A Font Salem, cervejeira do grupo espanhol Damm, quer duplicar a capacidade de produção na antiga fábrica Cintra, em Santarém, prevendo investimentos da ordem dos 23 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa o director da unidade. A empresa, que adquiriu a unidade de Santarém há um ano, no âmbito do processo de insolvência, entregou na câmara municipal de Santarém um pedido de declaração de interesse municipal, de modo a ver facilitado o processo de ampliação. O pedido foi hoje aprovado, por unanimidade, na reunião do executivo municipal, o que o vereador com o pelouro Económico, João Leite, disse à Lusa se ter devido ao valor do investimento envolvido e ao número de postos de trabalho a criar (37), o que "é de louvar numa altura difícil como a actual". O director da fábrica, José Manuel Sanchez, disse à Lusa que o projecto prevê a reestruturação da unidade e a eventual ampliação, tendo por objectivo a duplicação da produção de cerveja e o fabrico de sumos e refrigerantes A Font Salem adquiriu a fábrica de cerveja Cintra por 15,5 milhões de euros, depois de um processo de insolvência originado por dívidas que ascendiam a 120 milhões de euros, tendo ficado com 45 dos mais de 100 trabalhadores que a unidade chegou a empregar. A unidade, construída pelo empresário José Sousa Cintra, foi inaugurada no final de Maio de 2002, tendo sido vendida, cerca de quatro anos depois, já em situação económica difícil, à Iberpartners, de Jorge Armindo. Quando apresentou a sua proposta de aquisição, a Font Salem afirmou ter um projecto que vai aportar "know-how (conhecimentos) e maximizar a actividade comercial da fábrica de Santarém", semelhante aos que desenvolve nas unidades que possui em Espanha (El Puig e Salem). "A Font Salem quer replicar o seu modelo de sucesso em Portugal e transformar a fábrica lusa numa referência e exemplo de produtividade, além de poder ser gerador de emprego local", afirmou a empresa na altura. A cervejeira foi construída por Sousa Cintra em terrenos vendidos pela autarquia pelo preço simbólico de um escudo (cerca de meio cêntimo) o metro quadrado, num processo que gerou polémica e que tem estado em investigação pelo Ministério Público.
Diário Digital / Lusa
Cada vez mais perto das populações
Sociedade Filarmónica Benaventense lançou projecto “Música para Todos”
“Toda a gente tem o direito de ter acesso à música, mesmo que habite num pequeno bairro de uma remota aldeia onde as acessibilidades condicionam o desenvolvimento da actividade cultural”, foi desta forma que Nuno Martins, presidente da Sociedade Filarmónica Benaventense (SFB), explicou este novo projecto agora lançado: “Música Para Todos”.
A iniciativa começou a ser preparada, há alguns meses, e teve por base levar alguns músicos da SFB a fazerem pequenas actuações em estabelecimentos comerciais de Benavente, isto ao mesmo tem em que se expunham alguns instrumentos musicais, dos mais modernos aos mais clássicos.
Nesse âmbito, no ano em que comemora os seus 140 anos de vida ao serviço da música, a Sociedade Filarmónica Benaventense e a Junta de Freguesia de Benavente assinaram, no passado sábado, dia 26 de Fevereiro, um protocolo de cooperação que possibilitará poder desenvolver este projecto.
Nesta primeira fase, as duas entidades pretendem com este protocolo promover o funcionamento do Coro Infanto-Juvenil nos Foros da Charneca (Benavente), o que irá “contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento musical e cultural de muitas crianças”, lembrou Nuno Martins.
O protocolo que visa o desenvolvimento do coro infanto-juvenil, destinado a crianças entre os 6 e os 16 anos, permite uma frequência completamente gratuita para todos os interessados.
Os ensaios vão acontecer todos os sábados à tarde e continuam abertas inscrições na Sociedade Filarmónica Benaventense.
Para Leonor Parracho, presidente da Junta de Freguesia de Benavente, este acto visa permitir um ensino na música e do canto num lugar onde até agora isso não era possível, em Foros da Charneca.
As Crónicas de Nárnia:A Viagem do Caminheiro da Alvorada
Data3 e 4 de Março
Hora21h30
Com Ben Barnes, Skandar Keynes, Georgie Henley, Will Poulter, Laura Brent, Gary Sweet
GéneroAcção | Aventura
ClassificaçãoM/6
Duração115 min.
Preço3,5 Euros – Desconto de 20% para portadores dos cartões RM Jovem e 65 e para crianças até aos 12 anos
DescriçãoAs personagens da extraordinária história criada pelo irlandês C.S. Lewis voltam a ganhar vida na terceira aventura da série "As Crónicas de Nárnia". Através de um estranho quadro, Lucy e Edmund Pevensie (Georgie Henley e Skandar Keynes), na companhia do seu antipático primo Eustace (Will Poulter), são transportados através de Inglaterra para o mundo mágico de Nárnia onde reencontram o outrora príncipe Caspian (Ben Barnes), agora soberano. A bordo do Caminheiro da Alvorada, um navio colossal, farão uma excitante e perigosa viagem a umas ilhas misteriosas, o que será, uma vez mais, um enorme teste à sua coragem e auto-domínio. E, no fim da jornada, algo de muito importante estará à sua espera...
Horário da Bilheteira:
Terça a Sexta: 14h00 às 18h00
Dias de Sessões de Cinema: 1h00 antes do início das sessões
Dias de Eventos/Espectáculos: 1h30 antes do início dos eventos
Mais informações em www.cineteatrorm.pt.
· Em 2011 a Câmara Municipal consolida política de descentralização e cumpre compromissos com população
· 1,3 milhões de euros para as oito Juntas de Freguesia do concelho
Apesar das dificuldades económico-financeiras que afectam o concelho, a região e o país, a Câmara Municipal do Cartaxo volta este ano a dar continuidade à política de descentralização de verbas pelas oito freguesias do concelho, num valor global de quase 1,3 milhões de euros.
Enquanto órgãos executivos mais próximos da população, “as Juntas de Freguesia são as que melhor conseguem avaliar as prioridades de desenvolvimento local e dar resposta imediata e eficaz às necessidades da população, por isso, mesmo em tempos de crise, não podemos deixar de apoiá-las com os meios financeiros e logísticos de que necessitam”, afirma Paulo Caldas, presidente do Município.
