Por: Antonieta Dias (*)
Somos confrontados diariamente com conflitos de natureza vital, sendo que a rastreabilidade de um organigrama detalhado faz parte de um sistema organizacional de saúde.
Os requisitos específicos de qualquer terapêutica médica vão no sentido de salvar o que de mais precioso tem o ser humano que é a sua própria vida.
No que respeita á terapêutica medicamentosa reconhece-se que os requisitos convencionais que se encontram implícitos traduzem a necessidade de a colocar ao serviço de quem dela necessita no grau de especificidade do tratamento da patologia do doente.
Esta conceção determina que não podem ser transferidas competências que pertencem exclusivamente à classe médica para outros profissionais não médicos por mero interesse economicista.
Os princípios subjacentes ao desenvolvimento clinico do tratamento das doenças, bem como a identificação, os modelos a desenvolver de acordo com os parâmetros funcionais que o doente necessita para apoio e segurança da prevenção de sequelas, na eficácia da resolução e objetivação da cura clinica, passam por justificações e comprovações científicas que exigem investigação e conhecimento profundo dos profissionais envolvidos no sistema.
Os riscos específicos associados e provocados pelo uso dos fármacos são imprevisíveis, podendo ser de tal forma nefastos que colocam em risco a própria vida.
Além disso, é uma exigência aplicável a introdução de medidas de farmacovigilância destinadas a vigiar, controlar e notificar os efeitos adversos que possam surgir com a utilização dos medicamentos.
Impedir a transmissão desta cadeia ou coartar os estudos da farmacologia humana é negar as regras básicas de uma medicina de qualidade.
Certo é, que ao tentar desvirtuar a necessidade do conhecimento científico previsto para todos os procedimentos médicos é desrespeitar a pratica do ato medico e indicia uma contaminação nefasta de procedimentos que mais se assemelha a uma comercialização de supermercado e que desrespeitam o doente e a atividade médica.
O mérito desenvolvido pela medicina é reconhecido em todo o mundo como uma das mais nobres profissões como tem sido demonstrado ao longo dos seculos, não devendo por isso ser alvo de uma tentativa de desacreditação.
Importa ainda referir que prevenir, controlar, tratar e curar são processos de tal forma complexos cuja gestão dos riscos abrange os dados clínicos, laboratoriais epidemiológicos do doente e necessitam de ser considerados situações emergentes para que a vigilância a curto, medio e longo prazo seja a expressão de uma prática segura.
Sendo inquestionável que a vida humana tem de ser respeitada, não é lícito tentar transformá-la num equivalente numérico, passível de ser inserida num cálculo matemático e utilizada como potencial ensaio comercial cuja seleção da proposta a adquirir será determinada pelo menor preço apresentado no mercado.
Esta visão economicista da vida humana permite lançar iniciativas tão banais, como a comercialização dos medicamentos nos supermercados, a liberalização na aquisição de fármacos sem receita medica, a tentativa de transferência da pratica do ato medico para outros profissionais, etc., etc., etc.
Com efeito, é urgente que estas decisões sejam englobadas numa reflexão social sobre a vida humana e no reconhecimento de que o cumprimento dos direitos humanos não pode ser esquecido e muito menos desrespeitado.
Ao deixar ao livre arbítrio de profissionais impreparados as decisões dos tratamentos a aplicar de forma adequada ao doente, é desrespeitar a vida humana e transformar a pessoa num utensílio, onde o fornecimento de uma aspirina ou de um paracetamol passara a fazer parte da listagem de elementos que podem ser adquiridas para o uso pessoal como se de uma pasta de dentes se tratasse.
(*) Doutorada em medicina
Por: Lurdes Véstia
A Barreira da Bica, na foz do rio Alviela, encontra-se a cerca de dois quilómetros de Vale de Figueira, no concelho de Santarém, local onde se estabeleceu, durante décadas, uma colónia de pescadores Avieiros.
Ao local chamaram Barreira da Bica, pelo facto de existir, como hoje ainda existe, uma fonte de água pura vinda da encosta. A aldeia chegou a ser constituída por 28 barracas, adega, um forno comunitário (ainda existente) e os galinheiros que apenas guardavam os coelhos, visto que as galinhas viviam em plena liberdade. Por variados factores, como a poluição do rio Alviela, foi-se dando o abandono da aldeia até à desertificação total. A aldeia foi morrendo, sem gente, com as casas abandonadas, e com os barcos e apetrechos ao abandono no areal.
Mulheres Avieiras da Azinhaga, Golegã, de regresso a casa depois da venda do peixe
“Elizabete da Bica”
Elizabete nasceu em 1932, em Salvaterra de Magos, quando os seus pais, andavam na pesca do sável, mas foi em Vale de Figueira (Barreira da Bica) que foi registada. "Vivíamos numa casa de madeira com estacas ao pé do rio Alviela".
Uma pescadora que bem cedo conheceu a dureza do trabalho no campo, desperdiçando a infância para ajudar a família de nove irmãos. Aos 21 anos casou com J. C., que também trabalhava no campo, e decidiram abandonar o trabalho na terra que não lhes pertencia e ir ao chamamento do Tejo, seguindo o exemplo dos pais.
Passaram muitas dificuldades "Foi uma vida muito dura". "No verão, dentro do barco, era um calor insuportável. No inverno, um frio de gelar".
Engravidou um mês depois de casar e até dar à luz, continuou a viver dentro do barco no rio. Depois do parto, passou um mês em terra com o bebé nos braços, para criar. Quando o filho completou 6 anos de idade, Elizabete e J. decidiram mudar de vida e assentar em terra. O menino tinha que ir para a escola e o barco tornava-se cada vez mais pequeno e inóspito para servir de lar. Além disso, a saúde de Elizabete exigia cuidados acrescidos pois havia contraído uma doença pulmonar.
Construíram, com as suas próprias mãos, uma barraca de madeira na aldeia Avieira da Barreira da Bica, à beira Tejo, com o pouco dinheiro que conseguiram amealhar na dura vivência de pescadores.
Tiveram mais um filho, que em bebé revelava uma saúde débil. O casal não abandonou o barco. Continuou a dedicar-se à pesca e entregar-se á cansativa faina do dia-a-dia. Uma tempestade destruiu-lhes a barraca onde viviam e tiveram que construir outra.
Mais tarde, depois dos filhos criados, J. decidiu comprar um pedaço de terreno e construiu uma casa em Vale de Figueira. A vida melhorou significativamente e Elizabete não mais deixou a sua casa. Passados anos J. C. morreu afogado no Tejo ao tentar salvar das águas o velho barco, num dia de fortes chuvadas.
