Por: Antonieta Dias (*)
Cerca de três milhões de portugueses sofrem de hipertensão arterial.
A hipertensão arterial é uma doença crónica, quase sempre silenciosa, caracteriza-se por um aumento crónico da tensão arterial sistólica e diastólica tem elevadas taxas de morbilidade e obriga a uma decisão terapêutica eficaz.
O diagnóstico da hipertensão arterial é feito quando um paciente apresenta três medições, confirmadas com intervalos de uma semana de valores de tensão sistólica acima de 140 mmHg ou uma tensão diastólica superior a 90 mmHg.
A etiologia da hipertensão arterial é de causa desconhecida na maior parte dos casos(85 a 95%), sendo designada por hipertensão essencial/hipertensão primária ou idiopática.
Considera-se hipertensão secundária (5-15%) quando a causa é conhecida, isto é, sempre que exista uma perturbação orgânica identificada como causadora da doença(por exemplo de etiologia renal ou hormonal).
Existem diversas patologias que podem ser responsáveis pela hipertensão arterial, destacando-se como as mais relevantes: hiperaldosteronismo, doença renal(nefropatias crónicas, glomerulonefrites, nefropatias hereditárias, pielonefrites, nefrite intersticial crónica), hipertensão gravídica, hipotireoidismo, reacções adversas a fármacos, tumores produtores de aminas biogénicas.
Sendo a hipertensão arterial uma patologia de grande prevalência na população em geral, estima-se que a incidência da doença seja de cerca de 20%, sendo que apenas 10% dos hipertensos se encontram controlados.
Alguns estudos realizados revelaram que cerca de 50% dos doentes hipertensos desconheciam a sua doença e nos pacientes já medicados metade tinham abandonado a terapêutica.
A hipertensão arterial não controlada está associada a múltiplas complicações graves, com comprometimento funcional multiorgânico nomeadamente acidente vascular cerebral, enfarte agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva entre outras.
A classificação de hipertensão arterial adoptada e publicada pela Sociedade Americana de Hipertensão através do VII relatório do Joint National Committee- Arterial Hipertension-JNC7, foi dividida em três categorias: normal, pré-hipertensão e hipertensão.
Determinou-se como normal a pressão sistólica <120 mmHg e a pressão diastólica < 80 mm Hg.
Assim tendo por base esta classificação determinou-se como:
Normal uma pressão arterial sistólica (PAS)<120 e pressão arterial diastólica (PAD)<80 mm Hg
Pré-hipertensão se os valores da tensão arterial estavam compreendidos entre 120-139 ou 80-89 mmHg.
Normal <130 e <85 mmHg
Normal alta 130-139 ou 85-89 mmHg
Considera-se Hipertensão:
Estadio 1
Se valores de tensão arterial compreendidos entre tensão arterial sistólica. 140-159 ou tensão arterial diastólica: 90-99 mmHg.
Estadio 2
Se valores de tensão arterial compreendidos entre tensão arterial sistólica 160-179 ou tensão arterial diastólica: 100-109 mmHg.
Estadio 3
Se valores de tensão arterial compreendidos entre tensão arterial sistólica >/=180 ou tensão arterial diastólica: >/ =110.
A tensão arterial elevada é um factor de risco elevado, que pode ser minimizado se a intervenção terapêutica for criteriosamente instituída com fármacos eficazes que permitam controlá-la.
Para além da terapêutica farmacológicas devemos ter outras atitudes complementares para melhorar a eficácia do tratamento das quais destacamos as seguintes indicações:
Recomendações não farmacológicas que devem ser incentivadas nos doentes hipertensos:
1- Estilos de vida saudáveis com modificações dos hábitos de vida;
2- Redução do peso;
3- Dieta hipossalina;
4- Diminuição do consumo de álcool;
5- Controlo da dislipidemia;
6- Aumento da ingestão de potássio;
7- Cessação tabágica;
8- Promoção de actividade física regular;
9- Eliminação de fármacos com efeitos anti-hipertensivo;
10- Promoção de programas antistress.
O diagnóstico e tratamento atempado e adequado dos doentes hipertensos vai originar menos custos, reduzir os internamentos, diminuir os casos de invalidez(dependência de terceira pessoa) e reduzir a procura de assistência medica nos serviços de urgência.
Para melhor controlo dos doentes hipertensos consideramos de vital importância a:
1-Vigilância médica periódica com intervalos mais curtos(mensalmente) de reavaliação até estabilização dos valores da tenção arterial.
2-Ajustar a dose do medicamento ou de associação de anti-hipertensores até obtenção de resposta terapêutica adequada.
Muitas vezes estes doentes têm que ser tratados com mais do que um medicamento anti-hipertensor.
3-Esclarecimento claro dos pacientes, sobre as complicações que podem advir da não adesão ao plano terapêutico e da vantagem da manutenção da normalização da tensão arterial.
4-Envolver o doente na responsabilidade e cumplicidade do cumprimento das orientações médicas que lhe tenham sido propostas.
5-Investimento no tratamento das co-morbilidades quando associadas à hipertensão a fim de evitar riscos e diminuir a ocorrência de complicações clínicas (hipertrofia ventricular esquerda, insuficiência cardíaca congestiva, aterosclerose, vasculopatias periféricas, insuficiência renal).
6-Manutenção da vigilância de três em três meses ou bi-anual se parâmetros avaliados se mantiverem estabilizados.
Em suma, manter o doente hipertenso controlado, diminui a probabilidade de agravamento da disfunção dos órgãos alvo, mantém a estabilidade hemodinâmic , diminui os efeitos mórbidos destes pacientes nomeadamente a isquemia miocárdica ou os acidentes vasculares cerebrais.
