Por: Florbela Gil
Sónia, uma rapariga muito bonita, de estatura média, era minha aluna.
Por: Ana Fonseca da Luz
Ainda não esqueci...
Ainda não esqueci as manhãs em que comungávamos os frutos que as árvores humildemente nos ofereciam, e que nós, sofregamente, comíamos entre um beijo e outro.
Depois, ficávamos ali, a olhar o céu, nossa única testemunha e enchíamos o tempo de silêncio como se já não houvesse mais nada a dizer, como se apenas importasse que as estações se sucedessem, para que novos frutos nascessem, para morrerem nas nossas bocas tão cúmplices.
Quando o silêncio finalmente se despedia de nós, abríamos a porta e as janelas da casa onde não vivíamos, e deixávamos entrar o que restava do dia para que ele se deitasse connosco na cama, onde a brancura do linho de que eram feitos os lençóis, nos convidava a sucumbir ao pecado da carne.
Lá fora, as árvores continuavam a dar frutos, o silêncio é que já não era igual e os beijos já repousavam, cansados, na cama desfeita de afectos.
Ainda não esqueci as manhãs em que as cerejas enfeitavam as árvores, nem o toque das tuas mão fechadas nas minhas, quando ainda éramos meninos...
Sabes?
Ainda não esqueci o sabor que tinha a felicidade que morava dentro de nós, nem o gosto do último beijo que trocámos quando a nossa estória chegou ao fim...
Por: Antonieta Dias (*)
Este documento para além de especificar os Direitos e Deveres dos doentes, da qual se extrai algum do seu conteúdo " Esta carta agrupa direitos consagrados em diversos textos legais, nomeadamente na Constituição da República Portuguesa, na Lei de Bases da Saúde, na Convenção dos Direitos do Homem e da Biomedicina e na Carta dos direitos fundamentais da União Europeia. Apenas o Direito a uma segunda opinião não está previsto em nenhuma disposição legal nacional.
O regime legal de defesa do consumidor (Lei n. 24/96, de 31 de Julho) prevê também o direito à qualidade dos bens e serviços e o direito à proteção da saúde e segurança física.
A presente Carta dos Direitos do Doente Internado respeita o enunciado dos direitos tal como aparecem na Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes com exclusão dos direitos 13 e 14 que foram anunciados atendendo à condição especial que é o internamento (hospitais e centros de saúde).
As reformas dos sistemas de saúde variam de país para país, mas é consensual que o cidadão não pode ser excluído do processo de decisão, porque é co - financiador do sistema através dos seus impostos e é beneficiário do mesmo considerando as suas necessidades e, sobretudo, porque é o principal responsável pela sua saúde.
Na Carta de Otawa (1996) já se previa o reforço das capacidades dos cidadãos no que respeita à responsabilidade pela sua saúde. Isto só é possível com uma informação objetiva, transparente e compreensível que o tornem apto a decidir, como cidadão livre e esclarecido.
O Conselho da Europa através do seu "Comité" Europeu da Saúde reconheceu na 45.a Reunião que as organizações de entreajuda dos doentes têm um papel importante na representação dos seus interesses.
Os cidadãos internados num estabelecimento de saúde ou seguidos por este no domicílio são pessoas com direitos e deveres. Não deverão ser consideradas apenas do ponto de vista da sua patologia, deficiência ou idade, mas com todo o respeito devido à dignidade humana.
Para além da regulamentação aplicada pelos estabelecimentos de saúde, devem zelar pelo respeito dos direitos do homem e do cidadão reconhecidos universalmente, e dos seguintes princípios gerais: não discriminação, respeito da pessoa, da sua liberdade individual, da sua vida privada e da sua autonomia..."
Ser tratado com qualidade, com segurança, com dignidade e respeito pela sua privacidade, não é um privilégio, mas sim um dever e uma obrigação para quem cuida.
Não se pode quebrar a relação de confiança e de colaboração entre o doente e a instituição que lhe presta a assistência.
Se se vetarem aos profissionais de saúde, designadamente aos médicos a liberdade de aplicar os seus conhecimentos científicos ou se não se investir nos equipamentos e nas instalações em benefício dos doentes, violam-se as leis universais, não se respeita o Homem na sua essência nem se cumprem os mais básicos deveres de cidadania.
Não é admissível que por falta de capacidade de resposta no internamento, se alojem os doentes em macas nos corredores dos hospitais, sendo que a legislação apenas admite a permanência de um período curto, nunca superior a 24 horas.
Muito menos restringir o acesso aos cuidados ou privar os doentes de serem tratados adequadamente.
Estar fragilizado devido à situação clínica vivenciada não significa vitimização nem penalização.
A vulnerabilidade na doença não é sinónimo de mendicidade nem de intolerância ou de desrespeito pelo doente e muito menos de falta de zelo ou de incumprimento dos deveres do Estado.
O Estado para além de regulamentar tem de zelar pelo respeito dos direitos do homem e do cidadão devendo ainda assegurar que os doentes tenham a possibilidade de ter ao seu alcance todos os meios disponíveis para o tratamento das suas doenças de acordo com as boas práticas medicas.
Independentemente das convicções políticas, religiosas, filosóficas ou sociais. Nenhuma orientação europeia irá determinar ou obrigar um Pais a desrespeitar a dignidade e os direitos humanos.
Importa, ainda referir que a manutenção e a sustentabilidade de um Estado depende dos contributos dos seus cidadãos quer seja através da criação de riqueza resultante do investimento económico, quer seja obtida pela contribuição tributária.
Uma política de saúde séria envolve servir, gerir com rigor, respeitar o doente e reconhecer a excelência do ato médico e dos outros profissionais de saúde.
