NOTICIAS DO RIBATEJO EM SUMARIO E ACTUALIZADAS PERIODICAMENTE - "A Imparcialidade Na Noticia" - UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO REGIONAL -
Segunda-feira, 5 de Julho de 2010
CARTAXO-FADO INAUGUROU AS NOITES DE VERÃO NO CARTAXO
Fadistas subiram ao palco do Pavilhão Municipal de Exposições, que recebeu durante o fim-de-semana o 3.º Congresso do Caracol. Foi num ambiente animado, mas acolhedor, que o fado subiu ao palco do Pavilhão Municipal de Exposições, na noite de 3 de Julho. A primeira Noite de Verão – programa de espectáculos promovido pela Câmara Municipal, com entradas livres, para dinamizar as noites de sábado dos meses de Julho e Agosto – contou com as vozes de Teresa Tapadas, Francisco José, Helena Leonor, José Silva, Isilda Maria, Paulo Rocha e João Chora e terminou ao som da música da banda Idade Média. Esta Noite de Verão associou-se à dinâmica e ao espírito tradicional do 3.º Congresso do Caracol, que decorreu nos dias 2, 3 e 4 de Julho, tendo como palco o Pavilhão Municipal de Exposições. As próximas edições das Noites de Verão vão realizar-se na Praça de Touros da cidade. No dia 10 de Julho, as Noites de Verão convidam a dar um bom pezinho de dança. O ritmo será ditado por Carla Maria e as suas bailarinas, que prometem muita animação para esta segunda Noite de Verão, que começará a partir das 21h30. Depois da actuação de Carla Maria, o baile prossegue pela noite dentro, com a banda Idade Média.


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CARTAXO-WORKSHOP DE ARTES PLÁSTICAS PARA AVÓS E NETOS NO CARTAXO
Actividade pretende construir um trabalho artístico conjunto a partir das obras expostas no Centro Cultural. No dia 15 de Julho, das 11h00 às 13h00, o Centro Cultural do Cartaxo propõe um encontro entre avós e netos, à volta das artes plásticas. Pretende-se com esta actividade que as crianças experimentem com os seus avós técnicas de interpretação e representação plástica. Avós e netos terão a oportunidade de construírem um trabalho conjunto, partindo da abordagem a uma das obras expostas no Centro Cultural. Mais do que o trabalho artístico, será um momento de pura diversão e de troca de afectos. Será também uma forma de os netos poderem aprender com a preenchida experiência de vida dos seus avós. As crianças deverão ter idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos.


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CARTAXO-NOITES DE VERÃO APELAM À DANÇA
No dia 10 de Julho, as Noites de Verão convidam a dar um bom pezinho de dança. O ritmo será ditado por Carla Maria e as suas bailarinas, que prometem muita animação para esta segunda Noite de Verão, que começará a partir das 21h30. Depois da actuação de Carla Maria, o baile prossegue pela noite dentro, com a banda Idade Média.


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SANTAREM-POPH de 5 milhões

 

 

A Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, esteve presente no dia 5 de Julho de 2010, no auditório da Segurança Social na sessão pública de assinatura dos termos de aceitação referentes às candidaturas aprovadas no âmbito do POPH - Plano Operacional Potencial Humano (QREN) - Tipologia 6.12 - Apoio ao Investimento a Respostas Integradas de Apoio Social.
Esteve a presidir a Secretária de Estado da Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, que anunciou que os fundos de coesão deste programa, vão permitir um investimento total de 5 milhões € no distrito, erguer 28 projectos para a reabilitação e para idosos, criar 925 novos lugares para utentes e 279 postos de trabalho

 

 

 

 

 

GI/GCS

Foto: Idália Moniz



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CORUCHE-Medidas de moralização e contenção propostas pela CDU Coruche

O Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado pelo PS e PSD e apresentado como elemento essencial para fazer face à crise que o país atravessa, prevê para o concelho de Coruche uma redução no valor de 434 mil euros nas transferências do Orçamento de Estado. As dificuldades que hoje atravessam a generalidade das famílias, em particular as de rendimentos mais baixos é em muitos casos dramática. No concelho de Coruche há dezenas de agregados familiares a passarem por graves dificuldade económicas e sociais, que não podemos ignorar. A situação é grave, cresce o desemprego, aos que têm emprego é reduzido o salário, aos reformados e pensionistas são congeladas as pensões, eliminam-se apoíos sociais etc.

• Recuperação de 50% das dívidas de consumo de água ao município.

• Suspensão do protocolo com a REFER, relativo ao transporte de passageiros para Lisboa.

• Festas populares de Coruche: redução de 10% no subsídio a atribuir pela Câmara Municipalem 2010

• Semana da Juventude: Programar esta iniciativa para um fim de semana em vez dos seis diasprevistos.

• Feira doBarato e das Oportunidades:Suspender em 2010 a sua realização.

• Festival anos 80: Suspender a sua realização.

• Boletim Municipal: passar a ser publicado trimestralmente

• Suspensão de toda a publicidade nos vários meios de comunicação social, com excepção da publicidade institucional.• Suspensão da atribuição de subsídios/ apoios financeiros a associações ou entidadesexternas ao concelho.

• Medidas para contenção e redução noscustos de combustíveis e comunicações.