Apesar de toda a investigação que tem sido feita e de todos os avanços obtidos no diagnóstico e tratamento a hipertensão arterial, continua a ser uma doença grave que conduz muitas vezes à morte.
De acordo com os dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a hipertensão arterial é a terceira causa de morte no mundo.
Os comentários sobre VII Joint publicados por Otávio Rizzi Coelho, descrevem que os dados recentes publicados pelo JVII Joint (The Seventh Reporto f de Joint Nacional Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and the Treatement of High Blood Pressure), recomenda a necessidade de combater eficazmente esta doença de forma a diminuir o risco cardiovascular que ela provoca.
Importa, ainda referir que o investimento na prevenção e tratamento atempado dos doentes hipertensos são essenciais para uma redução drástica das complicações da doença
(*) Doutorada em medicina
FUTEBOL
DIA 29 | SÁB - 09h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
UNIÃO FUTEBOL CLUBE ALMEIRIM “A” vs ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA SANTARÉM “A”
Infantis Masculinos
DIA 29 | SÁB - 11h00 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
FOOTKART ESCOLA FUTEBOL K. ASSOCIAÇÃO “A” vs ASSOCIAÇÃO AC. SANTARÉM “B”
Infantis Masculinos
DIA 29 | SÁB - 14h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TORNEIO TRIANGULAR FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL K. ASSOCIAÇÃO vs LINDA-A-VELHA
DIA 29 | SÁB – 15h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TORNEIO TRIANGULAR FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL K. ASSOCIAÇÃO vs GERAÇÃO BENFICA (ESTÁDIO)
DIA 29 | SÁB - 16h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TORNEIO TRIANGULAR FOOTKART
GERAÇÃO BENFICA (ESTÁDIO) vs LINDA-A-VELHA
DIA 29 | SÁB – 15h00 – Campo Futebol Associação Desportiva C. R. Paço dos Negros
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA C. R. PAÇO NEGROS vs CLUBE FUTEBOL BENFICA RIBATEJO
Seniores Masculinos
DIA 29 | SÁB – 15h00 – Campo Futebol Grupo Desportivo Raposense
GRUPO DESPORTIVO RAPOSENSE vs VALE CAVALOS
Seniores Masculinos
DIA 30 | DOM – 10h30 – Complexo Desportivo Prof. Sousa Gomes – Fazendas de Almeirim
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA FAZENDENSE vs ASOCIAÇÃO R. DO PORTO ALTO
Juvenis Masculinos
A Assembleia Municipal de Azambuja aprovou, ontem, dia 27 de Dezembro, em sessão ordinária, os documentos relativos à gestão do município no ano 2013.
Assim, foram aprovados o Orçamento para 2013 e as Grandes Opções do Plano para o período 2013/2016, que incluem o Plano de Actividades Municipal e o Plano Plurianual de Investimentos.
O Orçamento do Município para o próximo ano é o de dezassete milhões, oitocentos e oitenta mil e trezentos euros (€17.880.300,00). As prioridades de investimento serão os sectores da Intervenção Social, da Educação bem como do Ambiente e o Saneamento, do Desenvolvimento Económico e Emprego, da Qualificação Urbana e do Planeamento e Organização do Território. Recorde-se que o Orçamento de 2012 foi de dezanove milhões, seiscentos e dezasseis mil e novecentos e quatro euros (€ 19.616.904,00).
É de salientar que, tal como foi previsto nas Grandes Opções do Plano para 2012, o ano que agora termina decorreu sob o signo enormes dificuldades financeiras que se colocaram a todas as famílias, empresas e instituições, não tendo os organismos do Poder Local sido excepção aos constrangimentos, da mais diversa ordem. No futuro imediato, a crise financeira e económica vai, certamente, continuar, sendo previsível até um agravamento sobre as principais variáveis macroeconómicas, nomeadamente, no que diz respeito aquelas que interferem na quotidiano da população, com especial incidência nas camadas mais fragilizadas. O desemprego crescente, a queda dos apoios sociais, o estrangulamento da classe média são fenómenos que vão requerer um esforço redobrado, nomeadamente, das Autarquias Locais.
Empreitada de 1,2 Milhões de Euros deve ficar concluída em 2013 e inicia um plano de investimento de 30 Milhões de Euros no Município de Torres Novas.
A Empreitada de execução dos subsistemas de abastecimento e de saneamento de Brogueira, no concelho de Torres Novas arranca na primeira semana de janeiro de 2013. Neste momento, está a ser montado o estaleiro no terreno junto da ETAR da Brogueira. A obra vai contemplar as localidades da Brogueira, Parceiros da Igreja, Parceiros de São João, Boquilobo, Charneca, Liteiros e Alcorochel, entre outras povoações.
A empreitada foi adjudicada pelo valor de 1.225.000,01 Euros, na sequência de concurso público internacional publicado no Jornal Oficial da União Europeia e no Diário da República com um Valor Base de 1.750.000,00 Euros.
A obra, financiada pela União Europeia e por fundos da empresa AR, será realizada pelo consórcio Ambiágua, Gestão de Equipamentos de Águas, S.A./Alberto Couto Alves S.A. e tem um prazo de execução de 180 dias.
A intervenção no saneamento vai melhorar a qualidade das linhas de água e vai contribuir para a valorização ambiental do Paul do Boquilobo, uma das reservas naturais com maior biodiversidade no país.
Esta é a primeira empreitada de notável expressão no Município de Torres Novas onde a ÁGUAS DO RIBATEJO tem um plano de investimentos de 30 Milhões de Euros, sendo cerca de 25 Milhões para a área do saneamento e 5 Milhões para o abastecimento de água.