A descentralização de investimentos e de competências tem vindo a ser reforçada pela Câmara Municipal do Cartaxo desde 2002 – ano em que a autarquia entregou às Juntas de Freguesia mais de 950 mil euros. A descentralização de verbas – assente na estratégia de desenvolvimento equilibrado do concelho – foi sendo sempre crescente ao longo dos anos.
Em 2007, os protocolos estabelecidos com as Juntas de Freguesia ascenderam a 957 mil euros, em 2008 ultrapassaram 1,38 milhões de euros, em 2009 foram de 1,73 milhões de euros e em 2010 registaram um valor de 1,76 milhões de euros.
Para Paulo Caldas, “nos tempos difíceis que atravessamos, a Câmara Municipal fez um esforço acrescido para manter e assegurar o apoio às Juntas de Freguesia, porque é nestes momentos difíceis que se torna ainda mais importante esta descentralização de verbas e competências, uma vez que as Juntas são os espaços mais procurados pelos munícipes, quer para reivindicarem a melhoria de infra-estruturas e intervenções locais, quer para obterem apoios sociais para as suas famílias”.
Paulo Caldas considera ainda que o trabalho que as Juntas de Freguesia têm vindo a desenvolver ao longo destes anos tem contribuído significativamente para um desenvolvimento mais equilibrado do território, declarando que “esta política de descentralização tem-se revelado uma boa decisão, com resultados concretos na qualidade de vida da população, por isso tem de ser reafirmada”.
“As Juntas de Freguesia merecem o meu maior reconhecimento pelo trabalho que têm feito ao longo destes anos. A autonomia financeira de que beneficiam permite-lhes canalizar esforços para as principais prioridades de desenvolvimento – seja na área social, seja no que respeita à educação, saúde, desporto, cultura ou infra-estruturas – trata-se de chegar às famílias que verdadeiramente precisam de apoio”, reforçou Paulo Caldas.
VERBAS A DESCENTRALIZAR EM 2011 POR FREGUESIA
FREGUESIAS TOTAL
(euros)
CARTAXO-74.251,00
EREIRA-66.747,00
LAPA-107.486,00
PONTÉVEL-265.558,00
VALADA-123.536,00
VALE DA PEDRA-205.215,00
VALE DA PINTA-133.070,00
VILA CHÃ DE OURIQUE- 282.330,00
TOTAL 1.258.193,00
LEONOR XAVIER ESTEVE NO CARTAXO A CONVITE DE JOSÉ RAPOSO
O Centro Cultural do Cartaxo recebeu a escritora e jornalista no dia 27 de Fevereiro, no decorrer de mais uma rubrica “José Raposo Convida”
A conceituada escritora e jornalista Leonor Xavier abriu o livro da sua vida no passado dia 27 de Fevereiro, no bar do Centro Cultural do Cartaxo (CCC), no decorrer de mais uma edição da rubrica “José Raposo Convida”.
Foi uma conversa informal, que voltou a juntar dezenas de pessoas, que tiveram oportunidade de ouvir Leonor Xavier, que entre muitas outras coisas, falou sobre as suas experiências pessoais e profissionais no Brasil, onde desenvolveu vários trabalhos sobre a emigração portuguesa e se inspirou para escrever alguns dos seus livros, como “Botafogo”.
“Saí de Portugal com a lucidez da distância e sempre com o sentimento de pertença”, afirmou a escritora, que viveu no Brasil, no Rio de Janeiro, entre 1975 e 1987. “Hoje tem-se consciência da vida mais cedo, mas na minha geração era suposto que uma rapariga estudasse, casasse, tivesse filhos e os educasse da melhor forma. O percurso da vida era mais ou menos previsível, hoje não”, acrescentou Leonor Xavier, classificando a sua viagem para o Brasil como “um impulso” e “uma atitude em contramão no trânsito”.
Os emigrantes que conheceu em terras brasileiras e as suas histórias de vida foram motivos de reportagem e de argumento para alguns dos seus livros. No Rio de Janeiro, Leonor Xavier foi correspondente do Diário de Notícias de Lisboa, colaboradora da revista Manchete e do Jornal do Brasil e redactora do jornal Mundo Português. Por duas vezes recebeu o Prémio de Melhor Jornalista da Comunidade Portuguesa no Rio de Janeiro.
“O emigrante é o meu discurso interior” foi uma expressão que Leonor Xavier pronunciou numa entrevista televisiva e que foi reforçada nesta conversa. E a propósito desse conceito, a escritora acrescentou que “um livro que se escreve não é só uma narrativa de factos. O discurso interior é o compromisso com todas as situações que vivi”.
Além dos romances “Ponte Aérea” (1983), “E Só Eram Verdade os Que Partiram” (1988), editado em Portugal com o título “Botafogo” (2004), e “O Ano da Travessia” (1994), Leonor Xavier é também autora das biografias de Maria Barroso (“Um Olhar Sobre a Vida”) e de Raul Solnado (“A Vida Não Se Perdeu”) e ainda da biografia política de Rui Patrício (“A Vida Conta-se Inteira”).
O livro “Casas Contadas”, editado em 2009, retrata as memórias das 13 casas onde a escritora viveu e mereceu-lhe em 2010 o Prémio Máxima de Literatura.
Raul Solnado, de quem Leonor Xavier foi companheira durante mais de uma década, foi também recordado nesta conversa. Leonor Xavier revelou algumas curiosidades daquele que foi um dos maiores actores portugueses de sempre: “ele tinha um pensamento muito interessante, por exemplo, dizia que todos nós, quando chegássemos todos os dias a casa, devíamos trazer sempre um pensamento novo e uma palavra nova. Ele inventava muitas palavras, mas fazia muita questão da língua portuguesa”.
Raul Solnado deixou também muitas saudades no Brasil. “Os brasileiros adoravam-no. Ele chegou a fazer um programa na TV Globo que teve muito sucesso. Era engraçado ver no dia seguinte os brasileiros a tentarem imitar a maneira inimitável de falar do Raul”, revelou a escritora.
Leonor Xavier foi nove anos redactora da revista Máxima, escreve na Vogue, na revista Sábado e no Jornal de Letras. É uma presença constante nas ruas do Cartaxo, uma vez que tem casa na proximidade da cidade.
HÓQUEI EM PATINS
SENIORES
No passado Sábado o União FE deslocou-se até à Capital do Vidro, Marinha Grande, para defrontar o SC Marinhense em jogo relativo à 16ª Jornada do Nacional da 3ª Divisão.