A história de Elizabete
A narração de “Elizabete da Bica” foi marcada por momentos de alguma confusão no discurso, no entanto as memórias foram surgindo e a história revelou-se plena de significações. Percebe-se que a história de vida de Elizabete se confunde com a de tantas outras mulheres que vão substituindo o papel de filha pelo de mãe e mais tarde pelo de avó. A história de Elizabete fala de uma mulher com fortes vínculos ao lado feminino da família, herdando dele o seu papel de cuidadora e zeladora das maleitas e mal-estar da família: (...) a nha mãe e a nha avó é que ensinavam isso tudo à gente (…) Já não consigo arrebanhar... depois rezava-se um Padre Nosso e uma Avé Maria... a nha avó sabia muito bem rezar. Ela era da Vieira, elas iam à missa e sabiam a dótrina. Ela sabia todas as rezas e sabia todas as coisas... Sabia o pé retorcido, o cóbrão... mas isso ainda eu faço também...”
Já no seu papel de avó, Elizabete, conta a história de uma mulher envelhecida partindo da comparação e consideração entre o passado e o presente: (…) Já tenho dito a uma neta que aí tenho, com 12 anos, “na tua idade eu já estava farta de trabalhar, em casa e tudo” . A nha mãe ia fazer a venda dela e eu fazia tudo em casa. Eu e outra irmã minha”.
O dia-a-dia narrado por Elizabete resultou na construção de três fortes grupos temáticos: as relações familiares, as práticas religiosas e o papel da mulher dentro da comunidade.
Relações familiares: Elizabete socorreu-se de vários personagens da família para falar de si. Elizabete fala da morte para designar as relações de parentesco com a pessoa morta e para se relacionar com ela: “Não conheci os mês avós porque o pai da nha mãe morreu afogado no mar e o pai do mê pai...quando o mê avô morreu a nha avó ficou grávida do mê pai. Nem ele conheceu o pai. A nha mãe era C. e o mê pai M. Eu sou prima carnal do mê marido. O mê sogro chamava-se A. C. e a nha sogra era E. F., ela não sabia o nome porque ficou sem mãe de pequenina e toda a gente a chamava de E. P. Mas ela na era E. P., era E. F. A nha mãe deixou uma irmã na Vieira. Na Vieira ainda lá há família. A família do mê pai era B”.
LV: B. há também em Alpiarça, no Patacão...
E: É tudo da nha família...
Ou ainda: (…) os pescadores de antigamente eram todos da Vieira... pois!... o mê avô morreu afogado lá no mar... foram treze de uma vez que morreram e o mê avô coitado nunca mais apareceu. Ópois a nha avó veio cá para o Tejo. Elas faziam uma safra lá no mar da Vieira e depois quando estava melhor cá vinham pra cá. Ópois acabaram por ficar, ficou cá ela e pronto! ficou cá muita gente. A nha avó ficou viúva com cinco filhos e ópois casou outra vez com outro homem... pronto! E era assim...”
Outro aspecto observado foi a comparação que é feita, durante o decurso da narração, entre os personagens da família e os demais: “O mê pai gostava muito de trabalhar e a nha mãe. Foi fome, mas a gente nunca passámos fome. Lá ao pé da gente havia muita gente que passava fome. Porque o mê pai e a nha mãe iam vender o peixe a Alcanhões, outra vez a Alpiarça, era onde calhava. E quando a nha mãe vinha, já tínhamos almoçado. Ê arranjava uns peixes, a gente tínhamos sempre uns roibaquinhos, arranjava aquilo de caldeirada, outras vezes sopas e batatas. Pronto!, a gente comíamos e criámos bem. Os mês irmãos era tudo gente grande, eu é que era mais baixa. Nunca passámos fome. Porque o mê pai era muito corajoso, mas havia daqueles que não se tiravam ali de pé de casa... pois! Eu sei!”
Este método de falar de si através das relações familiares evidencia a construção da sua identidade dentro destas relações. Ora semelhança ora diferença, Elizabete vai-se colocando como mãe, filha, irmã e neta dependendo das relações que mantinha com os personagens que com ela conviviam.
No quadro das relações interpessoais Elizabete falou ainda na sua história de violência doméstica, na falta de respeito nas relações entre homem e mulher, situação que era sentida e consentida em muitos lares Avieiros.
LV: Mas quem mandava lá em casa?
E: Dentro do barco eles respeitavam a gente e até gritávamos ordes…mas em casa…olhe lá… antes se uma mulher fosse a buscar o home à taberna, ia a levar porrada até casa….era uma ofensa muito grande!!!
LV: Eram as mulheres sempre que vendiam o peixe? Eram elas que geriam o dinheiro em casa ou eram os homens?
E: Eram elas. Eram as mulheres.
LV: E quando os homens precisavam de dinheiro para qualquer coisa?
E: Eles pediam às mulheres, pra fazer a barba...
E depois:
LV: Mas havia muita violência doméstica?
E: Ora…havia aquelas que levavam todos os dias !!! O mê hóme deu-me muitas vezes e às vezes até me dizia “Ó Elizabete amanhã levas mais!!! Porque sempre que te bato no outro dia matas mais uma galinha” ...Era assim…felizmente já não é.
Ao falar sobre a violência doméstica, sentida por tantas mulheres Avieiras, Elizabete espelha a divisão entre géneros, no qual o homem é reconhecido como tendo mais poder social do que a mulher que consegue aumentar o espaço para gerir as suas tarefas sociais mas não mudar a sua identidade.
A mulher Avieira revela-se-nos assim como indefesa, aceitadora das agressões, resignada e votada ao silêncio.
Práticas religiosas: Durante toda a narrativa Elizabete deixou bem clara a importância das práticas religiosas entre a comunidade Avieira. As crenças/ritos revelam aqui, positiva ou negativamente, a integração social, a influência dos laços familiares, os valores vigentes, a relação comunitária, entre outras. Na origem destas expressões populares pode-se, de facto, descobrir a consciência dos limites humanos perante forças transcendentes e a necessidade de dar sentido, apoio e organização à vida humana, sobretudo em alturas de perigo ou nos momentos cruciais da vida. Espelham, portanto, os anseios, os sofrimentos e as esperanças dos pescadores Avieiros.
LV: Nessa altura não frequentavam muito a igreja, como é que era?
E: Na, na frequentávamos.
LV: Vocês nunca iam à missa?
E: Nunca íamos lá. Chegaram a ir lá fazer missas campais, na sei se já era casada ou se ainda era solteira. Até lá iam padres que andavam ainda no Seminário fazer missas campais. Iam lá ao pá da barraca do mê compadre Albertino fazer as missas campais.
LV: Tirando as missas campais, nem por mortes, nem por casamentos, nem por nascimentos os padres lá iam...Todos eram baptizados?
E: Todos.
LV: O senhor padre costumava vir aqui?
E: Na, vinha a gente lá.