• Redução em 10% nas despesas fixas de representação pagas mensalmente aos eleitos emregime de permanência.Dividas por recuperardesde de 2002, cujo valor actual é de 213 mil euros.A Câmara paga mensalmente mais de 10 mil euros à REFER para transportar diariamente um número muito reduzido de passageiros.(de 100 mil euros para 90 mil euros). Não faz sentido quinze dias após as Festas deNossa Senhora do Castelo.(hoje é uma publicação bimensalcom tiragem de 10 mil exemplares).O Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado pelo PS e PSD e apresentado como elemento essencial para fazer face à crise que o país atravessa, prevê para o concelho de Coruche uma redução novalor de 434 mil euros nas transferências do Orçamento de Estado. Apesar desta grave situação a maioria PS na Câmara, até ao momento não deu qualquer sinal para reduzir ou conter gastos e continua a anunciar e a concretizar um vasto plano de «festas e romarias». Perante este quadro impõe-se que a Câmara Municipal dê o exemplo; a contenção e redução nas despesas supérfulas é um imperativo moral. Assim a CDU desafia a maioria PS na Câmara a tomar as seguintes medidas:

Estas são algumas das medidas indispensáveis no momento actual,pois contribuirão para ajudar a manter e a concretizar o investimentoque é determinante para a qualidade de vida da nossa população e para a dinamização da actividade económica no nosso concelho, ao mesmotempo que minimizam o impacto negativo que decorre da redução das transferências provenientes do Orçamento de Estado.

Coruche, Julho de 2010



publicado por Noticias do Ribatejo às 18:11
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ACTIVIDADES DA GNR
No Distrito de Santarém, zona de acção do Comando Territorial de Santarém, este Comando registou, entre outros, os seguintes dados na actividade operacional, desenvolvida durante o período de 28 de Junho a 04 de Julho de 2010.  Detenções: 26 Indivíduos detidos pelos seguintes motivos: Oito detidos em cumprimento de mandados judiciais; Sete detidos por crime de condução ilegal de veículo automóvel; Quatro detidos por crime de condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Dois detidos pela prática de crime de homicídio; Dois detidos por crime de ameaças/agressão a agente de autoridade; Dois detidos por crime de desobediência; Um detido em flagrante delito por crime de furto cobre. Abrantes: Dois detidos pela prática de crime de homicídio; Um detido por crime de injúrias/ameaças contra agente de autoridade; Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Um detido em cumprimento de mandado judicial. Coruche: Quatro detidos por condução ilegal de veículo automóvel; Dois detidos por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool; Um detido por crime de desobediência e permanência ilegal no país; Um detido em cumprimento de mandado judicial. Benavente: Um detido por condução ilegal de veículo automóvel; Salvaterra de Magos: Um detido em cumprimento de mandado judicial. Santarém: Um detido por condução ilegal de veículo automóvel; Um detido em cumprimento de mandado judicial. Almeirim: Um detido por crime de desobediência. Cartaxo: Um detido por condução de veículo automóvel sob o efeito do álcool. Tomar: Um detido em cumprimento de mandado judicial. Ourém: Dois detidos em cumprimento de mandados judiciais. Torres Novas: Um detido em flagrante delito por furto de cobre; Um detido em cumprimento de mandado judicial. Chamusca: Um detido por crime de ofensas/agressão a agente de autoridade.


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CARTAXO-ARTES CIRCENSES NO CENTRO CULTURAL DO CARTAXO
“Merci Bien” conjuga acrobacia, mastro chinês e música ao vivo e sobe ao palco do CCC no dia 11 de Julho As artes circenses vêm ao Centro Cultural do Cartaxo (CCC) no dia 11 de Julho, às 16h00. “Merci Bien” é um espectáculo que combina acrobacia, mastro chinês, música ao vivo e muitas mais surpresas. Um espectáculo fresco e divertido, quente e generoso, onde o público é convidado a se sentar e desfrutar das formas excêntricas propostas pelas diferentes personagens ou a observar como se resolvem problemas que nunca o chegaram a ser. E mais, os espectadores são convidados a provar um mundo da contrariedade e a participar na grande orquestra final. Um espectáculo efervescente em que a palavra-chave é a música.


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CARTAXO-Centro Cultural traz L.A.O ao Cartaxo
Novo projecto do finlandês Yari apresentado na noite de Cultura Urbana, a 10 de Julho. O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) recebe no dia 10 de Julho, a partir das 23h30, mais uma noite de Cultura Urbana. Desta vez, o Cartaxo vai assistir à actuação de L.A.O. – um trio composto pelos finlandeses Jari Marjamäki e Arttu Snellman (Lump) e pelo norte-americano Jerrald James, músicos com uma extensa carreira. O conceito do grupo assenta numa performance ao vivo 100% improvisada. Os concertos da L.A.O são incursões por tonalidades em constante evolução, baseadas na dicotomia acção-reacção e que resultam em momentos irrepetíveis. Nuno Bernardino, Dj residente do mítico bar A Capela, Orson & Welles e o argentino Lucas Gutierrez (vídeo) completam a noite.


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RIO MAIOR-21º Aniversário da Freguesia de Assentiz
Dia de convívio juntou a população local. O dia 4 de Julho foi de festa em Assentiz para se comemorar o 21º Aniversário da elevação da localidade a Freguesia, data histórica que assinalou a criação, no dia 30 de Junho de 1989, daquela que é a mais recente Freguesia do Concelho de Rio Maior. Foi junto à Fonte Mourisca, recentemente requalificada, que a população de Assentiz se reuniu para comemorar esta importante data da Freguesia. Ao início da tarde, homens e mulheres competiram entre si nuns animados jogos tradicionais, organizados pela JuvAz – Associação de Jovens de Assentiz. Seguiu-se o jantar convívio animado pela música de Paulo Montez, durante o qual foram cantados os parabéns à Freguesia. A anfitriã deste dia, Amália Simão, Presidente da Junta de Freguesia de Assentiz, recebeu a população e os convidados que compareceram a esta festa, entre os quais o Vice-Presidente e a Vereadora da Câmara Municipal de Rio Maior, Carlos Frazão e Sara Fragoso, autarcas e ex-autarcas do Concelho e da Freguesia.


