A propósito das acusações de corrupção que impendem sobre o ex ministro do PS Mário Lino, o Público de hoje traz na última página uma foto do visado, acompanhado do seguinte texto: “Como dirigente do PCP, Mário Lino tinha já a tarefa de angariar fundos para o partido”, para mais adiante concluir que aquilo de que é acusado como ministro do PS mostra “que não perdeu qualidades”. Acontece porém que Mário Lino nunca foi dirigente do PCP. Foi militante do PCP e foi expulso, facto que lhe valeu uma estátua com pedestal nas páginas do Público, a par dos maiores insultos contra um partido que se permitia expulsar tão impoluta personagem. Agora, como ministro do PS é acusado de corrupção, mas isso, para o Público, só demonstra que pôs em prática do PS o que terá aprendido no PCP. Portanto, apesar de nunca ter havido qualquer acusação de corrupção que impendesse sobre algum dirigente do PCP, para o Público, se há um ministro do PS que é corrupto, a culpa é do PCP. Isto não é jornalismo, nem é política. Só tem um nome: baixeza moral.
Por: Antóno Filipe. Deputado do PCP na Assembleia da República
Para Paulo Fonseca, presidente da Câmara de Ourém, «naturalmente nenhum de nós gosta de cortes na receita, muito menos se eles forem cegos. Por exemplo no caso de Ourém, a Câmara mudou e herdamos compromissos financeiros superiores a 55 milhões de euros. Naturalmente que o corte previsto é muito mais grave para Ourém do que em concelhos da mesma dimensão (portanto com igual corte) mas que têm sido bem geridos. Por outros lado, ainda não conhecemos em definitivo qual o montante. Lembro que o orçamento ainda não foi discutido nem votado no Parlamento. Tenho esperança que ainda vigore o princípio básico de que a situações diferentes seja dado tratamento diferente.» "O Ribatejo".
1º Edifício público certificado pelo Sistema LiderA foi inaugurado hoje
Investimento: 2.419.535,29 € + IVA
O Centro Escolar de Alcanede, sujeito e aprovado a candidatura a fundos comunitários - QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, foi o primeiro edifício/investimento público reconhecido ambientalmente pelo LiderA - sistema voluntário para suporte ao desenvolvimento de projectos e empreendimentos e sua certificação na área da sustentabilidade da construção, que reconhece um bom nível de desempenho ambiental, tendo recebido a classificação de eficiência ambiental A ++ e demonstrou em média, um desempenho superior em cerca de 50 % face à prática usual.
Este Centro Escolar comporta 4 salas de jardim-de-infância, com capacidade para 100 crianças, e 8 salas destinadas ao 1º ciclo do ensino básico e enriquecimento curricular, com capacidade para 200 crianças. O edificado previsto organiza-se em dois blocos que se intersectam, sendo que o maior tem dois pisos e o restante, que se encontra do lado Este, possui apenas piso térreo. É constituído essencialmente, para além das salas de aula, de zonas administrativas, salas polivalentes, cozinha e refeitório, estando os espaços principais do edifício orientados a Sul e as zonas de circulação, acessos verticais e instalações sanitárias a Norte. No espaço exterior do lote existirão zonas verdes, um campo de jogos polivalente e um parqueamento com 32 lugares.
O Centro Escolar de Alcanede localiza-se numa zona de expansão dessa vila, no concelho de Santarém. O projecto definido para o local apresenta 2746 m² de área de implantação, e insere-se num terreno com 8470 m² com boa acessibilidade e exposição solar.
Trata-se de um edifício com preocupações bioclimáticas, que se materializam através de atitudes sustentáveis activas e passivas, abordadas no projecto de execução. Destacam-se algumas medidas que visam obter uma harmonia arquitectónica e de integração local, tais como a utilização de materiais locais e muros de gabião na zona limite do projecto. No projecto assegurou-se a existência de grandes áreas permeáveis, bem como a escolha de espécies autóctones que vão contribuir para a sua integração paisagística.