A actividade piscatória e a ajuda divina: A actividade piscatória é o ser e o ter destas comunidades e o seu fruto dependia quer do esforço de cada um quer também da vontade dos “deuses”. O dia-a-dia era marcado por actos e atitudes que remetiam, muitas vezes, para o transcendental. Num universo povoado de medos e angústias, as forças malfazejas assumiam um papel importante.
Para enfrentar os temporais e as trovoadas recorriam a “receitas” verbais. Estes ritos evocam, comummente, acontecimentos sobrenaturais ligados à origem do mundo ou da própria religião.
Isto nos demonstra Elizabete:
LV: Vocês conheciam algumas daquelas rezas, a Santa Bárbara ou a S. Gerónimo?
E: Cantava muito isso...a nha avó é que ensinava isso tudo à gente...
Santa Bárbara se alevantou
Seu pé direito calçou...
Nosso Senhor (ou Nossa Senhora) encontrou...
Onde vais Santa Bárbara?
Vou espalhar a trovoada...
Santa Bárbara bendita
No céu está escrita...
Durante a entrevista e pelas palavras de Elizabete, ou até nos silêncios, sente-se que, em alguns momentos da sua vida, sentiu cansaço pelos diversos papéis sociais a que esteve obrigada. Este cansaço deveu-se sobretudo à dupla jornada de trabalho que Elizabete executava, pois para além das vulgares actividades domésticas, ela assumia o trabalho fora de casa e principalmente o trabalho nocturno da actividade
Intervenções vão causar constrangimentos e cortes de água pontuais até final de fevereiro
A ÁGUAS DO RIBATEJO inicia na próxima semana um plano de limpeza, higienização e inspeção de cerca de 70 reservatórios de abastecimento de água nos sete concelhos onde assegura a captação, tratamento e distribuição de água em baixa.
A operação inicia-se no dia 1 de dezembro, nos sistemas dos concelhos de Almeirim e Alpiarça e vai prolongar-se durante dois meses até final de janeiro com intervenções diárias em três equipamentos de manhã, à tarde e à noite.
Os trabalhos, que exigem um elevado esforço financeiro por parte da empresa, visam manter a qualidade e segurança do abastecimento de água.
Neste momento a AR apresenta uma taxa de 99,55 % de cumprimento dos valores paramétricos analisados por laboratório certificado num universo de cerca de 10 mil análises anuais. Os boletins de análise são auditados pela Entidade Reguladora que classificou a água da AR como de “Boa Qualidade”. No ano de 2014, esperamos atingir um nível de qualidade próximo dos 100%, valor já alcançado no concelho de Torres Novas.
As intervenções nos reservatórios irão obrigar ao corte no abastecimento por períodos não superiores a 4h00, ou constrangimentos com redução de pressão, nos locais onde não existir alternativa para garantir o serviço.
O abastecimento aos clientes críticos será assegurado por meios alternativos com a estreita colaboração da Proteção Civil , dos Bombeiros e das autarquias locais.
Na primeira semana teremos constrangimentos e cortes nos seguintes locais:
Segunda-feira, 1 de dezembro, das 08h00 às 13h00
Zona Alta de Paço dos Negros e Rua de São Pedro nas Fazendas de Almeirim, Município de Almeirim
Terça-feira, 2 de dezembro, das 08h00 às 13h00
Zona Baixa de Paço dos Negros e localidade de Marianos, Município de Almeirim
Terça-feira, 2 de dezembro, das 13h00, às 18h00
Constrangimentos em toda a localidade da Raposa, Município de Almeirim
Quinta-feira, 4 de dezembro, das 08h00 às 18h00
Constrangimentos em toda a vila de Alpiarça, Município de Alpiarça
Sexta-feira, 5 de dezembro, das 13h00 às 18h00
Corte de água total no Frade de Cima, Município de Alpiarça
Depois de ter atravessado um momento difícil, com um surto de “legionella” inédito no País, o Concelho de Vila Franca de Xira procura agora olhar em frente e reerguer-se dos abalos que o mesmo trouxe, em primeiro lugar ao nível da saúde, e depois ao nível social e económico, uma vez que uma das consequências do surto foi o receio das pessoas em visitar ou circular no território.
Tendo sido encontrada a origem do foco e estando o surto debelado, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira está apostada em realçar e relançar o que tem de melhor no Concelho, com o objetivo de recuperar o ânimo da população e incrementar a dinâmica socioeconómica.
Nesse sentido vai avançar, no mês de dezembro, com as seguintes medidas:
- Prolongamento da campanha de Gastronomia que deveria ter durado apenas o mês de novembro. Assim, os apreciadores da boa mesa terão ainda a oportunidade de saborear os pratos e doces típicos que o Concelho tem para oferecer, procurando, em simultâneo, fomentar a atividade da restauração e hotelaria. São 22 os restaurantes participantes em todo o Concelho, havendo ainda descontos no alojamento nas unidades hoteleiras do Município para quem consumir os pratos da campanha em qualquer dos restaurantes participantes;
- Aposta na iluminação de Natal das três cidades do Concelho (Vila Franca de Xira, Alverca e Póvoa).
O acendimento das luzes acontece esta tarde, pelas 18h00, a partir do Largo da Câmara Municipal, em Vila Franca de Xira, com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Alberto Mesquita;
- Parceria na animação de rua que vai decorrer, a partir de amanhã e em todos os fins-de-semana de dezembro, com a ACIS (Associação de Comércio, Indústria e Serviços), as Juntas de Freguesia da Freguesia de Vila Franca de Xira, da União de Freguesias de Alverca e Sobralinho e de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa e as Instituições locais.
Neste âmbito, amanhã, sábado, pelas 16h00, está prevista a visita do Pai Natal à cidade de Vila Franca de Xira. O mesmo acontecerá no próximo fim de semana em Alverca e na Póvoa de Santa Iria. O programa de animação contempla ainda atividades para as crianças, música e dança.
UNESCO elegeu cante alentejano como Património Imaterial da Humanidade e o Grupo Coral Alentejanos no Cartaxo foi à Câmara Municipal assinalar a distinção
No dia em que o cante alentejano foi distinguido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, como Património Imaterial da Humanidade, o Grupo Coral Alentejanos no Cartaxo foi recebido na Câmara Municipal.
Foi na manhã de dia 27 de novembro que Portugal recebeu a notícia de que a candidatura do cante alentejano tinha sido aprovada. Para o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, que recebeu o grupo coral acompanhado pelo vice-presidente, Fernando Amorim, “este reconhecimento é uma alegria que o povo alentejano muito merece, mas deve ser também um orgulho para qualquer português”, afirmando que “o cante é uma forma de expressão que ultrapassa em muito as fronteiras do Alentejo e é muito mais do que apenas uma forma diferente de cantar, é testemunho da história, da tradição e da vivência diária de uma comunidade que tem agora o destaque mundial que lhe é devido”.