O árbitro da partida, Paulo Cruz (Coimbra) não deu início ao jogo por falta de policiamento no pavilhão, e solicitou ao delegado ao jogo da equipa da casa a requisição do policiamento, a qual não foi entregue ao árbitro da partida.
Aguarda-se agora uma decisão por parte da FPP sobre esta situação.
ESCALÕES DE FORMAÇÃO
Infantis: HC “Os Tigres” 5 – 4 UNIÃO FE
Escolares: UNIÃO FE 15 – 5 BIR (Valado de Frades)
Benjamins: HC Turquel “A” 5 – 5 UNIÃO FE
PATINAGEM ARTÍSTICA
No passado Sábado tiveram lugar os testes de Promoção e Certificado de Aptidão, no Pavilhão Municipal de Santarém, onde o União Futebol Entroncamento esteve representado por vários atletas. Aqui ficam os resultados obtidos pelas nossas atletas. Parabéns pelos resultados. Não foi o pleno mas pouco faltou. De salientar o apoio dos pais, mesmo de atletas que não competiram nesta prova, a também a dar o seu apoio pela equipa. O nome do Clube, mais uma vez, a sair honrado pelas prestações de todas as atletas. Os parabéns pelo seu trabalho, à Treinadora, aos Seccionitas e a todos que da bancada fazem a diferença.
Nível Preliminar | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Kira Kolesnyk | Aprovada |
Nível I | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Raquel Lopes | Aprovada |
Nível II | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Maria Beatriz Miguel | Aprovada |
Nível II | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Maria Beatriz Miguel | Aprovada |
Nível III | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Mariana Macedo | Aprovada |
Iniciação A | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Isabel Vaz | Aprovada | |||
Daniela Madeira | Aprovada | |||
Inês Candeias | Aprovada |
Iniciação B | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Inês Oliveira | Aprovada | |||
Isabel Vaz | Aprovada |
Certificado Aptidão A | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Daniela Branco | Aprovada |
Certificado Aptidão B | Juiz 1 | Juiz 2 | Juiz 3 | Resultado |
Cláudia Vicente | Reprovada | |||
Jorge Sousa | Ausente | |||
Patrícia Bouça | Reprovada |
POSSIBILIDADE DE MEDIDAS ADICIONAIS É SINAL CLARO DE FALHANÇO DO GOVERNO
“Os Verdes” consideram absolutamente graves os indícios que quer o Primeiro-Ministro, quer o Ministro das Finanças, deram hoje sobre a hipótese de mais medidas adicionais de austeridade.
O que já se verificou, sem sombra de dúvida, é que todos os pacotes de austeridade, até à data apresentados e aplicados, não deram os resultados que o Governo garantiu que dariam. De resto, estas declarações hoje feitas, pelos responsáveis governativos citados, são o reconhecimento do falhanço e da incompetência que transportam estas medidas políticas que o Governo tem apresentado como soluções para o país!
Os portugueses têm razões para estar profundamente fartos desta estratégia ilusória do Governo que só pede sacrifícios e mais sacrifícios àqueles que já estão estrangulados do ponto de vista social e financeiro, enquanto certos sectores (designadamente o financeiro e grandes grupos económicos) ficam sempre livres das mais justas e elementares formas de contribuição para que a nossa sociedade se sustente.
Pôr este país a produzir é a solução para gerar riqueza e para criar emprego, e também para regularizar as contas públicas, porque é a forma de nos tornar menos dependentes do exterior. Para isso era preciso que o Governo assumisse as suas responsabilidades, designadamente ao nível do investimento público activo e qualificador. É justamente o inverso que o Governo tem feito.
O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) reafirma que considera gravíssimas as declarações do Primeiro-Ministro e do Ministro das Finanças hoje proferidas, perceptivelmente de forma coordenada… para continuar a massacrar o povo português e numa tentativa já cansativa de iludir mais e mais!
O Espaço Internet de Torres Novas está a promover esta semana duas iniciativas no âmbito da Get Online Week, da Comissão Europeia, que começa hoje e termina no próximo sábado, dia 5 de Março.
A primeira iniciativa é denominada «Primeiro Clique» e vai envolver os cidadãos mais velhos do concelho de Torres Novas ou quem nunca tenha acedido à Internet. O objectivo é levar estes utilizadores a terem contacto com a Rede pela primeira vez.
Outra das actividades destina-se à população desempregada ou inactiva, que poderão receber apoio em aspectos como criar um currículo, aderir a uma bolsa de emprego ou pesquisar emprego na Internet.
Começou na passada sexta-feira, dia 18 de Fevereiro, e vai até à Páscoa (dia 24 de Abril) a acção promocional que tem o objectivo de promover e valorizar os azeites produzidos no Ribatejo Interior, da TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior em parceria com cinco produtores locais e 13 restaurantes aderentes. Designada por “Azeites da nossa Terra”, esta iniciativa pretende levar às mesas dos restaurantes de Abrantes, Constância e Sardoal cinco garrafas de 500 ml de azeite da variedade virgem extra.
A ideia é que os clientes dos restaurantes aderentes possam escolher através da carta de azeites um ou dois azeites da acção e provar, gratuitamente, como entrada esses azeites virgens extra acompanhados de pão, servidos à mesa em pequenas tigelas. E depois possam escolher um dos azeites para temperar a sua refeição.
E porquê a escolha dos restaurantes para promover o azeite? Como explica o Técnico Coordenador da TAGUS, “os restaurantes são essenciais, são a melhor forma de chegar aos consumidores”, é através deles que “os clientes se apercebem da qualidade dos produtos”, esclarece. “E estes 13 restaurantes são bons restaurantes da região, que procuram ter alguma preocupação na gastronomia que apresentam”, refere Pedro Saraiva.
Os azeites que fazem parte desta acção são: o Cabeço das Nogueiras, o Casa Anadia Galega, o Ourogal DOP, o Val escudeiro e o Zé Bairrão Azeite Virgem Extra.
Os “Azeites da Nossa Terra”, no âmbito abordagem LEADER, do ProDeR, podem ser encontrados nos restaurantes: Aquapolis, Almourol, Beefeater’s, Cascata, Cristina, Herdade de Cadouços, Quatro Talhas, Remédio d’Alma, Sabores da Cascata, Santa Isabel, São Lourenço, Ti Artur e Três Naus até 24 de Abril.
