ESCOLA E.B.2.3 DE PONTÉVEL E BOMBEIROS MUNICIPAIS DO CARTAXO FORMAM NOVOS BOMBEIROS COM A CHANCELA DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS
Foram 8 os alunos que terminaram o Primeiro Curso de Educação e Formação de Protecção e Prestação de Socorros, de nível II. Resultado da parceria entre a Escola E.B.2.3 de Pontével, do Agrupamento D. Sancho I, e os Bombeiros Municipais do Cartaxo, o Curso teve a duração de 2 anos, tendo tido início em Setembro de 2008 e sido concluído no dia 20 de Julho de 2010 com a realização da Prova de Aptidão Final (PAF), após cerca de 2100 horas de formação, das quais 50% foram realizadas nas instalações dos Bombeiros Municipais do Cartaxo.
A Escola Nacional de Bombeiros, entidade que tutela esta profissão regulamentada, realizou as provas de avaliação para emissão de Certificação Profissional de Bombeiro, presidindo ao júri, em conjunto com um representante dos sindicatos, um formador e a directora do curso.
Tratou-se de uma oferta de dupla certificação, para jovens, no âmbito do Programa Novas Oportunidades, viabilizado através do estabelecimento de um protocolo de colaboração entre o Agrupamento D. Sancho I, os Bombeiros Municipais do Cartaxo e a Câmara Municipal do Cartaxo, e financiado pelo Programa Operacional do Potencial Humano, do Fundo Social Europeu.
Logo que tenham 18 anos, todos os 8 alunos que realizaram a PAF poderão exercer a profissão de Bombeiro.
Paulo Varanda, vice-presidente da Câmara Municipal do Cartaxo e responsável pelos Bombeiros Municipais, congratulou-se com o trabalho desenvolvido pelos Bombeiros e pela Escola, afirmando que “sendo este o primeiro curso do país que obteve a dupla certificação, permitindo a estes jovens a entrada directa no quadro activo dos Bombeiros Municipais do Cartaxo e sendo que a maior parte dos alunos, que se inscreveu neste curso para a conclusão do 9º ano, pretende frequentar o Curso Profissional de Protecção Civil, na Escola Secundária do Cartaxo, penso que está demonstrada a importância que o Curso teve e vai ter na vida destes jovens, que nele encontraram a oportunidade para uma futura colocação no mercado de trabalho”.
Para Mário Silvestre, Comandante da Corporação, “este projecto, para o qual se prevê continuidade com a realização de um novo curso para o biénio 2010/2012, é um exemplo de boas práticas, que resulta de dois anos de cooperação entre profissionais e instituições. Prova viva de que as Novas Oportunidades se concretizam no terreno, com profissionais empenhados, instituições cooperantes e jovens que não desistem”.
PAULO CALDAS OUVIU POPULAÇÃO E APRESENTOU PROJECTOS DE FUTURO PARA A FREGUESIA QUE SOMAM 12 MILHÕES DE EUROS
· OUVIR AS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES DA POPULAÇÃO PERMITINDO A SUA PARTICIPAÇÃO NAS TOMADAS DE DECISÃO DO EXECUTIVO, É O PRINCIPAL OBJECTIVO DAS REUNIÕES DESCENTRALIZADAS DE CÂMARA QUE TERÃO LUGAR AO LONGO DO MANDATO.
A reunião da Câmara Municipal do Cartaxo, que teve lugar no dia 27 de Julho, decorreu nas instalações da Junta de Freguesia de Valada e contou com sala cheia – foram muitos os valadenses que quiseram deixar ao Executivo as suas propostas, preocupações e ambições para o futuro, fazendo da reunião descentralizada um verdadeiro fórum de debate e exemplo de participação cívica.
A reunião teve início com a intervenção do presidente da Junta de Freguesia, Manuel Fabiano, que fez um “retrato da freguesia” e deixou como principal preocupação o facto de esta ”estar a envelhecer de modo muito rápido, tendo perdido 1000 pessoas nos últimos vinte anos”, afirmando que entende “a falta de postos de trabalho, a impossibilidade de novas construções e o facto da freguesia ficar isolada na época de cheias”, como as grandes razões para a saída dos jovens e a crescente desertificação de Valada.
A segurança, a limpeza e manutenção dos espaços públicos – agravados pelos milhares de pessoas que se deslocam a Valada nos fins-de-semana de Verão – e o potencial turístico do rio como factor de desenvolvimento económico foram comuns a quase todas as intervenções do público.
Paulo Caldas, presidente da Câmara Municipal, congratulou-se “com a presença de todos e com o facto de aqui terem vindo hoje deixar não só as vossas preocupações, mas também algumas propostas que ouvi com atenção e podem, algumas, ser mesmo adoptadas como solução para os problemas”, afirmando que a Câmara Municipal tem procurado trabalhar a dois níveis, o de responder às necessidades básicas da população – “àquilo que preocupa cada pessoa no seu dia-a-dia” - e à conquista de projectos “ambiciosos e de futuro que carecem de negociação, concepção complexa e de financiamento avultado, sendo que toda a nossa acção terá como principal objectivo manter os jovens na freguesia e travar o seu envelhecimento”.
