Os alunos da Escola de Pintura Il Pittore Italiano de Abrantes, Mação e Sertã vão expor na Biblioteca Municipal António Botto, de 2 a 13 de Dezembro.
A exposição chama-se “Recriação de uma obra de arte” e é fruto de um dos projectos dos alunos do Laboratório do Pintor Massimo Esposito, levado a cabo durante o ano de 2010. Os alunos após escolherem uma obra de arte da sua preferência, foram desafiados a recriá-la, e a abordá-la segundo um “novo olhar”, na sua globalidade ou apenas num pormenor.
A mostra pode ser vista de segunda a sexta-feira, no horário das 09 às 19h30
O realizador de “Manhã Submersa” falou da sua relação com os actores, da sua experiência atrás das câmaras e do prazer que sente em transmitir aos outros a paixão pelo cinema
Lauro António foi o convidado de José Raposo para a tertúlia que todos os últimos domingos de cada mês reúne a população à volta de uma figura pública, no bar do Centro Cultural do Cartaxo – José Raposo Convida.
O realizador de “Manhã Submersa” visitou o Cartaxo no dia 28 de Novembro, numa altura em que está a celebrar, simultaneamente, o 30º aniversário desta sua obra e os 50 anos de carreira como crítico, cineasta, professor de cinema, director de festivais e autor de uma vasta obra escrita.
Várias foram as histórias que marcaram Lauro António nestes 50 anos de vida dedicada à paixão pelo cinema – desde o convívio com alguns dos melhores actores nacionais, passando pelas peripécias das filmagens até ao contacto com o público através das crónicas regulares na imprensa ou dos programas de rádio e televisão.
Mas é o cinema que o encanta. “É um trabalho magnífico. Há uma relação muito interessante que se estabelece através da câmara e que me dá muita felicidade”, revelou, caracterizando o actor como “um elemento essencial e uma personalidade fascinante”.
Na sua relação com os actores, Lauro António gosta de lhes dar liberdade para construírem eles próprios as personagens, de acordo com as indicações que ele lhes transmite. É um trabalho que tem “resultado bem” e que quase sempre o surpreende.
“É muito raro as personagens apresentadas pelos actores não serem de acordo com o que quero. Uma das situações que me marcou profundamente foi ver a Eunice aparecer em Manhã Submersa tal e qual como eu a idealizei”, acrescentou o realizador. Este foi, sem dúvida, um dos seus filmes mais marcantes, assim o foram as filmagens. “Foi muito interessante ir para a Serra da Estrela fazer planos daquele clima gélido, quase inóspito”.
Lauro António encenou também peças de teatro, mas este é um trabalho que classifica de “muito sistemático” e, portanto, menos apelativo que o cinema, o qual considera “mais espontâneo”.
A crítica cinematográfica é também uma actividade que o acompanha desde os anos 60, quando iniciou as suas crónicas no Diário de Lisboa, em 1967. Uma actividade “interessante” e que muitas vezes tinha repercussões muito directas nas salas de cinema: “bastava dizermos que um filme era bom para as salas encherem”, revelou.
Neste momento, há um trabalho que lhe dá um gosto especial: leccionar. “Um dos meus prazeres é dar aulas. É ter a oportunidade de passar a paixão aos outros, mas, sobretudo, mantermos a liberdade de escolha. Não é impor o meu modelo de cinema, é ajudá-los a descobrir o seu caminho, o seu cinema. As pessoas ficam diminuídas se não se alargar o horizonte das vastas áreas desse domínio”.
Lauro António lamentou ainda que a partir dos anos 80 “não haja uma perspectiva histórica e estética do cinema português” e que em Portugal não se desenvolva mais o cinema de autor e, sobretudo, a comédia.
“Ao lado de António Silva, Santana ou Maria Matos havia um conjunto de actores invulgares, com um traquejo que vinha da revista – que era uma escola de representar de forma moderna, naquela altura. Esses actores, que tinham um grande contacto com o público na revista, tinham depois no cinema uma espontaneidade muito grande”.
Neste último meio século, Lauro António destacou-se enquanto realizador de cinema e de televisão, crítico e ensaísta de cinema (com mais de cinco dezenas de obras publicadas e com colaboração em numerosas publicações), autor de vários programas de cinema na rádio, autor e encenador de teatro, director de programação de salas de cinema, director de diversos festivais, professor, entre outras funções e actividades.
A Exposição “Marcas de Fé – Registos, presépios e memórias” vai estar patente ao público na Biblioteca Municipal António Botto, de 2 a 31 de Dezembro.
A exposição pretende promover e divulgar o que se faz actualmente no âmbito do artesanato tradicional religioso.
As autoras dos trabalhos são Teresa Sáez Salgado e Rita Elias Sáez que apresentam objectos de devoção como registos religiosos, presépios, memória e imagens do Menino Jesus, recorrendo a diversas técnicas decorativas e de composição
A Biblioteca Municipal António Botto funciona de segunda a sexta-feira no horário das 09 às 19h30.
Adriano Sousa tem 29 anos de idade e recebeu o seu diploma de conclusão do 12.º ano, no passado dia 26, no auditório do pavilhão de exposições da Nersant. Foi graças ao Centro Novas Oportunidades desta associação empresarial que conseguiu concluir o ensino secundário. Neste momento, afirma, está prestes a ingressar na licenciatura em Gestão Empresarial da Universidade Aberta.
