Alporão), em Santarém vai servir de palco ao Concerto de Natal do Conservatório de Música de Santarém com o apoio da Câmara Municipal de Santarém, no dia 28 de Novembro, às 21h30.
O concerto vai contar com a presença do Coro de Câmara do Conservatório, da Classe de Canto do professor Manuel Brás da Costa, dos pianistas Lioudmila Litvínova e Daniel Oliveira, e do violoncelista André Ferreira.
Armando Calado e Manuel Brás da Costa são os cantores de ópera convidados.
Entradas livres
VILA FRANCA DE XIRA-Sessão de esclarecimento sobre Segurança no Bom retiro
A PSP de Vila Franca de Xira organiza, no próximo sábado à tarde (15h30) dia 28 de Novembro 2009 , uma sessão sobre segurança no bairro do Bom Retiro aberta a todos os interessados.
No ambito da iniciativa Intitulada Segurança do Meu Bairro inserida no Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP) A PSP realiza esta Sessão nas instalações do Grupo Recreativo e Cultural do Bom Retiro.
Nesta Sessão de esclarecimento estarão questões como o PIPP na vertente da informação e o panorama da actualidade do bairro.
Tendo em conta que a Zona Bom Retiro em Vila Franca de Xira tem sido uma zona habitualmente calma mas que, nas últimas semanas ocorreram algumas situações de insegurança tais como assaltos à mão-armada ao supermercado Ponto Fresco. que causa algum alarme, a PSP pretende retlectir sobre estas questões com a população local.
Durante o encontro serão também apresentados os resultados de um inquérito sobre segurança efectuado com residentes do Bom Retiro.
Para os interressados poderam obter mais informação através do site www.psp.pt ou do endereço de email: vilafrancadexira.lisboa@psp.pt
Cerveja: Sousa Cintra quer comprar empresa que vendeu
O empresário Sousa Cintra confirmou à agência Lusa que vai apresentar uma proposta para aquisição da cervejeira Drink In, que construiu em 2001 em Santarém, assegurando que o que correu mal na empresa "faz parte do passado".
Na sexta-feira, a espanhola Font Salem, Grupo Damm, anunciou que vai apresentar uma proposta para aquisição da empresa, que vai ser vendida extra-judicialmente, por um preço mínimo de 12,5 milhões de euros, gorada que foi a apresentação de um plano de recuperação no âmbito do processo de insolvência colocado pelo actual proprietário, Jorge Armindo, em Fevereiro, no Tribunal de Santarém.
Questionado pela Lusa sobre o que o leva a querer readquirir uma empresa que vendeu, em 2006, já em dificuldades, Sousa Cintra afirmou que várias coisas correram mal, desde a banca, que "não ajudou", à ausência de uma estratégia de marketing e publicidade, mas que a cerveja que introduziu no mercado "podia ter sido um sucesso".
"Chegámos aos 5 por cento da quota de mercado nacional da cerveja e fomos líderes absolutos na venda de cerveja preta para Angola", disse, sublinhando que se não acreditasse que tem condições para voltar a explorar a empresa, não faria uma proposta.
Alegando o facto de estar a correr o prazo para apresentação de propostas (termina a 09 de Dezembro), Sousa Cintra não quis adiantar pormenores sobre o seu projecto.
http://www.correiomanha.pt/
RIO MAIOR-Silvino Sequeira suspende mandato por seis meses
Silvino Sequeira pediu a suspensão do seu mandato por 182 dias. O ex-presidente da Câmara de Rio Maior foi substituído por Daniel Pinto, que ocupava o quarto lugar nas listas do PS nas últimas autárquicas. Sendo assim, o novo executivo fica composto pela presidente Isaura Morais, Carlos Frazão (vice-presidente), Sara Cardoso e Nuno Malta, todos eleitos pela coligação PSD / CDS “Juntos pelo Futuro”, e Carlos Nazaré, Ana Cristina Figueiredo e Daniel Pinto, do PS.
Ainda nesta reunião, os vereadores Carlos Nazaré e Ana Cristina Figueiredo, que desempenhavam funções executivas no anterior mandato, colocaram os lugares que ocupam na Escola Profissional de Rio Maior, na Associação de Desenvolvimento Urbano de Rio Maior (ADURM) e no Conselho Local de Acção Social (CLAS) à disposição da nova maioria.
Carlos Nazaré fez questão de alertar para a questão da Escola Profissional, onde “há a necessidade de se encontrarem novas estratégias e novos objectivos, uma vez que o ensino profissional foi integrado no ensino secundário público e isso pode trazer algumas dificuldades futuras”.
O vereador destacou o “percurso de sucesso” da escola (em que a Câmara detém 80% do capital social), que, em 17 anos de actividade, tem mais de mil alunos já formados e “está entre as 10 melhores do ranking nacional, tem saúde financeira e uma situação estável”. Este ano lectivo, é frequentada por 186 alunos, e dá emprego a 12 funcionários a cerca de 40 professores.
http://www.oribatejo.pt//
Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009
Na Rota dos Sabores
A AMPV em parceria com a CVR Tejo, do dia 4 a 8 de Dezembro, realiza um evento dedicado aos vinhos da Região Tejo. A intenção é aproveitar a época para sensibilizar os visitantes a adquirir e oferecer vinhos.