Para o autarca “a coesão social da comunidade cartaxeira tem sido sempre construída na valorização da diversidade cultural e o trabalho que o grupo coral Os Alentejanos no Cartaxo tem vindo a desenvolver, tem sido um enorme contributo não só para que o cante alentejano seja reconhecido na nossa região, mas também para o nosso enriquecimento cultural”.
A Juventude Social-Democrata da Golegã emitiu no dia 25 de Novembro, um parecer negativo relativamente às Grandes Opções do Plano para 2015, considerando que o executivo do Partido Socialista não encontrou ainda um rumo, estratégico e estruturado, em matérias tão importantes para o futuro jovens da Golegã, Azinhaga e Pombalinho.
No documento enviado para a presidência e para o CMJ os jovens social-democratas chamam a atenção para diversas áreas fundamentais.
No documento é possível ler uma série de recomendações, propostas e chamadas de atenção para o executivo PS, onde a JSD chama a atenção para a questão do empreendedorismo e criação de empregos, sendo certo que são cada vez mais os jovens qualificados que se vêm obrigados a sair do concelho, pelo simples facto de ao longo de todos estes anos não ter sido feito pelo Partido Socialista um levantamento de fundo deste problema, nem terem sido criadas as condições estruturais necessárias para que esta importante “matéria” não seja perdida para outros concelhos.
A JSD Golegã recomenda também que a Câmara Municipal exerça a sua influência, no âmbito das suas competências, no aproveitamento do curso técnico-profissional na vertente agrícola, no estabelecimento de pontes com os empresários e associações do concelho, sendo esta uma forma de garantir que alguns jovens cá possam permanecer, mas também que outros aqui se possam fixar.
Ao nível da cultura, esta estrutura chama a atenção para a necessidade de criação de uma verdadeira agenda cultural e para a necessidade urgente de salvação e requalificação do cineteatro.
Relativamente ao desporto a JSD lembrou, entre outros aspetos, a proposta de implementação de desfibrilhadores automáticos externos em pontos estratégicos do concelho, proposta esta que até ao momento se encontra na gaveta.
A JSD Golegã chamou também a atenção para o mau estado de conservação do Equuspolis, parque da juventude, uma vez que os constrangimentos sentidos pela população pelo mau estado de conservação desse espaço público são imensos, não constituindo motivo de orgulho, antes pelo contrário, cenários como acessos
completamente vedados de lama e água, as ervas da margem da lagoa da Alverca a taparem completamente a vista de todos, o mau cheiro que se faz sentir muitas vezes no local. Chamamos também a atenção para problemas de acessibilidades a pessoas com mobilidade condicionada. Por fim, numa lista extensa, a JSD chamou a atenção para os problemas sentidos pela população durante a FNC, no que ao transporte escolar diz respeito onde os alunos das nossas escolas foram obrigados a apanhar os autocarros de transporte escolar em plena rotunda da escola de toureio, tendo que fazer este percurso sem garantias de segurança e sem qualquer tipo de vigilância. Trata-se de um alerta que testemunhámos e que nos chegou por parte de diversos cidadãos, preocupados com a segurança dos seus filhos. A JSD Golegã espera então que o executivo do Partido Socialista pondere o seu plano de atuação para os próximos anos, no que às políticas
direcionadas à juventude diz respeito.
As empresas AGROZEL (Agricultura e Pecuária / Criação e Comércio de Aves e Ovos), de Ferreira do Zêzere, e PEDRAMOCA (Extração e transformação de rochas ornamentais), de Alcanede, foram distinguidas como as empresas do ano no Ribatejo em 2012 e 2013, respetivamente. A cerimónia Galardão Empresa do Ano é uma iniciativa conjunta da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém e do jornal O Mirante. O evento, que já vai na 14ª edição, tem como objetivos premiar o êxito e reconhecer o dinamismo empresarial da região. Este ano foram entregues os prémios relativos a 2012 e 2013. O Secretário de Estado Adjunto e da Indústria, Leonardo Mathias, marcou presença no evento.
A cerimónia atribuiu ainda os títulos para as seguintes categorias: Melhor PME, Melhor Micro Empresa, Jovem Empresário, Mulher Empresária e Prémio Carreira Empresarial.
O prémio de PME do Ano foi atribuído às empresas CECÍLIO (2012) e MENDES GONÇALVES (2013). A empresa CECÍLIO, de Coruche, dedica-se ao descasque e transformação de frutos de casca rija comestíveis, e a empresa MENDES GONÇALVES, da Golegã, dedica-se à produção de Vinagres, Molhos e Temperos.
As empresas AGROTEMPLÁRIO (consultadoria e Comércio de Produtos para a Agricultura - Tomar) e VERTEQUIP (desenvolvimento de peças e equipamentos necessários para os setores de construção, indústria, energias renováveis, serviços e manutenção de estruturas verticais – Chamusca, foram premiadas como as empresas Micro do Ano 2012 e 2013 (respetivamente).
Alfredo Orvalho, Fundador da Agrotejo e da Agromais, foi distinguido com o prémio Carreira Empresarial 2013. O prémio Jovem Empresário do Ano 2013 foi atribuído a Carmen Santos, da empresa WTejo, de Consultoria Enológica, em Santarém. Maria Madalena Marques, da empresa Opticália, de Tomar, venceu o prémio Mulher Empresária 2013.
A edição de 2014 da iniciativa Galardão Empresa do Ano NERSANT / O Mirante, a 14ª, teve lugar ontem em Santarém, na Casa do Campino, e contou com a presença de diversos empresários e entidades institucionais e políticas do panorama regional e nacional.
A iniciativa conjunta da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém/ jornal O MIRANTE pretende dar destaque ao tecido empresarial da região, presenteando e reconhecendo o mérito das empresas e empresários que se destacaram pela positiva.
Suspensão do Abastecimento de Água na Zona Alta da Chamusca e Outeiro do Pranto na Chamusca, terça-feira, dia 2 de dezembro, das 14h00 às 18h00
A Águas do Ribatejo informa que devido a intervenções no Sistema de Abastecimento da Chamusca para realização de trabalhos no reservatório do Bonfim, são previsíveis cortes no abastecimento de água, no dia 2 de dezembro (terça-feira), entre as 14h00 e as 18h00, nos seguintes locais:
Reunida em sessão ordinária, no dia 25 de novembro, a Assembleia Municipal de Azambuja aprovou o Plano de Atividades Municipais e o Orçamento para o ano 2015, bem como as Grandes Opções do Plano 2015/2018 que incluem e o Plano Plurianual de Investimentos.