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RIO MAIOR-Agrupamento de Escuteiros de São João da Ribeira comemorou 8º Aniversário
O Agrupamento 1213 de Escuteiros de São João da Ribeira comemorou o seu 8º Aniversário, no dia 3 de Julho, em Alfouvés. A data foi assinalada com uma missa celebrada pelo Padre Ricardo Mónico na Capela de Alfouvés, que se encontrava repleta de escuteiros e familiares que quiseram compartilhar este dia dedicado ao Agrupamento. No decorrer da missa foram entregues, pelos Chefes de cada uma das Secções, insígnias que distinguiram alguns dos escuteiros do Agrupamento. Compareceram, igualmente, nos festejos a Vereadora da Câmara Municipal de Rio Maior, Sara Fragoso, e os Presidentes das Juntas de Freguesia de Assentiz e Arrouquelas, Amélia Simão e Mário Pião, respectivamente. As comemorações, que incluíram também o encerramento das actividades do ano escutista, terminaram com um jantar convívio na sede da Associação local.


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NERSANT


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CARTAXO- PSD diz que o O Partido Socialista no Cartaxo está desorientado.

O Partido Socialista no Cartaxo está desorientado. O líder do Partido Socialista no Cartaxo, Pedro Ribeiro, “manda” os seus autarcas eleitos para a Assembleia de Freguesia da Ereira exigir ao executivo local – eleito pelas listas do PSD – aquilo que não consegue impor aos seus autarcas eleitos pelo PS nas Assembleias e Juntas de Freguesia locais. Face à lamentável atitude assumida pelo PS-Cartaxo, durante a última sessão da Assembleia de Freguesia da Ereira, com a presença de Pedro Ribeiro e do seu séquito de conselheiros, caucionando e estimulando com orientações o desempenho dos eleitos locais do PS, a Comissão Politica Concelhia do PSD-Cartaxo, decidiu emitir o seguinte: COMUNICADO O PSD -Cartaxo e todos os seus eleitos locais há muitos anos que pugnam pelo cumprimento das obrigações que toda a legislação que superintende o poder local origina e determina. A história recente do desempenho autárquico do PS e do PSD no Cartaxo demonstra bem quem tem sido escrupuloso no cumprimento das obrigações legais e quem tem escolhido o facilitismo…; Neste sentido, o PSD-Cartaxo - através dos seus eleitos para a Assembleia Municipal do Cartaxo – apresentou, na última sessão ordinária daquele órgão, uma Moção que copia e expõe integralmente as exigências do PS-Cartaxo - e dos seus eleitos na Ereira, numa Assembleia de Freguesia realizada alguns dias antes - para cumprimento dos deveres legais de informação dos Presidentes de Junta de Freguesia às respectivas Assembleias de Freguesia. Queríamos perceber se aquilo que o PS e Pedro Ribeiro exigem na Ereira era também, ou não, passível de ser cumprido nas outras Assembleias de Freguesia do concelho do Cartaxo; Eis o texto que foi apresentado pelo PS-Cartaxo na Assembleia de Freguesia da Ereira e o (mesmo) texto, igual e em cópia/réplica que o PSD-Cartaxo, apresentou na Assembleia Municipal do Cartaxo, para discussão e aprovação: Nos termos do disposto na alínea o) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, compete às Assembleias de Freguesia apreciar, em cada uma das sessões ordinárias, uma informação escrita do presidente da Junta acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como da situação financeira da freguesia, informação essa que deve ser enviada ao presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia, com a antecedência de 5 (cinco) dias sobre a data de início da sessão. A Assembleia Municipal do Cartaxo é composta por 29 autarcas (que correspondem a 21 autarcas directamente eleitos mais 7 Presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo PS e 1 eleito pelo PSD). Deste conjunto total de 29 eleitos, ao Partido Socialista correspondem 17 elementos; Extraordinariamente, e sem qualquer coerência política, a Moção com o texto que acima se explicita foi rejeitada com os votos contra de todos os eleitos locais do PS-Cartaxo e com várias declarações de Presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo Partido Socialista rejeitando o teor da Moção; Face ao exposto, o PSD-Cartaxo constata a sua surpresa e repudia a condução à distância do PS-Cartaxo, e em particular do Dr. Pedro Ribeiro, que exige aos eleitos do PSD aquilo que não consegue exigir e fazer cumprir aos eleitos do PS-Cartaxo, quer nas Assembleias de Freguesia quer na Assembleia Municipal; O PS-Cartaxo, conduzido por controlo remoto à distância do Dr. Pedro Ribeiro, tenta exigir democraticamente aos outros partidos políticos aquilo que não está em condições de cumprir. Em democracia não há «estados-de-alma» para cumprir a legalidade democrática; O PS-Cartaxo, liderado por Pedro Ribeiro, e o executivo da Câmara Municipal do Cartaxo, liderado por Paulo Caldas, têm de assumir que são ambos faces da mesma moeda na desgraça financeira e orçamental para onde foram conduzidas as contas municipais e o destino do concelho; Resta-nos perguntar de que tem medo o Partido Socialista, liderado por Pedro Ribeiro? Alguns meses depois de ter sido eleito Presidente do PS-Cartaxo Pedro Ribeiro continua mais preocupado com as sessões partidárias de discussão sobre o desempenho do Presidente Obhama, lá para os lados da América, e ainda não aterrou onde chove crise todos os dias, no Cartaxo… Talvez ande a tentar passar por esses pingos de chuva que salpicam e mostram a história recente do concelho do Cartaxo; Cartaxo, 5 de Julho de 2010 Pedro Reis Presidente da Comissão Política Concelhia