A Casa do Campino, situada no Campo Infante da Câmara em Santarém, será o local de realização deste evento, onde os produtores vinícolas da Região Tejo irão apresentar os seus vinhos.
Diariamente das 14 às 22 horas, os visitantes têm a oportunidade de provar e comprar diversos produtos regionais, para além de assistir a diversificados momentos musicais, da responsabilidade dos Municípios AMPV da Região Tejo: Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Cartaxo, Coruche, Rio Maior, Tomar e Santarém.
Em cada um dos dias do Evento, um enólogo da região conduzirá uma prova de vinhos apresentando os vinhos e as castas da região, no dia 5 de Dezembro poderá participar num Curso Gratuito de Iniciação à Prova de Vinhos, no mesmo dia a discoteca Horta da Fonte no Cartaxo recebe os vinhos do Tejo.
Nos dias 5 e 8 de Dezembro, às 14 horas, poderá assistir a uma demonstração de Pintura com Vinho em aguarela, pelo pintor Massimo Esposito.
Integrado neste evento no dia 7 de Dezembro, a partir das 15 horas, será realizado o WorkShop subordinado ao tema “Na Rota dos Vinhos do Ribatejo”, em discussão nesta reunião de trabalho estará a reestruturação da Rota do Vinho do Ribatejo, do programa fazem parte a partilha de experiências e projectos de Enoturismo da região.
Pela manhã, do dia 7, realiza-se um passeio na região, com inicio na Casa Cadaval com uma Demonstração Equestre, seguida por uma visita à Adega de Casal Branco e finaliza com uma Prova de Vinhos na Quinta da Alorna. A visita é gratuita e é limitada ao número de inscrições existente.
O dia finalizará com o Jantar de Natal AMPV, abrilhantado por um grupo de fadistas, onde se realizará um leilão de vinho cuja receita reverterá para a delegação de Santarém da APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, havendo ainda a homenagem a Vítor Martelo, Ex-Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, onde exerceu este cargo durante 32 anos, com 9 mandatos consecutivos e Ex Vice Presidente da Mesa da Assembleia Intermunicipal da AMPV.
Estão preparadas as condições para ser um evento de excelência, onde terá a oportunidade de fortalecer os seus conhecimentos acerca da região e do mundo da vinha e do vinho em geral. Não perca esta oportunidade. Poderá consultar mais informações no site www.ampv.pt e www.cvrtejo.pt ou contactar-nos directamente.
TOMAR - PSP chamada para acalmar os ânimos na Unidade de Saúde de Marmelais
A confusão instalou-se, nesta terça-feira, na Unidade de Saúde de Marmelais, quando uma utente, com Gripe A confirmada, pretendia ser atendida pelos médicos de serviço. Segundo informações recolhidas no local, os funcionários do espaço avisaram a paciente de que não podia estar nas instalações daquela unidade, uma vez que eram elevados os riscos de contágio dos outros utentes.
Aliás, situações do tipo podem considerar-se como crime público, punível com pena de prisão, caso se prove, como é óbvio, que se trata de tentativa de contágio deliberada. Por isso mesmo, a Polícia de Segurança Pública foi chamada ao local para acalmar os ânimos, o que aconteceu desde logo, segundo nos confirmou, há poucos instantes, fonte da PSP.
Tomar regista 42 casos de Gripe A
Entretanto, estão actualizados os dados referentes à Gripe A no que diz respeito ao Agrupamento de Saúde do Zêzere. No concelho de Tomar, estão confirmados 42 casos. Em Abrantes, por sua vez, estão contabilizados 90, seguindo-se Vila Nova da Barquinha com 88. Ferreira do Zêzere regista 35, em Constância são 9 os casos confirmados enquanto, no Sardoal, são apenas 6. De todos estes, 66 por cento correspondem a pessoas com menos de 20 anos, ou seja, crianças e adolescentes em idade escolar.
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Terça-feira, 24 de Novembro de 2009
Morreu Joaquim Isabelinha, médico, ex-jogador e sócio número um da “Briosa”
O ex-futebolista e sócio número um da Académica de Coimbra, Joaquim Gonçalves Isabelinha, morreu hoje em Santarém, com 100 anos de idade.
Médico oftalmologista, reformado há cinco anos, estava internado no Hospital Distrital de Santarém desde quarta-feira e praticamente já não se alimentava, disse o filho José Isabelinha, acrescentando que a morte ocorreu hoje de manhã “por volta das 10:30″.
O antigo jogador e sócio da “Briosa” há 80 anos, nasceu a 05 de Dezembro de 1908, em Almeirim, tendo estudado no liceu de Santarém antes de rumar a Coimbra, na década de 30 do século passado.
Antes de alinhar na Académica, enquanto estudante de Medicina na Universidade de Coimbra, até terminar o curso e rumar a Lisboa para se especializar em oftalmologia, Isabelinha jogou no Almerinense e, durante o liceu, em Santarém, alinhou pelo Leões de Santarém.