Quem pretender ignorar esta cadeia não estará ao serviço da Nação nem dignificará o País.
Em suma, de que serve ter tudo regulamentado/legislado se as medidas aplicadas continuam descontextualizadas e inadaptadas às necessidades vigentes e o doente deixou de ser pessoa única e singular, protagonista de uma história clínica com potencialidades e recursos humanos de elevado nível para o curar e passou a ser representado como mais um número causador do desequilíbrio orçamental que é cada vez mais parco no investimento dos cuidados de saúde.
No âmbito da política atual ser doente ou idoso/representa um pesadelo para o Estado, cujo futuro a curto prazo será empobrecido pelo abandono dos profissionais de saúde que já não conseguem tolerar mais constrangimentos, no atendimento aos doentes do SNS.
Nenhum português será insensível ao sofrimento de quem pede e precisa de ajuda se estiver condicionado por padrões de pobreza desta natureza.
(*) Doutorada em medicina
Por Marina Maltez
“A MORTE SAIU À RUA NUM DIA ASSIM…”
Assim começava mais uma das muitas letras que pela voz de Zeca Afonso chegavam aos ouvidos do povo português e incitavam à luta pela liberdade. Talvez a única luta que se justifique. Porque se nascemos livres e iguais não se justifica a opressão, o estabelecimento de regras e deveres que claramente violam esse direito sacrossanto de todo o ser.
E aqui centremo-nos unicamente no caso português. 25 de Abril de 1974, a senha marcada ecoou na hora certa. “Grândola, Vila Morena” dava o mote para a queda de um regime opressivo, criminoso já que às mãos do mesmo pereceram inocentes, muitos dos quais em breve recordados no Forte de Peniche, tal como o actual governo anunciou neste dia sempre emblemático na nossa cultura, história e política. Nomes recordados em estátuas, placas, pracetas e tantos mais que permanecerão no anonimato marcaram esses anos em que o povo aguentou em silêncio até que soltou o grito de liberdade há muito preso nas gargantas de corpos cansados pelo trabalho e desgastados pela fome.
Quantas vidas terão sido ceifadas? Quantos ainda trazem as marcas de anos de sofrimento, de tortura, de fuga, de dor e angústia? Quantos ainda se viram ao menor som com medo que alguém os leve e os faça cair no eterno esquecimento?
Não sou desse tempo. Sou daquelas gerações que estudam pelos livros. Tive a sorte de crescer e ter bem por perto João Gonçalves Malhão, um lutador antifascista que ficou cego por horas de tortura. Era um deleite para mim ouvir as suas muitas histórias que gravei religiosamente em cassetes depois de massacrar o Pai até me comprar um gravador! Os livros são a minha paixão, mas a Voz das Gentes é a minha Vida! São lições de história ao vivo, que jamais esquecemos, que nos ficam na memória gravadas a ferro e fogo e que se tornam exemplos, modelos a seguir conforme o Tempo passa e a personalidade se vai moldando.
Assisti, de forma global, às celebrações que se fizeram pelo país, aos inúmeros discursos e discursos sobre os discursos e espectáculos de canto, sessões de poesia e mais estátuas, bustos ou placas toponímicas e claro, muitos mas muitos cravos!
Não os critico. São as formas de honrar o dia e todo o seu simbolismo. O que me preocupa é que cada vez mais as camadas mais jovens sabem que se trata apenas de um feriado. Um dia que tem qualquer coisa a ver com cravos e uma música que se ouve neste dia sobre uma terra alentejana. Ou então é aquele dia a meio da semana em que os pais não trabalham e se vai passear.
Acredito que este foi um período da nossa História que não pode cair no esquecimento. É mera opinião, vale o que vale, mas os tantos que morreram só serão honrados (não com placas e coroas de flores) mas com uma verdadeira e incisiva educação cívica que explique às nossas crianças e jovens o que foi, o que simboliza, os valores que encerra este dia. E talvez assim possamos construir novas personalidades. Interventivas. Dinâmicas. Conscientes dos seus direitos, mas também das suas obrigações. Porque francamente…é ridículo que no país, independentemente da eleição, ganha sempre a abstenção. Centenas, milhares de portugueses ignoram de forma intencional esta obrigação nascida e cimentada em vozes que foram caladas, em lutas verdadeiras no cenário das ruas….e lá a morte saía à rua….e ceifava e ceifava…
Hoje a morte, pelo menos por cá, já não saí à rua. Hoje tudo pode ser dito. Filhos batem nos pais já idosos. Mulheres continuam a ser agredidas. As crianças no recreio brincam às lutas e volta e meia lá vai o INEM socorrer alguma. Alunos agridem professores. Professores agridem alunos. A claque A mata alguém da claque B e ainda destrói uma bomba de gasolina pelo caminho de regresso a casa. E…isto sim enche-me de vergonha e peço perdão aos que morreram para que eu hoje pudesse escrever livremente….os nossos políticos são porventura quem mais ceifa a carteira de todos os portugueses sempre com desculpas de um futuro melhor. Qual futuro? Como podemos projectar o futuro que deitamos no lixo a herança do passado e delapidamos o presente em tanta banalidade, em tanta corrupção, em tanto esquema medonho que fica por julgar. E num país em que Ricardos vivem em mansões após roubar milhões mas uma funcionária é despedida por dar uma refeição a uma criança….eu evoco Zeca e sim, gostaria que a morte saísse à rua e ceifasse as ervas daninhas deste jardim!
Por: Catarina Betes
Há dias normais.
Dias que passam sem grande significância, em que cumprimos as tarefas habituais e o sol põe-se, com a mesma simplicidade com que nasceu.
Do nada, para as páginas em branco de um livro vazio.