publicado por Noticias do Ribatejo às 12:49
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SANTAREM-13º Passeio de BTT Trilhos do Alviela
Mais um passeio de BTT por trilhos e caminhos junto do rio Alviela e da freguesia de Vaqueiros, no Concelho de Santarém. Trata-se do 13º Passeio de BTT Trilhos do Alviela e está marcado para o dia 25 de Julho, com partida às 8h30, numa organização do Alviela Futebol Clube Vaqueirense e da Comissão de Festas de Vaqueiros. Desta vez, o passeio tem como novidade um percurso de 10 quilómetros para os mais jovens. E para os mais aventureiros vai haver dois percursos: um de 20 quilómetros e outro de 40 quilómetros. As inscrições podem ser efectuadas na Junta de Freguesia de Vaqueiros | Telm. 967 232 258/962 671 559/915 358 567| E-mail: jfvaqueiros@gmail.com; firmas99@hotmail.com Apoio: Junta de Freguesia de Vaqueiros, Câmara Municipal de Santarém e Clube de Caça e Pesca de Vaqueiros


publicado por Noticias do Ribatejo às 11:53
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SANTAREM-Fórum de Arqueologia Scalabitana
A 9ª edição do “Fórum de Arqueologia Scalabitana” da Câmara de Santarém vai realizar-se no próximo dia 14 de Julho, às 18 horas, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, em Santarém. O fórum terá como conferencista Helena Santos, que vai apresentar os resultados preliminares dos trabalhos arqueológicos e antropológicos realizados na Avenida 5 de Outubro, em Santarém, no local da edificação do futuro empreendimento “Villa Rosa Palace”.


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SANTAREM-Concerto de Solidariedade para a Equipa d’África
O Conservatório de Música de Santarém organiza o seu segundo concerto de apoio e solidariedade à Associação Equipa d'África, no dia 16 de Julho, às 21h30, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém. A Associação Equipa d'África, uma organização não governamental para o desenvolvimento, nasceu em 1998 e é proveniente das equipas de jovens de Nossa Senhora. Tem como objectivo a melhoria das condições de vida das populações locais em países de língua oficial portuguesa (Moçambique), sobretudo ao nível da educação e saúde. Bilhetes e reservas no Conservatório de Música de Santarém, Tel. 243 327 070 (Classificação) M3 (Preço) 5 euros (a reverter na íntegra para a Equipa d'África)


publicado por Noticias do Ribatejo às 11:50
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ALPIARÇA-MAIS ALGUNS "INGREDIENTES" PARA O ATRASO DO DESENVOLVIMENTO DE ALPIARÇA
Estão em cima da “mesa de debates” três ingredientes que implicitamente contribuem para o atraso do desenvolvimento de Alpiarça. A imputação deve ser atribuída a todos os intervenientes dos partidos com representação na Câmara e Assembleia Municipal. Aos eleitos do PS por quererem mais uma «segunda auditoria às contas do município de Alpiarça» porque segundo afirmaram "o saneamento financeiro é de tal forma grave e condicionante do futuro de Alpiarça que só com uma segunda auditoria se poderá pronunciar ( o PS) melhor sobre o assunto»; À CDU por não tentar fazer algo para evitar que não haja o «encerramento de duas escolas no concelho» e apresentar argumentos que obstem «as indicações por parte da Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL)» que pretende o «encerramento da escola primária do Casalinho já no próximo ano lectivo» quando a ministra da Educação está disposta (já tornou público) a dialogar com as autarquias quanto aos «encerramentos de escolas com menos de 21 alunos» À CDU pelo não cumprimento da legislação em vigor, por causa da autarquia não ter feito no prazo estipulado a «aprovação do regulamento de taxas e licenças do município» que segundo Mário Pereira, a «lei que regulamenta as taxas e licenças do município de Alpiarça data de Dezembro de 2006 e os procedimentos para "contratar uma empresa que realize este tipo de trabalho só se iniciaram já na parte final do anterior mandato, em 2009» permitindo assim a falta de receitas para com a Casa dos Patudos. Ao Deputado que representa a coligação PSD/CDS que não é capaz de apresentar contra-propostas para ajudar a resolver as situações, limitando-se a usar o seu voto conforme as conveniências das circunstâncias do momento.


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Santarém -Casa Solidária das Artes e dos Ofícios promove formação para funcionários da autarquia
Funcionários da Câmara Municipal de Santarém vão frequentar o 12 º ano, a partir de terça-feira, dia 6 de Julho. Esta é mais uma iniciativa da Casa Solidária das Artes e dos Ofícios da autarquia em parceria com o Centro de Formação Profissional. As aulas vão decorrer entre as 18 e as 21 horas, na sala de formação do Serviço de Resíduos Sólidos da Câmara de Santarém. Também nesta sala há cerca de um mês que arrancaram as aulas para analfabetos. Os utentes desta valência da Câmara de Santarém, com idades compreendidas entre os 40 e os 65 anos de idade, estão a frequentar aulas de português e de matemática, ministradas por uma professora, em regime de voluntariado.


publicado por Noticias do Ribatejo às 10:51
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CHIP, Não-obrigado.

 O chip tal como era proposta do governo, morreu. Começou por ser, nos primórdios, destinado a controlar de forma quase total, a vida de qualquer automobilista. Foi nessa altura apelidado pelo PSD de “Big Brother” rodoviário. Desde essa altura tem conhecido uma série de facetas: a mais recente e que esteve em discussão na AR na semana que passou, era que tinha que ser obrigatório para quem tivesse ou comprasse um veículo. O partido socialista exigia depois que fosse obrigatório para quem utilizasse as vias SCUT que se pretendem portajar.