“Novas Oportunidades tem método de trabalho exigente”
Convidado a falar sobre o seu percurso no Centro Novas Oportunidades da Nersant, na sessão de entrega de diplomas do passado dia 26 de Novembro, Adriano Sousa, destacou o papel importante que este mecanismo de ensino teve na sua vida. A conclusão do ensino secundário através do CNO da Nersant fez Adriano “pensar mais além”, tendo este já ingressado na Universidade Aberta. “Em Outubro comecei a frequentar o módulo de ambientação online e estou neste momento a frequentar o curso de Qualificação de Estudos Superiores, de modo a poder, em seguida, ingressar na licenciatura em Gestão Empresarial, algo que ambiciono conseguir!”, contou, orgulhoso, Adriano Sousa perante uma plateia de cerca de 300 pessoas.
Ao longo do seu discurso, Adriano fez notar que o RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, é um meio de qualificação e certificação credível, apesar de, inicialmente, o ter encarado “como uma forma fácil de terminar o ensino secundário”. “Pensei, inicialmente, que no processo de RVCC teria a tarefa facilitada por não ter de passar cinco horas diárias numa escola”, como já tinha sucedido anteriormente no ensino recorrente. No entanto, a sua percepção do RVCC foi sendo alterada ao longo do tempo. “Estava enganado, pois o método de trabalho é exigente. A forma de estudo do CNO implica um grande empenho e disponibilidade. Obriga-nos a gerir o tempo, de forma a podermos concluir os diversos trabalhos que nos são propostos”, revelou Adriano na referida sessão de entrega de diplomas.
Adriano Sousa foi um dos dois adultos a testemunhar o seu percurso no processo RVCC através do CNO da Nersant. Em representação do ensino básico, a plateia teve a oportunidade de ouvir Fernando Dias, que definiu o processo “como uma lufada de ar fresco”, uma vez que preenche na totalidade “a lacuna que havia na minha vida, a nível da educação e da valorização pessoal”. Para além disso, Fernando Dias destacou a flexibilidade de horários praticada durante o processo RVCC, o que permite conciliar a vida profissional, escolar e familiar. “A flexibilidade de horários e de assiduidade, assim como grande parte do trabalho ser feito em casa, deixa-nos uma maior margem de manobra”, rematou Fernando Dias.
De referir que nesta sessão, a Nersant entregou os diplomas a 128 adultos, 112 ao nível do ensino básico e 16 ao nível do secundário.
Herdade Vale Freixo confeccionou o melhor arroz doce em concurso organizado pela Nersant
A Nersant levou a efeito, no passado domingo, dia 28 de Novembro, mais uma edição do concurso de arroz doce, que traz todos os anos centenas de visitantes ao Festival do Arroz Doce, Feira dos Stocks e Feira do Livro, que a Nersant organiza anualmente.
Este ano, o grande vencedor foi a Herdade Vale Freixo.
“É essencial ter projectos inovadores e adaptados a conceitos e temáticas específicos”
Raquel Fialho e António Franklim são sócios-gerente da Herdade Vale Freixo, empresa de Óbidos dedicada à produção de licores artesanais e que este ano se sagrou vencedora do 1.º prémio do concurso de arroz doce, na vertente de “arroz doce tradicional”.
O arroz doce confeccionado pela Herdade Vale Freixo, revela Raquel Fialho, “é produzido exclusivamente para o certame em causa, não sendo confeccionado em mais nenhuma situação”. Apesar da actividade principal da empresa ser a produção e venda de licores tradicionais, Raquel explicou que a “Herdade Vale Freixo é muito criativa e a sua estratégia de marketing não se restringe somente à venda de licores, mas parte do princípio que é essencial ter projectos inovadores e adaptados a conceitos temáticos específicos. Se neste festival era necessário arroz doce, nós produzimos com rigor e qualidade, sem perder de vista a nossa actividade principal”, conclui Raquel Fialho.
A participação da Herdade de Vale Freixo no Festival do Arroz Doce e no seu concurso já é antiga. Raquel Fialho orgulha-se ao afirmar que “este foi o quinto ano que concorremos e em cada ano que participámos, ganhámos prémios”. Em 2006, adiantou, inauguraram o prémio “inovação”, com a confecção de arroz doce com uma cobertura de chocolate. Em 2007 ganharam o 3.º lugar do concurso, na vertente arroz doce tradicional, e em 2008 ganharam o 2.º lugar do mesmo prémio. Em 2009 arrecadaram o prémio “inovação”, com a confecção de uma bomboca de arroz doce.
A Academia de Dança do Entroncamento e o Hotel dos Cavaleiros foram o segundo e terceiro classificado, respectivamente, sendo o prémio “inovação” atribuído ao Restaurante Saber Comer, com a confecção de bolinhas de arroz doce no forno com amêndoas.
Paralelamente à atribuição dos prémios, a Nersant distribuiu a todos os visitantes uma taça de arroz doce, confeccionada num panelão destinado para o efeito. Ainda no domingo à tarde, dia 28, Júlio Magalhães e Filipa Vacondeus marcaram presença na Feira do Livro, com a apresentação das suas obras “Longe do Meu Coração” e “Truques da Filipa”, respectivamente, ao que se seguiu uma sessão de autógrafos.