Mas há outros dias que trazem em si um fardo que nos custa suportar. Um peso de nostalgia, de memórias vividas, vidas interrompidas. Dias em que a nossa alma, a nossa vida, está longe daquele dia.
Estamos longe, habitamos temporariamente um outro lugar, que dentro de nós não foi ultrapassado. Porque o tempo da alma, é diferente do tempo do corpo.
Exteriormente, podemos aceitar a mudança, mas a nossa essência, mantém-se ligada às nossas origens e sem elas, ficaríamos perdidos. Duvido mesmo que tivéssemos chegado até aqui, embora tantas vezes o nosso maior desejo, fosse precisamente estar noutro lugar.
É difícil combater o poder da mente, quando a mesma insiste em nos transmover para as estradas de terra, de dias antigos. Fugimos delas porque nos deixam confusos, as memórias do passado misturam-se com as do presente e juntas, criam uma amálgama de sentimentos e emoções, que ao invés de nos aquietar, nos confundem e tornam inquietos.
Somos quem somos porque as percorremos, mas sabemos que não existem caminhos para o passado, embora a sensação que esse carreiro nos traz, seja um bálsamo para a alma.
Por vezes questiono-me se os caminhos se percorrem apenas uma vez. E chego à conclusão que não.
Há caminhos que percorremos com os nossos próprios pés uma única vez, mas a nossa mente palmilhou-o vezes sem conta, desde o primeiro momento.
Retornamos aos lugares que nos marcaram, sempre que a nossa mente necessita compreender ou recordar o que nos levou a chegar até aqui. E então, recomeça a andada, que nos conduz ao princípio. De tudo e de nada.
O momento em que um sim ou um não, destinavam o caminho a seguir.
Compreender de onde vimos é essencial para o autoconhecimento. Perceber o que nos conduziu ao momento presente, com todos os tropeços, incertezas e pedras do caminho. E aceitar.
Mas sobretudo abranger, que todos os dias, se descerram novos caminhos à nossa frente.
Caminhos estreitos, caminhos largos, estradas movimentadas, ruas desertas e abandonadas.
E todos estão ao alcance de único um passo, à distância de um segundo olhar, ao arrojo e audácia do traço inseguro de um compasso, nas mãos de uma criança.
Aceitar o passado é essencial, viver o presente é fundamental, mas crer que ”Isto não acaba aqui”, é a chave, que nos possibilita abrir todos os dias, aquela porta invisível, que por maior persuasão ou intenção dos outros, em fechá-la,
Abri-la…
Cabe unicamente a nós.
Porque cada vez que um novo ser chega a este mundo, recebe com o dom da Vida, o poder da Escolha. E eleger quem fará parte do nosso caminho, é mais que uma decisão.
É uma travessia.
Que se faz sozinho.
Por: Ana Graciosa
Nem todos amam da mesma maneira, assim como, nem todos os vínculos conjugais têm a mesma característica.
Existe uma enorme diferença entre o amor e o apego, e posso dizer que são raras as pessoas que amam, e por isso mesmo “sofrem”, porque não sabem amar e nem tão pouco sabem o que é o amor.
Na realidade, a maioria das pessoas, só sentem apego e quanto mais se agarram e apegam a algo ou alguém, mais medo têm de perder e com isso vem o sofrimento.
As pessoas que amam genuinamente, em todas as situações, geralmente pensam, sentem e dizem: eu amo e por isso quero que outrem seja feliz, se isso me incluir, ótimo, se assim não for, paciência, porque o mais importante, e o que mais desejo, é a felicidade dessa pessoa, quer seja comigo ou não.
Com amor, nós aprendemos a exercitar a paciência, paralelamente com a tolerância, até porque às vezes, quando um se cansa, o outro, espera. Quando um está a pensar em “desistir” de alguma coisa, o outro procura ajudar, acalmar, apaziguar e tentasse resolver tudo de alguma forma, para que o outro fique tranquilo e em paz. Demonstrasse que o mais interessante e importante de uma caminhada, é fazê-la em conjunto, não com o objetivo eterno ou de posse, mas sim, como se tratasse de visualizar a paisagem circundante um dia de cada vez, e aprender que o que se vai descobrindo enquanto juntos, é em partilha e união, com base no completar o bem estar um do outro.
O amor é apaixonado, desinteressado, libertador…
Quando o caso é de apego, o sentimento já é diferente, há um misto de sentimentos de conquista e medo de perder tão forte, que acaba por atrapalhar a visão do futuro de um relacionamento, ficando num perfeito estado de alerta, o que acaba por gastar toda a energia psíquica em torno de toda a questão emocional.
Algumas pessoas pensam e interiorizam: eu amo e por isso quero que outrem me faça feliz. Esse é um sentimento egoísta e de posse, tipo agarrar e não largar, e daí o sofrimento, e o tal medo de perder, porque pensam que quanto mais se agarram a algo ou alguém, demonstrando o quanto se importam e querem, isso significa amor, mas não… isso é apego.
O apego é apático, possessivo, egocêntrico…
Quando se consegue “matar” o sentimento de apego, nasce a liberdade saudável e emocional.
As pessoas deveriam sentir-se preenchidas com elas próprias, mesmo estando sozinhas, ou não, sentirem-se em paz, serenas e tranquilas, deixarem fluir sem sufocar, em que o sentimento em relação aos outros, fosse somente e simplesmente, o de se completarem e não o de posse, e nunca esperarem que seja outrem o feitor de certos “milagres”… a maioria das pessoas sofre de amor porque não amam… nem a elas próprias…
Por: Maria Encarnação Alexandre
ALMARAZ.....GUERRA OU PAZ
Em tempos era nocivo
Agredia o ambiente
E ninguém inteligente
Queria em definitivo
O projecto negativo
Que parecia inocente
*
Até houve advertência
Pra se mostrar a razão
Pra que houvesse correcção
Porque a própria experiência
Mostrava que era demência
Fazer a tal construção
*
Calam-se então os clamores
Fazem estudos, relatórios
Fechados nos escritórios
Questionam contrutores
"Doutores", embaixadores
Que os acham satisfatórios
*
Ficou então decidido
Não haver qualquer razão
Para essa restrição
Para quê tanto alarido
Se o projecto tão temido
É feito com precisão?