Decorridas as negociações, ficou assente que o CHIP deixa de ser obrigatório para quem compre ou possua veículo, mesmo para quem circule nas vias SCUT. Algumas considerações a este respeito:

Nada nos move contra a tecnologia ou o seu uso, mas há que salvaguardar valores fundamentais como o sejam a privacidade e confidencialidade. A questão do chip de matricula intensificou-se nesta fase porque se lembrou o governo que teria que portajar agora as vias SCUT, num processo atabalhoado e que tinha neste processo do chip a resposta à pergunta “como” se deverão cobrar as portagens.

Graças ao PSD, os portugueses têm agora 4 formas de fazer esse pagamento. Repare-se que terão mais alternativas de pagamento que nas tradicionais auto-estradas. Desde logo a habitual tecnologia Via-Verde, o dito chip (não-obrigatório) ou seja por opção do condutor, o pré-pago (género telemóvel pré-pago) e o pós-pago (o automobilista tem a possibilidade de efectuar o pagamento 5 dias após a passagem em qualquer mutibanco, sem quaisquer custos adicionais).

Serão estas as alternativas de pagamento nas vias SCUT. E porquê esta diferença relativamente às auto-estradas tradicionais? Porque as vias não foram concebidas de inicio para ser portajadas como tradicionais auto-estradas, estando condicionadas no seu traçado à aplicação de cabines de portagem.  É inviável a montagem deste tipo de equipamentos em troços onde há nós e ramais de entrada e de saída sucessivos, sem espaço ou condições actualmente para que isso aconteça. Daí que a solução encontrada seja a instalação de pórticos que suportem tecnologia electrónica que permita a identificação do veículo à sua passagem e a cobrança desse valor.

A mãe das SCUT foi o PS (Eng.ºGuterres) mas as filhas do monstro (700 Milhões de euros) estão aí para os portugueses pagarem. Esta ideia socialista de que tudo pode ser grátis conduziu vários sectores do Estado a este descalabro. Não há auto-estradas grátis, como não há tantas outras coisas ditas “grátis” com que nos pretendem iludir. É simples, pagamos todos.

Sobre as SCUT, o PSD alertou desde o inicio para este modelo desprendido de realidade que seriam estas vias “grátis”. Agora a trapalhada está aí, e esta próxima semana será dedicada a desenrolar esse novelo. O panorama rodoviário português tem muito mais que se lhe diga para além das SCUT. Voltaremos a este tema mais tarde, certa de que a discussão que for tida das SCUT em muito irá repercutir na forma como no futuro se irão encarar o desenvolvimento destes projectos de investimento.

Esta semana ficámos pelos chips, que de obrigatórios passaram a ser por pedido! As decisões fazem-se de compromissos e entendimentos, pelo menos nesse aspecto, a existência de uma maioria parlamentar diversa do governo, tem feito perceber ao partido socialista que o diálogo e o compromisso devem ter um lugar na democracia portuguesa.