A empreitada prevê os seguintes trabalhos:
Abastecimento de Água
a) Construção do novo reservatório da Brogueira, com a construção de 2 novas células apoiadas, com uma capacidade total de 800 m3;
b) Construção de uma conduta de ligação entre o reservatório apoiado da Brogueira e o reservatório elevado da Brogueira e respetiva Estação Elevatória.
c) Construção de uma conduta de ligação entre o reservatório apoiado da Brogueira e o reservatório elevado de Parceiros da Igreja e respetiva Estação Elevatória.
d) Instalação de um sistema hidropressor na rede de Parceiros de Parceiros de São João
e) Controlo do sistema
Saneamento
f) Estação de Tratamento de Águas Residuais da Brogueira:
· Demolição e remodelação da obra de entrada, incluindo instalação de válvula de regulação de caudal, tamisador vertical e canal de by-pass (para gradagem de limpeza manual), uma estação elevatória de água residual, instalação de medidor de caudal e construção de edifício de apoio;
· Remoção e desidratação de lamas das lagoas existentes, aplicação de telas na lagoa de arejamento e instalação de arejadores de superfície;
· Construção de decantador primário e silo de lamas;
· Fornecimento de microtamisador com todo o equipamento associado;
· Intervenções ao nível do recinto, no que diz respeito a movimentos de terra, vias de circulação, iluminação, arranjos exteriores e circuitos hidráulicos.
g) Rede e sistemas elevatórios de Boquilobo e Barreiras
· Redes de drenagem de águas residuais de Boquilobo e Barreiras, em PPc DN200, com extensões de cerca de 810 m e 1540 m, respetivamente;
· construção do sistema elevatório de Boquilobo, que compreende uma estação elevatória compacta pré-fabricada de águas residuais e uma conduta elevatória com cerca de 800 m;
· construção do sistema elevatório de Barreiras (em série com o sistema elevatório de Boquilobo), que compreende uma estação elevatória compacta pré-fabricada de águas residuais e uma conduta elevatória com cerca de 1350 m;
h) Construção do sistema elevatório de Casal dos Piscos, que compreende uma estação elevatória compacta pré-fabricada de águas residuais e a reconversão da fossa séptica existente para funcionar como tanque de retenção em situações de emergência.
A ÁGUAS DO RIBATEJO estima que os novos equipamentos possam ser colocados em funcionamento no segundo semestre de 2013.
No primeiro trimestre de 2013 avançam os concursos públicos internacionais para obras de saneamento em Riachos e Torres Novas com um custo estimado de 8 Milhões de Euros e as obras das redes de abastecimento de água e saneamento de Pedrógão/Casal João Dias e Vale da Serra no valor de 3 Milhões de Euros.
Estas obras constituem um fator de promoção do emprego e da dinamização do tecido económico da região num momento de graves dificuldades.
O Clube Ornitológico de Aveiras de Cima vai realizar mais uma mostra de aves na Vila de Azambuja.
O evento decorrerá nos dias 5 e 6 de Janeiro de 2013, entre as 10h00 e as 18h00, e terá lugar nas instalações da Poisada do Campino, junto à Praça de Toiros, no Campo da Feira.
Esta iniciativa integra-se no plano de actividades do Clube Ornitológico de Aveiras de Cima.
Esta associação tem como objectivo a criação de aves canoras, exóticas e ornamentais, assim como a promoção de exposições e feiras anuais que divulguem esta actividade.
Refira-se que a oganização convidou cerca de 3 dezenas de criadores, de Azambuja, Vila Franca de Xira e Peniche, entre outros concelhos, e espera-se que estejam em exposição perto de 600 aves. As entradas são gratuitas.
Este evento tem o apoio do Município de Azambuja.
“O Tejo é que era a minha atração e não a bicicleta”
No dia 26 de dezembro, voltou a falar-se de ciclismo na Taberna do Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo. Desta vez, pela voz de José Trindade, filho do ciclista cartaxeiro Alfredo Trindade e que também se dedicou à modalidade, tendo em 1951 se sagrado Campeão Nacional.
José Trindade nunca teve a ambição de se tornar uma “figura ímpar” do ciclismo nacional, como foi seu pai. Em criança, fascinava-o mais as águas claras e límpidas do Tejo do que o fervor das corridas de bicicleta, que desde pequeno conheceu por intermédio de seu pai.
A sua infância foi passada a jogar à bola nas ruas de Valada, a andar a cavalo pelos campos da Lezíria, a correr na areia das margens do rio ou a nadar nas suas águas. “O ciclismo nessa altura não me dizia nada”.
Mas nos meandros da modalidade, muitos alimentavam as esperanças de o ver a seguir as pisadas do pai. A convite de Arnaldo Sobral, que organizava provas a nível nacional, Alfredo Trindade decidiu levar pela primeira vez o filho a uma corrida à Figueira da Foz. “Eu tinha 5 ou 6 anos, não tinha bicicleta e o meu pai deu-me uma pasteleira, sem guiador de corrida e sem travões. Mas eu não sentia inclinação para o ciclismo. O Tejo é que era a minha atração e não a bicicleta. Um rio de águas claras e límpidas, cheio de cardumes de peixes. Viam-se enguias, camarão e até mexilhão”.
O mundo rural que o rodeava e no qual a família tinha as suas raízes e fazia dele o seu sustento dizia-lhe muito mais do que as corridas. Gostava de correr pelos campos cultivados, de brincar nos picadeiros e de andar a cavalo. Divertia-se a apanhar mexilhão no rio ou “na bicha de rapazitos” que se formava junto ao Tejo para passar o melão das camionetas para os barcos.