*
Triste a nossa condição
De ter a "gaveta" aberta
E ver nela a coisa certa
Mudando de posição
Sem fazer aferição
Nem respeitar o alerta
Foto: Paulo Spranger/Global Imagens
Portugal aprova construção de armazém da central nuclear de Almaraz
O Executivo Municipal de Azambuja, reunido no dia 26 de abril, aprovou a redução de 50% do pagamento de taxas, pela emissão de alvará de licença, a duas empresas em atividade no concelho. A empresa Jodel – Produtos Químicos, S.A., instalada em Aveiras de Cima, terá a taxa das obras de ampliação reduzidas para 36.559,70 €; enquanto a empresa Biosurfit, S.A., que se encontra em fase de implantação na Quinta do Covão, em Azambuja, pagará igualmente apenas 50% das taxas de loteamento e construção, num total de 32.775,98 €. Esta deliberação, devidamente enquadrada no regulamento e tabelas de taxas, licenças e preços do Município de Azambuja, constitui uma medida de estímulo à atividade económica com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de todo o concelho.
Nesta sessão – realizada em Aveiras de Baixo, cumprindo a deliberação de que, a cada três reuniões nos Paços do Concelho, a seguinte será descentralizada – foi aprovada a proposta para lançamento de um concurso público, para fazer face à necessidade de alugar 3 autocarros com motorista, que fiquem afetos ao circuito especial de transportes do Agrupamento de Escolas do Alto de Azambuja, e de serviços ocasionais. O valor total é de 198.008,00 €, distribuídos no período de 2017 a 2020.
No âmbito da Feira de Maio e do Mês da Cultura Tauromáquica, foi aprovada uma comparticipação global no valor de 6.250,00 € às coletividades envolvidas nos diversos eventos. Através de protocolos, para o efeito, o Centro Hípico Lebreiro de Azambuja irá receber 2.200,00 €; a Associação Cultural A Poisada do Campino, 1.850,00 €; a União de Tertúlias de Azambuja, 1.450,00 €; o Club Azambujense, 400,00 €, e a Tertúlia Festa Brava, 350,00 €.
O executivo municipal deliberou, ainda, atribuir um conjunto de apoios financeiros no domínio das atividades socioculturais.
Os beneficiários são a Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção de Azambuja, no valor de € 250,00, para apoio às despesas da realização da tradicional Procissão em Honra do Senhor dos Passos; o Rancho Folclórico e Etnográfico de Manique do Intendente, com 1.250,00 €, no âmbito da Festa das Tasquinhas de Manique do Intendente; e a Casa do Povo de Aveiras de Baixo, no valor de 200,00 €, para colaboração nos encargos da animação musical de um evento.
Além destes subsídios monetários, foram aprovados empréstimos de material e a cedência de apoio logístico e de recursos humanos à Junta de Freguesia de Alcoentre, para a realização das Tasquinhas – ALCOPRIMAFEST 2017; à Junta de Freguesia de Vale do Paraíso, para a realização da III Gala da Rainha das Vindimas da freguesia; e à União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de S. Pedro e Maçussa, no âmbito da realização das Festa das Tasquinhas 2017.
Por fim, foi aprovada a ratificação do despacho que aceita o donativo da empresa Pingo Doce – Distribuição Alimentar S.A., ao Município de Azambuja. Trata-se de bens alimentares para consumo em eventos organizados pelo Pelouro da Educação e pelos Agrupamentos de Escolas do concelho.
A Exposição “Santarém Cidade em Crescente” é inaugurada no dia 7 de maio, às 17h00, na Casa do Brasil, em Santarém.
Esta Mostra, que vai estar patente durante 9 meses, distribui-se por 10 espaços de Exposição, e apresenta 70 Peças, pertencentes ao espólio do Museu Municipal de Santarém, do Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém, do Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas, do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Geológico de Lisboa.
Apresenta-se como uma proposta de leitura do espírito do lugar (Genius loci), de modo a consubstanciar-se numa logomarca agregadora das estratégias culturais, sociais e económicas, do município.
Esta leitura parte de uma matriz identitária de base geográfica - mediterrâneo oriental – ‘crescente fértil, sublinhando a dimensão da memória da sua paisagem cultural (fertilidade - ‘paisagem da abundância’).
A exposição aborda temáticas diversificadas, muito ligadas com o fundo cultural da região, com destaque para a importância da agricultura: vinho, azeite e cereais, do touro e do cavalo, do rio e da lezíria. Explora, paralelamente, as vertentes simbólico-religiosas, particularmente as ligadas à fertilidade - ‘paisagem da abundância’, e interpreta a importância local, o simbolismo e a religiosidade das águas, presentes no mito de Santa Iria."
“Santarém Cidade em Crescente” combina objetos museológicos: Harpócrates, capitel árabe, pithoi fenícios, lucernas islâmicas, ânforas, talhas, arreios e selas, estelas medievais, etc, com imagens iconográficas e fotográficas e conta com três instalações de arte contemporânea de Carlos Amado, sobre O Sagrado e o Azeite, Fernanda Narciso, sobre o Rio e de João Maria, sobre Mãe Terra. Origem da Terra – Cromlek.