A produção nacional de azeite cifrou-se na campanha 2010/2011 nas 70 mil toneladas, o dobro do que se produzia em 2006, devendo o país alcançar a autosustentação dentro de4 a5 anos, anunciou hoje a Casa do Azeite (CA).
Em declarações à agência Lusa, Mariana Matos, vice presidente da CA, afirmou que, "se a questão da qualidade nunca se colocou, a questão da produção em quantidade está ultrapassada", tendo acrescentado que Portugal deverá alcançar a autosustentação em 2015/2016, um valor que se cifra nas 100 mil toneladas.
Segundo disse aquela responsável, Portugal é hoje o quinto maior produtor mundial de azeite tendo acrescentado que o volume de exportações "cresceu de forma sustentada", 22,5 por cento ao ano, desde 2006 até 2011.
"Invertemos o paradigma das exportações de menor qualidade e o crescimento qualitativo é sustentado com a exportação de azeite virgem extra, que acrescenta volume e valor, para países como os EUA, Brasil, Venezuela, Angola e Coreia do Sul", apontou.
"Em 2006 Portugal exportava 20 mil toneladas de azeite e hoje, cinco anos depois, exportamos 44,5 mil toneladas, 62 por cento das quais para o Brasil", referiu aquela responsável.
Para a CA, "promover, valorizar e estimular" o consumo interno é o grande desafio que hoje se apresenta no plano interno, tendo em conta que Portugal apresenta consumos per capita "muito abaixo" dos restantes países mediterrânicos.
"Os portugueses consomem hoje6 a7 quilos de azeite por ano, metade do consumo per capita dos espanhóis", disse Mariana Matos, tendo observado que o consumo português "está estagnado devido a problemas estruturais".
Tendo considerado "importante" a realização do I Congresso Ibérico do Azeite, que vai decorrer em Abrantes, para "discutir ideias, analisar o mercado e equilibrar procedimentos" com os produtores espanhóis, Mariana Matos apelou à "imaginação" para valorizar a fileira.
"É preciso promover e valorizar todos os elos da cadeia de produção do azeite, desde o modernizar da imagem, ao integrar na alimentação, é preciso mais investigação e avanços tecnológicos no produto, chegar mais longe nos mercados internacionais e desenvolver um trabalho mais coordenado de promoção do azeite", defendeu.
"Todos os elos da cadeia de valor devem ser postos em evidência, seja no âmbito da cosmética, dos bio- combustíveis, aproveitamento para biomassa, folhas para chás, indústria farmacêutica, pondo em evidência os benefícios do azeite seja para a pele seja para uma alimentação saudável", vincou.
Com o objetivo de mobilizar produtores e olivicultores e estabelecer parcerias que contribuam para a valorização do azeite no espaço luso-espanhol, a cidade de Abrantes vai acolher, entre sexta feira e domingo, o I Congresso Ibérico do Azeite.
«Expresso»
Ferreira do Zêzere assinala Mês da Protecção Civil com acções de sensibilização
Março é o mês da protecção Civil em Ferreira do Zêzere, que este ano ganha ainda mais forma e sentido devido às últimas situações meteorológicas adversas que fustigaram o concelho em 2009 e 2010.
Assim, a Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere vai organizar várias iniciativas de informação e sensibilização às populações com temáticas relacionadas com as medidas de protecção civil como, por exemplo, ameaças de bomba em meios escolares, risco de incêndios, o socorro às populações e as situações meteorológicas adversas/extremas, busca e salvamento de pessoas idosas, entre outros.
Segundo o Presidente da Autarquia, Dr. Jacinto Lopes, “todas estas iniciativas pretendem preparar e sensibilizar as populações e as entidades envolvidas para uma melhor resposta em caso de adversidade. Mesmo considerando que a nossa resposta a catástrofes, como foi o tornado do passado dia 7 de Dezembro, foi muito boa, penso que há sempre forma de melhorar e, nesse sentido, estas iniciativas são de uma grande importância”.
Com início a 1 de Março, Dia Internacional da Protecção Civil, as várias iniciativas decorrerão até dia 3 de Abril, terão lugar nas várias freguesias de Ferreira do Zêzere e irão envolver várias entidades, entre elas a Equipa de Desactivação de Minas e Armadilhas da GNR de Leiria, a Equipa de Sessão de Programas Especiais de Destacamento da GNR de Tomar, o Serviço Municipal de Protecção Civil, Forças Policiais, Forças Armadas, Bombeiros Voluntários, INEM, Sapadores Florestais, Núcleo de Protecção Ambiental da GNR, Autoridade Florestal Nacional, entre outros.
Nota – Anexamos programa
A cantora pegou nos dois géneros e baralhou-os. Explica-nos que não tentou encontrar respostas, apenas ilustrar as dúvidas com canções
Entre conversas nada profissionais, dias antes desta entrevista, surgia a referência a uma "conversa agendada com Cristina Branco". Do outro lado, a reacção: "A fadista?" Porque não sabíamos de cor a resposta certa, guardámos a questão no bolso e entregámo-la a quem de direito. Cristina Branco, com um novo disco e mais uma viagem entre géneros, continentes e línguas, esclarece: "Não." Claro que não, já o sabíamos. Mas legitimar a opinião com a certeza da artista é outra coisa. "Não Há só Tangos em Paris" volta a explicar porquê. Ainda que o fado lhe seja coisa crónica, Cristina Branco vai de Buenos Aires a Paris com paragem pela Mouraria como se de um voo low cost se tratasse: com rapidez e eficácia, mas também com solavancos pelo meio, efeitos secundários (aqui saudáveis) causados pelas mudanças rítmicas. Ainda assim, tudo na mesma escala, sem atrasos nem perdas de bagagem, para interpretar um conjunto de canções que querem carimbar a consanguinidade do tango e do fado.
Cristina Branco não é fadista. "Isso é uma atitude, não basta cantar fados. E eu preciso de mais para me equilibrar." E tão-pouco é uma tanguera. Seria até "pretensiosa" caso se apoderasse do género. O que há de sobra é curiosidade pelos dois. O primeiro fê-la descobrir-se enquanto cantora, deu-lhe a possibilidade de fazer o percurso iniciado em 1997, com "In Holland". O segundo é coisa "carnal, sensual, mas também dramática, também representativa de uma certa clausura". Pelo meio, a certeza de que "ambas as canções são físicas, nós talvez com mais pudor, eles com a mulher numa realidade mais submissa, nos dois casos com o desejo como protagonista".