Passou a andar mais de bicicleta quando acabou a Escola Primária e entrou para o Colégio Marcelino Mesquita. “Com 12 anos, vinha de bicicleta de Valada para o Cartaxo. Foram uns anos difíceis, porque tinha de fazer esse trajeto todos os dias, fizesse sol ou chuva”.
Com o seu amigo Eduardo Nicolau – filho de José Maria Nicolau e com o qual o seu pai, Alfredo Trindade, havia travado grandes e saudáveis duelos na estrada –, fazia corridas quase todos os dias. Eram apenas “duelos entre amigos”, mas que denunciavam as aptidões dos dois jovens para a modalidade.
“O José Maria Nicolau quando soube que eu tinha ganho uma corrida do Colégio ao filho dele desafiou o meu pai a comprar-me uma bicicleta. Mas ele queria que eu primeiro acabasse o curso e só depois pensasse no ciclismo”.
José Trindade começou a aperceber-se que “o bichinho da bicicleta estava a ficar cá dentro”. Quando acabou o curso, pediu uma bicicleta ao pai e foi treinar para o Sporting. “Eu nunca tinha corrido e ganhei no primeiro treino que fiz no Sporting”.
O pai quis que José Trindade fizesse, tal como ele, um estágio em França, e José Trindade rumou a Paris, onde “ganhou muitos conhecimentos sobre ciclismo”, mas nesse período, “a melhor coisa” nunca fez, que foram competições, porque o Sporting não tinha dado essa autorização.
Quando foi recrutado para fazer o Serviço Militar, o ciclismo passou para segundo plano. “Foram tempos difíceis, entrei para a Cavalaria 7, fui depois para Santarém e mais tarde destacado para Santa Margarida. A tropa não me dava tempo para treinar, por isso levava grandes tareias nas corridas”.
Ao longo da sua juventude, participou em muitas corridas, foi camisola amarela em muitas delas e em 1951 sagrou-se Campeão Nacional.
Não se sentindo totalmente realizado com a sua carreira de ciclista, José Trindade começou a pensar no seu futuro e no sonho que sempre alimentou em trabalhar um dia no Banco Nacional Ultramarino (BNU).
“Entre 400 candidatos para o serviço de Contabilidade Pública, fiquei classificado nos 10 primeiros, mas para o BNU fiquei mal classificado”. Depois de ter estado cerca de um ano a trabalhar em Lisboa na Contabilidade Pública, conseguiu entrar para o Banco, mas teve de ir para Felgueiras, para desgosto do pai.
Passou posteriormente pelas delegações de Torres Novas, Cartaxo, Cantanhede e Santarém. “Em todas as terras por onde passei, era sempre uma festa quando o meu pai me ia visitar, porque ele era muito estimado. Eu em qualquer sítio era sempre conhecido como o filho do Trindade”.
José Trindade gostava do que fazia, porque “antigamente estabeleciam-se muitas amizades nos bancos. Éramos verdadeiros amigos dos clientes. Hoje há as máquinas, é muito diferente”.
José Trindade admira muito o seu pai – o que ele foi enquanto corredor e enquanto homem. “Ele nunca gostou que eu fosse ciclista porque era uma profissão muito difícil e custosa e ele não queria que o filho passasse por aquilo que ele passou”.
Quando deixou as corridas, o seu pai dedicou-se à agricultura, uma área que ele sempre gostou. “Também aí ele foi sempre o mesmo lutador, queria sempre ser o melhor. E fazia o melhor vinho branco em Valada, tinha boas castas e orgulhava-se por fazer vinhos extraordinários”.
Também no mundo rural, José Trindade seguiu as pisadas do pai e depois de se reformar, em 1990, deu continuidade ao trabalho do pai na agricultura. Mas com “a crise que a vinha atravessou e a introdução das novas técnicas”, optou por arrancar a vinha. “Agora só vejo a terra, é uma grande tristeza”.
José Trindade tem hoje 81 anos e continua a viver em Valada, mesmo à borda de água. O rio já não é o que era, o ciclismo também não. Ainda assim, todas as manhãs gosta de estender o olhar por essas águas que se tornaram menos claras. Do ciclismo, guarda as memórias e os troféus. Destes, prefere contemplar os do seu pai – são mais preciosos porque contêm dentro as emoções das lutas empolgantes que Alfredo Trindade travou com o seu grande amigo e rival José Maria Nicolau e que fazem deles “dois grandes gigantes do ciclismo nacional”.
No dia 29 de Dezembro, a Junta de Freguesia de Alcoentre organiza a última "Noite de Teatro" de 2012.
O palco da Associação Cultural e Recreativa de S. Salvador e Espinheira (Freguesia de Alcoentre, Concelho de Azambuja) irá receber, a partir das 21h30, o espectáculo "Teatro em Revista" apresentado pela Companhia de Teatro do Ribatejo (da Chamusca).
A entrada no evento é gratuita e prometem-se momentos com muita emoção e diversão.
Reorganização de itinerários e novos tarifários a partir de 1 de janeiro
No dia 1 de janeiro entram em vigor novos horários e tarifários dos Transportes Urbanos de Tomar, bem como a reorganização de itinerários. A medida, aprovada pela Câmara Municipal de Tomar, tem por finalidade minorar o desequilíbrio económico resultante da exploração do serviço sem prejuízo para os utentes.
Em relação aos circuitos, registe-se a supressão completa da Linha Amarela, cujos utentes serão parcialmente abrangidos pela reorganização das outras duas linhas. A Linha Verde será aquela que contará com menos alterações, enquanto na Linha Azul haverá apenas um autocarro em circulação em período de férias escolares bem como aos fins-de-semana e feriados.