Por: Carina Oliveira, Deputada do PSD



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Domingo, 4 de Julho de 2010
TORRES NOVAS-Sem portagens nem horários a cumprir
De Torres Novas à Guarda demora-se quase cinco horas sem usar a scut. À média de 53 km/h, só dá mesmo para apreciar a vista. Naquele tempo chamavam-lhe IP6. Inaugurada em 1995, a auto-estrada ligava o nó da A1 de Torres Novas ao Entroncamento, Constância e, um pouco mais tarde, Abrantes. Uma revolução para populações para quem todas as direcções da bússola significavam horas de viagem. Dez anos depois, o IP6 passou a ser a A23. A partir de 2004 Castelo Branco, Covilhã e Guarda tornaram-se destinos possíveis para deslocações de ida e volta no mesmo dia. A A23 é a maior das sete Scut que o Governo quer portajar e uma das que trouxe impacto mais profundo às regiões por onde passa. Para quem faz dos camiões o ganha-pão, a A23 significa uma vida nova. Carlos Luz, director da empresa de camionagem Luz e Irmão – sediada em Riachos, Torres Novas –, lembra as longas jornadas em que se vinha de Espanha por montes e vales. Hoje faz contas ao que aí vem – o projecto do Governo de introduzir portagens nesta Scut a isso obriga. "Só no serviço internacional temos oito carros que fazem a A23 três vezes por mês. Fazendo as contas por alto, se a portagem custar 40 euros até à Guarda, estamos a falar de um acrescento da despesa de 25 mil euros por ano. Os clientes não estão dispostos a pagar mais", diz o empresário, que leva mercadoria para toda a Europa, sobretudo Espanha, França, Bélgica e Luxemburgo. Alternativas? "Não há, não temos como fugir à auto-estrada. Temos horários a cumprir e as despesas com o gasóleo aumentariam imenso". INÍCIO DA ODISSEIA São 09h30 da manhã quando começamos o percurso entre Torres Novas e a Guarda, pelas estradas nacionais usadas antes de aparecerem o IP6 e a A23. Até Abrantes, a Estrada Nacional 3 passa por Vila Nova da Barquinha, Tancos e Constância. Há pouco trânsito, e a vista sobre o Tejo é irresistível para quem vai em passeio. Mas o alcatrão atravessa vilas e lugares, semáforos e passadeiras. O conta-quilómetros raramente passa dos 60 km/h. À porta do hospital de Abrantes, Américo Ferreira prepara--se para voltar a casa, depois de uma consulta. É de Constância, demorou 15 minutos a chegar – metade do que precisaria se viesse pela estrada velha. Os três hospitais da região (Torres Novas, Tomar e Abrantes) dividem entre si as valências, obrigando os utentes a deslocarem-se entre eles conforme as maleitas. Ortopedia em Abrantes, Cardiologia em Torres, Oftalmologia em Tomar, por exemplo. "A A23 é fundamental. Temos de andar sempre de um lado para o outro, se vierem as portagens vai ser um transtorno", diz Américo. De domingo a domingo, Lourenço Silvestre, 57 anos, carrega a sua velha carrinha de caixas de cerejas e vem desde Alpedrinha (na serra da Gardunha) até ao hospital de Abrantes. Junto à entrada, vende caixas de 2 kg a cinco euros. "Não se ganha muito, mas vale a pena vir. Se puserem portagens na auto-estrada, deixo isto". A viagem pela estrada nacional demora 02h30, mais uma hora do que se vier pela A23. Ele nem quer ouvir falar em portagens: "só servem para nos atrapalhar a vida". À saída de Abrantes, a A23 segue a norte do Tejo. A alternativa é apanhar a EN118, a sul do maior rio da Península Ibérica. Em direcção ao Gavião, o piso até nem está mau, mas as curvas não permitem grandes velocidades. Nem o camião que segue pachorrento, sem passar dos 60 km/h. Para ultrapassá--lo é preciso aproveitar as poucas rectas que permitem fazer a manobra em segurança. MONTES E VALES Já estamos no Alentejo. A EN118 segue pelo Gavião e Nisa antes de virar para norte. Ao fim de 100 km e quase duas horas de viagem, chega-se a Nisa. Terra famosa pelos queijos e enchidos, que chegam aos gourmets da capital através da A23. É para Lisboa que Pedro Granchinho, sócio-gerente da Salchinisa manda a maior parte da produção da sua fábrica. Os chouriços, cacholeiras e painhos cruzam a A23 e depois a A1 para chegar à mesa dos alfacinhas. "O negócio vai andando, mas com dificuldades. Com portagens não sei se aguentamos o preço dos transportes", diz. De Nisa para norte, é preciso apanhar a N18. É preciso subir pelos montes para chegar de novo ao Tejo. A paisagem volta a ser deslumbrante, nem tanto para quem tenha pressa. Perto de Vila Velha de Ródão há quem torça pelas portagens na A23. Em Sarnadas do Ródão, a bomba da Galp é um cenário fantasmagórico. Dos oito postos de abastecimento, só quatro têm máquinas em funcionamento. A explicação para o abandono está ali a 50 metros – a A23 desviou todo o trânsito, condenando ao fracasso umas bombas que "chegaram a ter 16 postos a funcionar e a dar emprego a 33 pessoas", conta a funcionária, uma das três pessoas que ainda ali trabalham. Para ela, as portagens são "uma esperança" de que o negócio conheça melhores dias. Mais 45 km, feitos em outros tantos minutos, e chega-se a Castelo Branco. À entrada, as fábricas, stands de automóveis e armazéns alinham-se junto ao acesso da A23, num claro sinal de que a estrada serve de motor à economia da região. Depois da cidade, a N18 segue paralela à auto-estrada durante largos quilómetros. O trânsito é escasso e consegue-se andar depressa até ao ponto em que a A23 entra (literalmente) pela serra da Gardunha adentro, através de dois túneis. A EN18 sobe a serra, passando por Alpedrinha. Às quatro e meia da tarde, Lourenço Silvestre, o vendedor de cerejas, já regressou de Abrantes. "Faço o trajecto em hora e meia, a auto-estrada deixa-me à porta de casa". NA TERRA DE GUTERRES Já do outro lado da Gardunha, Donas é vila famosa pelo seu filho mais dilecto. Ali nasceu o engenheiro António Guterres, o primeiro-ministro que inventou o conceito das auto-estradas sem custos para os utilizadores. No café Pontãozinho, Ana Maria Silva vaticina que o seu conterrâneo "não vai gostar nada de ver aqui as portagens". E explica: "a A23 mudou a nossa vida, agora podemos ir aos supermercados de Castelo Branco e da Covilhã". A N18 passa pelo centro do Fundão, onde meia dúzia de rotundas e vários semáforos impedem uma marcha veloz. São mais 20 enfadonhos quilómetros até à Covilhã, onde todos reconhecem a importância da A23. "Montei este negócio por causa da auto-estrada e na perspectiva de esta não ter portagens. Se o meu mercado se ficasse pela população da Covilhã, esta loja não tinha razão de ser. Preciso de atrair gente de Castelo Branco e da Guarda". Fala José Soares, dono de três lojas de bicicletas, uma das quais especializada. Vende máquinas sofisticadas, que podem chegar aos 7 mil euros. "Com portagens, há menos hipóteses de as pessoas circularem entre cidades. Estou a perder oportunidades", explica. Falta ainda mais um suplício. Até à Guarda, a N18 sobe a montanha, não fosse esta a cidade mais alta do País. Seis camiões TIR impedem o velocímetro de passar dos 50 km/h. "A subida por Santa Cruz para se entrar na Guarda é terrível", admite Luís Celínio, advogado na cidade e presidente do Clube Escape Livre, que há 20 anos organiza eventos de todo-o-terreno e passeios turísticos na região. "A A23 e a A25 (que vai de Vilar Formoso a Aveiro) mudaram tudo. Hoje conseguimos ir a Lisboa em duas horas e meia e também ao Norte do País. As pessoas de fora ficam surpreendidas com a facilidade com que hoje se chega à Guarda". Luís até é um defensor do princípio do utilizador--pagador, mas defende que neste caso "não há estradas alternativas", pelo que espera que haja "bom senso". A viagem de 247 quilómetros de estradas nacionais entre Torres Novas e a Guarda demorou 04h50m. O regresso faz-se pela A23. São 212 km, em menos de duas horas. A não ser que o intuito seja ver a paisagem, a alternativa à Scut é ter paciência. Muita paciência... PAGAR É CERTO, MAS QUANDO E COMO? O Governo adiou para 1 de Agosto a adopção de portagens nas três Scut do Norte, Grande Porto, Norte Litoral e Costa da Prata, mas os utilizadores das outras quatro (A25, A24, A23 e A22) só podem respirar de alívio até 1 de Janeiro do próximo ano, altura em que avança o pagamento nestas vias. O Executivo propõe isenções para os residentes de 46 municípios atravessados por estas auto-estradas – que têm um índice de poder de compra inferior à média nacional – mas a medida ainda está a ser negociada. A ideia é polémica, até porque concelhos como a Guarda ou Torres Novas (com índices de 92% e 91% em relação à média nacional), poderão passar a pagar a breve prazo. Quanto à forma de pagamento, esta ainda não está definida. A ideia do chip electrónico parece ter caído, pelo que os condutores poderão ter de usar a Via Verde para circular nestas estradas. De Norte a Sul do País, cresce a contestação de autarcas, movimentos cívicos e populações. http://www.cmjornal.xl.pt