O Orçamento do Município para o próximo ano é o de treze milhões, trezentos e quarenta e cinco mil, setecentos e quarenta e seis euros (€13.345.746,00). Recorde-se que o Orçamento de 2014 foi de treze milhões, cento e quarenta e cinco mil, setecentos e vinte e seis euros (€13.145.726,00). Na conjuntura atual que ainda é de grande constrangimento financeiro, e a par do esforço de consolidação das Finanças Municipais, as prioridades de investimento para o ano 2015 são os sectores da Educação, do Ambiente e Saneamento, da Modernização Administrativa e Reorganização dos Serviços, e das Relações com as Juntas de Freguesia.
Foi, igualmente, aprovada a autorização prévia genérica com vista à assunção de compromissos plurianuais pela Câmara Municipal para projetos ou ações constantes nas Grandes Opções do Plano. Esta medida integra-se na lei 8/2012 (Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso), destina-se a situações que requeiram simplificação e celeridade processuais e tem duas condições principais: que resultem de planos plurianuais legalmente aprovados e que os respetivos encargos não excedam o limite máximo de € 99.759,58 por ano num máximo de 3 anos.
A Assembleia aprovou, também, uma proposta da Câmara de alteração ao PDM que vem clarificar a especificidade de aplicação das regras que estabelecem a altura/cércea das construções, nuns casos identificada como “número máximo de pisos” e noutros como “altura máxima dos edifícios”. Em concreto, nos artigos 30º, 31º, 32º e 37º onde se lê “altura máxima dos edifícios” passará a ler-se “número máximo de pisos”; e no final da redação do artigo 4º será acrescentado “contabilizando-se os pisos em cave quando não sejam exclusivamente destinados a parqueamento”.
Na mesma sessão, mereceu aprovação o conjunto de regras que vem regular a instalação de estufas destinadas à produção agrícola. Estas regras revelaram-se necessárias face à omissão da versão do Plano Diretor Municipal em vigor sobre este tipo de instalações agrícolas. Além dos normativos legais aplicáveis a esta atividade, as principais normas são a proibição de impermeabilização permanente do solo; o respeito pelo afastamento de 5 metros dos caminhos vicinais, de 10 metros das vias municipais e de 100 metros de aglomerados populacionais; a drenagem de águas pluviais e o tratamento de eventuais efluentes. Com esta regulamentação, o Município de Azambuja pretende ficar dotado com normas orientadoras das várias operações de transformação do solo e, consequentemente, com elas poder promover e apoiar a dinâmica empresarial no concelho e estimular a criação de emprego.
No âmbito do Imposto Municipal sobre Imóveis, foi aprovada a proposta que define essa taxa para o ano 2014 (receita a arrecadar pela Câmara em 2015). A deliberação mantém a taxa de IMI para os prédios urbanos em 0,4%; contudo, ao abrigo do respetivo código, os órgãos municipais decidiram aplicar algumas reduções em diversas freguesias como medida de discriminação positiva e de combate ao despovoamento de áreas mais rurais e de população envelhecida. Assim, o valor da referida taxa será reduzido nas seguintes percentagens: em 30% na área territorial da União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de S. Pedro e Maçussa; em 25% na área da Freguesia de Vale do Paraíso; em 20% na área da Freguesia de Alcoentre; e em 15% na área da Freguesia de Aveiras de baixo.
A partir de 28 de novembro e até 29 de março do próximo ano, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira apresenta, no Núcleo Museológico do Mártir Santo (antiga igreja, na rua Dr. Miguel Bombarda, em Vila Franca de Xira) uma exposição fotográfica que retrata a passagem da Imagem Peregrina da Nossa Senhora de Fátima pelo Concelho de Vila Franca de Xira no ano de 1958, onde permaneceu durante 10 semanas (5 de janeiro a 16 de março).
A mostra, baseada no espólio fotográfico e no trabalho de investigação do Museu Municipal de Vila Franca de Xira, apresenta um momento marcante na história do Concelho de Vila Franca de Xira, em que, segundo os relatos da época, participaram no acontecimento milhares de pessoas, oriundas de todas as freguesias do Concelho, bem como de variados outros pontos do Ribatejo e Estremadura.
Doze sugestões de oferta com produtos locais são as propostas da TAGUS, dos municípios e dos produtores do Ribatejo Interior para a época festiva que se aproxima. Promover e valorizar o que de melhor se produz em Abrantes, Constância e Sardoal e estimular a economia local são os objectivos desta parceria, que através dos seus espaços comerciais, impulsiona a comunidade ao consumo de vinhos, azeites, enchidos, compotas, mel e outros artigos desenvolvidos na região.
Este ano, os cabazes dos sabores, de preços a partir dos 10,50 euros, trazem como novidade queijo de cabra, bolachas e cervejas artesanais de jovens produtores do Ribatejo Interior. E uma das sugestões é composta pelo pão da Cooperativa Artelinho e pelos hortícolas que acompanham tradicionalmente a consoada, como as batatas, cenouras, cebolas, agrião, ervas aromáticas e a couve de Valhascos, fornecidos pelos dois Núcleos de Produtores PROVE.
Para o Natal de 2014, as lojas Praça dos Sabores (Abrantes), Camões com Sabor (Constância) e Cá da Terra (Sardoal) têm também um sorteio. Nas lojas de promoção e comercialização de produtos locais do Ribatejo Interior irá ser sorteado um cabaz de produtos locais por loja. Por cada 10€ em compras num dos três espaços, o cliente tem direito a um cupão para se habilitar a um cabaz de produtos locais. Os vencedores serão anunciados no dia 20 de Dezembro de 2014.
Relembramos que os espaços comerciais praticam preços de produtor destes artigos de excelente qualidade, que têm sido muitas vezes reconhecidos em concursos nacionais e internacionais. Há também a possibilidade do cliente compor o seu próprio cabaz, seleccionando os vinhos, azeites, enchidos, doçaria, queijo e cervejas ao seu gosto e medida.
O catálogo, que pode ser consultado em www.tagus-ri.pt, apresenta os preços que já contemplam a embalagem pronta para oferta. As encomendas devem ser feitas pelos contactos das lojas (pracasaboresabrantes@gmail.com, camoescomsabor.constancia@gmail.com, cadaterra.sardoal@gmail.com).