Formar um movimento cívico para a defesa do património gastronómico, foi o repto lançado por José Manuel Esteves, Secretário-geral da ARHESP e aclamado por todos os participantes da Sessão Especial comemorativa do 10.º aniversário da Gastronomia como Património Cultural, celebrado o Festival Nacional de Gastronomia, que decorre em Santarém até ao próximo dia 1 de Novembro. Uma década após a publicação da Resolução do Conselho de Ministros que consagra a Gastronomia como Património Cultural português, os vários oradores convidados para esta sessão salientaram o vasto trabalho que ainda será necessário efectuar para a consolidação cultural da Gastronomia. A Sessão contou uma intervenção de Joaquim Rosa do Céu, Vítor Neto, Madalena Carrito, Sancho Silva, Ana Soeiro e Mário Pereira Gonçalves. Joaquim Rosa do Céu, Presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (TLVT) e da Direcção do Festival Nacional de Gastronomia, foi o anfitrião deste evento e fez um breve resumo das actividades levadas a cabo ao longo desta década para a promoção e qualificação da Gastronomia como património cultural. “É essencial o registo dos produtos e do receituário nacional para granjearmos as vantagens competitivas que a Gastronomia pode ter ao nível turístico e cultural”, focou o presidente da TLVT. Notou ainda que o trabalho foi interrompido mas que é essencial retomá-lo. O presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, salientou o trabalho desenvolvido pelas diversas entidades de turismo assim como as Confrarias Gastronómicas para a promoção da Gastronomia nacional. “A gastronomia é um saber ancestral que nos distância dos restantes e cabe aos restaurantes manter e serem os guardiões da herança gastronómica nacional.” O presidente da ARHESP salientou que o trabalho sistemático de validação e compilação do receituário nacional ficou suspenso após a extinção da Comissão Nacional de Gastronomia e destacou ainda a gastronomia como produto turístico nacional de elevado interesse. Ana Soeiro referiu que a sociedade civil deve ter um papel preponderante na transmissão do património, em particular do património cultural gastronómico. Esta responsável, que esteve envolvida nos trabalhos iniciais da Comissão Nacional de Gastronomia e que actualmente representa a entidade cívica “Qualifica” destacou a necessidade de qualificar os produtos nacionais e consequentemente o receituário português. Ana Soeiro realçou, ainda, a recente criação da marca “É Qualificado” para qualificar os produtos que respeitem as regras proferidas pelo Projecto Qualifica. Esta marca será ainda alargada à confecção dos pratos regionais e aos próprios restaurantes que os servem. Madalena Carrito, enquanto Presidente da Federação das Confrarias Gastronómicas, destacou a importância de se realizar uma Carta Gastronómica de Portugal e o pendor pedagógico das confrarias. Madalena Carrito notou ainda na sua intervenção o facto de se ter transposto as normas comunitárias sem se acautelar os regimes de excepção dos produtos nacionais, o que pôs em causa este património histórico. Sancho Silva, enquanto Presidente do grupo de trabalho e da Comissão Nacional de Gastronomia, referiu que a elevação a património cultural foi o primeiro passo para conferir visibilidade à Gastronomia e às várias actividades económicas que estão interligadas. Contudo o fim dos trabalhos da Comissão levou à suspensão dos mesmos e à diminuição do estudo da gastronomia nacional. Sancho Silva destacou a importância da Gastronomia como factor de diferenciação dos destinos turísticos e o seu peso como produto turístico. A título de exemplo este responsável salientou ainda a recente petição entregue recentemente à UNESCO para a promoção da Dieta Mediterrânica como Património Cultural Mundial. Esta petição foi subscrita pela Espanha, Grécia, Itália e Marrocos. A finalizar os trabalhos, Vítor Neto, ex-Secretário de Estado do Turismo, fez um balanço mais positivo desta década. Sublinhado que é necessário proteger e exportar a gastronomia tradicional portuguesa, Vítor Neto, salientou a importância desta comemoração e a necessidade da culinária nacional se preparar para a modernidade sem esquecer o seu cariz mais tradicional. Vítor Neto referiu ainda que o sector do turismo terá um período difícil pela frente devido ao contexto económico actual e, por este motivo, é importante reforçar os factores de diferenciação dos vários produtos turísticos, dos quais a gastronomia é um dos pontos principais.