A COLECÇÃO PRIVADA DE ACÁCIO NOBRE
de Patrícia Portela
04 Dezembro . sábado 21h30
M 12 anos » c.1h30 Teatro Virgínia » 5€ (preço único)
Patrícia Portela reúne os textos e os modelos de Acácio Nobre encontrados num baú dos seus familiares e segue as pistas até novos e preciosos documentos perdidos em arquivos pessoais e casas de amigos. Reconstrói algumas das obras, das ideias políticas e dos projectos científico-artísticos deste português do início do séc. XX, agora esquecido, que teve uma carreira política, científica e artística discreta, eloquente e muito inovadora para o seu tempo. O seu objectivo máximo é reavivar a obra deste homem e questionar a memória colectiva de um país que, se tivesse decidido atribuir-lhe a imortalidade que lhe era devida, teria sido um país diferente.
Uma máquina de escrever vintage e um teclado wireless dão um concerto, projectam um filme mudo, desenvolvem um diálogo sobre o arquivo de Acácio Nobre, recriando o ambiente que envolve um autor enquanto este escreve: os momentos de pausa, aqueles em que surgem as grandes ideias, os de fúria criativa, em que se recorrige tudo o que se quis dizer, os silêncios infindáveis enquanto se escreve ou enquanto não se consegue escrever.
Um espectáculo que se inscreve na solidão e intimidade do criador muito antes de terminar a sua obra, nos momentos em que este faz crescer uma sua imagem mesmo antes de saber o que ela é ou lhe quer dizer.
Produção Prado | Co-produção Teatro Maria Matos Apoio Fundação Calouste Gulbenkian, La Porta
A Prado é uma estrutura financiada pelo MC/DGArtes
Dia 4 de Dezembro, pelas 15h, a TAGUS - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior vai realizar a sessão do concelho de Abrantes para divulgar os apoios do Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (ProDeR). O evento terá lugar no edifício INOV.POINT, no Tecnopólo do Vale do Tejo, em Alferrarede.
Esta é a segunda de três sessões, que têm como objectivo esclarecer dúvidas sobre as medidas do ProDeR, estimulando o aparecimento de bons projectos, e contará com a presença de um Grupo de Acção Local que enriquecerá o debate de ideias com o testemunho do que tem sido desenvolvido no seu território.
A primeira sessão aconteceu no dia 27 de Novembro, no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, onde esteve presente Mário Fidalgo, vice-presidente da Federação Minha Terra. O representante desta congregação de Grupos de Acção Local fez uma resenha histórica sobre o LEADER para uma assistência de mais de 30 participantes, mostrando como esta iniciativa, através dos projectos apoiados, tem multiplicado o número de postos de trabalhos, chegando actualmente aos milhares, contribuindo para o desenvolvimento dos territórios rurais. Chamou, também, à atenção para os procedimentos nas candidaturas, salientando que não se deve deixar a entrega dos pedidos de apoio para o último dia, pois pode haver algum imprevisto que pode impedir a formalização das mesmas.
A TAGUS relembra que tem as candidaturas em aberto até ao dia 30 de Janeiro. A este pedido de apoio podem candidatar-se pequenos projectos empresariais, núcleos museológicos, serviços de apoio a crianças, idosos e população em geral, entre outros.
Na sequência de diligências de investigação, realizadas por militares do Posto Territorial de Coruche, foi hoje cerca das 10H00 horas, na localidade da Fajarda – Concelho de Coruche, apreendida uma (01) Tonelada de pinhas mansas e identificado um indivíduo de nacionalidade portuguesa, por armazenamento de pinhas mansas da espécie “Pinus Pinea” (pinheiro manso) fora do período permitido por lei. O armazenamento de pinhas fora do período permitido por Lei, constitui infracção ao art.º 1º do Decreto-Lei n.º 528/99, o qual descreve que a colheita, transporte e armazenamento de pinhas da espécie “Pinus Pinea” (pinheiro manso), não é permitida entre 01 de Abril e 15 de Dezembro. O Decreto-Lei n.º 147/2001 veio estabelecer a possibilidade de alteração do período da colheita, transporte e armazenamento de pinhas, sempre que por condições excepcionais seja anormalmente dificultada a actividade de colheita de pinhas, ou ocorra uma alteração no ciclo normal da sua produção. Assim de acordo com o Despacho n.º 16797/2010, excepcionalmente, no corrente ano tal actividade só é permitida a partir do dia 01 de Dezembro.
Melânia Gomes, Pedro Górgia, Angélico, Sara Prata, Pedro Ferreira e Catarina Gouveia vão distribuir autógrafos em Coruche
O Município de Coruche promove amanhã a primeira Festa da Solidariedade. Um dia reservado para a angariação de roupas, alimentos ou brinquedos, que se destinam a ajudar as famílias mais carenciadas do concelho. E se ser solidário já é um factor por si só compensador, receber algo em troca é juntar o útil ao agradável. Os cozinheiros mais acarinhados do pequeno ecrã, “Catarina” e “Alexandre”, irão também juntar-se a esta festa. Melânia Gomes e Pedro Górgia, actores da telenovela “Espírito Indomável”, dão a cara pela campanha de Natal de Coruche e irão estar na Praça da Liberdade, no centro histórico da vila, a distribuir autógrafos em troca dos presentes dos munícipes. Os actores Sara Prata, Angélico, Catarina Gouveia e Pedro Ferreira também não conseguiram ficar indiferentes e protagonizam assim a surpresa de última hora desta festa!