Também os tarifários, cujos valores se situavam muito abaixo dos custos reais, vão ser atualizados. Note-se, porem, que, para além das alterações obrigatórias devido ao aumento da taxa do IVA, é a primeira vez desde a implementação dos Transportes Urbanos de Tomar que os tarifários sofrem um aumento.
Principais alterações
Linha Azul
- De 1 de julho a 31 de agosto apenas circulará uma viatura.
- Nas férias escolares de dezembro apenas circulará uma viatura.
- Aos sábados, domingos e feriados apenas circulará uma viatura e o horário será reduzido.
Linha Verde
- Supressão da circulação das 19h 15.
Linha Amarela
- Será suprimida. Utentes serão parcialmente abrangidos pela reorganização das outras duas linhas
Tarifário em vigor a partir de 1 de janeiro 2012:
Bilhete tarifa de motorista, válido por 1 hora – 1,00€
Pré-comprado (10 viagens) – 6,50€
Passe normal – 18,50€
Passe estudante, mobilidade condicionada, idoso – 11,00€
Passe 4_18 – 9,25€
Bilhete de 1 dia – 2,80€
Bilhete de 3 dias – 5,50€
Bilhete de 5 dias – 9,50€
A Assembleia Municipal de Benavente aprovou por unanimidade, na sessão de 20 de dezembro, uma moção sobre o despedimento de 84 trabalhadores do Grupo Vendap, com sede em Samora Correia.
O documento a enviar ao Ministro da Economia e Emprego, AICEP e à administração da VENDAP solicita a reapreciação do processo e a exploração
da oportunidade de manter os postos de trabalho em nome do interesse nacional dos projetos da VENDAP em Portugal e no estrangeiro
Nada de estranho, se não tivesse sido mais um episódio inserido na escolha do candidato para as Autárquicas de 2013, que mais parece uma novela apostada em terminar em suicídio do PS Cartaxo, na modalidade de haraquíri:
· Plenário convocado, conforme transcrição abaixo, com 3 dias de antecedência e para um local que dificilmente comporta 10% do universo dos mais de 400 militantes do Concelho.
· Qual a intenção? Dificilmente se poderá crer em distração.
Como seria de esperar, houve uma razoável afluência e as intervenções não se limitaram ao habitual desfile de encómios ao presidente da concelhia.
Continua a existir algo de muito estranho no PS Cartaxo, que as estruturas do Partido, tanto a nível distrital como nacional, continuam a não se aperceberem e que as oposições agradecem.
“CONVOCATÓRIA: PLENÁRIO DE MILITANTES | SEXTA-FEIRA, 21 DEZEMBRO, 21H30
Publicada por PS Cartaxo em Terça-feira, Dezembro 18, 2012
PLENÁRIO DE MILITANTES
Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2012, 21h30
Biblioteca de Vila Chã de Ourique
Camaradas,
Nos termos dos Estatutos do Partido Socialista, venho por este meio convocar todos os militantes do PS/Cartaxo para uma reunião com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Informações;
2. Processo eleitoral para escolha do candidato do PS à Câmara Municipal do Cartaxo;
3. Análise da situação política local, distrital e nacional.
Por:
Cupertino Santos
O novo relvado natural do Campo Chá das Padeiras foi inaugurado este sábado, 22 de dezembro, pelas 10h30. A nova infraestrutura vai ser palco do jogo de sub20, entre Portugal e a Eslováquia a 17 de janeiro, pelas 15 horas. Uma condicionante para a União Desportiva de Santarém (UDS), que só poderá usufruir do relvado após a realização dessa partida.
A cerimónia contou com a presença de Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara Municipal de Santarém (CMS), Francisco Jerónimo, presidente da Associação de Futebol de Santarém (AFS), António José Vila, presidente da UDS, António Pinto Correia, presidente da Assembleia Municipal de Santarém, João Leite, António Valente e João Lucas, vereadores da CMS, Luís Arrais, presidente do conselho de administração da empresa municipal Viver Santarém, Carlos Marçal e Abílio Ribeiro, presidentes das juntas de freguesia de Marvila e de São Salvador, respetivamente, para além das centenas de pessoas que se associaram ao evento.
Na sua intervenção Ricardo Gonçalves começou por saudar o trabalho desenvolvido pela atual direção da UDS, lembrando “que a UDS nos últimos anos atravessou alguns momentos complicados, mas a vivacidade desta direção, que quero personificar na pessoa do nosso amigo Vilas e toda a sua equipa, tem feito um trabalho excecional”. Os cerca de 140 atletas scalabitanos, bem como as mais 300 pessoas que estiveram presentes num jantar recentemente promovido pelo Clube, mostram que “UDS está novamente viva”, afirmou.
O Presidente da CMS considera que é “importante para o Concelho que haja clubes com este dinamismo e com esta envolvência”. Ricardo Gonçalves agradeceu o esforço dos pais dos atletas “porque sem vocês os vossos filhos teriam muito mais dificuldade em praticar este desporto”.
No que toca ao novo relvado natural, o líder da Câmara salientou o empenho da Viver Santarém e lembrou os relvados sintéticos da Moçarria, Pernes, Povoa da Isenta e de Vale de Figueira, obra realizada pelo Município nos últimos quatro anos. Mas de relva natural, apenas há no Concelho o Campo Chá das Padeiras. “É importante que exista um campo de futebol de relva natural para termos jogos internacionais e com isso conseguir que a nossa cidade e o nosso concelho sejam conhecidos e sejam propulsionados no âmbito da prática desportiva. Esta era uma aposta que tinha de ser feita. Um caminho que tinha que ser seguido e foi seguido. Resta-me para terminar, desejar a todos um bom Natal e um próspero ano de 2013, que tenho a certeza que será um ano cheio de sucessos para a UDS e para todos nós”, concluiu.