« O Rio Pt»
MÃOS QUE TRABALHAM, IDEIAS QUE DÃO FRUTO
Manuel Barros foi o convidado das Conversas na Taberna do mês de Outubro. Na sua viagem pelo passado, falou dos tempos áureos de agricultor – onde o vinho assumia um papel preponderante – e dos 21 anos em que foi autarca. No intervalo das duas funções, havia ainda tempo para o associativismo.
Manuel Barros fala da sua vida com orgulho, mas sem vaidades – ainda que motivos não lhe faltem para que lhe perdoássemos alguma imodéstia. Mas não. Prefere a humildade, essa postura que enobrece os homens.
Se de uma peça de teatro se tratasse, a vida de Manuel Barros poderia ser dividida em três actos: o vitivinicultor que tudo deve à riqueza da terra; o autarca que contou seis mandatos à frente dos destinos de uma freguesia; o dirigente associativo dinâmico, que criava e “salvava da crise” as instituições locais.
Comecemos pelo primeiro. “Nasci na agricultura. Aos 16 anos tive a infelicidade de ficar sem pai. Fui logo herdado e a partir daí passei a ser um pequeno agricultor”. Estávamos em 1960. Hoje, Manuel Barros, natural da freguesia da Lapa, tem 65 anos.
Nos anos 60 e seguintes, a agricultura prosperava. “Dava gosto viver dela”. O Cartaxo vivia os anos áureos da produção do vinho. “Eu tinha vinho, trigo, milho, feijão, grão. Tudo para consumir em casa ao longo do ano. Hoje, muita gente diz que a agricultura não dava para nada. Para mim, deu para tudo”.
Aos 19 anos casou e, após isso, deixou por três anos as suas terras ao cuidado do sogro para cumprir o serviço militar. Quando regressou, o seu património engrandeceu. “Em meados de 1969 voltei à agricultura. O meu sogro devolveu-me o que era meu e tudo o que era dele. Assumi e a vida foi evoluindo”.
Durante 25 anos, Manuel Barros teve também uma pequena mercearia com taberna, que deixou nas mãos da esposa. Era “um part-time que entretinha a esposa” e criava entretenimento na povoação. “De manhã, os homens vinham matar o bicho. À noite, depois das duras horas passadas no campo, vinham beber a sua cigana. Quando o horário mudava e eles passavam a ter duas horas para a sesta, vinham também beber o seu copito”.
A sua forte ligação ao cultivo da terra e a sua experiência na produção de vinho fez dele um especialista em matérias de enologia. Tanto é que foi convidado no início da década de 70 para ser comissário de vinhos de uma das maiores e mais importantes casas vinícolas da região: as Caves D. Teodósio.
“Comprava naquele tempo vinhos a granel a pequenos produtores na ordem dos dois milhões de litros. Eram comprados a produtores da zona de Manique, Maçussa, Casal de Além, Vila Chã de Ourique, Vila Nova de S. Pedro, Lapa. Nos anos 90 as Caves D. Teodósio foram vendidas ao Cruz e Companhia, e como a região não se identificava muito com ele, porque até chegava a enganar os produtores no grau, não quis trabalhar com ele”.
Outra grande casa o acolheu – os Bernardinos e Carvalho, na qual ainda hoje é comissário. “Há 12 anos que trabalho com eles e é uma casa que continua a esgotar os vinhos a granel dos produtores”.
Com a redução do preço do vinho, os pequenos produtores começaram a fazer contas à vida e a produção no concelho, assim como um pouco por toda a parte, tem vindo a baixar. “A zona onde se consegue comprar mais vinho é a Lapa e Vila Chã de Ourique. Há 15 ou 20 anos, o vinho vendia-se a 30 e tal cêntimos. Agora dão-me autorização para não comprar acima dos 33 cêntimos. Neste momento ainda compro cerca de um milhão e 200 e tal mil litros, mas já lá vai a altura em que dava gosto ser agricultor”.