Mas em Buenos Aires, a dança é corpo a corpo, de flor na boca e um mero domesticar do instinto mamífero, transportado para cenário urbano - somos nós a ripostar, a dizer que o salto alto não é o xaile e que as fronteiras existem. "Claro", diz-nos Cristina, preparando o remate de grande penalidade, "e no fado o desejo é o do regresso, é provocado pela saudade, pela ausência, pela perda, pelo desamor."
Horizontes comuns, portanto. "Com papéis distintos mas sempre com a mulher no papel de protagonista", diria a cantora que os ilustrou. Fadista que não o é e se deixou apaixonar pelo tango através da sedução do sotaque francófono - "a população argentina de Paris tem uma relação muito forte com as suas tradições e toda essa realidade sempre despertou em mim um enorme enamoramento", diz-nos -, Cristina Branco rendeu-se, mais uma vez, às viagens cantadas por uma mulher em namoro com as palavras dos homens. Eles são "mais óbvios", elas "mais subtis".
Não vem mal ao mundo desta oposição, antes uma vantagem para quem canta versos de barba rija: "Talvez seja mais fácil perceber o que escrevem os homens. As mulheres pensam em mais coisas ao mesmo tempo, somos mais rebuscadas, com mais filigranas na maneira de ver as coisas, de as racionalizar." Exemplos, Cristina, precisamos de exemplos. Cá vai: "O David Mourão-Ferreira, um dos nomes que mais gosto de cantar, sempre disse o que todos queremos dizer como se tudo fosse muito simples." E na verdade? "Na verdade não sei se assim é."
Certezas só as da "vida rock''n''roll", que também se passeia pelos dias de Cristina Branco - "só não há blusão de cabedal". Estas tanguices (do tango) de bairro castiço são resultado da curiosidade natural que lhe salta do olhar atento. Viagens para aqui e para acolá, de quem gosta de não estar em lado nenhum só porque isso lhe permite regressar. Como no fado e no tango: "Nos dois há uma dor profunda e nunca explícita.Como eu, sempre à espera de regressar a casa."
Por: Anabela Melão
Será que em Portugal existe (ou não) uma estreita relação entre pobreza e desigualdade? A “pobreza representa uma forma de exclusão social, ou seja, que não existe pobreza sem exclusão social. O contrário, porém, não é válido. Com efeito, existem formas de exclusão social que não implicam pobreza”. O exemplo mais clássico sobre esta distinção revela-se no caso do isolamento social a que os idosos são confrontados na maior parte das sociedades ocidentais capitalistas. Este isolamento não resulta necessariamente da pobreza, mas da estrutura organizativa deste tipo de sociedades, que desvalorizam o estatuto e o papel social da pessoa idosa. É importante compreender como se identifica a situação de pobreza. Os critérios estatísticos usados nos indicadores pelas organizações internacionais, nomeadamente o Eurostat, fixam uma linha diferenciadora: 60% do rendimento mediano (nacional) por adulto equivalente. Quem está abaixo desta linha é considerado pobre. Mas, dentro desta população, que se encontra em risco de pobreza, deparam-se situações muito díspares no que respeita à severidade da pobreza, ou seja, não é de todo (muito longe disso) um grupo populacional homogéneo.
Por outro lado, existe uma correspondência entre pobreza e o tipo de agregado familiar, e também aqui os dados apontam para uma polarização: “de um modo geral, identifica-se maior vulnerabilidade dos agregados isolados (uma pessoa) e dos agregados de maior dimensão”. Sendo que na primeira situação o problema é particularmente grave no caso dos idosos isolados e, na segunda, em famílias que detenham três ou mais filhos. Para além destas, saliente-se a situação das famílias monoparentais.
As condições de habitabilidade são outro vector da equação. São os “sempre pobres” que passam pela situação mais dramática, em relação a infra-estruturas de saneamento, mas noutros itens esta desvantagem não é tão acentuada face aos “não pobres”, designadamente, na posse de aquecimento adequado da casa (que é genericamente insuficiente). “Esta circunstância parece indicar que as privações assinaladas não têm a ver apenas com a pobreza, mas configuram deficiências estruturais da sociedade portuguesa”.
A via das políticas sociais é claramente insuficiente. Urge pensar-se em políticas económicas que, em paralelo com as políticas redistributivas, possam quebrar o ciclo persistente da vulnerabilidade e da exclusão social.
Perante esta realidade, a luta contra a pobreza e pela solidariedade global não pode ser travada sem constatarmos que, independentemente dos avanços civilizacionais no desenvolvimento social e humano, a pobreza, a exclusão e as desigualdades sociais agravaram-se em todo o mundo nos últimos 50 anos. Neste contexto, combater a pobreza e a exclusão social implica analisar este fenómeno complexo e multidimensional tendo em consideração as principais causas que levaram à actual crise económica, financeira e social. Nessa perspectiva, é preciso reconhecer que a utilização de padrões económicos baseados no ganho fácil e sem uma orientação clara e ética da economia para as pessoas, conduziu-nos a esta grande disparidade entre ricos e pobres e a um cenário em que as gerações vindouras estão confrontadas pela primeira vez, com condições de subsistência não experimentadas por gerações anteriores.
Em vez do princípio da transparência e da verdade, os agentes económicos e políticos preferiram optar por um comportamento aparente e ilusório de uma pretensa saúde económica e social, mas que escondia, na verdade, uma realidade de doença crónica. Esta cedência à aparência e à ilusão, acabou não por servir o combate à pobreza, à exclusão e às desigualdades sociais, mas por servir os prémios de gestão e por fomentar a redistribuição injusta do rendimento disponível. A redistribuição injusta do rendimento tem como consequência inevitável o agravamento das desigualdades sociais e da coesão económica e social.
O grande e grave problema desta actual crise económica e financeira é ter permitido, em termos globais, que as sociedades se endividassem para consumir, um consumo materializado por via do crédito fácil e impositivo de enormes sacrifícios para as actuais e para as gerações vindouras. Esta globalização (mercantil e não humana) agravou as desigualdades sociais, por ter sido orientada, até agora, numa perspectiva agressiva de mercado, que tende a esquecer a pessoa como destinatária ou centro principal do progresso económico e social.