O autarca referiu que Valada “não foi ainda alvo de uma grande intervenção que possibilite à freguesia dar o salto para um patamar que permita o aproveitamento de todas as suas potencialidades naturais e turísticas”, afirmando que ele próprio e as suas equipas no Executivo têm tentado, ao longo dos últimos anos, “fazer em Valada tudo para que as decisões tomadas e os trabalhos efectuados contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população, dos idosos - com o Centro de Dia, ou a ajuda à consolidação de cuidados médicos, o saneamento na aldeia de Valada ou a ETAR do Reguengo, assim como contínuos melhoramentos nas acessibilidades”, reconhecendo que “não tínhamos conseguido, até agora, a sustentação financeira para as grandes intervenções, para aquilo que poderá mudar Valada e garantir o seu futuro e crescimento”.
O Viaduto de Santana, a valorização dos diques, a intervenção na zona ribeirinha com a criação de zonas de lazer e valorização do espaço urbano, as alterações ao PDM, a reconversão da Palhota e a criação do Ciclodique foram os projectos apresentados como estruturantes para a freguesia de Valada se afirmar no concelho e na região como centro turístico fluvial de excepção”.
VALADA XXI – PELA PRIMEIRA VEZ O PROJECTO É APRESENTADO NA ÍNTEGRA
O Projecto Valada XXI – há muito previsto para Valada – foi apresentado pelo Presidente de Câmara que afirmou “pela primeira vez estão criadas as condições para que as várias vertentes do Projecto possam arrancar. Trata-se um Projecto integrado e tão complexo quanto caro”.
Constituído por sete vectores de intervenção, a decorrerem em diferentes tempos e estando os seus projectos e financiamentos em diferentes fases de evolução, o Projecto considera a construção do Viaduto de Santana, a Ponte do Reguengo, a valorização dos diques, a execução de diversas intervenções na zona ribeirinha de Valada, a valorização urbanística das aldeias da freguesia e a correspondente alteração ao PDM, a reconversão total da Aldeia da Palhota e a execução de um Ciclodique.
As várias intervenções no espaço da freguesia têm um custo total previsto de 12 milhões de euros, dos quais cerca de 10 milhões e 800 mil euros serão suportados por financiamento do Ministério do Ambiente – ARH, Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações – Refer e EP, e QREN, ficando a autarquia com a responsabilidade de assegurar 1 milhão e 200 mil euros do investimento global.
Quanto a prazos de execução, o autarca, explicou que não são todos projectos para curto prazo - o Viaduto de Santana e a Ponte do Reguengo poderão ter início até final do mandato, assim como a primeira fase da valorização da Margem Ribeirinha, mas o Ciclodique e a segunda fase da Margem Ribeirinha poderão ter de esperar pelo início do próximo mandato, dependendo da evolução das candidaturas.
Paulo Caldas explicou que “pelas características geográficas de Valada, todos os projectos necessitam de negociação e de trabalho técnico com várias instituições e a sua complexidade leva a que tenhamos de conquistar fundos em diversas frentes, quer junto da Administração Central, quer junto do QREN e com a apresentação de candidaturas a programas muito diversos”, afirmando que este tem sido um esforço, dos últimos anos, que começa agora a mostrar resultados.
Viaduto de Santana e Ponte do Reguengo
Estas duas intervenções foram apresentadas como de importância crucial para o crescimento da freguesia e para a sua consolidação como zona residencial e pólo turístico do concelho e da região.
O Viaduto de Santana está a ser negociado há quase dez anos, “finalmente é uma realidade, tendo o projecto de execução sido já finalizado” afirmou o autarca que considera que esta obra “em conjunto com a Ponte do Reguengo, vai garantir que Valada não ficará isolada, já que prevê que a estrada na Ponte do Reguengo subirá 1 metro e meio, ficando acima do leito de cheia e permitindo passar a Vala Real”, acrescentando que “estas são duas obras que – sendo que já foi lançado o concurso internacional para a Ponte do Reguengo -, estão totalmente definidas e com financiamento garantido”.
O Viaduto de Santana vai custar 6 milhões de euros, dos quais a autarquia vai pagar apenas 750 mil euros, e a EP e a Refer o restante.
Diques e sistema de segurança vão ser muuito valorizados – PDM é factor crucial
A valorização dos diques e a sua manutenção - assegurada por protocolo assinado entre a autarquia e a ARH – poderão abrir caminho à possibilidade de construção na freguesia e terão um custo de 2,1 Milhões de euros, assegurados pela ARH.
O sistema de diques e de defesa dos diques é essencial para garantir a segurança de pessoas e bens e, sem este acordo, Paulo Caldas considera que seria muito difícil conseguir os financiamentos para a reconversão urbana prevista no Projecto Valada XXI.
O Plano Director Municipal – em fase de revisão – vai possibilitar o desenvolvimento da freguesia, pelo que a estreita colaboração com a ARH vai continuar a ser muito importante na definição das possibilidades de crescimento e consolidação da malha urbana das diversas aldeias da freguesia.
Zona ribeirinha de Valada vai desenvolver-se em duas fases
Numa primeira fase a intervenção será junto à margem do Tejo, criando um novo pontão, no qual estará integrada uma zona de restauração e bar, assim como a construção de novos equipamentos de apoio - como instalações sanitárias e um novo bar -, e de percursos pedestres e o parque de campismo.