Segundo o arquivo dos Veteranos da Académica na Internet, Isabelinha estreou-se na “briosa” com 21 anos, a 30 de Março de 1930, na derrota frente ao Sporting, por 7-1, tendo marcado o golo solitário dos “estudantes”, cuja camisola envergou 25 jogos, ao longo de sete épocas.
Após a final da Taça de Portugal de 1939, que a Académica venceu depois de bater o Benfica, por 4-3, Isabelinha, quando instado a discursar, apenas disse: “Viva a malta”.
“Desportista sempre correcto. Figura mais querida da Academia. Não só pelos seus méritos de jogador, mas, sobretudo, pelo seu porte nobre, grandioso e incapaz de cometer uma deslealdade com o adversário”, descreveu a publicação “Voz Desportiva”, quando Isabelinha abandonou os “estudantes”.
Em 2008, por ocasião do centésimo aniversário de Isabelinha, a Casa da Académica de Lisboa, Académica de Santarém, Grupo “Guitarra e Canto de Coimbra” e Associação Académica de Coimbra/OAF, entre outras entidades, organizaram um almoço comemorativo no CNEMA, em Santarém, que juntou cerca de 550 pessoas.
Na ocasião, a Ordem dos Médicos atribuiu-lhe a medalha de mérito da classe e o presidente da Académica comparou o “relevo para a briosa” do sócio número um à de Pinto da Costa, Eusébio e Moniz Pereira, para FC Porto, Benfica e Sporting.
“Muitos deixaram a sua marca, mas ninguém como o dr. Isabelinha, quer pelo ‘fair-play’, quer pela faceta João Semana”, frisou José Eduardo Simões, perante o reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, dos presidentes das Câmaras Municipais de Coimbra, Carlos Encarnação, Santarém, Francisco Moita Flores, e Almeirim, José Sousa Gomes.
Em Santarém, onde instalou o seu consultório, no Largo do Seminário, Isabelinha é reconhecido por ter ajudado muitos dos seus pacientes mais carenciados: não cobrava consultas e tratamentos aos mais pobres e dava-lhes dinheiro para comprarem os medicamentos que receitava.
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COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES DÁ RAZÃO À CDU
NOTA DE IMPRENSA
Na sequência de queixa apresentada a 15 de Outubro de 2009 pela CDU à Comissão Nacional de Eleições (CNE), sobre a retirada de propaganda política, nomeadamente estruturas MUPI, pela Câmara Municipal da Golegã, a CNE concluiu que “deve a Câmara Municipal proceder à reposição da propaganda indevidamente removida”.
Esta queixa deveu-se à retirada de cerca de quinze estruturas MUPI após as Eleições Autárquicas deste ano, sem qualquer notificação ou aviso prévio, e sem qualquer suporte legal, prática recorrente da Câmara Municipal da Golegã após cada acto eleitoral.
A CDU já havia contactado os serviços da Câmara Municipal da Golegã para que procedessem à reposição destas estruturas, pretensão negada presencialmente pelo Sr. Presidente da Câmara perante dois representantes da CDU.
Estranhamos por isso que, posteriormente, em resposta da Câmara Municipal da Golegã à CNE, assinada pela Srª. Vereadora Ana Caixinha, se diga que “exceptuando os cartazes retirados por se encontrarem na área circundante à da Igreja Matriz, zona abrangida pelo IPAAR, por se tratar de um monumento nacional, tendo sido dado conhecimento verbal da sua retirada ao cabeça de lista à Câmara Municipal da Golegã, Sr. Valter Ferreira, esta Câmara Municipal desconhece os factos invocados na participação em apreço”.
Pois que efectivamente o contacto com o Sr. Valter Ferreira só se deu naquela ocasião, ou seja, quando a CDU tomou a iniciativa de propor à Câmara Municipal da Golegã a articulação da devida reposição das estruturas. Por outro lado, apenas uma das várias estruturas MUPI da CDU implantadas no concelho se encontrava na área circundante da Igreja Matriz.
Mais estranho é, por isso, e assaz misterioso, o desconhecimento invocado relativamente à retirada dos restantes cartazes, uma vez que estavam arrumados nos Estaleiros da Câmara Municipal, para onde certamente não se terão dirigido por iniciativa própria.
Mas o que há que sublinhar é que a CNE, dando parecer relativamente às duas situações (cartaz junto à Igreja Matriz, e restantes), em ambas dá razão à CDU, reduzindo a pó a manobra cínica com que se tentou justificar o injustificável.
No plano político, e no nosso entendimento, este caso resultou numa vitória para os valores e direitos da liberdade de expressão e acção política consagrados constitucionalmente. Valores do regime democrático saído da Revolução de Abril, que urge defender, em primeiro lugar pelo seu exercício, contra as hoje em dia insistentes tentativas da sua limitação, particularmente no que toca às forças revolucionárias e progressistas, por parte de indivíduos para quem a democracia e o exercício de cargos públicos apenas lhes serve de plataforma para um modo de acção cuja concepção radica em ultrapassados resquícios autoritários e feudalistas.
A Coordenadora Concelhia da Golegã da CDU