Como bem dizia Guilherme de Oliveira Martins, não nos podemos distrair, um minuto que seja, no combate contra a pobreza e à exclusão social, se não quisermos que o fenómeno se agrave a cada dia que passa.
Por: Capoulas Santos *
O resultado das últimas eleições legislativas e a sua proximidade com eleições presidenciais, com um recandidato do campo da direita tido como favorito, deixou desde logo antever o que seria o mandato governativo 2009/2013.
Um mandato marcado pela guerrilha permanente e a sede de desforra, com um único objectivo: pôr na rua o governo que cometeu o pecado, contra tudo e contra todos, de ganhar as eleições. Ainda por cima com a economia a não descolar e com um recrudescimento violento da crise financeira, a instalar a desconfiança nos mercados e a dificultar o crédito, não só para o sistema bancário, as famílias e as empresas, como também para o financiamento dos próprios Estados. A Grécia e a Irlanda foram as primeiras vítimas e tudo levava a crer que Portugal e Espanha lhes sucederiam, arrastando provavelmente o desmoronamento da zona euro, com consequências impossíveis de imaginar.
Houve mesmo quem vaticinasse uma onda avassaladora da direita, sobretudo depois de ser conhecido o candidato apoiado pela “coligação” contra natura do PS e do Bloco de Esquerda no apoio ao seu candidato presidencial. E houve até quem manifestasse logo disposição de ir para o governo “mesmo com o FMI”, se fosse preciso. E outros, mais à direita, proclamaram com convicção que estavam disponíveis para votar uma moção de censura, “viesse de onde viesse”.
Ora, o que aconteceu, afinal, foi que a “onda” da direita não aconteceu, deixando os resultados da eleição presidencial um claro sinal de que o país não está para aí virado.
Para supremo azar, o inconformismo do Primeiro ministro e a determinação do governo conseguiram não só cumprir, como ultrapassar as metas do deficit do orçamento do Estado para 2010, assim como garantir o financiamento da divida do país e afastar o espectro da intervenção do FMI com que, para usar uma expressão não original, já “salivava” uma certa oposição. E, como uma desgraça nunca vem só, os indicadores económicos relativos ao crescimento de 2010 que acabam de ser revelados, 1,4%, ultrapassam pela positiva todas as previsões, quer as do próprio governo, quer das principais organizações internacionais, num momento em que os resultados das exportações superam também todas as expectativas.
E, para cúmulo, o líder do principal partido da oposição, cai mais de 4 pontos nas sondagens, enquanto o Chefe do Governo conhece um movimento oposto.
Pois, foi neste preciso momento, que o Bloco de Esquerda tirou a Moção da cartola e empalideceu todos os que, até então, esgrimiam, à socapa, esse poderoso instrumento que permitiria, finalmente, livrar o país do mal.
O que sucedeu nas horas seguintes foi verdadeiramente surpreendente. O PCP, a quem o “brinquedo” foi retirado de supetão, reagiu como menino birrento. O PSD ficou como galinheiro onde entrou a raposa. Cada cabeça sua sentença. Que não, veio logo dizer o Prof. Marcelo, Rangel e mais alguns. Que sim, disseram outros tantos. Que é melhor estudar bem o texto, opinaram ainda outros. Nunca, deu logo ordem, Jardim, aos seus deputados. Parece que a decisão, que precisa de ser bem pensada, terá lugar, cinco dias depois do anúncio de Louçã, no órgão máximo do partido, que ocorrerá já depois de eu ter concluído esta crónica.
O CDS, bom amigo da onça, antecipou a decisão e, como “partido responsável”, disse já, pondo em evidência, a inutilidade do que o PSD vier a decidir, que não contem com ele. Moções de censura, a aprovar, bem vistas as coisas, só das boas, isto é, vindas da direita.
Vai ser curioso verificar, quando isso acontecer, qual vai ser a reacção do BE.
Eis o retrato de um país, o único na Europa onde não há um governo com uma maioria de apoio parlamentar, e onde, com parceiros destes, não há qualquer hipótese de a constituir.
Um país carente de meios e de condições politicas para superar uma das maiores crises da sua história, onde uns se esforçam para a ultrapassar e resistir a todas as dificuldades e outros se esgotam no exercício de jogos florentinos.
A Moção do Bloco deve por isso ser saudada. Depois das eleições presidenciais é o melhor contributo que poderia ser dado para a clarificação da vida politica portuguesa.
Obrigado Francisco Louçã. Os grandes gestos vêm sempre donde menos se espera.
* Eurodeputado do PS
Programa este ano com muitas novidades
Entre os dias 17 e 20 de Março vão decorrer as Festas de S. José em Santarém. Como já é habitual o Campo Infante da Câmara será o palco principal destas festas que este ano apresenta um vasto programa de animação, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Santarém e da Cul.Tur, Empresa Municipal de Cultura e Turismo de Santarém.
Além das actividades em torno datas da Reconquista Cristã de Santarém (15 de Março) e do Feriado Municipal (19 de Março), que comemora o Dia de S. José, Santo Padroeiro dos Artífices, destaque para os concertos com a cantora Aurea e com a divertida banda “Jim Dungo”, o show de Herman José, Joana Amendoeira, uma festa com música dos anos 80 com o DJ Paulino Coelho da Rádio Renascença, as actuações de Tunas Académicas e Ranchos Folclóricos.
O programa foi apresentado hoje, dia 25, em conferência de imprensa, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, e contou com a presença do vereador da Cultura da Câmara de Santarém, Vitor Gaspar, do administrador executivo da Cul.tur, José Valentim e ainda do vereador António Valente, da autarquia scalabitana.
À semelhança do ano passado, as Festas de S. José continuam com os palcos privilegiados da Casa do Campino e as cavalariças anexas, onde vão instalar-se os restaurantes e os expositores de artesanato.
Em termos de novidades, o recinto das festas este ano terá uma área maior e conta com um novo espaço comercial. Em exposição vão estar cerca 50 stands de diversos ramos.
Segundo o vereador Vitor Gaspar, “o projecto das Festas de S. José que tem como objectivo dar a conhecer ao país aquilo que Santarém tem de melhor no que respeita às suas tradições e ícones, é uma aposta ganha”, acrescentando ainda que “o projecto começa a pagar-se a ele próprio”.
O autarca frisou também que os festejos este ano têm três grandes patrocinadores, nomeadamente, Unicer, Cafés Delta e Águas de Santarém. A par destes, outras empresas colaboram e apoiam.