O Centro Cultural Azambujense, através da sua escola de fado, vai realizar uma Noite de Fados, a partir das 21h00 do próximo sábado, 29 de novembro. Anunciam-se, acompanhadas à guitarra por Luis Grácio e à viola por Hélder Lopes, dezena e meia de vozes locais: Pedro Silva, Maria do Céu Corça, António catarino, Gracinda Alexandre, Ângela Freitas, Fernando Libâno, João Corça, Catarina Cardoso, Francisco Rei, Solange Vides, Mário Simões, Liliana Januário, Mário Carvalho, Vera Vides, Maria Roque e Maria Rei. A entrada tem o custo de 5 euros e o evento destina-se a apoiar a continuidade da escola de fado da coletividade que, além de cantores adultos, conta com vários participantes ainda jovens. Haverá ainda sopa, torricado, bacalhau e linguiça assada. Os interessados em jantar deverão fazer a sua reserva pelos telefones 263 403 367 ou 912 576 277
Também em Vila Nova de S. Pedro se vai ouvir o fado, neste sábado 29 de novembro, pelas 22h00. Pelo salão da União Cultural e Desportiva Vilanovense irão ecoar os timbres dos fadistas Hugo Faustino, Vasco Casimiro, Francisco Jorge, Valentim matias, Dulcineia, Elias Santos, Paulina Mirão, Francisco Jorge e José Miguel Amador. O acompanhamento instrumental sairá das mãos de Nuno Ezequiel, na guitarra, e de Alexandre Silva, na viola. O custo da entrada é de 10 euros por pessoa, com direito a pão, azeitonas, torricado, enchidos diversos, caldo verde e bebidas. As reservas de mesa podem ser feitas para o telefone 243 719 749.
Neste sábado 29, pelas 15h00, o projeto “Viver na Lezíria” dinamiza mais um ateliê infantil para ensinar os mais pequenos a fazer um anjinho de Natal. O tema enquadra-se no tempo festivo que se avizinha e vem partilhar a criatividade da monitora Paula Catrinácio. O local deste ateliê será a antiga escola primária de Virtudes e a inscrição é gratuita (máximo12 participantes). Mais informações pelo telefone 966 418 790.
A tarde de domingo, 30 de novembro, traz uma proposta musical na localidade de Tagarro, Freguesia de Alcoentre. Pelas 16h45, as portas da Capela de S. Pedro abrem-se para um concerto pela banda de música do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa. O evento dá corpo a uma homenagem de todos os colegas a Rogério Rodrigues Duarte, natural de Tagarro e que recentemente se aposentou, ao cabo de 36 anos de serviço naquele corpo de bombeiros e na respetiva banda musical. A entrada é livre.
A Sala de Leitura Bernardo Santareno recebeu hoje, 26 de novembro, o testemunho “Livro dos Contos” pela mão da contadora Ana Isabel Gonçalves que representa o Agrupamento de Escolas Filipa de Lencastre de Lisboa, no âmbito do projeto “Estafeta de Contos”. A Vereadora com o pelouro da Educação e do Núcleo de Biblioteca e Arquivos, Inês Barroso, esteve presente nesta iniciativa para receber este testemunho e explicar à turma do 3.º ano da Escola dos Leões em que consiste o projeto.
“Estafeta de Contos” é um projeto em torno “do contar partilhado” envolvendo as diversas instituições que se inscreveram para o efeito e cujo objetivo é garantir sessões de contos nas instituições aderentes na promoção da prática da narração.
Este projeto, integrado no Encontro “Palavras Andarilhas”, teve início na Biblioteca de Beja em agosto de 2014 e vai percorrer 60 localidades/instituições, terminando no dia 4 de fevereiro de 2015, em Beja.
Após a contextualização da atividade pela Vereadora Inês Barroso, seguiu-se a passagem de testemunho com a narração de alguns contos à turma do 3.º ano da Escola dos Leões, que se associou a esta iniciativa. Florbela Afoito, Técnica Superior de Animação Cultural da Câmara Municipal de Santarém e Ana Isabel Gonçalves, professora de Ensino Profissional nas disciplinas que integram as expressões corporais, dramática e musical foram as contadoras de histórias para uma turma de alunos muito atentos.
O projeto tem como regra que o primeiro conto seja da autoria de Álvaro Magalhães ou de Isabel Minhós. Neste testemunho foi escolhido o autor Álvaro Magalhães com a leitura do “Romance de Pedro e Inês” do livro O Senhor do Seu Nariz e outras Histórias, seguiram-se depois outros contos como “A horta mágica” – tradição oral, “A casa” – Vinicius de Moraes (adaptação), “A Casa Sonolenta” – Audrey Wood (adaptação), “A velha e a bicharada” – tradição oral, “A velha Maricutelha” – tradição oral, “A casa da minha avó” – Pep Bruno (adaptação) e “Era uma vez uma velha” – tradição oral.
O testemunho “Livro de Contos” segue agora para Óbidos para ser entregue, amanhã dia 27 de Novembro, ao Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, pela mão da contadora Florbela Afoito, dando assim cumprimento à designada estafeta de contos.
Sábado, 29 de novembro terá lugar a 2ª jornada do “AZB Fairplay” Campeonato Amador de Futebol 7 Sénior, promovido pelo Município de Azambuja. As nove partidas desta segunda ronda da época 2014-2015 irão decorrer no relvado sintético de Vila Nova de S. Pedro – Campo Belchior de Almeida. Os jogos arrancam às 14h00, disputando-se duas partidas de cada vez. (mais informação em http://masterfoot.pt/lisboa/ligafut7azbfairplay20142015/ligafut7azbfairplay20142015/resultados).
Também neste sábado, logo pela manhã, no Estádio Municipal na sede do concelho, o Grupo Desportivo de Azambuja organiza dois jogos de futebol 7 dos seus escalões jovens a contar para o Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Lisboa. Assim, às 09h30, joga-se o G.D.A. x F.C.Alverca, em Benjamins 10 anos; e às 11h00, o G.D.A. x Sporting C.P., em Benjamins 9 anos.
Uma autêntica festa de dança é o que propõe a Escola de Danças Apolo-Azambuja, para sábado a partir das 17h00, no Pavilhão Municipal de Azambuja. Esta vila vai ser palco do I Encontro Nacional dos Alunos de Apolo. Trata-se de um nome com grande peso na história, nomeadamente das danças de salão, e que foi dinamizando a modalidade um pouco por todo o país. Neste convívio organizado pela Apolo-Azambuja, participarão vários campeões nacionais e muitos atletas convidados em representação das escolas de Lisboa, Vila Verde, Gaia, Porto, Braga e Azambuja. A iniciativa contará com a atuação da Orquestra Ligeira “Maestrinho” e as entradas são livres.
Mais desporto na manhã de domingo, 30 de novembro, com uma caminhada “PAFT” na localidade de Virtudes (freguesia de Aveiras de Baixo). É mais uma proposta quinzenal do Programa Atividade Física para Todos. O início está marcado para as 09h00, e serão 10kms com grau de dificuldade ‘média/alta’. A iniciativa da Câmara Municipal tem a colaboração da Associação Cultural e Recreativa de Virtudes, ponto de encontro para a atividade. Aconselha-se a utilização de calçado adequado a trilhos, bem como levar água e reforço alimentar. A inscrição é gratuita e feita na hora.