Por seu turno António Vila, agradeceu a presença de todos e falou da honra de ser presidente da UDS “neste dia tão importante para nós. Todos nós esperávamos há muito tempo, mas só hoje é possível começar uma nova etapa deste clube”.
O presidente da União de Santarém lembrou que “o novo relvado, vai ser estreado hoje, não sei quando é que vamos usar, porque há outros compromissos e não quero deixar de agradecer à CMS e à Viver Santarém o esforço que fizeram para que isto fosse possível”.
António Vila deixou uma mensagem à família da UDS, “quero também agradecer aos nossos atletas, aos nossos técnicos e aos pais, que de uma maneira geral têm feito um esforço muito grande para nós conseguirmos trabalhar. Andámos com a casa às costas, como todos sabem, e vamos ver se a partir de agora vamos ter mais calma e melhores condições de trabalho. Muito obrigado a todos. Vamos fazer deste dia, um dia memorável para Santarém”.
Francisco Jerónimo mostrou a importância do relvado natural para cidade, visto permitir a realização de alguns eventos, como é o caso de jogos internacionais.
O presidente da AFS deu os “parabéns á CMS, à Viver Santarém e a todos aqueles que proporcionaram que os jovens a partir de agora tenham muito melhores condições para praticarem o desporto que eles escolheram e que todos nós gostamos”.
Após o descerramento da placa comemorativa da inauguração, tiveram lugar o jogo entre os iniciados e os juvenis, pelas 11 horas, seguido pela partida entre os juniores e os veteranos ex-UDS, que teve lugar pelas 12 horas. O almoço, às 13h30, serviu como pausa e convívio para os jogos de encerramento das comemorações entre os escalões de formação de futebol cinco e de sete, que tiveram lugar cerca das 15h30.
Por: Paulo Conceição
Por: Antonieta Dias (*)
A hipoglicemia (baixa de açúcar) é uma complicação aguda frequente nos doentes diabéticos, tratados com insulina e sulfonilureias.
Pode corresponder a um efeito adverso do tratamento e ser uma causa de recurso aos serviços de urgência.
Pela sua gravidade pode ser necessário internar o doente para o estabilizar, e em casos extremos evoluir para a morte.
A hipoglicemia caracteriza-se por uma concentração plasmática de glicose (açúcar) no sangue demasiado baixa que origina sinais/sintomas que perturbam o metabolismo devido às disfunções que provocam, designadamente a nível cerebral.
Nem sempre é fácil fazer o diagnóstico desta situação clinica, devido à presença de inúmeras doenças que podem desencadear quadros de hipoglicemia, havendo a necessidade de fazer o diagnóstico diferencial com outras patologias.
Os parâmetros de glicemia determinados no paciente irão variar, conforme se trate de um doente diabético (diabetes mellitus) ou de um doente não diabético.
Se estamos perante uma situação clínica de hipoglicemia de um doente não diabético, apesar de se tratar de um quadro clínico raro temos de o equacionar e medicar adequadamente.
Quando avaliamos um paciente neste contexto (hipoglicemia em doente não diabético) com valores de glicemia inferiores a 55 mg/dl, é obrigatório fazer uma história clínica detalhada, para conseguir diagnosticar a etiologia da hipoglicemia.
Estes doentes deverão ser investigados exaustivamente, interrogados sobre eventuais terapêuticas que lhes tenham sido instituídas, que possam ser responsáveis pelo aparecimento de hipoglicemia, e só se pode parar a investigação clínica quando se obtiver o diagnóstico seguro.
Outras causas deverão ser observadas para que não existam falhas no diagnóstico diferencial, tendo sempre em atenção antecedentes cirúrgicos, designadamente bypass gástrico, excesso de ingestão de bebidas alcoólicas, consumo de medicamentos potencialmente hipoglicemiantes e se o paciente se encontra hemodinâmicamente instável (doente crítico), outras causas poderão estar na origem da hipoglicemia, nomeadamente a sépsis, a doença neoplásica extra – pancreática, a falência hepática ou renal, a malária, os déficits hormonais, a caquexia entre outras.
Porém, quando surgem situações de hipoglicemia em doentes com Diabetes Mellitus, a abordagem do doente deverá ser efetuada de forma diferente , pelo facto de se tratar de uma complicação aguda da doença, muitas vezes desencadeada pelos próprios fármacos usados no seu tratamento, destacando-se a glibenclamida, como a terapêutica que apresenta maior risco.
As biguanidas (metformina), as tiazolidinedionas ou glitazonas (rosiglitazona, pioglitazona), são mais seguras, e por isso têm menos probabilidade de desencadearem crises de hipoglicemia.
É do conhecimento comun que a principal fonte de energia para o cérebro é a glicose, porém as reservas cerebrais de glicose rapidamente se esgotam (minutos), implicando uma manutenção energética de glicose permanente mantida em níveis que não comprometam o metabolismo cerebral normal.
Se não conseguirmos equilibrar os níveis de glicemia, e constatarmos que continuam sempre a descer podendo atingir valores inferiores a 55 mg/dl, haverá obviamente lugar a lesões cerebrais irreversíveis, que poderão ser responsáveis por crises convulsivas, coma ou até morte.
Importa, contudo referir que as situações de hipoglicemia no doente diabético, obrigam a uma vigilância por parte de todos os profissionais de saúde e implicam uma atenção permanente, sempre que o paciente regista valores de glicemia de 70 mg/dl ou menos.