Paulo Caldas assegurou que “o que tínhamos até agora era apenas um estudo prévio, hoje temos projectos de execução e, mais importante, conseguimos o financiamento necessário com 80% a fundo perdido já garantido”.
Para além da dificuldade em conseguir financiamento, o autarca explicou que por se tratarem de equipamentos em leito de cheia, foi necessário um longo trabalho em colaboração com os técnicos da ARH e da CCDR-LVT para que fossem avaliadas as condições técnicas de implantação.
Palhota e Ciclodique serão pólos de atracção turística
O presidente da Câmara começou por informar a população que “todos os terrenos onde está implantada a Palhota, são hoje pertença da autarquia, posso garantir que foram todos comprados durante os meus mandatos”, acrescentando que tudo o que existe construído no terreno, de modo ilegal, poderá ser demolido, para que se efectue a construção de uma aldeia ribeirinha de qualidade cujo projecto foi desenvolvido pela autarquia e foi já apresentado em diferentes instâncias para financiamento.
Do projecto, que está aberto a contributos da comunidade, fará parte uma Casa Museu, a reconversão das casas palafitas e do ancoradouro – o custo total previsto é de 1 milhão de euros.
O Ciclodique, que se estenderá por 16 a 20 Km dentro do concelho, é um projecto que abrange três municípios (Cartaxo, Azambuja e Santaém) – num total de 40 km de extensão - e é o único que ainda não tem financiamento completamente assegurado, sendo que custará cerca de 1 milhão de euros.
Artigo de Opinião
Por: Anabela Melão
A Europa é um aglomerado heterogéneo de culturas que mantém sérias diferenças.
O mês de Julho evidencia bem estes contrastes.
Em Portugal, vingou, apesar do inicial coro de pretextos, a lei antitabágica.
Na Alemanha, tudo está ainda em pé de guerra. "Os antitabagistas querem controlar a República", traz o Tageszeitung em título, na sequência do referendo na Baviera, a 4 de julho, que aprovou a proibição de fumar em todos os restaurantes da região, criando assim o regulamento mais rigoroso até hoje aplicado naquele país. Instigados pelo êxito obtido, os promotores da iniciativa pedem um referendo a nível federal. Assunto delicado, considera o TAZ, porque cada Land dispõe da sua própria legislação na matéria e a autoridade federal responsável pela questão das drogas quer esperar que a UE tome uma posição sobre o assunto. Reina a discórdia.
O divórcio é assunto tratado em Portugal.
Em Malta, tudo ainda está em pé de guerra. "O povo irá decidir sobre o divórcio, afirma o primeiro-ministro." A 7 de julho, explica The Times of Malta, o deputado nacionalista Jeffrey Pullicino Orlando apresentou um projeto-lei que autoriza o divórcio em Malta. Mas o chefe do Governo, Lawrence Gonzi, que se opõe a esta medida, quer que sejam os eleitores a manifestar-se, em referendo, ou em eleições gerais, e não os 69 deputados a votar sobre esta matéria. Malta é o único Estado-membro da UE onde o divórcio é proibido. Está instalada e para ficar a discórdia.
O aborto está regulado em Portugal.
Nas regiões autónomas de Múrcia, Madrid e Navarra, tudo ainda está em pé de guerra. Revolta autónoma contra a lei do aborto”, titula La Vanguardia, que refere que as regiões autónomas de Múrcia, Madrid e Navarra – governadas pelo Partido Popular (PP), oposição de direita – ameaçam não cumprir a lei que despenaliza o aborto. Esta última, aprovada no passado mês de fevereiro e em vigor a partir de 5 de julho, permite o aborto até às 14 semanas de gravidez (22 semanas em caso de anomalia do feto, ou de perigo de vida para a mãe). "Aguardamos o acórdão final sobre esta lei", declarou, por seu turno, Ramón Luís Varcárcel, presidente da região de Múrcia, cujo partido, o PP, interpôs recurso no final de junho para o Tribunal Constitucional. Mantém-se a discórdia.
Na Irlanda, tudo ainda está em pé de guerra. A propósito do aborto, também. Lá, todas as formas de aborto são ilegais e sujeitas (em teoria) a punição. Durante a dura campanha sobre o Tratado de Lisboa deste ano, muitos, na direita católica, defenderam que uma maior integração europeia conduziria à sua legalização. Esses receios confirmaram-se, já que, de acordo com o Irish Times, três mulheres irlandesas levam o Estado ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, reivindicando que a sua saúde foi posta em risco, sendo forçadas a sair do país – para a Grã-Bretanha – para abortar. Um dos principais argumentos, relata o diário de Dublin, “incidirá em que a lei do aborto do Estado viola um artigo fundamental da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.” Enquanto signatário da Convenção Europeia dos Direitos Humanos – agora incorporada na lei irlandesa –, o Governo é obrigado a aplicar as decisões tomadas pelos tribunais. O que gera e acentua a discórdia.