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Declarações preocupantes do Secretário de Estado da Saúde
Entrevista. Secretário de Estado da Saúde quer “penalizar o menos possível a indústria” farmacêutica. 04.07.2010 - 07:51 Por João d´Espiney (Público) O membro do Governo com a tutela financeira da Saúde admite alguns factores de preocupação, nomeadamente na área do medicamento, mas recusa a ideia de que as contas estão a derrapar. Nesta entrevista, Óscar Gaspar reconhece ainda que o processo de empresarialização precisa de mais tempo para se tirarem conclusões definitivas. Quando apresentou o OE/2010, afirmou que não tinha folga para derrapagens. Mas as contas do 1.º trimestre indiciam uma derrapagem. A minha leitura não é essa. Até porque não temos os dados de todas as entidades. O orçamento só foi aprovado em Março e a contratualização com os hospitais EPE só aconteceu em Maio. Mas, mais importante e que leva a uma análise menos correcta: o acordo com a ADSE e os outros subsistemas de saúde. Repare que há uma redução da produção dos EPE, que não tem a ver com uma redução da actividade, mas sim com o facto de estarem a facturar menos. Se acrescentar, em termos de produção, o valor de produção da ADSE, confirmará que estamos muito longe desse cenário de derrapagem. Agora, se me disser que há aqui factores de preocupação, há, com toda a certeza. O primeiro factor de preocupação tem a ver com os medicamentos. Recusa mesmo a ideia de que esteja a ocorrer uma derrapagem? Recuso, pois, em termos de receitas, não há nenhuma quebra. Antes pelo contrário... Mas a despesa está a subir mais ainda. A despesa com o pessoal está sob controlo neste momento. Os meios complementares de diagnóstico estão em linha com o que era expectável. A única grande linha de preocupação tem a ver com os medicamentos, razão pela qual actuámos a dois níveis. Ao nível de ambulatório (farmácias), com o pacote que entrou em vigor em Junho, e depois a nível hospitalar já tivemos reuniões com os hospitais e, neste plano de ganhos de eficiência que a senhora ministra anunciou há algumas semanas, uma das ênfases é precisamente os medicamentos e estamos a trabalhar com os hospitais. Acha que será possível chegar ao final do ano com a despesa abaixo do tecto definido no OE? Nos últimos anos, o tecto foi sempre ultrapassado. Este orçamento foi feito sem folga. De forma muito exigente. Os dados que tenho da execução não me levam a ter outro objectivo. Mas o buraco dos EPE no primeiro trimestre já atinge quase dois terços do total dos prejuízos de 2009. Não é mau sinal? Não, porque é desde logo sintomático que o nível de receitas dos EPE aqui aparece como redução. Não é real. É uma alteração metodológica. Estamos a fazer uma monitorização muito em cima, e sinceramente não penso que haja nenhum sinal de alerta vermelho. Alguns hospitais dizem-me que, em termos de medicamentos, é possível fazer alguma pressão sobre a indústria farmacêutica e abrir alguns entendimentos para reduzir a despesa. Na área da Oncologia e da Sida, vale a pena ter uma conversa com a indústria no sentido de ver até que ponto é possível conter o crescimento da despesa. Vamos ver. Estamos a falar de áreas em que a despesa não vai reduzir seguramente este ano e nos próximos. Aquilo que queremos tentar é estabelecer um plano de médio e longo prazo. Não é possível a indústria querer vender tudo num ano. Porque não é comportável. É preferível chegar a um entendimento. Pode passar por protocolos terapêuticos, até à solução de uma partilha de risco terapêutico. Quer dizer que nós aceitamos que um determinado medicamento entre, mas só o pagamos se se comprovar que tem o efeito terapêutico previsto. E há casos em que é aceite pela indústria. Entretanto, as dívidas dos hospitais voltaram a disparar. Como se resolve este problema sem solução? Não escondo que há aqui uma preocupação e há trabalho a fazer. Entendo que o SNS deveria pagar com um prazo médio ainda inferior. Admito que, no segundo trimestre, possa ter havido aqui algum aperto de tesouraria. Mas suponho que estará ultrapassado. Recentemente, defendeu a necessidade de fazer uma reflexão profunda sobre a autonomia e o desempenho dos hospitais, uma vez que o modelo de gestão não estava a ser bem aplicado, com desempenhos distintos para hospitais com perfil semelhante. O Ministério da Saúde já reconheceu que é necessário rever o modelo de financiamento dos hospitais. O actual modelo tem alguns problemas, pois incentiva quase só a produção e estimula o hospital a propor e a prever cada vez mais produção. Aquilo que foi previsto na revisão do modelo passa por deslocar uma parte do financiamento da produção para uma verba de sustentabilidade. Já não uma verba de convergência mas de sustentabilidade. Não é a mesma coisa? Não. A convergência é calculada para suprir a diferença entre aquilo que são os custos dos menos eficientes e a média do grupo. A verba de sustentabilidade é para premiar aqueles que têm a eficiência acima da média. Isso não vai acentuar o fosso entre os melhores e os piores? Acredito que não. Há situações distintas. Há casos de hospitais ou centros