Esta iniciativa aposta fortemente na componente sensorial, experiencial e multimédia, em que se destacam três Projetos Multimédia: dois do Realizador Jorge Sá: “Tons da Terra” – Génese e simbolismos ancestrais da Humanidade e “Não se Es gota”- sobre a Água e o terceiro, “Aqui se ara”, de Diana Amado, que vão estar patentes e podem ser vistos, durante os 9 meses da exposição.
Carlos Amado e Luís Mata, técnicos da Câmara de Santarém, foram os autores deste projeto, a partir da investigação sobre a história de Santarém, realizada por Luís Mata. A coordenação desta exposição está a cargo de Carlos Amado.
À semelhança da exposição anterior – “Modos, Medos e Mitos”, esta exposição tem como objetivos gerais: assinalar o papel histórico das civilizações do mediterrâneo oriental (fenícios, sírios, árabes, judeus) na paisagem e na estrutura urbanística da Cidade; realçar a característica urbana da topografia de Santarém: Cidade de planalto (Móron = monte); sublinhar a importância da agricultura na economia regional, nomeadamente do vinho, do azeite, dos cereais e dos legumes, muitos deles introduzidos pelos povos do levante; acentuar o papel dos conhecimentos tecnológicos e da ação humana dos muçulmanos na criação de uma paisagem aluvionar (a lezíria de Santarém como o resultado de uma transferência tecnológica de uma agricultura característica das civilizações do crescente fértil e sua adaptação às características naturais locais: campos de lezíria antigos e modernos; consolidação dos mouchões, colmatagem contínua das terras sujeitas ao regime de cheias, fixação nos terraços fluviais embutidos desde o Paleolítico Inferior); reproduzir a dimensão cultural e mental do Tejo, com paralelos no mar Mediterrâneo, no Médio Oriente e no Norte de África; assinalar o convívio entre o Homem e o elemento água, num equilíbrio representativo de uma paisagem cultural (tal como Veneza ou o Nilo); a religiosidade e o simbolismo das águas: Santa Iria, fertilidade, etc (tal como o Nilo, o Tejo tem um regime hídrico de cheias regulares – ‘crescidas’ – que vão garantindo a reposição da fertilidade do solo e o consequente sucesso da instalação das populações, bem como destacar a importância cultural e simbólica do cavalo e do touro (cornos=crescente).
Durante a exposição vai decorrer um Ciclo de Conferências “Crescer ao Shabbat”. A primeira Conferência tem lugar dia 13 de maio, às 16h00, “O oriente (tão) próximo”, por Luís Mata, no Auditório da Casa do Brasil.
“A comunicação pretende averiguar a influência da significação simbólica das civilizações do Crescente Fértil na mundividência regional. Uma influência bastante precoce e perfeitamente atestada nos vestígios da cultura material baixo-tagana, fortemente orientalizada, quer em termos formais e decorativos, quer funcionais, mas sem aparente paralelo nos domínios da cultura imaterial. Serão apresentados os diversos contributos que, há mais de um século, os diferentes cientistas sociais têm dado à bibliografia local, bem como os mais recentes progressos feitos nos campos da arqueologia sidérica e da filologia oriental”.
A segunda conferência, a cargo de Ana Arruda, está agendada para dia 3 de junho, “A presença fenícia no Vale do Tejo”.
A 17 de junho, tem lugar a terceira conferência, sobre “Como foram andando o tempo e os mundos?”, por Nuno Peixinho.
No dia 8 de julho, Moisés Espírito Santo apresenta “O Touro: sagrado, simbólico e lúdico”.
Dia 23 de setembro, Aurélio Lopes apresenta "Senhora das águas, do tempo e dos trabalhos: As multivalentes simbologias lunares nas sociedades camponesas do Vale do Tejo".
Dia 28 de outubro, Cláudio Torres apresenta “Islamização do Vale do Tejo”.
Dia 25 de novembro, a Associação de Agricultores do Ribatejo apresenta “O Ribatejo de um ponto de vista agrícola”.
No dia 16 de dezembro, Mário Tropa apresenta “A Arte como intervenção social”.
A par destas iniciativas, a Exposição conta com apontamentos musicais ao ar livre, visitas guiadas para o público em geral que se iniciam desde já, e duas oficinas pedagógicas para as crianças e jovens: “Ciência à vista” e “Viagens na minha terra”, que têm início em setembro.
A Oficina Pedagógica “Ciência à vista” vai explorar, de forma lúdica, certos fenómenos científicos diretamente ligados à realidade local: os ciclos dos astros; relação dos ciclos astrais com o fenómeno das marés e das sementeiras; o magnetismo; propriedades da luz, etc. Será abordada a relação da observação empírica (pré-científica) destes fenómenos com certas práticas mágico-religiosas, culturais e socioeconómicas dos povos
Na Oficina Pedagógica “Viagens na minha terra”, através de percurso acompanhado por um monitor são abordadas diferentes temáticas exploradas, com particular atenção aos aspetos sensoriais e experienciais. Os participantes são estimulados a refletir sobre as persistências atuais das diversas características identitárias do lugar.
Para os mais novos, a organização desenvolveu o Jogo Didático “Por este rio abaixo”, em que, através de um ‘jogo da glória’, em grande formato, os participantes recriam a lenda de Santa Iria, através da construção, em puzzle, de um rio que vai percorrer o piso térreo. Ao longo do percurso são explicadas as tradicionais relações de Iria com Santarém, bem como o simbolismo presente na estória da Santa.
Esta Exposição conta com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente – APA – Ministério do Ambiente, do Jornal O Ribatejo, do Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém, do Museu Geológico de Lisboa, do Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas, do Museu Nacional de Arte Antiga, do Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém, da SL Seguros, da Torre do Tombo e da Viver Santarém, Desporto e Lazer, EM, SA.