Ora, nós Portugueses que acalentamos esta histeria de dizer mal do País, do Estado, do Governo e até de nós, como indivíduos, temos aqui, nestas situações, a prova provada de que afinal continuamos a ser uma ponta do Paraíso, um oásis, e que, não fosse esta maldita mania de nos auto-penitenciarmos por tudo e por nada, até teríamos visto o mês que passou como a confirmação de que, a final, temos razões para acreditar que vamos no bom caminho da nossa coesão interna, como povo, e da nossa afirmação, como gente de paz, a par da nossa evolução no sentido de um verdadeiro Estado de Direito Democrático.
FREGUESIA CARTAXENSE COMEMORA BATALHA DE OURIQUE E ELEVAÇÃO A VILA COM RECRIAÇÃO HISTÓRICA
Após o sucesso do ano passado, Vila Chã de Ourique voltou a vestir-se a rigor – no fim-de-semana de 23 a 25 de Julho - para comemorar aquele que é um dos eventos mais importantes da história de Portugal – a Batalha de Ourique.
Num cenário instalado em redor do monumento evocativo à Batalha, Vila Chã foi palco de festa e, aliando os 841 anos que passam da Batalha de Ourique, a freguesia comemorou, também, o 103º aniversário de elevação a Vila – a 25 de Julho de 1907.
Durante todo o fim-de-semana passaram pela freguesia dezenas de visitantes que quiseram apreciar o espírito da época medieval. Com odaliscas, escudeiros, cavaleiros e frades a passearem-se pelas ruas não foi difícil e o ambiente medieval tomou conta da Vila.
Na Feira podiam adquirir-se produtos artesanais da época como queijos, enchidos, compotas e chás ou, até mesmo vestuário. Os mais curiosos podiam, ainda, consultar o oráculo e ver o que a sorte lhes reservava. Para poderem efectuar estas trocas comerciais os visitantes tinham de adquirir na casa de câmbios a moeda criada para o efeito – a Barga.
Para Paulo Varanda, vice-presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, e responsável pelo Pelouro da Cultura, “é com a realização de iniciativas como esta, em que um conjunto de pessoas se junta em prol de um bem comum que as freguesias, os concelhos e o País avançam. Devemos enaltecer e orgulharmo-nos da nossa história, da nossa identidade, pois só um povo que reconhece a sua identidade e a preserva pode elevar o seu estatuto cultural e social.”
Luís Nepomuceno, presidente da Junta de Freguesia marcou presença na Feira e agradeceu a todas as pessoas que se envolveram na sua realização.
“Um grupo de pessoas que veio ter comigo com vontade de fazer coisas pela freguesia, que quer preservar a identidade tão própria de Vila Chã de Ourique e sem as quais não teria sido possível concretizar este sonho.” Afirmou o Presidente. Sonho que, segundo refere, “ainda não está terminado. É preciso que a Feira Medieval se torne um marco nacional. Que não só as pessoas da freguesia e do concelho nos visitem mas que passe a constar de um roteiro nacional. Esse é o meu objectivo e é por isso que iremos lutar. Para que não hajam dúvidas de que a Batalha de Ourique ocorreu aqui nesta nossa terra.”
Vale da Pinta recebeu visitantes e homenageou José Periquito Vieira
No fim-de-semana de 23 a 25 de Julho, Vale da Pinta comemorou o Dia da Freguesia com mais uma edição de “Sabores com Pinta”, onde a gastronomia, o artesanato, a música e muitas outras actividades marcaram presença.
A Noite da Juventude – com a actuação do Grupo Pilha-Galinhas e Rock’a’Lady -, o 28.º Festival de Folclore, a Gala de Eleição da Rainha das Vindimas e o 2.º Concurso de Melhor Arroz Doce foram algumas das iniciativas que integraram o diversificado programa destas comemorações e levaram a população e muitos visitantes a passar no largo da Junta de Freguesia – local de realização do certame.
Numa vertente mais solene, Sábado foi dia de homenagem aos valepintenses que prestaram serviços relevantes na freguesia. Este ano, a homenagem foi para José Periquito Vieira, um dos fundadores do Rancho Folclórico de Vale da Pinta, Associação que se juntou a esta homenagem. Paulo Vila, presidente do Rancho, ofereceu uma pequena lembrança, em jeito de agradecimento por, para além de fundador, ter sido José Periquito o homem responsável por algumas das letras do Rancho.
Para Fernando Ramos, presidente da Junta de Freguesia esta homenagem “É o reconhecimento, em vida, por toda a população da freguesia a um homem exemplar. Uma homenagem pela sua obra, disponibilidade e contributo, independente de qualquer crença ideológica”.
Paulo Varanda, vice-presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, reconheceu ainda que “uma freguesia que homenageia é uma freguesia que se eleva, que afirma os seus valores e os exemplos a seguir. É reconhecendo percursos de vida desta forma que interiormente seremos melhores. Esta é uma homenagem simples mas plena de significado.”
Emocionado com a homenagem e a entrega do certificado e medalha, José Periquito afirmou que “Se pudesse voltar atrás fazia tudo de novo. O orgulho do meu coração é a minha terra.”
José Periquito Vieira
José Periquito Vieira foi colaborador dos jornais “Notícias do Cartaxo”, “O Povo do Cartaxo”, “o Tejo” e o “Século”, tendo, em 1961, participado em programas de rádio e televisão.