Quanto ao programa, o concerto de encerramento do I Ciclo de Órgão marca o dia 13 de Março. Às 16 horas, os Pequenos Cantores da Basílica da Estrela, um dos poucos coros litúrgicos eruditos de crianças no nosso país, acompanhado pelo agrupamento vocal Ensemble Studio Contrapuncti actuam na Catedral de Santarém. A acompanhar vai estar David Paccetti Correia, no órgão e Pedro Rollin Rodrigues, na direcção. Entrada livre.
No dia15, o programa prossegue com as celebrações dos 864 Anos da “Reconquista Cristã de Santarém por D. Afonso Henriques”, entre as 10 e as 16 horas, no Jardim das Portas do Sol.
A actividade que visa recriar a tomada de Santarém aos mouros por D Afonso Henriques (a 15 de Março de 1147) destina-se às crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico de Santarém.
Durante seis horas, há representações da época histórica (D. Afonso Henriques; Cristãos e Muçulmanos), ginástica, esgrima desportiva, jograis e malabaristas, bobos, calígrafo com escrita antiga e música medieval.
Dia 17 – Inauguração Oficial das Festas de S. José
A inauguração oficial das Festas de São José está marcada para as 18 horas de quinta-feira, 17 de Março, no Campo Infante da Câmara, com a participação da Irmandade dos Romeiros de S. José, campinos e acordeonistas, seguindo-se a já habitual homenagem a Celestino Graça (junto ao seu busto).
À noite, no palco Super Bock, realiza-se um espectáculo musical com várias tunas académicas (22h30). São elas: TUFES, Tunapikas, SCALABITUNA e TAGES.
A animação prossegue com um concerto com a banda de Santarém “Vulture”, quando soar as doze badaladas.
Dia 18
O dia 18 começa a actuação da Tuna da Universidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS), às 15h30, no palco Super Bock.
E às 17 horas, será assinado um protocolo com o Ministério da Justiça com vista à criação da cidade judiciária em Santarém, na Sala da Assembleia Municipal (Antiga Escola Prática de Cavalaria). Vai estar presente o ministro da Justiça, Alberto Martins.
A festa prossegue às 18 horas, com o Coro do Jardim-Escola João de Deus, no palco Super Bock.
No mesmo palco mas às 21h30, actuam Pinto Ferreira, que vão interpretar músicas do seu primeiro single “Violinos no Telhado”. Uma viagem por uma história de não-amor, num pop rock fresco.
Hora e meia depois (23h00) sobe ao palco, a jovem cantora Aurea, que chegou e surpreendeu o panorama musical português com o single "Busy (For Me)" já disco de ouro.
As influências de Aurea - natural de Santiago do Cacém - e que residiu muitos anos no Algarve vão de Aretha Franklin a Joss Stone, passando por John Mayer e Amy Winehouse até James Morrison e Zero 7.
Rui Ribeiro foi o responsável pelas letras dos 9 temas originais deste álbum, um registo pop/soul mas com várias nuances de diversos estilos musicais.
A produção esteve a cargo de João Matos e Ricardo Ferreira. A este último coube também a direcção musical, juntamente com Rui Ribeiro.
Neste dia, a não perder também é a festa “Remember Night”, com o DJ Paulino Coelho da Rádio Renascença. Música dos anos 80, a partir da 1 da manhã, no palco Super Bock.
Dia 19
O Dia de S. José é preenchido com uma alvorada com foguetes às 8 horas e às 9 horas, há toque de sinos a rebate em todas as igrejas do Concelho.
Do programa consta o desfile etnográfico pelas ruas do centro histórico, a partir das 11 horas.
E pelas 13h30, o Salão Nobre dos Paços do Concelho acolhe a tradicional Homenagem aos funcionários aposentados da Câmara Municipal de Santarém de 2010.
Entre as 14 e as 19 horas, a Casa do Campino, recebe uma Mostra de Vinhos do Tejo, numa organização da Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém, da rede de escolas do Turismo de Portugal parceira da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR).
Além de uma exposição de produtos regionais e outros (com provas gratuitas e venda de produtos), há uma tasquinha da Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém, música ao vivo, showcooking pelos alunos da escola (com provas no local entre as 15 e as 18 horas) e uma prova comentada por um enólogo, às 17 horas (inscrições no local).
O Feriado Municipal, a 19 de Março, conta ainda com uma missa de S. José pelas 15h30, na Catedral de Santarém, com a participação dos Pequenos Cantores de São Francisco, seguindo-se uma procissão pelo centro histórico e a entronização e bênção à Irmandade dos Romeiros de S. José (Largo da Piedade - 16h30).
A noite promete um programa de arromba. No recinto das festas, a Orquestra Típica Scalabitana festeja o 65º aniversário com uma actuação pelas 21 horas.
Outra das atracções da noite é o espectáculo One (Her)man Show com a banda de Pedro Duarte, marcado para as 22h30. Neste dia, o humorista que preparou um programa especial para Santarém celebra em palco mais um aniversário.
Pela meia-noite, a banda Jim Dungo promete um espectáculo divertido.
Dia 20
No dia 20, às 11 horas, tem lugar uma cerimónia de entrega de condecorações municipais, no Salão Nobre da Câmara de Santarém.
A partir das 15 horas, a tarde é dedicada ao folclore, com a actuação dos ranchos folclóricos do Concelho.
O ponto alto é a habitual corrida de toiros que abre a época na Monumental Celestino Graça. O cartel é composto pelos cavaleiros João Telles Jr., Tiago Carreiras e João Salgueiro e nas pegas vão estar o grupo de forcados amadores de Santarém e de Alcochete. (Ganadaria: Couto dos Fornilhos).
O último dia conta ainda com um espectáculo musical com a fadista Joana Amendoeira, às 21h30, no palco Super Bock.
Durante as festas, no Campo Infante da Câmara, realiza-se o tradicional mercado tradicional. Os mais pequenos têm também à sua disposição um espaço de diversões para crianças das Águas de Santarém e na manga vão decorrer largadas de toiros.
Para os mais resistentes, todas as noites, há animação nos bares com DJ’s.
Outras Actividades
Associadas às festas vão decorrer várias actividades desportivas e de solidariedade.
No sábado, 12 de Março, o Campo Chã das Padeiras recebe às 14h30, o XVIII Torneio de Futebol Veterano “Cidade de Santarém” - U. Tomar x Ex-UDS | Bragança x Guimarães, numa organização da EX-UDS.