Este é também o dia em que Coruche irá receber a tão esperada chegada do Pai Natal. A Festa da Solidariedade irá contar ainda com muita animação de rua, mostra de artesanato, dança, e ainda a actuação do coro de gospel Saint Dominic’s.
O músico e compositor Jorge Palma vai estar em Santarém, no dia 4 de Dezembro, para um grande concerto no formato "Acústico", às 21h30, no Teatro Sá da Bandeira. O músico vai estar no palco com Gabriel Gomes no acordeão e Vicente Palma na guitarra.
Como alguém um dia disse, “em Jorge Palma sobressai a capacidade de redescobrir a música, de criar uma forma atraente, de exibir sentimentos, explorar emoções, e cativar sempre mais gente, a acompanhar a sua solidão junto ao piano, num misto de querer estar só, mas com todos os outros”.
O preço dos bilhetes para o concerto de Jorge Palma é de 10 euros e podem ser adquiridos no Teatro Sá da Bandeira.
Biografia
Jorge Manuel d’Abreu Palma nasceu em Lisboa, a 4 de Junho de 1950, e com apenas seis anos, ao mesmo tempo que aprendia a ler e a escrever, iniciou os seus estudos de piano, realizando, com apenas oito anos, a sua primeira audição no Conservatório Nacional, numa altura em que era aluno de Maria Fernanda Chichorro.
Em 1963, venceu o segundo prémio e uma menção honrosa num Concurso Internacional das Juventudes Musicais, realizado em Palma de Maiorca, ao mesmo tempo que prosseguia os seus estudos normais, primeiro no Liceu Camões, depois num Colégio Interno, em Mouriscas, perto de Abrantes.
O ano seguinte - 1964 - acabou por ser um ano chave na vida de Jorge Palma, pois marcou uma viragem a nível das suas preferências e práticas musicais, já que abandonou a música clássica, dedicando-se à música pop/rock, familiarizando-se com a guitarra numa base autodidacta.
A sua primeira tentativa de sobrevivência e autonomia como músico reporta-se a 1967, no Algarve, aonde, juntamente com músicos de Santarém, integra os Black Boys, experiência que durou poucos meses.
Em 1969, integra o grupo hard/rock Sindikato, ao mesmo tempo que estuda na Faculdade de Ciências de Lisboa. Com a inclusão de uma secção de metais, dá-se a aproximação da banda a uma sonoridade mais jazz-rock, acabando por participar na histórica 1ª edição do Festival de Vilar de Mouros, em 1971. Nessa altura, fruto do convívio com os vários músicos da banda - Rão Kyao, João Maló, Rui Cardoso, Vítor Mamede, entre outros - começa a trabalhar a nível da escrita musical e compõe as suas primeiras canções, curiosamente em inglês, acabando por gravar, com o Sindikato, um single e um álbum de versões.
A estreia a solo, no formato 45 r.p.m., verifica-se em 1972, com o single “The Nine Billion Names Of God”, cujo tema título é baseado em “O Despertar dos Mágicos”, um livro de contos, um bocado esotérico, da autoria de Jacques Berger. No mesmo ano realiza a sua primeira viagem transcontinental, que o leva aos Estados Unidos, Canadá e Caraíbas, abandonando os estudos de Engenharia.
Um ano mais tarde, é editado o seu primeiro single em português, na sequência de um trabalho de (aprendizagem e) aperfeiçoamento na escrita na nossa língua, com o poeta José Carlos Ary dos Santos, ao que se segue o regresso aos Estados Unidos da América, e também, as primeiras encomendas de composição e orquestração para outros intérpretes.
Foi também em 1973 que, convocado para cumprir o serviço militar, partiu para o asilo político na Dinamarca, juntamente com a sua primeira mulher (Gisela Branco), que o levou a lavar elevadores e a fazer camas num Sheraton, em Copenhaga, onde através da BBC, veio a saber do que se passara no dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, o que o levou a regressar de imediato ao nosso país, com breve passagem por Itália.
O primeiro LP - “Com Uma Viagem na Palma da Mão” - lançado em 1975, coincide com um período de intenso trabalho como orquestrador (chegou a trabalhar, nessa condição, com Amália Rodrigues), compositor e letrista, incluindo a participação no primeiro Festival da Canção do pós 25 de Abril, em colaboração com Pedro Osório e Nuno Nazareth Fernandes.
Em 1977, lançou o seu segundo álbum de longa duração - “‘Té Já” - passando também pelo Brasil e por Espanha, aonde tocou nas ruas de diversas cidades, de Marbella a Barcelona, passando também por Ibiza e Palma de Maiorca.
Os anos seguintes - 1978 e 1979 - são centrados em França, principalmente em Paris, aonde percorre bares, esplanadas e o Metro, tocando Bob Dylan, Leonard Cohen, Paul Simon e Crosby, Stills & Nash, entre outros. Regressado a Portugal, durante o ano de 1979, mora durante alguns meses no Ninho das Águias, no Castelo, em Lisboa e grava o seu terceiro álbum de originais - “Qualquer Coisa Pá Música” - a que se seguem, actuações ao vivo, a solo, ou então com o grupo acústico “O Bando”.
No principio da década de 80, regressou a Paris, já com a sua segunda mulher (Graça Lamy), regressando depois em 1982, para gravar o duplo LP, “Acto Contínuo”, que estava previsto ser um álbum ao vivo, mas por vicissitudes de produção acabou por ser gravado em estúdio e num espaço de tempo muito curto.