E foi ainda nesses tempos em que a agricultura significava rentabilidade que Manuel Barros abraçou outra grande causa. “Fui o primeiro presidente de Junta na freguesia da Lapa eleito democraticamente, em 1976. Até aí as pessoas eram convidadas para o cargo”.
Fez três mandatos consecutivos, depois saiu, porque “nunca gostei de me viciar nos cargos. Estamos a viciar os outros e a nós próprios”. Abandonou a política durante quatro anos e regressou, para mais dois mandatos. Saiu novamente, regressando à Junta de Freguesia mais uma vez.
“Foram mandatos com maiorias absolutíssimas. Eu só me candidatava porque sabia que as pessoas tinham confiança em mim e eu confiava no eleitorado. Foram 21 anos na Junta, não estou arrependido e a acredito que as pessoas também não se arrependem de me ter tido como presidente”.
No “intervalo da política”, dava o seu tempo às colectividades. Em 1984 tomou a iniciativa de fundar o Rancho Folclórico da Lapa, com João Herculano. “Não havia subsídios, hoje se calhar há subsídios a mais. Mas dava gosto estar à frente de uma associação. Hoje perde-se muito o ritmo, antes não se perdia e havia mais voluntariado”.
Só os trajes para o rancho custaram à então recém-criada colectividade 900 contos, mas “quando os dançarinos estrearam os fatos, já estava tudo liquidado”.
Manuel Barros tomava os punhos das iniciativas, e depois saía, deixando a obra nas boas mãos dos seus conterrâneos. Foi assim com o Rancho, e foi assim com a Banda. “Numa altura em que a banda estava em risco, fui também presidente. Eu acudia nas crises que surgiam e depois saía”.
Deixou também a política com um sentimento de dever cumprido e com o orgulho de, nos seus últimos anos de autarca, ter conseguido concretizar uma obra que foi sempre a sua ambição: o Centro de Dia.
O terreno foi doado à Junta de Freguesia pelo casal Luís Leonardo Bento e Francelina Garrido. Manuel Barros criou uma Comissão de Obras e o Centro de Dia nasceu. “Foi sempre uma ambição minha, e para lá caminho!”. Primeiro teve o cargo de presidente da Assembleia Geral e há ano e meio que assumiu o cargo de presidente da direcção.
Graças à sua humildade, Manuel Barros reparte o sucesso das suas conquistas com outros companheiros de causas. “Não podemos fazer só o que a nossa cabeça manda, temos de ouvir também o que outras cabeças pensam”. Venham de lá então essas ideias, porque ideias de mais nunca fizeram mal a ninguém…
É já amanhã que a TRUPE DE ELITE regressa à frente de batalha da comédia no Auditório do Centro Cultural de Ferreira do Zêzere quando forem 21:30. Após ter passado por vários auditórios do país e até por Londres, onde actuaram para a comunidade portuguesa numa das mais conceituadas casas de comédia, a TRUPE DE ELITE continua em 2010 com um espectáculo que já foi visto por mais de 4000 pessoas.
São duas horas de puro stand-up comedy, com três visões muito particulares do mundo: o humor prático de Pedro M. Ribeiro, as observações de Carlos Moura e o nonsense de António Raminhos revelam-se uma mistura explosiva. Da política à religião, do sexo ao McDonald’s tudo serve para transformar a situação mais quotidiana no momento mais controverso da realidade
Por: Anabela Melão
Não coloco nenhuma outra hipótese que não seja ter um Orçamento e uma negociação que possa conduzir a um acordo sobre o Orçamento do Estado", disse o primeiro-ministro em Bruxelas, garantindo que "o Governo não deixará de fazer tudo ao seu alcance para tentar um acordo que viabilize o Orçamento do Estado" para 2011, e tentando afastar, desta forma, a pressão sentida pelos parceiros europeus, já que a questão do Orçamento nem sequer foi referida no Conselho Europeu. Reforçou a ideia de que "Portugal não pode falhar neste momento" e que "termos ou não termos Orçamento não é indiferente para o futuro do País", acrescentando que não aceita que ninguém venha resolver os nossos problemas por nós. E antecipou que o Conselho de Estado "vai emitir a opinião da maioria dos portugueses" que é a de que "o País precisa de um Orçamento". Embora perceba que "Ninguém está disponível para partilhar a responsabilidade dom o Governo e o PS. Eu entendo isso, mas estamos numa altura em que é preciso pôr as questões partidárias de lado".