Mais uma actividade desportiva, no dia 16, às 16 horas, com o IV Torneio Inter-Escolas Concelhio das Escolas Secundárias Sá da Bandeira e Dr. Ginestal Machado. Para além de um percurso de bicicleta entre Santarém e Valada tem lugar uma jornada de canoagem em Valada.
Participam os alunos das Escolas 2º e 3º Ciclo do Concelho de Santarém – Alcanede, Alexandre Herculano, Mem Ramires, D. João II e D. Manuel I de Pernes, Secundárias Dr. Ginestal Machado e Sá da Bandeira, Colégio Infante Santo e Escola Profissional do Vale do Tejo.
E para quem gosta de ténis, de 17 a 20 de Março, entre 18 e as 22 horas, no recinto das Festas de S. José, realiza-se o projecto “Iniciação ao Ténis”, pelo Grupo Desportivo do Agrupamento de Escolas D. João II
No dia 19, Feriado Municipal, actividades desportivas e de solidariedade também não vão faltar.
Numa organização do Santarém Basket Clube decorre entre as 9h30 e as 13h30, uma concentração de miniBasket, no Jardim da Liberdade com a presença de várias equipas do distrito de Santarém.
Às 10 horas, o Campo Chã das Padeiras é palco do Torneio Rugby de Veteranos VECA organizado pelo Rugby Clube de Santarém. Equipas: Rugby Clube de Santarém VET’s – Securitas; Agronomia Rugby, Dramático Cascais, Moita do Ribatejo, S. Miguel, C.R. Évora, R.C. Lousã e Grupo Montemor.
Às 12h30, realiza-se nas Omnias o tradicional almoço de solidariedade com a participação de duas instituições de solidariedade de Santarém, Lar dos Rapazes e Raparigas e a segunda homenagem ao Campino.
A animação vai estar a cargo dos “Alminhas Danadas” e “Madeira Show”
Organização: Tricofaite, com a colaboração da Câmara Municipal de Santarém, AXA, Junta de Freguesia de Marvila e MELBILEX.
A segunda eliminatória do Campeonato Regional de Dança Desportiva está marcada para as 14 horas, no Pavilhão Desportivo Municipal.
A NewStarDance apresenta a 2ª eliminatória do Campeonato Regional de Dança Desportiva nas modalidades de Latinas e Clássicas, com a presença de 250 dançarinos das várias escolas filiadas na Associação de Dança Desportiva de Santarém.
O programa contempla também um Torneio de Futebol Juvenil Festas de S. José, no dia 20 de Março, às 15 horas, no Campo da Escola Superior Agrária, organizado pela Scalabisport.
Para encerrar, uma marcha do coração, no dia 26 de Março, com início às 16 horas, no Jardim da Liberdade.
Tasquinhas com Comida Tradicional
Cavalariça – Casa do Campino
Horários: Dia 17 de Mar._18h00 às 00h00
18, 19 e 20 de Mar._11h00 às 24h00
Feira de Artesanato Regional
Cavalariça 1 – Casa do Campino
Horários:17 de Mar._18h00 às 00h00 | 18 de Mar._ 11h00 às 00h00
19 e 20 de Mar._10h00 às 24h00
Bares
Horários:17 de Mar._18h00 às 02h00
18 e 19 de Mar._11h00 às 03h00
20 Mar._11h00 às 00h00
Baptismos a Cavalo
Aquisição de ingressos no Secretariado
Informações:
Secretariado
E-mail: festas.sjose@gmail.com
Horário: 10h00 às 00h00
DESFILE DE CARNAVAL NO CARTAXO
Cerca de mil crianças voltam a animar as ruas da cidade
A alegria do Carnaval chega às ruas da cidade do Cartaxo no dia 4 de Março, com um desfile organizado pela Câmara Municipal do Cartaxo, com início às 10h30.
O desfile – que todos os anos junta cerca de um milhar de crianças – vai ligar o Largo do Valverde ao Mercado Municipal, passando pelas ruas Stael Machado, Batalhoz e Luís de Camões.
Colaboram nesta iniciativa o Jardim de Infância do Cartaxo, Colégio Almeida Garrett, Centro Social e Paroquial da Ereira, Colégio Lugar da Fonte, Escolas Básicas N.º1, N.º 2 e N.º 3 do Cartaxo, Escola Básica de Valada e Escola Secundária do Cartaxo.
O Centro Novas Oportunidades da Nersant está a organizar, para o próximo dia 18 de Março, mais uma cerimónia de entrega de diplomas aos adultos que concluíram com êxito o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). Na cerimónia, a Nersant entregará os diplomas a 170 adultos.
Serão mais 170 os adultos a receber do CNO da Nersant, os diplomas que comprovam a conclusão do processo RVCC, mecanismo que permite aos adultos com idade igual ou superior a 18 anos, completar o 4º, 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade, através de um processo de reconhecimento das suas aprendizagens e capacidades apreendidas ao longo da vida.
O CNO da Nersant continua a receber inscrições, sendo um dos Centros Novas Oportunidades nacionais com capacidade para encaminhamento dos desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), e que não tenham o 12.º ano completo.
De referir que em 2010 o CNO da Nersant recebeu 688 novas inscrições, tendo 445 adultos iniciado o processo de Reconhecimento, Valorização e Certificação de Competências (RVCC). Para além disso, o CNO da Nersant encaminhou ainda 541 adultos para outras tipologias de formação e certificou, em 2010, 213 adultos.
Os destinatários da formação são todos os adultos com idade igual ou superior a 18 anos com habilitações escolares inferiores ao 4º, 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade e ainda empresas ou instituições que pretendam valorizar e requalificar os seus recursos humanos proporcionando-lhes o acesso a níveis mais elevados de escolaridade e formação profissional. A formação poderá ser realizada nas instalações da Nersant ou nas instalações das empresas, uma vez que a associação tem realizado diversos protocolos com empresas e entidades da região no sentido de qualificar os recursos humanos das mesmas.
Refira-se ainda que a dinâmica do CNO é flexível, gratuita e não obedece ao calendário escolar pelo que os interessados nesta oportunidade podem fazer desde já a sua inscrição junto da Nersant, onde encontrarão uma equipa de profissionais devidamente qualificada, motivada e pronta a acolher.