Grande parte das fotos desta exposição são da autoria de José Freitas, tais como: painel de abertura, fotos da Lezírias, das Portas do Sol e das cisternas.
Exposição “Santarém Cidade em Crescente” em números:
ü Patente durante 9 meses
ü 10 Espaços de Exposição – Casa do Brasil
ü 70 Objetos expostos
ü 50 Objetos do Museu Municipal de Santarém
ü 12 Objetos do Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém
ü 3 Objetos do Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas
ü 1 Objeto do Museu Nacional de Arte Antiga
ü 1 Objeto do Museu Geológico de Lisboa
ü 3 Instalações Artísticas:~
Carlos Amado: O Sagrado e o Azeite
Fernanda Narciso: Sobre o Rio
João Maria: Mãe Terra. Origem da Terra - Cromlek
ü 3 Projetos Multimédia:
“Tons da Terra” – Génese e simbolismos ancestrais da Humanidade – Realizador Jorge Sá
“Não se Es gota”- sobre a Água - – Realizador Jorge Sá
“Aqui se ara” – Projeto de Diana Amado
ü 1 Ano de preparação. Desde agosto de 2016.
Apoios:
ü Agência Portuguesa do Ambiente – APA – Ministério do Ambiente
ü Jornal O Ribatejo
ü José Freitas
ü Museu Etnográfico da Ribeira de Santarém
ü Museu Geológico de Lisboa
ü Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas
ü Museu Nacional de Arte Antiga
ü Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém
ü SL Seguros
ü Torre do Tombo
ü Viver Santarém , Desporto e Lazer, EM, SA
De 4 a 7 de maio’17 decorre, no Pavilhão Multiusos de Vila Franca de Xira, a 6.ª edição do Salão de Automóveis e Motociclos Clássicos de Vila Franca de Xira.
Este ano a iniciativa destaca os veículos de rally, sem esquecer os 70 anos de uma das mais conhecidas marcas de automóveis: a Ferrari.
Dos Jaguar e Porsche aos Ford e Fiat, passando por uma representação de Alfa Romeu, são várias as marcas e modelos com que conhecedores e simpatizantes da área serão deslumbrados. No âmbito dos 70 anos da Ferrari, poderão ser apreciados sete exemplares da marca.
Numa organização da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, com o comissariado de Hipólito Cabaço, o certame é inaugurado no dia 4 de maio, pelas 18h00, com a presença do Presidente da edilidade, Alberto Mesquita.
O Salão contará ainda com a presença do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, com o projetoISEL Formula Student, que apresentará um projeto desenvolvido por alunos desta unidade de ensino.
A ÁGUAS DO RIBATEJO informa que devido a intervenções no Sistema de Abastecimento de Coruche, teremos suspensão do abastecimento de água no período entre as 14h00 e as 17h00, no dia 3 de maio, quarta-feira.
Locais afetados:
O Conselho Técnico da Federação do Folclore Português da Região do Alto Ribatejo e o Município de Tomar levam a efeito a recriação de uma romaria de 1900, no domingo 14 de maio em Tomar.
O evento inicia-se pelas 9h45 com a saída dos romeiros de várias ruas da cidade para o local da romaria, a Praça da República, onde haverá produtos tradicionais. De seguida os romeiros deslocam-se para a Igreja de São João Baptista, onde terá lugar a missa às 10h30. A procissão tem início por volta das 12h00 com o seguinte percurso: Praça da República, Rua de São João, Rua Everard, Rua Serpa Pinto e Praça da República. Durante a tarde haverá leilão das fogaças, tocadores de instrumentos tradicionais, cantadores ao desafio, jogos tradicionais (com a colaboração do Calma - Clube de Actividades de Lazer e Manutenção) e bailarico até às 17h30.
Participam nesta recriação os ranchos folclóricos do concelho de Tomar e da região do Alto Ribatejo, o Grupo de Gaiteiros dos Brasões, bem como a Banda Republicana Marcial Nabantina.
O evento tem o apoio da Federação do Folclore Português, do Município de Tomar, da Paróquia de São João Baptista e da União de Freguesias de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais.
Pede-se aos moradores das ruas do percurso da procissão que coloquem colchas nas janelas.
A organização convida a população a estar presente para conhecer ou relembrar as vivências do passado.
Neste momento, a associação já levou a cabo duas edições deste programa de aceleração, a primeira em Santarém, e a segunda em Torres Novas, cujo encerramento decorreu já durante o mês de abril.
Agora, acaba de iniciar uma nova edição do Programa de Aceleração, novamente na Startup Santarém, onde estão a ser "acelerados" 18 projetos empresariais. O conceito do programa é inovador e único na região. Trata-se de um programa condensado no tempo que, em apenas 8 semanas (2 vezes por semana, à quinta e sexta-feira), procura apoiar os empreendedores na aceleração dos seus projetos - da ideia ao negócio - e no encontro de financiamento, visando uma mais rápida operacionalização e entrada do projeto empresarial no mercado.
Compreende a realização de 8 workshops de capacitação, acompanhamento com consultoria especializada e dedicada, um conjunto de visitas a empresas e centros tecnológicos, mentoria, networking e ainda a preparação de pitchs para apresentação a potenciais parceiros e/ou financiadores.
A componente de consultoria assume especial destaque, uma vez que cada um dos empreendedores pode trabalhar a sua ideia de negócio com o apoio de um consultor que fará um acompanhamento personalizado ao mesmo. Este trabalho é feito não só presencialmente (nos 2 dias da semana em que decorre o programa) mas também à distância (durante as 8 semanas) com recurso a uma plataforma especialmente criada para o efeito, onde cada uma das ideias de negócio é trabalhada por etapas.