Passos Coelho admite que o PSD “deixou a porta aberta" para que ainda fosse possível "chegar a um acordo” sobre a viabilização do OE. Parece que, no encontro a sós que teve com o PM, em Setembro, terá percebido que seriam necessárias medidas adicionais para conseguir atingir a meta estabelecida para o défice este ano: "Foi aí que percebemos que dificilmente conseguiríamos um resultado de 7,3% sem outras medidas". E que o impasse se deve às condições impostas ao Governo para a aprovação do OE, afirmando que foi necessário ajustá-las para "criar condições realistas" que o Executivo pudesse cumprir.
O conselheiro de Estado Almeida Santos lembra que "os poderes do presidente não são ilimitados" e que Cavaco "não pode pôr um sim onde um líder político puser um não" e que as palavras do Presidente "vão ser ouvidas", no pressuposto que o PR tem desde a primeira hora defendido o entendimento entre Sócrates e Passos, chegando a dizer que não lhe passava pela cabeça que Portugal fique sem orçamento. E tudo leva a crer que será com base neste ideia que a maioria dos conselheiros irá falar, já que todos partilham de um ponto de vista comum: "O Orçamento é mau, mas é necessário". Ramalho Eanes reiterou-o ontem na Renascença e António Capucho fez o mesmo em declarações ao Diário Económico. Jorge Sampaio fez notar esta necessidade e já criticou a imagem que PS e PSD têm dado do país. Soares defende que o orçamento é "bastante mau", mas que é decisivo para que não "nos cortem o crédito". Do PS, Sócrates ouvirá o mesmo discurso, já que estará presente na reunião em Belém, e em que intervirá apelando ao "sentido de responsabilidade" dos dirigentes políticos.
Que venha o Orçamento porque, sem ele, o País pode ser atingido por tais repercussões que até a ideia de Nação – tal como a concebemos do ponto de vista social, cultural, político, histórico e filosófico – pode perder-se no nevoeiro, como El-Rei Dom Sebastião. Portugal não pode sentir-se com a dimensão de Alcácer Quibir. Haja sentido de nacionalidade, pelo menos
Alpiarça esteve mais uma vez em evidência no Desporto, e desta vez, no Karaté.
«CMA»
Os Quarentões 2011, Associação responsável pela organização da festa anual em honra de Nª. Senhora do Desterro, vai abrir as portas da Casa do Povo de Pontével, em Pontével/Cartaxo, à Noite de São Martinho, no próximo dia 13 de Novembro de 2010 (sexta-feira), pelas 19:00 Horas.
Serão oferecidas castanhas assadas e cozinhadas nas mais diversas e surpreendentes receitas. Embora as castanhas sejam o verdadeiro ingrediente desta festa, não deixarão de estar presentes outros petiscos típicos, como os deliciosos pipis e o incontornável caldo verde quentinho.
Os Pontevelenses e os visitantes que ocorrerem a esta Festa, que tem entrada livre, poderão ainda dar um pezinho de dança e fazer prolongar a tarde pela noite dentro, num Festival que para além da descoberta de sabores é também oportunidade de convívio e confraternização.
Como em todos os eventos organizados pelos Quarentões, também os fundos recolhidos neste Festival serão dedicados à realização da Festa em Honra de Nossa Senhora do Desterro, que terá lugar nos dias 2,3,4,5 e 6 de Setembro de 2011.