Em 1983, quando estava prestes a regressar aos seus estudos musicais, nasceu o seu primeiro filho, Vicente, a quem dedicou uma peça (“Castor”) do seu quinto álbum de originais - “Asas e Penas” - lançado em 1984, ano marcado por diversos concertos, quer em Portugal, quer em França, tendo também passado por Itália, aonde voltou a tocar na rua.
O ano seguinte - 1985 - é marcado pelo lançamento do seu sexto álbum de originais e um dos mais aclamados - “O Lado Errado da Noite” - do qual é extraído o single “Deixa-me Rir”, com enorme sucesso. Este trabalho é distinguido com alguns prémios, dos quais se destacam o “Sete de Ouro” e o “Troféu Nova Gente”, tendo sido definido por alguns críticos como “O lado certo de Jorge Palma” ou “Palma de Ouro”. Na sequência deste trabalho fez uma longa tournée por Portugal, passando também pelas ilhas, destacando-se a sua primeira grande apresentação em Lisboa, na Aula Magna.
Em 1986, concluiu o Curso Geral de Piano e gravou o seu sétimo álbum de originais - “Quarto Minguante” - que foi um trabalho marcado pelos problemas entre Jorge Palma e a editora, sobretudo pela tentativa de imposição de um determinado tipo de sonoridade, por parte dos últimos.
Os anos seguintes foram marcados pelos seus estudos de piano, tendo concluído o Curso Superior de Piano do Conservatório de Lisboa, em 1990, curiosamente um ano depois de ter lançado o seu oitavo, e até agora último, álbum de originais - “Bairro do Amor” - considerado pelos jornais “Público” e “Diário de Notícias”, como um dos álbuns do século a nível da música portuguesa. Refira-se que, esse trabalho, marca também a saída de Jorge Palma da editora EMI - Valentim de Carvalho - que recusou a edição de “Bairro do Amor” - e a passagem para a Polygram.
Em 1991, foi editado “Só”, um álbum intimista, em que revisita velhos temas, apenas com voz e piano. Esse trabalho, foi premiado com um “Sete de Ouro” e o jornal “Diário de Notícias” considerou-o um dos álbuns do século da música portuguesa. Seguiram-se vários concertos pelo País, alguns deles nos principais teatros do País, que se prolongaram pelo ano seguinte, que marcou também a formação do “Palma’s Gang”, que reúne Jorge Palma com músicos dos Xutos & Pontapés (Zé Pedro e Kalu) e dos Rádio Macau (Flak e Alex).
1993 é o ano em que é gravado e lançado “Palma’s Gang: Ao Vivo no Johnny Guitar”, uma segunda revisita de Jorge Palma à sua obra, mas agora num formato eléctrico, já que se trata de um projecto rock. Participa também, no álbum “Sopa”, dos Censurados, assinando a letra e emprestando a voz a “Estou Agarrado A Ti”.
O ano seguinte fica marcado por um conjunto de concertos por todo o país, quer a solo, quer com o Gang, destacando-se os Concertos do São Luiz, de 4 e 5 de Novembro, que viriam a ser transmitidos, mais tarde, pela RTP.
No ano seguinte, continuou a dar espectáculos por todo o país, passando também pelo Casino do Estoril, onde deu “Concertos Íntimos”, contando com a produção musical de Pedro Osório. Participou também, como pianista convidado, no “unplugged” dos Xutos & Pontapés, na Antena 3 e, foi letrista, compositor e músico em “Espanta Espíritos”, um álbum em que participaram vários nomes da música portuguesa e que contou com a produção de Manuel Faria, um ex-Trovante. Entretanto, nasceu Francisco, o seu segundo filho.
Em 1996, Jorge Palma aceitou o convite para integrar os “Rio Grande” juntando-se assim a Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Rui Veloso e Vitorino, podendo considerar-se como um trabalho de regresso à música tradicional portuguesa, que acabou por resultar num grande êxito comercial. Nesse mesmo ano, musicou poemas de Regina Guimarães para “Lux in Tenebris”, peça da juventude de Brecht levada à cena pela Companhia de Teatro de Braga e também participou no espectáculo “Filhos de Rimbaud”, em colaboração com Sérgio Godinho, João Peste, Rui Reininho e Al Berto. Participa também no álbum “As Canções de João Lóio” e vê ser recriado “Frágil”, por André Sardet, em “Imagens”, o seu álbum de estreia. É também em 1996, que a EMI - Valentim de Carvalho lança a compilação “Deixa-me Rir”, dentro da Colecção Caravela, que engloba alguns temas dos álbuns “Asas e Penas”, “Lado Errado da Noite” e “Quarto Minguante”.
No ano seguinte - 1997 - para além dos habituais concertos, participa em alguns trabalhos, como é o caso de “Todo Este Céu”, de Né Ladeiras, onde são revisitados temas de Fausto Bordalo Dias, e também no álbum “Voz e Guitarra”, um trabalho notável, produzido por Manuel Paulo Felgueiras (da Ala dos Namorados), que juntou um leque enorme de artistas, que escolheram os temas e recriaram-nos apenas com voz e guitarra. Esse mesmo ano é ainda marcado pelo lançamento do segundo álbum dos “Rio Grande” - Dia de Concerto - desta feita um álbum ao vivo (resultante de um duplo concerto dado no Coliseu dos Recreios). Uma grande mais valia para este disco é a estreia de um tema até aí inédito de Jorge Palma - “Quem És Tu De Novo”.