hospitalares que, pela sua dimensão, necessariamente têm custos acima da média. Esses nunca serão competitivos nesta óptica puramente contabilística. E vai ter de ter uma verba que o compense. Porque a alternativa seria fechar esse hospital e isso está perfeitamente fora dos planos deste ministério. Aquilo que sabemos é que este processo [empresarialização] começou em 2002 e ainda necessitaria de mais algum tempo para termos conclusões definitivas. Todos os hospitais tiveram melhorias significativas de aumento da produção e dos cuidados de saúde prestados. E não só nos EPE. Todos. A verdade é que hoje já temos poucos hospitais do Sector Público Administrativo (SPA). Apesar da evolução favorável de alguns indicadores - os sistemas de informação não são propriamente fiáveis -, a maioria dos hospitais não está a conseguir alcançar os objectivos que era suposto quando passaram a EPE. Só uma pequena minoria é que está a funcionar bem. Certo. Nós não queremos que os hospitais dêem lucro. Agora é óbvio que queríamos que cada vez mais hospitais estivessem equilibrados em termos financeiros. E, retirando poucos casos, em que assumidamente não têm condições de estar equilibrados, há caminho a fazer noutros hospitais. Nós vamos avançar muito em breve com a avaliação dos CA dos hospitais. Não queria avançar muito, mas essa avaliação tem a ver desde as componentes económico-financeiras até à evolução dos cuidados de saúde e à qualidade e à percepção dos profissionais e dos utentes. Isso não era suposto ser feito já?! De forma sistemática, não. Estava previsto, mas vamos começar agora, este ano em hospitais-piloto e para o ano de forma sistemática em todos os EPE. Admitiu que ainda não passou tempo suficiente para se tirar uma conclusão sobre a aplicação do modelo EPE, mas continuam a criar novos EPE todos os anos, pelos vistos sem saber muito bem o seu impacto... Os hospitais EPE têm duas grandes vantagens: flexibilidade e autonomia de gestão. Mas a questão vai muito para além do regime jurídico. O professor Sousa Franco [ex-ministro das Finanças] chegou a dizer que havia hospitais geridos como tabernas. Esta frase parece ser ainda actual... Respondo-lhe com outra expressão do professor Sousa Franco. Ele dizia a determinada altura que na gestão há determinado tipo de processos em que tem se utilizar a linha de produção como um automóvel. O indivíduo que aperta a porca sabe que, se não o fizer, o indivíduo à frente não consegue fazer o seu trabalho. E é um bocadinho isto que está, às vezes, aqui em causa. Um gestor de um hospital tem de perceber que se não faz o seu trabalho em condições acaba por pôr em causa não só o seu hospital como o SNS como um todo. Mas temos excelentes exemplos de gestores, e em geral os gestores merecem a confiança da senhora ministra. António Arnaut [pai do SNS] disse recentemente que havia administradores a mais nos hospitais, que se atropelavam uns aos outros. Não sei exactamente a que é que ele se referia. Daquilo que me é dado conhecer dos hospitais, penso que o problema não é termos um número excessivo de pessoas na administração. E não me parece que seja a questão em termos de eficiência dos hospitais. A ministra apresentou um primeiro pacote de dez medidas para poupar 50 milhões. Na anterior legislatura, com a redução do preço dos medicamentos comparticipados, o Governo poupou mais do que estas dez agora anunciadas. Mas foi poupança ou foi remeter para o cidadão essa factura? É isso que evitamos agora. Nós podíamos ter deitado mão a medidas mais simples e mais duras, e eventualmente com um impacto mais imediato, mas não o quisemos fazer. Quisemos avançar com medidas mais equilibradas, mais complexas, mas com maior efeito. O exemplo que deu é paradigmático. Se reduzíssemos a comparticipação, reduziríamos a factura do SNS, mas aumentávamos a dos cidadãos. O que era injusto, tendo em conta a conjuntura em que nos encontramos. O que estamos a fazer é tomar medidas que reduzem a factura mas também a do cidadão. No campo dos medicamentos, não tenho nenhum problema em dizer isto: tentam penalizar o mínimo possível a indústria. Tentam ser medidas que induzam a indústria a fazer o movimento em que todos possamos ganhar. Não acha que a indústria, que não é um sector propriamente conhecido por passar dificuldades, deveria contribuir mais neste esforço que é pedido a toda a gente? Acredito muito pouco em medidas administrativas. Não me adianta nada dizer que corto aqui se por outras vias conseguir o mesmo efeito. Aquilo que queremos é medidas mais inteligentes que levem todos os agentes a perceber que é melhor ajustarem-se a uma nova conjuntura do mercado do medicamento. Que outras medidas de poupança vão anunciar? Muito em breve, estaremos em condições de anunciar. Hoje não é o momento. Estamos a acabar de receber e a analisar as propostas dos hospitais. E houve alguma que revelasse um gasto surreal que o tenha deixado com as mãos na cabeça? Para ser sincero, algumas têm um carácter anedótico. Depois posso-lhe contar duas ou três. Mas acho que não vale a pena. De:CUSMÉDIO TEJO


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