Um dos fundadores da Juventude Clube de Vale da Pinta, fez parte da direcção da União Desportiva e Recreativa de Vale da Pinta onde conquistou os títulos de bicampeão na Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT), em 1974, e no Campeonato de Futebol da Inatel, em 1975.
Fez parte da direcção da Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta e, em 1983 foi um dos fundadores do Rancho da freguesia, tendo também, ocupado o cargo de conselheiro em muitos dos eventos que beneficiaram a terra que designa como o orgulho do seu coração.
No desporto também se destacou e elevou o nome da freguesia de Vale da Pinta. Em 1981 participou, como ciclista individual, na Volta ao Concelho do Cartaxo para Veteranos, tendo obtido o 17º lugar e, em 1982 o 7º. Em 1993 ingressou no Núcleo de Ciclismo do Cartaxo onde permaneceu até 2008.
Actualmente é colaborador do Museu Escolar do Concelho do Cartaxo (MEC), situado em Vale da Pinta.
O Presidente da Câmara do Cartaxo apresentou duas novas medidas concretas
· Apoio ao emprego e investimento no concelho – redução em 50% da Derrama para 2011 às empresas com mais de 150 mil euros de volume de negócios
· Criação de um fundo de 200 mil euros - já em 2011 - para apoio à criação e manutenção de emprego
No âmbito da Presidência Activa que Paulo Caldas promoveu no concelho do Cartaxo, no dia 26 de Julho, sob o tema “Desenvolvimento Económico – Apoio às Empresas e ao Emprego”, foram explanadas pelo Presidente da Câmara duas propostas concretas de apoio aos empresários e à empregabilidade.
O autarca considera que o município deve “num momento em que a taxa de desemprego quase atinge os 11%, fazer ainda mais no apoio às empresas do concelho”, propondo que “continuemos a política fiscal que nos últimos anos tem sido pioneira no país - com a baixa de impostos municipais como política activa de apoio ao emprego.”
O Município do Cartaxo tem baixado progressivamente os impostos aplicados às empresas. A Derrama – que tem vindo a diminuir progressivamente, tendo já sido isentadas de pagamento as empresas com volume de negócios inferior a 150 mil euros anuais – poderá agora ser reduzida em 50% para as restantes empresas, de acordo com a proposta apresentada por Paulo Caldas.
Outra proposta apresentada foi a criação de um fundo de 200 mil euros, já em 2011, para apoio às empresas do concelho “que será um contributo para o alavancar do investimento e do crescimento económico locais, e que privilegiará as empresas com produtos competitivos e possíveis de serem colocados nos mercados externos. Esta fundo terá como principal objectivo sustentar e criar postos de trabalho, subsidiando o investimento e melhorando a protecção social”.
Paulo Caldas afirmou que “este fundo será constituído por dinheiros que estavam reservados para outras medidas que, neste momento de crise, se revelam menos prioritárias”, acrescentando que “o município vai gerir este fundo sempre em estreita ligação com o Nersant, o IAPMEI e a Banca, de modo a que os projectos apoiados sejam tenham consequências efectivas na criação e manutenção de postos de trabalho”.
Presidência Activa visita zonas empresariais e empresas do concelho
Acompanhado pelo Vice-Presidente da Câmara, Paulo Varanda, por membros da Assembleia Municipal e presidentes de Junta de Freguesia, Paulo Caldas iniciou a Presidência Activa com a visita à Zona de Actividades Empresariais (ZAE) do Casal Branco, na freguesia de Pontével, que vai criar a médio prazo cerca de 1500 postos de trabalho.
Esta ZAE, onde se instalará a Avipronto, tem já alguns lotes vendidos e terá a primeira fase de investimento municipal em infra-estruturas básicas terminada até final do ano – o que custará ao município cerca de 1 milhão e 200 mil euros.
O presidente da Câmara congratulou-se com o facto de a existência desta ZAE dar “ao município a certeza de que temos oferta de espaço para a implantação de novas empresas, ou para a expansão de outras, o que há alguns anos era impossível no concelho”, lembrando que “alguns lotes estão já vendidos e temos muita procura para os restantes, até pelos preços muito competitivos a que decidimos colocá-los no mercado, mas a situação das empresas é neste momento difícil. Não se trata apenas da compra do lote, mas do investimento total que os empresários terão de fazer, com recurso à Banca”.
Quanto à Avipronto, Paulo Caldas reforçou que a empresa continua decidida a ocupar o espaço que já lhe está destinado na ZAE do Casal Branco, mas o Plano de Impacte Ambiental apenas agora teve aprovação final e a empresa está a ultimar os projectos de execução das futuras instalações.
A Área de Localização Empresarial (ALE) do Falcão foi também visitada, tendo o autarca explicado como se vai desenvolver a ocupação dos 65 ha do projecto.
“Numa primeira fase serão ocupados 30 ha, que prevêem 120 lotes empresariais e um centro vila que será um centro de negócios com todos os serviços de apoio necessários – restauração, serviços médicos e outros” explicou o autarca, acrescentando que “nos restantes 35 ha haverá lugar para mais 150 lotes empresariais”.