A hipoglicemia pode ser ligeira, moderada ou grave, sendo classificada como grave quando implica tratamento médico quer seja através da administração de hidratos de carbono, medicação parentérica ou ainda intervenção com manobras de ressuscitação.
A American Diabetes Association classifica como hipoglicemia sintomática, sempre que existam sintomas típicos de hipoglicemia em pacientes cuja determinação da glicemia capilar permanece com <= a 70 mg/dl, podendo estar associados outros sintomas inespecíficos como náuseas ou cefaleias.
Deverá pensar-se num quadro de hipoglicemia, sempre nos encontramos perante uma pessoa com pele suada, fria, pálida, com taquicardia ou mesmo taquipneia, sendo este último mais raro nos quadros de hipoglicemia.
Esta sintomatologia poderá ser ainda mais grave se for acompanhada de alterações do estado de consciência, e/ou lesão neurológica focal que poderão ser confundidos com acidentes vasculares cerebrais ou até com quadros psiquiátricos tipificados pelo estado comportamental dos doentes que se tornam agressivos, hostis, com ou sem comportamentos antissociais por vezes bizarros, que poderão mascarar os quadros de hipoglicemia.
Existem sinais de alerta que despertam a nossa atenção designadamente: diaforese, tremor, parestesias, ansiedade, palpitações, fome, alterações comportamentais, déficit cognitivo, confusão mental, crises de agitação psicomotora, convulsões ou coma.
Sabe-se que as principais causas de hipoglicemia, têm por base a administração de doses elevadas de sulfonilureias ou de insulina em doentes que praticam exercício físico desajustado ao tratamento, ou por exemplo quando existe uma desregulação no horário de administração da insulina com o horário da refeição.
Podem ainda ser causas de hipoglicemia o consumo de álcool em excesso, bem como quadros de vómitos ou de insuficiência renal.
O tratamento da hipoglicemia deve ser instituído de imediato, com administração de 100 a 200 ml de sumo de fruta (não light), se a crise surgir em casa ou na rua.
Se o paciente se encontra em meio hospitalar, deve administra-se dextrose, com prévia determinação da glicemia capilar, sempre que o valor encontrado for < 70 mg/dl.
Se estamos perante um doente diabético, consciente e sem dificuldades de deglutição, a opção passa pela administração por via oral de 15 a 20 gramas de hidratos de carbono (3 pacotes de açúcar) diluídos em água.
A administração de fármacos (glucose), por via parentérica será utilizada sempre que o paciente tiver dificuldades em deglutir ou se estiver inconsciente.
O objetivo do tratamento da hipoglicemia consiste na reversão imediata dos sintomas e na normalização da glicemia.
Em suma, é fundamental estar atento às manifestações e aos sinais de alerta que sejam indiciadores de uma crise de hipoglicemia, para agilizar de imediato o tratamento dos doentes.
Recomenda-se ao doente diabético que deve estar sempre munido de 2 a 3 pacotes de açucar, tendo ainda o cuidado de alertar também os familiares e/ou cuidadores, para uma a necessidade de intervenção imediata com ministração de açucar por via oral, sempre que ocorra uma crise de hipoglicemia.
Por fim, resta ainda alertar o doente diabético que após a correção da crise de hipoglicemia, deverá fazer uma refeição rica em hidratos de carbono de absorção lenta, intercalada antecipando a refeição seguinte, devendo ainda permanecer em vigilância por um período variável que poderá atingir as 24 horas ou mais, pelo risco do aparecimento de hipoglicemias recorrentes.
(*) Doutorada em medicina
1500 crianças e jovens envolvidos em
projetos de empreendedorismo da NERSANT
Sendo a educação para o empreendedorismo uma das prioridades da NERSANT, a associação empresarial encontra-se a desenvolver nas escolas básicas e secundárias da região, os projetos EmpCriança e EmpreEscola, com o objetivo de orientar os alunos para a construção de uma ideia de negócio. Este ano letivo, são já cerca de 1500 as crianças e jovens participantes nestes projetos.
JSD visita instituições de caridade de Santarém
A JSD Concelhia de Santarém visitou durante esta semana, várias instituições de caridade do concelho de Santarém e ainda tivemos a honra de sermos recebidos pelo Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
As visititas começaram na fundação Luísa Andaluz, Lar de Santo António e lar dos Rapazes de Santarém, entregamos produtos alimentares, produtos de higiene e algum material escolar angariado pelas várias iniciativas que a JSD promoveu no concelho, visitamos ainda o centro de apoio à infância e à juventude “ O Vigilante” onde entregamos manuais e livros de exercícios escolares aos jovens que residem nesta instituição.
“Verificamos que todas estas instituições têm uma boa capacidade de organização e de gestão dos recursos que lhes são entregues, onde todas se focam principalmente em fazer com que as crianças se sintam o mais possível em casa e que tenha uma educação e vida que todos os jovens merecem.” Manuel Lagos Pedroso Presidente da JSD Concelhia de Santarém
JSD Concelhia Santarém
Orçamentos da Câmara Municipal e dos SMAS para 2013 aprovados pelo Executivo
O Executivo Municipal aprovou, em reunião de 17 de dezembro, os Orçamentos e Grandes Opções do Plano para o ano 2013 da Câmara Municipal e dos SMAS. Os documentos serão agora submetidos à apreciação da Assembleia Municipal de 27 de dezembro.
O Orçamento da Câmara Municipal para 2013 é de € 71.172.528. O orçamento da receita é composto em 72,53% de receita corrente, 27,41% de receita de capital e 0,06% de outras receitas. No orçamento da despesa, 55,35% corresponde a despesa corrente e 44,65% a despesa de capital, situação que assegura o cumprimento da regra de equilíbrio corrente. As despesas com pessoal correspondem a 22,06%.