A opinião dos empreendedores tem sido unânime quanto à importância deste programa de aceleração. Ricardo Cardoso, um dos empreendedores que participou na última edição do programa em Torres Novas e que tem uma ideia de negócio na área do turismo ferroviário e industrial que pretende implementar na região, foi perentório ao afirmar que "o programa de aceleração da NERSANT vai permitir que o projeto The South Express passe de uma ideia mais ou menos definida para uma empresa com um modelo de negócio e um plano de negócio que se pretende de sucesso e sustentável a médio / longo prazo." Para além disso, o empreendedor afirmou ainda que o balanço da sua participação "é extremamente positivo a todos os níveis. A participação permitiu por um lado acelerar de forma significativa o processo de passagem da ideia ao negócio e, por outro, reduzir de forma relevante os potenciais fatores de insucesso do projeto", revelou, acrescentando que a sua empresa está neste momento "em processo de criação".
No entanto, o apoio ao empreendedorismo da NERSANT vai ainda mais longe do que apenas a fase de lançamento da empresa. Ricardo Cardoso admitiu mesmo que a associação empresarial e o Programa de Aceleração não só foram cruciais nesta primeira fase, como o estão a ser pós-projeto. "O apoio da NERSANT vai muito além do Programa de Aceleração, consubstanciando-se igualmente na fase de criação da empresa e no acompanhamento dos primeiros passos".
De referir que até ao momento a NERSANT já levou a efeito duas edição do programa de aceleração de ideias com a participação de um total de 40 empreendedores, tendo a primeira sido realizada de igual forma na Startup Santarém, e a segunda, em Torres Novas. Esta última terminou no dia 7 de abril, com a apresentação dos pitchs dos empreendedores aos mentores, empresários e potenciais investidores. A III edição do Programa de Aceleração de Ideias de Negócio iniciou hoje e vai decorrer na Startup Santarém até 29 de junho.
A Câmara Municipal de Santarém informa que no feriado do dia 1 de maio – Dia do Trabalhador, não haverá recolha de resíduos sólidos.
A autarquia apela à colaboração de todos para que não depositem o seu lixo doméstico nos contentores colocados na via pública, no período em que a recolha é suprimida.
É já dia 30 de abril que arranca mais uma edição do Mês da Cultura Tauromáquica em Azambuja, que culminará, como tem sido tradição nos últimos 17 anos, com a realização da Centenária Feira de Maio.
O conjunto de atividades programadas tem inicio no dia 30 de abril com a abertura de uma exposição, intitulada “Tauromaquias Daqui, Dali, e do Outro Lado”, composta por parte da coleção pessoal do aficionado Marco Gomes. Esta primeira iniciativa é promovida pela Tertúlia “Festa Brava”, e tem inauguração marcada para as 17h00, na Galeria da Biblioteca Municipal de Azambuja. No mesmo domingo, à noite, a Associação Cultural A Poisada do Campino leva a efeito nas suas instalações um colóquio subordinado ao tema “Toureio a Cavalo – Passado, Presente e Futuro”. O colóquio tem entrada livre e está marcado para as 21h30.
Os fins de semana que se seguem são cheios de actividades. Com diversos colóquios, um Festival de Escolas de Danças Sevilhanas, a apresentação da Equipa “Azambuja Horseball Team”, largadas de toiros recolhidos a cavalo, um treino de forcados, uma sessão de “Mesa da Tortura”, um “Encierro” de vacas, e momentos de música e convívio.
Os vários eventos são da organização da As diversas iniciativas do programa deste mês são organizadas pelo Município de Azambuja em parceria com a Tertúlia “Festa Brava”, a Associação Cultural “A Poisada do Campino”, o Centro Hípico Lebreiro de Azambuja, o Club Azambujense e a União de Tertúlias de Azambuja.
Chegados ao final do mês,… aí estará mais uma edição da Centenária Feira de Maio, a encerrar em grande o XVIII Mês da Cultura Tauromáquica!
De 25 a 29 de maio de 2017, renova-se e revive-se a tradição: Azambuja, sempre de braços abertos para todos, com a feira mais castiça do Ribatejo!
Amélia Pina é a número três na lista para a câmara municipal do Cartaxo da coligação JUNTOS PELA MUDANÇA.
Amélia Pina diz que “o que motiva a minha associação ao projeto JUNTOS PELA MUDANÇA é contribuir para que seja devolvida ao Cartaxo a sua posição de destaque no desenvolvimento local, pois ao longo dos últimos anos tenho tristemente assistido à lenta degradação e despovoamento do concelho. Acredito que este projeto, liderado por Jorge Gaspar, traz a perspetiva de renovação que há muito esperamos: propostas de desenvolvimento económico realistas, ideias inovadoras, muita disponibilidade para ouvir e muita vontade de fazer”. “Considero a minha participação como um ato de responsabilidade cívica porque acredito no Cartaxo,” conclui.
Amélia Pina tem 48 anos, é casada e tem uma filha. É licenciada em Economia pela Universidade Católica e mestre em Gestão (concluído após o Lisbon MBA). Leciona como assistente convidada na Universidade Católica Portuguesa em Lisboa e é gestora de um negócio de âmbito local no Cartaxo.
MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOS PROMOVE-SE NO SINES TALL SHIPS FESTIVAL
O Município de Salvaterra de Magos vai estar representado no Tall Ships Festival, que decorre de 28 de abril a 1 de maio no porto de Sines, integrando o stand da Entidade de Turismo Alentejo e Ribatejo.