ANTÓNIO COSTA ELEITO COM 92%
Tiveram lugar no passado sábado as eleições diretas na Federação de Santarém para o cargo de Secretário-Geral do PS.
Candidato único, António Costa recolheu 92% dos 682 votos, tendo a abstenção atingido os 45% entre os militantes do Distrito.
Para o Presidente da Federação, “apesar do elevado nível de abstenção, o resultado foi bom, tendo em conta que se tratou de uma eleição com candidato único”. António Gameiro acrescentou que “são resultados em linha com os do resto do país e com os resultados obtidos por outros secretários-gerais em circunstâncias idênticas”.
A concelhia onde se registou um maior índice de abstenção foi a do Cartaxo (70%) e os militantes de Ourém foram os mais participativos:105 foram às urnas, atingindo um nível de participação de 73%.
Empresa gerida por sete municípios assegura abastecimento de água e saneamento a 150 mil consumidores
A ÁGUAS DO RIBATEJO realizou em cinco anos mais de 110 ME de investimento em obras de infraestruturas e equipamentos para o abastecimento de água e tratamento de águas residuais. Com estas obras, “está garantida uma cobertura de qualidade no abastecimento de água para mais de 95 % dos habitantes dos sete concelhos e o tratamento de cerca de 90% das águas residuais produzidas. A empresa municipal, prevê gastar mais 20 ME até 2017 e o investimento total previsto num horizonte de 40 anos é de 437 ME.
“Este é sem dúvida o maior investimento realizado na região, num projeto criado pelos municípios e gerido apenas pelos seus presidentes com o apoio de um Diretor-Geral e de um quadro técnico. É um exemplo de que os autarcas, com a sua experiência, proximidade e dedicação conseguem fazer mais e melhor que os privados”, refere Pedro Ribeiro, presidente da Assembleia-geral da Águas do Ribatejo e líder do município de Almeirim.
Em cinco anos, a AR construiu 28 reservatórios e reabilitou 17 reservatórios entregues pelos municípios. Foram construídas 13 estações elevatórias, 22 captações, 9 estações de tratamento de águas e 160 km de condutas adutoras e de distribuição. Os investimentos nos sistemas de abastecimento custaram 40 ME. “Estas obras na rede de abastecimento não seriam impossíveis em cinco anos, não fosse a união e solidariedade que se gerou e o excelente aproveitamento dos fundos da União Europeia”, realça Carlos Coutinho, vogal do Conselho de Administração da AR e Presidente da Câmara Municipal de Benavente.
No saneamento, foram gastos cerca de 70 ME. O Município de Coruche não tinha uma única ETAR e hoje tem 9 novas estações de tratamento de águas residuais num universo de 23 novas ETAR e 13 requalificações realizadas pela AR nos sete concelhos. Foram também construídas 24 estações elevatórias e reabilitadas 15 para elevar o esgoto até às ETAR. As redes de saneamento receberam 260 km de emissários e novos coletores. Francisco Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da AR, e do Município de Coruche, diz que há uma nova realidade no tratamento do ambiente na região. “Este esforço financeiro da empresa, que nos obrigou a empréstimos de dezenas de Milhões de Euros, num momento em que o dinheiro está muito caro, é uma aposta no futuro. Graças ao entendimento de todos os municípios, temos hoje uma qualidade ambiental ao melhor nível da União Europeia que se traduz numa melhor utilização dos nossos espelhos de água e numa clara melhoria da qualidade de vida das populações”, refere.
Cumprindo uma promessa feita na apresentação das contas, o Presidente da AR anuncia que no ano de 2015, “a AR vai manter o tarifário na componente de água e fará uma ligeira atualização no saneamento” cujo valor ainda não traduz os custos do tratamento dos esgotos. Francisco Oliveira destaca o alargamento do tarifário social a mais famílias com a ampliação dos critérios para apoiar as famílias mais carenciadas. “Em vez de dividirmos os resultados pelas câmaras, aplicamos no investimento em infraestruturas e na melhoria do tarifário, com reduções significativas para as famílias de menores recursos. Isto é a nossa responsabilidade social da Águas do Ribatejo”, conclui o líder da empresa.
No mês de dezembro e janeiro, o TAGUSVALLEY- Tecnopolo do Vale do Tejo vai receber e dinamizar várias sessões de apoio às empresas da região. Soluções digitais para Pequenas e Médias Empresas (PME), propriedade intelectual, segredo industrial, a importância da marca, boas práticas no fabrico de produtos alimentares, micro e minigeração de energia são os temas a serem abordados.
Apresentação do Programa PME Digital
A primeira atividade é já no dia 5 de dezembro, às 14h, em que o IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação e a ACEPI – Associação da Economia Digital, através do Programa PME Digital vêm ao Tecnopolo para apresentar um conjunto de soluções para PME na área das tecnologias de informação e comunicação aplicadas à gestão de negócios. O workshop é desenvolvido em parceria com o Município de Abrantes.
Sensibilizar os gestores das PME para a importância da economia digital e proporcionar informação prática de como iniciar um negócio no setor são alguns dos objetivos deste programa nacional. Com ele, o Ministério da Economia pretende ajudar as micro, pequenas e médias empresas portuguesas a serem mais competitivas, potenciando o acesso a novos mercados, melhoria na gestão e mais eficiência na relação entre clientes e fornecedores.
Propriedade Intelectual ou Segredo Industrial: Como melhor proteger o seu negócio
No dia 10 de dezembro, a partir das 14h30, será a vez do workshop sobre propriedade e segredo industrial, desenvolvido pela OTIC.IPT - Oficina de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento do Instituto Politécnico de Tomar e que conta com a prestação do INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
Com esta sessão, a organização pretende que as empresas percebam qual a importância destas formas de proteção, como as implementar, as vantagens, as diferenças e as relações entre o segredo industrial e as patentes.
Será, ainda, explicado em que medida os acordos de confidencialidade e o licenciamento de uma invenção podem constituir ferramentas de sucesso na comercialização da tecnologia.
A importância da Marca/Branding
A marca é a temática a desenvolver na conferência de dia 11 de dezembro, a partir das 14h, pela OTIC.IPT.
Este workshop contará com a prestação da empresa Making Opportunity, incubada no TAGUSVALLEY. A consultora de comunicação falará sobre a importância destes distintivos comerciais para a diferenciação de produtos, serviços e na estratégia de marketing das empresas. Serão, ainda, dados exemplos de casos relevantes sobre branding.
Para explicar como se pode utilizar com sucesso as diferentes funcionalidades de pedidos e outros atos online para marcas, desenhos ou modelos, estará presente a entidade responsável nacional pelos registos, o INPI.