“Sector TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação”
02/Novembro
Local: Edifício INOV.POINT – Tecnopólo do Vale do Tejo (Abrantes)
AGENDA
14.00h Recepção e registo dos participantes
14.15h Enquadramento da sessão e apresentação do diagnóstico ao Sector TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação – Augusto Mateus Consultores
14.30h Intervenção do dinamizador
Prof. Dr. José Tribolet (IST)
16.00h Debate de Ideias
17.00h Pausa para café
17.30h Apresentação dos Resultados
Esta sessão será dinamizada por José Tribolet, professor catedrático do Instituto Superior Técnico (IST) e presidente da Direcção do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), distinguido como "Personalidade do Ano da Sociedade de Informação em 2007" pela APDSI -Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação.
Foi apresentado na 30ª edição do Festival Nacional de Gastronomia em Santarém, no dia 27 de Outubro de 2010, o projecto "Prove Portugal".
Trata-se de uma iniciativa que pretende promover o melhor da gastronomia de Portugal, tendo sido criado um site sobre a cozinha portuguesa: www.proveportugal.pt
Esteve presente o Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, e a Governadora Civil, Sónia Sanfona
«GI/GCS»
Na reunião de Câmara do passado dia 27 de Outubro, os Vereadores eleitos pelo PSD no Cartaxo, intervieram com grande oportunidade em dois temas que marcaram a ordem do dia.
A primeira intervenção teve que ver com o projecto de requalificação urbana que está em fase de conclusão junto à praça de toiros da cidade. Depois de analisarem detalhadamente o projecto de edificação do edifício destinado a bares e restaurantes, concluíram por uma série de incongruências para as quais pediram esclarecimentos a quem tem a gestão desta autarquia, na pessoa do Presidente Paulo Caldas.
A intervenção na integra
1.º
Vereadores da Câmara Municipal do Cartaxo
Intervenção sobre o projecto de requalificação urbana
Data: 27 de Outubro de 2010
N.º de Páginas: 3
Intervenção dos vereadores do PSD na reunião da Câmara do Cartaxo, no dia 27.10.2010, a propósito do projecto de requalificação urbana que está em fase de conclusão junto à praça de toiros da cidade.
Os vereadores eleitos pelo PSD, Paulo Neves e Pedro Reis, analisaram detalhadamente o projecto de edificação de um edifício destinado a bares e restaurantes no jardim da Praça de Toiros do Cartaxo e concluem que são inúmeras as incongruências do projecto, tendo em conta os objectivos, desde sempre, anunciados pela Câmara Municipal do Cartaxo.
Assim, os vereadores eleitos pelo PSD gostariam de ser informados sobre os seguintes pontos:
- Será que uma área média de 55 metros quadrados, por cada alvéolo, é suficiente para a instalação de bares e restaurantes?
- Será que a localização dos sanitários é a que melhor se adequa à funcionalidade daqueles espaços?
- Será que é legalmente aceitável a inexistência de casas de banho para deficientes, sublinhando-se que no projecto inicial as portas dos WC apenas constam com cerca de 80 centímetros.
- Será que foi salvaguardada, pelos responsáveis do projecto, a localização de um balcão, equipamento que é indispensável para a actividade em questão?
- Será que foi ponderado, no projecto, um espaço para a instalação de uma copa (no caso dos bares) ou de uma cozinha (nos caso dos restaurantes)?
- Será que foram incluídas no projecto as divisões necessárias para a actividade de bares e restaurantes, como é o caso de espaços para armazenamento de consumíveis (bebidas e alimentos), bem como para os vestiários dos funcionários?
2.º
Vereadores da Câmara Municipal do Cartaxo
- Será que foram ponderadas as zonas de extracção de fumos para as copas ou cozinhas?
- Será que foi salvaguardada a extracção de cheiros na zona do depósito dos lixos?