Em 1998, Jorge Palma teve um ano cheio de trabalho. Foram muitos os concertos que deu pelo País, tendo estado nas Queimas das Fitas de Lisboa e Porto e participado no “Festival Outono em Lisboa”, destacando-se também a sua participação em concertos na Expo 98, como, por exemplo, no Concerto de Solidariedade para com a Guiné Bissau, para além de um, em nome próprio, e de outro, como convidado de Amélia Muge, englobado num projecto inédito - “E as vozes embarcam” - que juntou os dois cantores e o grupo búlgaro Pirin Folk Ensemble. 1998 fica também marcado por ter sido o director musical do espectáculo “Aos Que Nasceram Depois de Nós”, que percorreu todo o país, numa co-produção dos Artistas Unidos e da Companhia de Teatro de Braga, baseado em textos de Bertold Brecht, musicados por Kurt Weill, Hans Eisler, pelo próprio Brecht e, no tema “Do Pobre B.B.”, por Jorge Palma. Do elenco deste espectáculo, para além de Jorge Palma, fez também parte a actriz Lia Gama, entre muitos outros.
O ano de 1999 foi marcado por vários concertos, e também, por algumas participações em programas televisivos, para além do seu brilhante contributo no álbum de Tributo aos Xutos & Pontapés - “XX Anos XX Bandas” - tendo (re)interpretado, acompanhado pela guitarra de Flak, o tema “Nesta Cidade”, com letra de João Gentil (um poeta de Lisboa, que acompanhava Jorge Palma, quando este tocava na rua). Participou também no álbum “Tatuagem”, de Mafalda Veiga, num dueto - “Tatuagens” - que veio a ser o single do trabalho e teve a oportunidade de, na companhia de Fernando Tordo, visitar Timor Leste.
Em 2000, Jorge Palma voltou a percorrer o País, dando vários concertos, tendo a Universal lançado a colectânea “Dá-me Lume”, que reunia canções dos álbuns “Bairro do Amor” e “Só”, e se assumiu como um enorme êxito comercial, ultrapassando as trinta mil unidades vendidas, o que lhe permitiu, durante semanas a fio, ocupar os primeiros lugares do top nacional de vendas. O sucesso deste álbum levou a que a data do novo de álbum originais, entretanto gravado, fosse sendo adiada, pois o lançamento marcado para Outubro, foi adiado para Dezembro, e depois para 2001. Ainda em 2000, Jorge Palma participa no álbum de tributo a Rui Veloso, juntamente com Flak, (re)interpretando “Afurada”, para além de ter emprestado a sua voz a “Laura”, canção pertencente à banda sonora do telefilme “A Noiva”.
2001 foi marcado pelo lançamento de “Jorge Palma”, o seu novo álbum de originais, depois de constantes adiamentos. O álbum alcançou um enorme êxito, junto de críticos e junto do público, pois, logo na primeira semana, atingiu o terceiro lugar do top nacional de vendas e o disco de prata. Meses antes foi reeditado o álbum “Acto Contínuo”, que ainda não existia em formato cd, para além de Jorge Palma ter dado inúmeros concertos por todo o País – destacando-se aquele que abriu o terceiro dia do festival Sudoeste, para além da estreia nos coliseus de Lisboa e do Porto, em Novembro - e ter escrito um tema para “Mau Feitio”, o novo trabalho discográfico de Paulo Gonzo, dando também a voz a “Diz-me Tudo”, tema de abertura da telenovela “Ganância”, e o piano, a “Fome (nesse sempre)”, tema de estreia dos Toranja.
Em 2002, Jorge Palma venceu o prémio José Afonso – pelo seu disco “Jorge Palma” – e foi nomeado para os Globos de Ouro, nas categorias de melhor intérprete individual e melhor música. Destaca-se também os três concertos acústicos que deu, em Junho, no Teatro Villaret, acompanhado pelo filho Vicente, e que foram editados num cd duplo, lançado em Setembro, com o título “No Tempo dos Assassinos”, em que são revisitados trinta e três temas da sua vasta obra. O disco está a ser um enorme sucesso. Em Novembro será reeditado “Qualquer Coisa Pá Música”, o seu terceiro álbum de originais e até ao final do ano deverá ser lançado mais um disco com o Rio Grande, que com a saída de Vitorino, passam a designar-se como “Cabeças no Ar”.
No ano de 2004 rumou a norte para gravar nos estúdios de Mário Barreiros o disco Norte com alguns músicos que o acompanharam na digressão que correu o país nos concertos com banda, que se viria a intitular de Demitidos.
Neste período de tempo, até 2007, Jorge Palma colaborou com outros músicos nas suas edições discográficas, tais como, Janita Salomé, Ala dos Namorados, Brigada Victor Jara, Couple Coffee e Sylvie C.
Em 2007 volta a estúdio para gravar com o seu amigo de estrada Flak e os Demitidos o álbum Voo Nocturno, que viria a ser um extraordinário sucesso muito por “culpa” do single Encosta-te a Mim. Os dois anos seguinte foram marcados pelos inúmeros concertos a solo e com banda, tendo por permeio um concerto único de Jorge Palma com o Quarteto Lacerda, no Centro Cultural de Belém, denominado de Carta Branca a Jorge Palma”, onde muitos tiveram a oportunidade de ver/ouvir o músico integrado num formato clássico, com arranjos das suas canções para quarteto de cordas elaborados pelo próprio d A digressão Voo Nocturno, culminou com uma série de concertos nos Coliseus de Lisboa e Porto, a partir de onde foi extraído o primeiro dvd da carreira de Jorge Palma: Voo Nocturno ao Vivo.