O Sines Tall Ships Festival insere-se na Rendez-vous 2017 Tall Ships Regatta” (RDV 2017), uma regata de grandes veleiros que passa por sete países, cruzando o Oceano Atlântico duas vezes. O festival terá diversas atividades, como visitas às embarcações, desfiles dos tripulantes, concertos e fogo-de-artifício, tudo com entrada gratuita.
Salvaterra de Magos vai aproveitar a oportunidade para divulgar alguns dos produtos turísticos como a Falcoaria Real e a aldeia avieira do Escaroupim.
A iniciativa junta 28 veleiros e cerca de mil tripulantes e é aberta ao público em geral nos seguintes horários:
Dia 28 de abril (6ª feira): 14h00 - 22h00
Dia 29 de abril (sábado): 10h00 - 22h00
Dia 30 de abril (domingo): 10h00 - 22h00
Dia 1 de maio (2ª feira): 10h00 - 16h00
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos prossegue assim a sua estratégia de promoção do turismo concelhio no exterior, de modo a continuar a incrementar o número de visitantes que individualmente, em família ou em grupos organizados, aceitam o desafio para descobrir o concelho de Salvaterra de Magos.
Amor Electro, David Antunes e Lucky Duckies no cartaz musical
Feira de Maio de Azambuja:
a mais castiça do Ribatejo! 25 a 29.maio.2017
A Centenária Feira de Maio, a mais castiça das Festas Ribatejanas, está de regresso à Vila de Azambuja, entre 25 e 29 de Maio de 2017. São cinco dias recheados de festa brava e aficion, na qual não vão faltar actividades equestres, taurinas, animação popular e muita música.
O cartaz é recheado e promete ser do agrado de todos. O Grupo Luckie Duckies vai atuar a 25, dia inaugural do evento. O artista David Antunes é a atração da mágica “noite da sardinha assada” (6ªfeira, 26). No sábado, 27 de Maio, destaque para a atuação da banda de maior nomeada, os Amor Electro.
No Campo da Feira, a “Praça das Freguesias” apresenta a gastronomia regional e a animação artística mais típica das Freguesias do Concelho. No mesmo recinto estará, também, o pavilhão das Actividades Económicas e do Artesanato “Artes e Ofícios”.
Nas ruas da Vila, a grande atracção da festa vai para as largadas de toiros, que fazem as delícias dos mais aficionados, e dos milhares de visitantes. Sem esquecer as tertúlias particulares, que abrem as portas a todos os que queiram beber um copo ou petiscar, e a ornamentação bem garrida e castiça de fachadas e janelas que tornam esta feira tão genuína e única.
Para a noite de 26 de Maio está reservado um dos momentos altos da festa. O desfile dos campinos com o gado à luz de archotes e, a partir da meia-noite (após a recolha dos toiros), a distribuição gratuita de sardinhas, pão e vinho em diversos locais da vila. Pela noite dentro, para além da atuação de David Antunes, seguem os arraiais até ao romper do dia.
Na manhã de domingo, um momento solene, com a tradicional Homenagem ao Campino. Todos os campinos vêem o seu valor reconhecido, na figura de um dos campinos que há mais anos colabora na Feira de Maio e dedica a sua vida à criação do toiro bravo. Destaque ainda para a Tradicional Corrida de Toiros à portuguesa, pelas cinco da tarde na Praça de Toiros Dr. Ortigão Costa.
A encerrar as festividades, na manhã de segunda-feira, 29 de Maio, centenas de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico enchem as ruas de Azambuja com o projeto de multi-atividades “Feira na Vila”. À meia-noite, um espetáculo de fogo-de-artifício dará por encerrada a Feira de Maio 2017.
Depois de passar por Lisboa e Porto, o Portugal Sou Eu vai agora iniciar uma digressão nacional. Santarém é o próximo destino, integrada nesta tournée que vai percorrer mais de 1800 quilómetros divulgando a iniciativa de identificação e certificação da produção lusa.
A NERSANT associa-se à iniciativa na região do Ribatejo, que se vai realizar no próximo dia 2 de maio, no Jardim da Liberdade em Santarém. O evento inicia pelas 10h00 com o espaço de debate "À conversa com…", cujo objetivo é envolver o maior número possível de participantes, sensibilizando-os para as mensagens de valorização da oferta nacional.
Para o painel estão já confirmados Mónica Venda (Vegan Cheesy), com a intervenção "Empreender no Ribatejo estimulando a Produção em Portugal" e Carlos Lopes de Sousa, Presidente do Agrocluster Ribatejo, com a intervenção "Agroindústria no Ribatejo, uma fileira com elevada incorporação nacional". Encerra este painel o Presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves.
Às 11h00, dar-se-á início a uma sessão de ativação da marca Portugal Sou Eu, onde, entre outras atividades, serão apresentados alguns produtos regionais que utilizam este selo, como é o caso da Mundiarroz, Casa Cadaval, Bee Iellow e Herdade da Fragaria. Após interrupção para almoço, segue-se às 14h00 uma prova de degustação ("Molhos e Temperos com sabor a inovação"), pelo Chef Nuno Rasteiro da empresa da Golegã, Mendes Gonçalves, S.A. O evento encerra às 17h00 após atuação de um Rancho Folclórico local.
A participação no evento é gratuita, mas carece de inscrição obrigatória que deverá ser efetuada no portal da NERSANT, em www.nersant.pt.
Depois de Santarém, a "Tour Portugal Sou Eu" vai ainda estar nos distritos de Leiria, Coimbra, Bragança, Aveiro, Braga, Guimarães, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.
De referir que o Selo "Portugal Sou Eu" é atribuído aos produtos e serviços com base em critérios de incorporação nacional, marcas e patentes, emprego nacional e valor acrescentado nacional da empresa. O programa valoriza, através do Selo, a produção nacional de produtos, serviços e artesanato.