Todas estas questões foram analisadas pelos vereadores do PSD e a resposta é a mesma para todas elas. Não! E Não…! Não há uma única resposta positiva para nenhuma destas questões!
Ainda assim, os vereadores querem acreditar que a Câmara do Cartaxo não andou a enganar os munícipes quando anunciou a finalidade daquela construção e por isso exigem que o executivo diga, de forma clara, para o que é que vão servir os alvéolos que ali estão a ser edificados.
E as dúvidas dos vereadores eleitos pelo PSD não se circunscrevem apenas às questões de carácter técnico, no que diz respeito à edificabilidade daquela infra-estrutura, é que do ponto de vista económico-financeiro há um conjunto de questões que devem merecer a melhor ponderação por parte do executivo.
Assim, os vereadores do PSD gostariam de conhecer o estudo de viabilidade económico-financeira do projecto e se, esses mesmos indicadores, apontam para a sua auto-sustentabilidade. Os vereadores querem também saber quais os custos de manutenção da zona agora edificada, bem como a previsão de utilização dos espaços ao longo de um ano, tendo em conta as áreas que constam no projecto. A resposta as estas perguntas é determinante para que um qualquer empresário se possa interessar pelo investimento que terá que fazer.
Será que a empresa municipal RUMO 202 sabe que os custos com o equipamento de um estabelecimento desta natureza rondarão os 25 mil euros?
Será que a RUMO 2020 e a Câmara Municipal do Cartaxo têm consciência que, mesmo arrendando os oito alvéolos a 400 euros mensais (e nós não acreditamos que algum empresário esteja disposto a firmar contrato por esse valor), se tivermos em conta a duração de oito anos do empréstimo contraído, alcançamos um resultado de 307.200 euros.
3.º
Vereadores da Câmara Municipal do Cartaxo
É por tudo o que já foi dito que, os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara do Cartaxo entendem que a anunciada zona de BARES E RESTAURANTES junto à Praça de Toiros será mais um falhanço desta gestão Socialista… é mais uma obra onde não imperou o bom senso!
Os vereadores sublinham que, em termos económicos, os resultados deste projecto, tal como está a ser edificado, irão ser danosos para o município.
É por isso que, Paulo Neves e Pedro Reis, querem apurar quais as responsabilidades da empresa CONFISEG (responsável pela elaboração do projecto), bem como do conselho de administração da RUMO 2020 pela falta de visão estratégica em todo este processo. Se existisse bom senso e uma aposta no desenvolvimento do nosso concelho, o projecto aqui referido teria que comportar um conjunto de soluções que, como está, não comporta.
Por último, os vereadores eleitos pelo PSD sublinham que vão continuar a encontrar soluções para o município e não se coibirão de alertar e denunciar os problemas de má gestão autárquica que grassam no nosso concelho.
Cartaxo, 27 de Outubro de 2010
Os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal do Cartaxo
Em seguida, os vereadores abordaram a questão dos fornecimentos de serviços jurídicos à Câmara do Cartaxo. Este Município despendeu um total de €. 165.186,15 em Apoio e Consultadoria Jurídica em apenas 4 meses. Estes gastos são para o PSD Cartaxo uma despesa claramente excessiva que vai para além das possibilidades da nossa autarquia.
Requerimento apresentado
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo,
Considerando que:
1- No Registo de pagamentos efectuados pelo Município do Cartaxo de Julho até à presente data encontramos pagamentos à Sociedade de Advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares e à empresa de consultadoria jurídica Liber 129 Consulting, Lda, valor de € 79 461,15 e € 85 725,00;
2- O Município do Cartaxo despendeu um total de €. 165.186,15 em apoio e consultadoria Jurídica em apenas 4 meses;
3- A referida despesa parece-nos claramente excessiva e muito acima das possibilidades da nossa Autarquia, ainda para mais numa Câmara onde estão a tempo inteiro 4 juristas, e conhecida a colaboração do Dr. Victor Batista a nível externo desde há longa data.