Na sua apresentação ao documento, a presidente da edilidade, Maria da Luz Rosinha, referiu que “O Município de Vila Franca de Xira parte para 2013 de boa saúde financeira, último ano de um mandato em que as dificuldades serão crescentes, mas com o compromisso de tudo fazer para manter essa situação, atentos aos problemas que nos cercam e continuando a pugnar pelo reforço de qualidade de vida, em momento de tão fortes ameaças”. A finalizar, destacou, neste contexto, “uma nota bastante positiva, que será a abertura do novo Hospital de Vila Franca de Xira durante o primeiro semestre de 2013”.
Do programa de investimentos do Município, destacam-se algumas das obras:
|
Un.: Euro |
Requalificação da frente ribeirinha da zona sul do concelho |
6.163.710 |
Póvoa Central – Uma eco-comunidade |
4.437.776 |
Regularização do Rio Grande da Pipa |
4.374.695 |
Requalificação da frente ribeirinha da cidade de Vila Franca de Xira |
3.651.710 |
Viadutos e arruamentos |
1.480.000 |
Requalificação da EB Pedro Jacques de Magalhães – 2ª fase |
1.548.332 |
Estrada municipal de ligação do Lugar da Igreja à EN 10-6 – S. Marcos –Calhandriz |
785.934 |
Investimentos diversos nas freguesias |
512.000 |
Acessos ao novo Hospital (conclusão) |
502.171 |
Orçamento Participativo |
500.000 |
O Orçamento dos SMAS é de €17.583.730. No orçamento da receita, 99,73% corresponde a receitas correntes; 0,26% a receitas de capital e 0,01% a outras receitas. No orçamento da despesa, 82,12% correspondem a receitas correntes e 17,88% a despesas de capital. As despesas com pessoal representam 20,8%.
O documento refere que “não obstante os constrangimentos resultantes da adversidade da conjuntura económica, o orçamento apresentado permitirá prosseguir a modernização dos Serviços, dos seus equipamentos e infraestruturas, perspetivando a melhoria contínua dos serviços prestados aos clientes”.
FUTEBOL
DIA 22 | SÁB - 09h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TRIANGULAR NATAL FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL K. ASSOCIAÇÃO 2002 vs LINDA-A-VELHA 2002
DIA 22 | SÁB - 10h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TRIANGULAR NATAL FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL K. ASSOCIAÇÃO 2002 vs GERAÇÃO BENFICA (ESTÁDIO) 2002
DIA 22 | SÁB - 11h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TRIANGULAR NATAL FOOTKART
GERAÇÃO BENFICA (ESTÁDIO) 2002 vs LINDA-A-VELHA 2002
DIA 22 | SÁB – 14h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TRIANGULAR NATAL FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL K. ASSOCIAÇÃO vs SPORT ALENQUER E BENFICA
DIA 22 | SÁB - 15h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TRIANGULAR NATAL FOOTKART
SPORT ALENQUER E BENFICA vs SPORT BENFICA E ABRANTES
DIA 22 | SÁB - 16h30 – Campo Futebol 7 Sintético Parque Desportivo Municipal de Almeirim
TRIANGULAR NATAL FOOTKART
SPORT BENFICA E ABRANTES vs FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL K. ASSOCIAÇÃO
DIA 22 | SÁB – 16h00 – Complexo Desportivo Prof. Sousa Gomes – Fazendas de Almeirim
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA FAZENDENSE vs CLUBE ATLÉTICO RIACHENSE
Seniores Masculinos
DIA 22 | SÁB – 09h30 – Campo Futebol Associação Desportiva C. R. Paço dos Negros
QUADRANGULAR NATAL FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL E K. ASSOCIAÇÃO vs GRUPO DESPORTIVO PONTÉVEL
DIA 22 | SÁB – 09h30 – Campo Futebol Associação Desportiva C. R. Paço dos Negros
QUADRANGULAR NATAL FOOTKART
UNIÃO DESPORTIVA SANTARÉM vs UNIÃO DESPORTIVA CHAMUSCA
DIA 22 | SÁB – 10h25 – Campo Futebol Associação Desportiva C. R. Paço dos Negros
QUADRANGULAR NATAL FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL E K. ASSOCIAÇÃO vs UNIÃO DESPORTIVA SANTARÉM
DIA 22 | SÁB – 10h25 – Campo Futebol Associação Desportiva C. R. Paço dos Negros
QUADRANGULAR NATAL FOOTKART
UNIÃO DESPORTIVA CHAMUSCA vs GRUPO DESPORTIVO PONTÉVEL
DIA 22 | SÁB – 11h20 – Campo Futebol Associação Desportiva C. R. Paço dos Negros
QUADRANGULAR NATAL FOOTKART
FOOTKART – ESCOLA FUTEBOL E K. ASSOCIAÇÃO vs UNIÃO DESPORTIVA CHAMUSCA
DIA 22 | SÁB – 11h20 – Campo Futebol Associação Desportiva C. R. Paço dos Negros
QUADRANGULAR NATAL FOOTKART
UNIÃO DESPORTIVA SANTARÉM vs GRUPO DESPORTIVO PONTÉVEL
DIA 23 | DOM – 15h00 – Campo Futebol Associação Cultural Recreativa Marianos e Murta
ASSOCIAÇÃO CULTURAL REC. MARIANOS E MURTA vs GRUPO DESPORTIVO RAPOSENSE
Seniores Masculinos
DIA 23 | DOM – 15h00 – Campo Futebol D. Eugénia Manuel – Benfica do Ribatejo
CLUBE FUTEBOL BENFICA DO RIBATEJO vs ULME
Seniores Masculinos
FUTSAL