Em Janeiro de 2010, foi lançado o single “Tudo Por Um Beijo” integrado na banda sonora do filme “A Bela e o Paparazzi” de António Pedro Vasconcelos.
Por: Ramiro Marques
O ministro da economia nega mas ele e o querido líder vão ter de aceitar o Pec IV: vem aí a liberalização dos despedimentos, aumentos brutais nos transportes públicos e o aumento da comparticipação dos particulares na Saúde e na Educação.
Com as taxas de juro da dívida pública a atingirem os 7,4% e as previsões da Comissão Europeia para 2011 a indicarem que o taxa de desemprego atingirá os 11%, o défice será de 4,8% e o PIB diminuirá 1%, o Governo socialista não tem alternativa senão vergar-se ao diktat da Alemanha e da França, acabando por aceitar a intervenção do FMI e do Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
Qualquer economista mediano percebe que é melhor para o País contrair dívida ao FMI e ao FEEF a 5,6%, como a Irlanda, a ter de pagar os juros a 7,4% aos credores internacionais.
Mas José Sócrates não quer admitir o falhanço completo dos seus seis anos de governação. Mas vai ter de admitir. E terá de executar fielmente as medidas impostas pelo FMI. A alternativa será a bancarrota total e completa do Estado.
Bem pode Sócrates fingir que é o paladino do ensino e da saúde gratuitas. Não terá outro remédio senão reformar de cima a baixo o sistema de saúde e o sistema de educação, obrigando os particulares a aumentar a comparticipação financeira directa na despesa com a frequência da escola e no acesso aos cuidados de saúde.
Na Saúde, já está a acontecer mas o que aí vem mudará completamente a natureza do serviço nacional de saúde.
Na Educação, está a começar. O Governo atacou primeiro os colégios privados, sobretudo os católicos, mas o que aí vem mudará completamente a natureza do serviço público de educação.
E sempre que os socialistas disserem que são os paladinos da educação e da saúde gratuitas, os portugueses saberão que eles estão a mentir
Agenda das Sessões Concelhias para 30 de Novembro (terça-feira), a partir das 21 horas:
30 Novembro 2010 - Terça-feira
30 Novembro
21h
Congresso Distrital - Sessão Concelhia PSD-Abrantes (Sede PSD)
Militantes e Convidados
Organização CPC+CPD-PSD
30 Novembro
21h
Congresso Distrital - Sessão Concelhia PSD-Benavente
(Auditório do Palácio do Infantado - em Samora Correia)
Militantes e Convidados
Organização CPC+CPD-PSD
30 Novembro
21h
Congresso Distrital - Sessão Concelhia PSD -V.N. Barquinha (Sede PSD)
Militantes e Convidados
Organização CPC+CPD-PSD
As angústias e os prazeres femininos são satirizados nesta peça apresentada no Cartaxo no dia 11 de Dezembro
Helena Isabel, Maria João Abreu e Rita Salema vão trazer ao Cartaxo uma sátira sobre as angústias e os prazeres de mulheres de diferentes classes sociais que, em determinada altura das suas vidas, se encontram sós, privadas de amor, carinho e sexo.
A comédia musical “Encalhadas!” – de Miriam Palma e Isabel Sicsci, com adaptação de Ana Bola – sobe ao palco do Centro Cultural do Cartaxo no dia 11 de Dezembro, às 21h30, depois da estreia em Junho deste ano.
Aparentemente, estas três mulheres convivem bem com o problema da solidão, mas ao longo do espectáculo vamo-nos apercebendo que não é verdade. Todas as situações são apresentadas em forma de quadros bem-humorados: na academia de ginástica; no cabeleireiro; na sex-shop; etc; até que descobrem que possuem também em comum o mesmo homem, Ernesto, marido de Cristina, amante de Graça e reprodutor do filho de Cecília.
A primeira encalhada, Cecília, é solteirona convicta. Tem muitos namorados, mas não se consegue fixar em nenhum, colocando defeitos insuperáveis em todos. Cristina encontra-se casada no início do espectáculo, mas não menos só. O seu marido, um empresário de sucesso, viaja muito e não lhe dá atenção. A última encalhada, Graça, é maquilhadora e vendedora de produtos eróticos. O seu grande sonho é casar-se, mas por questões do destino só se envolve com homens comprometidos.
O ciclista que mais vitórias conquistou na Volta a Portugal em Bicicleta senta-se à conversa no bar do CCC no dia 26 de Dezembro.
Para a tertúlia do mês de Dezembro do Centro Cultural do Cartaxo, José Raposo convidou um conhecido “filho da terra”, que fez carreira no desporto, tendo-se tornado num dos maiores ciclistas do panorama português.
Marco Chagas é o protagonista da rubrica “José Raposo Convida”, com lugar no dia 26 de Dezembro – uma iniciativa que todos os últimos domingos de cada mês gera um momento informal de conversa, no bar do CCC.
Todos conhecem o pontevelense de carácter simples e modesto que se tornou num dos maiores desportistas portugueses de sempre. Seguindo as pisadas de grandes vultos do ciclismo nacional nascidos no Cartaxo – José Maria Nicolau e Alfredo Trindade –, este homem honrou uma das grandes tradições da região, vencendo a Volta a Portugal em bicicleta quatro vezes, nos anos de 1982, 1983, 1985 e 1986, sendo o ciclista com mais vitórias na competição.