Paulo Caldas referiu que esta ALE é um projecto que potenciará o futuro do concelho e de toda a região, mas que apenas agora é possível de concretizar “porque foram criadas as acessibilidades que hoje estão consolidadas. Sem o Nó de Acesso à A1, e a variante à EN 365-2, o Cartaxo era um gueto. É verdade que todos gostaríamos de ver esta ALE avançar mais depressa, mas projectos como este têm um percurso longo. Devemos lembrar-nos que há 4 ou 5 anos atrás o Nó de Acesso era uma quimera, um sonho, algo que muitos diziam ser impossível, ele aí está e será ele a possibilitar o crescimento e tornar competitiva esta ALE”.
Três empresas de diferentes sectores três casos de sucesso no concelho
A Presidência Activa começou por visitar a Ipetex, tendo sido recebida pelo Presidente do Concelho de Administração, António João Lavrador.
A Ipetex é uma empresa que divide a sua área de negócio em produtos têxteis e produção de componentes auto, 50% para cada área.
Tendo sido a primeira empresa certificada do sector têxtil em Portugal, a Ipetex reúne uma importante carteira de clientes nacionais e internacionais, entre os quais se contam a Toyota, a Seat ou a Wolkswagen.
Constituída na sua totalidade por capitais nacionais, a empresa tem vindo a afirmar-se no mercado, sendo líder nacional de produção geotêxtil e exportando cerca de 50% da sua produção.
António João Lavrador afirmou que “sofremos com a crise, só de vendas directas sofremos uma perda de 2 milhões de euros”. O primeiro semestre de 2009 apenas vendeu metade do período homólogo de 2008, mas em 2010 recuperou e duplicou as vendas.
A recuperação, em tempo de crise, deveu-se à aposta firme na qualidade e inovação, que permitiu a conquista de novos mercados e clientes. A empresa vai investir em novas instalações que permitirão dar resposta aos objectivos a atingir, tais como reforçar a sua liderança em produtos muito específicos – como o não-tecido de que já é líder na Europa -, passando pela expansão da capacidade industrial no geotêxtil.
A empresa conquistou a produção de todo o interior de dois novos carros eléctricos que serão lançados brevemente no mercado, o que a par da detenção quase total da concepção e produção de interiores para os carros sem carta de condução – para cujo tablier desenvolveram um protótipo que conquistou o mercado - dá ao Administrador a certeza de que o investimento vai continuar e a empresa pode crescer apesar das dificuldades que tem vindo a enfrentar.
A expansão das instalações e o aumento da produção previsto, levará à criação de mais postos de trabalho “em 2 anos poderão ser cerca de trinta trabalhadores a mais”, afirma o Administrador, o que dependerá da evolução da estratégia adoptada e dos mercados.
A visita continuou com a visita à LavriCartaxo, Cooperativa Agro-pecuária tendo o Presidente da Direcção, Armando Costa, explanado a situação actual da Cooperativa e os projectos futuros.
Com mais de 1000 clientes e cerca de 400 sócios, quer do concelho do Cartaxo, quer dos concelhos limítrofes, dedica-se à comercialização de produtos e ferramentas para a agricultura.
Tendo sido fundada em 1982, a Cooperativa tem uma situação financeira estável e prepara-se para expandir e melhorar as suas instalações, com um projecto de implantação em terreno próprio, que permitirá, no entender do Presidente da Direcção, criar as condições para garantir que a Cooperativa está pronta para dar resposta aos desafios futuros, assegurando melhores condições aos clientes – de estacionamento e de circulação e utilização do espaço de venda -, e à organização e armazenagem dos produtos.
A Adega Cooperativa do Cartaxo, representada pelo seu Presidente da Direcção, Jorge Antunes, acompanhado pelo Enólogo responsável, Pedro Gil, que é também vereador da Câmara Municipal do Cartaxo e Responsável pelo Projecto Municipal Cartaxo Capital do Vinho, foi a terceira instituição a ser visitada.
Com cerca de 400 sócios, a Adega Cooperativa do Cartaxo é um exemplo de sucesso, continuando a crescer e constituindo um caso de excepção no panorama cooperativo nacional.
Jorge Antunes e Pedro Gil afirmam que a capacidade de enchimento é já muito limitada para dar resposta à grande procura dos vinhos comercializados, é uma das dificuldades a resolver no futuro.
Com uma facturação global de 10 milhões de euros, a Cooperativa não só tem uma situação financeira invejável no sector, como tem vindo a ganhar cada vez maior reconhecimento junto dos consumidores, pela qualidade e diversidade do vinho comercializado. A diversidade é, aliás, um dos factores de sucesso indicados pelos dois responsáveis – produtos diferentes para diferentes consumidores ou para diferentes momentos de consumo.
Os responsáveis da Adega indicam como outros motivos para o sucesso do projecto, o facto a gestão tentar sempre conseguir um equilíbrio entre a sustentabilidade financeira dos sócios, mas também da Adega; a contínua aposta em novos e mais eficazes equipamentos – sendo que o investimento em novas tecnologias e equipamentos foi de 2,5 milhões de euros desde 2004 -, a preocupação com a sensibilização dos sócios para as mais recentes exigências que vão desde as castas plantadas, o momento ideal de vindima, o modo de condução das vinhas, passando pelo acondicionamento das uvas e seu transporte para a adega; assim como uma atitude comercial mais agressiva que permitiu a conquista e entrada em novos mercados.