Nos termos da alínea s) do nº 1 do artigo 68º da Lei nº 169/99, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, bem como ao abrigo do disposto no art. 4º do Decreto-Lei nº 24/98 de 26 de Maio, os Vereadores do PSD na Câmara Municipal do Cartaxo vêm requerer a V. Exa. se digne fornecer os seguintes dados sobre a empresa Liber 129 Consulting, Lda e a Sociedade de Advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares:
1- Cópia de todos os contratos de avença relativos à prestação de serviços jurídicos por parte de sociedades de advogados, advogados ou consultores à Câmara Municipal do Cartaxo.
l9ª Feira Nacional de Doçaria Tradicional
A Feira Nacional de Doçaria Tradicional de Abrantes já vai na sua 9ª edição e vai realizar-se nos dias 29, 30, 31 de Outubro e 1 de Novembro, na antiga Rodoviária de Abrantes.
Este certame da TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior e da Câmara Municipal de Abrantes tem, este ano, o patrocínio da PEGOP, da Grão Café e da abordagem LEADER, do Programa de Desenvolvimento Rural (ProDeR).
Este evento junta doçaria de vários pontos do país com animação infantil,música, dança e exposições.
As entradas são gratuitas.
Por: Tiago Leite, Presidente da Concelhia de Alpiarça do CDS
Um dia depois da ruptura das negociações sobre o Orçamento do Estado para 2011 entre Governo e PSD, José Sócrates e Pedro Passos Coelho vão hoje tomar o pulso aos líderes dos 27 sobre a situação portuguesa. O primeiro no Conselho Europeu, que se prolonga até amanhã, o segundo na Cimeira do Partido Popular Europeu, em Bruxelas.
Tanto no Governo como no PSD existe a percepção de que a "pressão" de figuras como Durão Barroso, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel ajudarão a dar um rumo ao OE 2011. Trajecto que também dependerá muito da reacção dos mercados financeiros a este novo impasse português.
Por cá, manteve o sentido de voto do PSD em aberto (devido à "gravidade excepcional da situação"), dando um novo prazo ao Executivo - o dia 2 de Novembro, véspera da votação do OE na generalidade -, para aceitar as propostas do PSD, agora reduzidas à redução da taxa social única em 0,25 pontos e à exclusão do 3.º e 4.º escalões de IRS dos cortes nas deduções.
O Governo reagiu minutos depois. Depois de ter apresentado uma proposta "final" de manhã ao PSD, Teixeira dos Santos garantiu que só está disponível para aceitar as medidas do PSD "se for dada uma solução alternativa", que compense a perda de receita de 450 milhões. Jorge Lacão, logo depois, na SIC Notícias, repetiu o argumento, acrescentando: se isso acontecer, "estamos disponíveis para participar nos trabalhos que levem a esse objectivo".
No PSD, sem se dar por excluído qualquer cenário, somam-se argumentos contra o Governo. O último é o pré-acordo que Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga tiveram quase pronto para assinar - e que, ontem, acabou revisto em baixa pelo ministro das Finanças (ver págs. 8 e 9)
Acontece que, segundo fontes do PSD admitiram ao DN, o impasse poderá nem não ficar resolvido a 3 de Novembro. Isto porque existe a possibilidade de PS ou PSD requererem que a proposta de lei desça à Comissão de Orçamento e Finanças sem votação. O que daria mais tempo para tentarem um acordo mínimo. As declarações do líder parlamentar do PS de ontem pareceram apontar nesse sentido. Assis pediu "sangue- -frio", que se evite "precipitações" e que não se feche em definitivo a porta à viabilização do OE. Eduardo Catroga defendeu antes uma abstenção, para nova negociação na especialidade.
«Jornal Diário de Noticias»
O braço-de-ferro entre Governo e PSD continua até à véspera da votação do Orçamento na generalidade. Após a ruptura negocial, Sócrates e Passos vão medir hoje a reacção dos líderes da UE - e amanhã do Conselho de Estado. O PSD só decide o voto daqui a cinco dias. Governo quer propostas concretas.
«Jornal Diário de Noticias»