Marco Chagas foi também director desportivo de algumas equipas profissionais, sendo actualmente comentador televisivo.
No passado dia 23 de Novembro realizou-se no Salão Nobre do Centro de Negócios da Cidade de Ourém o Seminário Comunicação Pública e Networking Autárquico.
Não é novidade afirmar que a internet revolucionou a forma como comunicamos.
A partilha e pesquisa de informação são cada vez mais exigentes e à velocidade de milésimos de segundo sabemos o que se passa no outro lado do mundo.
Um dos actuais fenómenos foi o facto de assistirmos ao aparecimento de repórteres e comentadores nas redes sociais e se o mundo não estiver atento ao que dizem, os “amigos”, fazem o favor de passar a mensagem e desta forma “alastrar” imagens, opiniões e comentários.
Durante o seminário Comunicação Pública e Networking Autárquico, foram debatidas as oportunidades e desafios dos Municípios, na vertente de comunicação, tendo sido inclusive, no decorrer do mesmo, apresentado o resultado do Estudo “A Comunicação nos Municípios Portugueses” que revelou que na amostra analisada 100% dos Municípios possui página da Internet, que 97% continua a investir em publicidade nos Jornais Locais e que 96% dos municípios já está presente no Facebook.
O Seminário teve uma forte participação com 25 municípios representados e com a presença de oradores de referência na área do Vinho, nomeadamente João Geirinhas, André Ribeirinho e Maria João de Almeida.
O acolhimento foi da responsabilidade do Município de Ourém que no final presenteou os participantes com uma prova de Vinho Medieval de Ourém e algumas iguarias locais.
Fundo documental da Casa dos Marqueses de Abrantes
O espólio documental da casa dos marqueses de Abrantes foi formalmente depositado no Arquivo Municipal Eduardo Campos, após a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal e o actual marquês de Abrantes, José de Lencastre e Távora.
A assinatura do protocolo realizou-se no dia 26 de Novembro, no encerramento das Jornadas de História Local, na Biblioteca Municipal António Botto.
O espólio contém uma vasta documentação que vai desde o século XV a finais do século XX, tratando de vários assuntos. São documentos referentes a bens da casa de Abrantes; estudos inéditos; geneologias; inéditos literários; atribuições de títulos; documentos referentes a assuntos militares; documentos reais (originais e cópias), com destaque para documentos escritos por D. Miguel I; cópia em Latim do Foral de Abrantes; documentos referentes às igrejas de Abrantes; cópia do contrato celebrado entre a Rainha D. Maria II e a armada Britânica, entre outros.
A Presidente da Câmara, Maria do Céu Albuquerque, agradeceu à família por disponibilizar este espólio à comunidade abrantina e sublinhou a importância da documentação para os historiadores locais.
José de Lencastre e Távora regozijou-se pelo facto do espólio da família passar a estar à guarda do Arquivo Municipal de Abrantes salientando o facto de ficar “preservado” e de estar à disposição dos investigadores e da comunidade.
O Teatro Musical – “Beatriz Costa…Uma Mulher Admirável!”, agendado para o passado sábado, dia 27 de Novembro, foi cancelado em cima da hora, devido a um problema de saúde grave com um dos actores da companhia Veto -Teatro Oficina, tendo o actor sido internado no Hospital de Santarém.
A Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere informa que o espectáculo fica assim adiado para dia 22 de Janeiro, à mesma hora, 21h30, e no mesmo local, ou seja, no Cine Teatro Ivone Silva, em Ferreira do Zêzere.
As reservas para esta sessão continuam disponíveis no Posto de Turismo de Ferreira do Zêzere. Quem não teve possibilidade de adquirir os bilhetes para o espectáculo do passado sábado, terá agora mais tempo para os comprar. O valor do bilhete é de 4,00€.
ETAR e sistemas de saneamento e abastecimento de água entram em funcionamento em Janeiro de 2011. As obras dos sistemas de abastecimento de água e saneamento nos municípios de Almeirim e Alpiarça, avaliadas em mais de quatro milhões de Euros estão praticamente concluídas e os novos equipamentos e infra-estruturas entram em funcionamento no início de 2011. O anúncio foi feito pelo director-geral da empresa, José António Moura de Campos num seminário realizado no dia 26 de Novembro em Almeirim. O responsável da empresa falava perante dezenas de alunos das Universidades Seniores de Almeirim e Alpiarça num encontro que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Mário Pereira e do vereador José Carlos Silva do município almeirinense. A nova ETAR Almeirim/Alpiarça está equipada com os mais modernos sistemas de tratamento de águas residuais. A obra realizada pela empresa Oliveiras SA, nos últimos nove meses, inclui as estações elevatórias de Alpiarça e Casal dos Gagos; Fazendas de Almeirim, Frade de Cima e Frade de Baixo e o emissário e sistema elevatório da Zona Industrial de Alpiarça. A intervenção global custou cerca de 3 milhões de euros e está programada para servir uma população de 25732 habitantes nos concelhos de Almeirim e Alpiarça. Com a entrada em funcionamento da ETAR, os “esgotos” deixam de ser lançados para as linhas de água sem tratamento com uma melhoria significativa do ambiente e da qualidade de vida das populações.