Pedro Gil afirma que “as nossas normas internas de qualidade são exigentes e abarcam todo o processo até ao produto final”, acrescentando que “o investimento dos últimos anos abarcou o processo de vinificação, o engarrafamento e as preocupações ambientais – com a construção de uma ETAR”.
Os últimos investimentos, que somam 280 mil euros, foram na área tecnológica – uma linha automática de bag in box e um filtro tangencial – sendo que este último traz grandes ganhos, quer em termos ambientais, quer em aproveitamento do produto, já que não há perda de vinho durante o processo de filtragem.
A estratégia da Adega continua a ser a do crescimento e consolidação da posição conquistada no mercado e junto do consumidor, com novos investimentos previstos já para muito breve na área de armazém de produto acabado e de consumíveis.
Para Paulo Caldas, os exemplos empresariais visitados mostraram “todos eles, como a crise tem efectivamente atingido as nossas empresas, mas também como em todas elas a aposta no investimento que consolide posições no mercado, que assegure inovação tecnológica, melhorias na produtividade e na diversidade e qualidade de produtos oferecidos, tem sido a pedra de toque do seu sucesso”.
No Distrito de Santarém, zona de acção do Comando Territorial de Santarém, este Comando registou, entre outros, os seguintes dados na actividade operacional, desenvolvida durante o período de 19 a 25 de Julho de 2010. Detenções: 34 Indivíduos detidos pelos seguintes motivos: Doze detidos em cumprimento de mandados judiciais; Dez detidos por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Dez detidos por condução ilegal de veículo automóvel; Um detido por desobediência; Um detido por injúrias a agente de autoridade. Abrantes: Um detido em cumprimento de mandado judicial. Mação: Um detido por condução ilegal de veículo automóvel. Coruche: Seis detidos em cumprimento de mandados judiciais; Dois detidos por condução ilegal de veículo automóvel. Benavente: Um detido por condução ilegal de veículo automóvel; Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Um detido por desobediência. Salvaterra de Magos: Três detidos por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Um detido por injúrias a agente de autoridade. Santarém: Três detidos por condução ilegal de veículo automóvel; Almeirim: Um detido por condução ilegal de veículo automóvel; Dois detidos em cumprimento de mandados judiciais. Cartaxo: Um detido em cumprimento de mandado judicial; Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool. Rio Maior: Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool. Ourém: Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool. Torres Novas: Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool. Alcanena: Dois detidos por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Dois detidos por condução ilegal de veículo automóvel. Chamusca: Dois detidos em cumprimento de mandado judicial. Para além da sua actividade operacional diária, o Comando Territorial da GNR de Santarém levou a efeito duas operações, uma no dia 21 de Julho que visou a fiscalização a sucateiras, a transporte de resíduos, a prevenção e combate à criminalidade violenta e a fiscalização rodoviária. Desta operação obtiveram-se os seguintes resultados: Foram fiscalizadas 4 sucateiras e elaborados 2 autos de contra-ordenação por infracções ao DL 178/06 (Gestão de Resíduos). Foram fiscalizados 331 veículos e elaborados 29 autos de contra-ordenação por infracções à legislação rodoviária. Dia 22 de Julho foi realizada uma operação conjunta com a PSP (Polícia de Segurança Pública), o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e com a ASAE (Autoridade Segurança Alimentar e Económica), destinada à fiscalização de estabelecimentos de diversão nocturna, da qual resultou o seguinte: Foram fiscalizados 2 estabelecimentos de diversão nocturna. Foram detidas 4 cidadãs por se encontrarem em situação irregular no Território nacional. Foram identificadas 10 pessoas, para abandono voluntário do Território Nacional. Foram notificadas 5 pessoas para comparência no SEF. Foram identificadas 58 cidadãs estrangeiras. Foi efectuada 1 detenção por crime de produto avariado. Foi constituído 1 arguido por usurpação de direitos de autor. Foram elaboradas 2 suspensões totais de estabelecimentos por falta de higiene e falta de licenciamento e elaborados 2 autos de contra-ordenação
PRESIDENTE DA CÂMARA DO CARTAXO – PAULO CALDAS – PROPÕE NOVAS MEDIDAS PARA EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS (a vigorar durante 2010, 2011 e 2012)
· CORTE DE 5% NOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS DEVE ESTENDER-SE A TODOS OS NOMEADOS POLÍTICOS – directores-gerais, subdirectores-gerais, lugares de confiança política na administração central e local, lugares nomeados na administração de empresas públicas
· CORTE IMEDIATO DE 50% NAS DESPESAS CORRENTES E SUPÉRFLUAS DOS MINISTÉRIOS – viaturas, motoristas e assessorias
Na abertura da Presidência Activa que Paulo Caldas promoveu no concelho do Cartaxo, no dia 26 de Julho, sob o tema “Desenvolvimento Económico – Apoio às Empresas e ao Emprego”, foram explanadas pelo Presidente da Câmara duas propostas concretas que permitiriam “conter a despesa pública de forma efectiva e evitar outro Plano de Austeridade por parte do Governo”.