Segurança Alimentar e Boas práticas no fabrico de produtos alimentares
Destinada a pequenos produtores ou pessoas que estejam interessadas em iniciar uma atividade na área alimentar, o INOV’LINEA está a preparar uma ação para dia 12 de dezembro, às 14h, sobre boas práticas. Os objetivos são esclarecer, ajudar no desenvolvimento e implementação de negócios de compotas, bolos, bolachas, empadas e outros com matérias-primas de origem animal ou vegetal.
Os requisitos necessários das instalações e equipamentos para a transformação de produtos, assim como todos os procedimentos inerentes à segurança alimentar são alguns dos temas em destaque, apresentados pela Unidade Saúde Pública do Médio Tejo.
Também, a empresa Sabores Santa Clara, conhecida pelos seus rebuçados de Portalegre e xaropes Botica, marcará presença neste fórum, para dar o testemunho das necessidades e etapas pelas quais passou no início do seu negócio.
A iniciativa será rematada com a apresentação do recente projeto do Centro de Transferência de tecnologia Alimentar do TAGUSVALLEY, o FOOD FAB LAB, em que o INOV’LINEA disponibiliza a cozinha, parte da nave industrial e os equipamentos que dispõe, com os pré-requisitos necessários implementados, para ensaios e transformação de produtos.
Sessão de esclarecimento sobre o regime de produção de energia micro e minigeração, em regime de auto-consumo e Identificação do fornecedor de energia em mercado liberalizado
Para janeiro, a Agência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul – MédioTejo21 vai dinamizar uma iniciativa sobre a produção de energia elétrica em regime de auto-consumo, para particulares e empresas. E irá, também, receber inscrições para analisar individualmente o consumo de eletricidade e indicar quais os fornecedores mais indicados no mercado liberalizado de energia.
Estas ações nos setores das TIC, da Metalomecânica, Alimentar e da Energia, estratégicos para o Tecnopolo do Vale do Tejo, são gratuitas, mas de inscrição obrigatória. Inscreva-se através do formulário próprio no sitetagusvalley.pt, ou contacte diretamente as entidades dinamizadores de cada iniciativa pelo telefone 241 330 330.
Na próxima quarta-feira, dia 3 de dezembro, decorrerá na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes uma palestra sobre autismo, com enfoque no Son-rise program. A iniciativa tem início às 17 horas e terá como oradora Susana Silva, presidente da Associação Vencer o Autismo.
A participação é gratuita e as inscrições deverão ser efetuadas através do telefone 220 931 390 ou do emailinfo@vencerautismo.org. Mais informações em www.vencerautismo.org.
A Associação Vencer Autismo tem por objetivo ajudar pais e crianças autistas, fornecendo informação, meios e apoio terapêutico e psicológico a todos aqueles que, direta ou indiretamente, convivem com pessoas portadoras desta doença.
O Modelo de Desenvolvimento do Son-Rise Program® baseia-se no entendimento de que a capacidade de socializar, criar e sustentar relações interativas substanciais com os pais, irmãos, colegas é o desafio fundamental das crianças e adultos com autismo.
O Município de Tomar vai aderir, no próximo domingo, dia 30 de Novembro, ao Dia Internacional Cidades Pela Vida - Cidades Contra a Pena de Morte, iniciativa da Comunidade de Sant'Egídio.
A face mais visível desta iniciativa será a iluminação de um dos monumentos mais emblemáticos da cidade, a igreja de Santa Maria dos Olivais, panteão templário, que nesse dia simbolizará a adesão tomarense a esta campanha internacional.
Tomar, que é ela própria um símbolo da universalidade, assume-se assim como uma das inúmeras cidades que em diversos pontos do mundo vão clamar a sua recusa da aplicação da pena de morte, apoiando os esforços destinados à sua abolição definitiva nos países que ainda a mantêm. Uma das etapas fundamentais dessa luta passa pela adopção de uma moratória universal contra a execução capital a ser votada nas Nações Unidas no próximo mês de Dezembro.
Assumindo-se como herdeira dos valores humanísticos e de fraternidade universal, Tomar não podia deixar, por isso mesmo, de estar na linha da frente deste combate pacífico em prol da dignidade humana.
No próximo dia 28 de novembro, pelas 14h30, na Biblioteca da unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo, vai realizar-se uma reunião temática sobre o tema “Combater a violência doméstica: um compromisso pela dignidade”, com a presença da coordenadora do Observatório das Mulheres Assassinadas, Elizabete Brasil.
A organização é da Rede Especializada de Intervenção na Violência de Abrantes (REIVA) e é dirigida a todas as entidades e estruturas protocoladas na Rede Especializada de Intervenção na Violência.
Hoje, 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Violência, o Serviço de Atendimento à Vítima da Câmara Municipal de Abrantes revela que entre janeiro e 25 de novembro foram atendidas 43 novas vítimas, correspondendo a um total de 150 diligências de acompanhamento e monitorização.
Este número representa um aumento em relação ao ano de 2012, quando foram atendidas neste serviço 14 vítimas e face a 2013 em que foram atendidas 30 vítimas.
O apoio ao combate deste crime público tem sido efetuado por todo o concelho de Abrantes por entidades e estruturas protocoladas na Rede Especializada de Intervenção na Violência, entre as quais a PSP, A GNR, a CPCJ, o Centro Hospitalar Médio Tejo, a Associação Vidas Cruzadas e a ESTA – Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. Este trabalho tem tido igualmente a colaboração fundamental de várias entidades parceiras da Rede Social de Abrantes entre as quais os Serviços do Ministério Público, o Serviço de Emprego, da DGRSP, da Segurança Social, das Comissões Sociais de Freguesia, da Sta. Casa da Misericórdia, da Associação de Humanitária de Bombeiros Voluntários de Abrantes e a da Delegação de Abrantes da Cruz Vermelha.
Estas estruturas têm mantido um trabalho dedicado e com protocolos de intervenção integrada no combate a este fenómeno contra as mulheres e respetivas famílias, com os principais objetivos da sua proteção, da sua não revitimização e do cumprimento da lei.
No âmbito deste trabalho, tem-se investido igualmente na prevenção, salientando-se as ações de sensibilização junto de escolas com crianças e jovens e com diversas entidades do concelho, que intervêm junto da população idosa e que têm vindo a ser realizadas em conjunto pela Câmara Municipal de Abrantes e a GNR abrangendo até ao momento uma centena de profissionais.
Para que este trabalho continue em bom caminho, para que mais mulheres acreditem que é sempre possível começar de novo e mais crianças possam sorrir sem medo, reforça-se neste dia a necessidade de transmitir a mensagem para todos os cidadãos e cidadãs de que é preciso que denunciem as situações. Para todos os demais serviços e entidades apelamos a que mantenham a aposta em estratégias de prevenção específicas de forma continuada.
Contacto de emergência: 96 513 7000