O autarca começou por defender o alargamento do corte nos salários dos políticos eleitos - de 5% - a todos os cargos de nomeação política, quer na administração central e local, quer nas empresas de capitais públicos.
“De outro modo esta medida não passará de retórica”, afirmou Paulo Caldas reforçando que “falo dos adjuntos, dos chefes de gabinete, dos assessores, das centenas de cargos de nomeação política, ocupados por pessoas que têm vencimentos muito elevados e que deveriam também ser chamados a contribuir para a contenção da despesa”.
O Presidente da Câmara do Cartaxo considera que este alargamento poderá transformar o que é apenas um exemplo e uma medida simbólica numa efectiva medida de contenção que, associada a outras decisões – como a redução dos gastos ministeriais com viaturas “de luxo e dezenas de motoristas – sendo que alguns secretários de estado chegam a ter, ao dispor do seu gabinete, mais de duas viaturas e três ou quatro motoristas”.
Paulo Caldas afirmou que “com o desemprego actual, num país onde se vive com tantas dificuldades, com famílias inteiras sem qualquer rendimento, ou a viverem com 200 ou 300 euros mensais, estes gastos são pornográficos”.
O edil considera que “este é o momento certo para o fazer, uma vez que é necessário cortar a sério no que não é essencial, porque seria um contributo efectivo e justo para o País enfrentar a crise – trata-se de muitos milhões de euros de diminuição de despesa -, e porque temos as condições políticas para o conseguir – com a possibilidade de um consenso político alargado”, afirmando que “se estas medidas não forem tomadas, o País não pode entender os sacrifícios que lhe são pedidos e terão de ser tomadas mais medidas de contenção que recairão sobre o pequeno contribuinte e que impedirão qualquer investimento público produtivo e dinamizador do tecido económico.
Com estas medidas os portugueses entenderiam melhor o país em que vivemos e o esforço que todos temos de fazer para ultrapassar as dificuldades do presente”.
As “Noites de Verão 2010”, projecto cultural do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Rio Maior, tiveram o seu início no dia 24 de Julho, no Jardim Municipal de Rio Maior.
O espectáculo abriu com a actuação das Danças de Salão dos Casais da Serra, a que se seguiu a animação com a música de Hugo Sampaio que transformou o átrio frontal ao espaço multifunções num salão de baile, convidando todos a dançar ao som de covers e temas da sua autoria.
Compareceu a esta noite a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Rio Maior, Sara Fragoso, que dirigiu algumas palavras às dezenas de pessoas que assistiram ao espectáculo.
A próxima “Noite de Verão” está agendada para o dia 31 e será dedicada às bandas riomaiorenses Sleazy Riders e The Others, com início marcado para as 21h30.
Em Agosto, no dia 8, as “Noites de Verão” irão até às Salinas para animar o local com a Bandinha da Gançaria pelas 15h30 e Liliana Carrilho às 21h30.
Os dois últimos espectáculos voltam a realizar-se no Jardim Municipal, sendo que o primeiro, no dia 14 de Agosto pelas 21h30, irá levar o “Fado ao Parque” com fadistas riomaiorenses e o segundo, no dia 21 de Agosto, será dedicado ao “Jazz in Parque” com as actuações dos Cottas Club Jazz (21h00) e de Anabela Vicente (22h30).
A Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, coordenou no dia 23 de Julho de 2010, uma reunião de trabalho na Escola de Engenharia de Tancos, do exercito português, com vista a discutir o encerramento da ponte sobre o Tejo, ponte da Praia, de ligação a Constância Sul.
Foi discutida uma alternativa de ligação entre as duas margens através de uma ponte militar, mas atendendo às características do rio, das margens e dos acessos, ficou para já afastada esta hipótese, ficando no entanto patente, toda a disponibilidade do exército.
Foi entretanto reiterado o compromisso já estabelecido com o MOPT – Ministério das Obras Publicas e Telecomunicações, no sentido de se efectuar uma inspecção intermédia, a ser realizada pela EP – Estradas de Portugal, com a maior brevidade, para averiguar a possibilidade de reabrir a circulação naquela ponte, a veículos ligeiros, uma vez confirmados os parâmetros de segurança.
Estiveram presentes, os autarcas de Constância e Barquinha, Máximo Ferreira e Vítor Pombeiro, respectivamente, o 2º Cmdt da Engenharia de Tancos, TC Martins Costa e o Cap. Martinho, e o Eng.º Santinho Horta da EP – Estradas de Portugal, entre outros técnicos.
GI/GCS
Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo
ASSUNTO: Pedido de reunião, para análise das medidas de contenção dedespesas e pedido de informação sobre as listas de espera para consultas e cirurgias.
Na ausência de Conselho Consultivo do CHMT, onde muitos aspectos da vida do Centro Hospitalar seriam tema de informação e análise, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo solicita a Va. Exa. uma reunião para sermos informados sobre as medidas de contenção de despesas e quais os impactos na prestação de cuidados de saúde aos utentes.
Aproveitaremos, ainda, para solicitarmos informações sobre as listas de esperapara consultas e cirurgias e a demora nos exames especiais, pois que têm sido recorrentes as queixas por parte dos utentes.
Com os melhores cumprimentos.
A Comissão de Utentes da Saúdedo Médio Tejo
26.07.2010