O ScalaBus In.Str começou hoje, dia 12 de julho, a circular pelo Centro Histórico de Santarém com um novo percurso, desta vez, com ligação ao Santarém Hotel.
Viagens gratuitas, com partidas do Jardim da Liberdade, junto à Sala de Leitura Bernardo Santareno, às 10h00, 11h00 e ao 12h00, de quarta-feira a domingo, num mini-autocarro que vai permitir à população e visitantes fazerem um circuito turístico pela cidade, numa parceria com a Rodoviária do Tejo.
Este ano, o ScalaBus In.Str tem Wi-fi gratuito, e o percurso pode ser descarregado através de um QR Code ou em http://instr.cm-santarem.pt/ no ícone mapa – ScalaBus In.Str e ainda na APP da autarquia scalabitana.
O percurso disponível em português, espanhol e inglês permite uma interatividade entre o visitante e o Centro Histórico de Santarém. O mesmo, quando descarregado, permite no futuro, visitar os pontos mais emblemáticos do Centro Histórico e do planalto, a pé, e obter informação sobre diversos pontos de interesse histórico e patrimonial.
Com este projeto, no âmbito da iniciativa “Verão in Santarém… é um espanto!”, a autarquia pretende promover acessibilidade ao centro histórico, convidar os habitantes a serem turistas na sua própria cidade e deslocar-se a espaços que, devido a dificuldades diversas, já não se acediam há muito tempo bem como criar o hábito de reencontrar a cidade nos seus diferentes espaços.
Por outro lado, como o turismo cultural tem vindo a crescer na nossa cidade, este produto turístico sendo essencialmente cultural procura criar condições que facilitem a perceção de uma visão global da cidade, convidando a visitas mais demoradas e incentivando à descoberta de cantos e recantos da cidade.
O percurso começa no Jardim da Liberdade e tem paragens no W Shopping, Santarém Hotel, Igreja de Marvila, Jardim Portas do Sol, Largo do Seminário, Escola Secundária Sá da Bandeira (Miradouro), acabando no Terminal Rodoviário.
Durante este circuito, os passageiros têm a oportunidade de sair do Scalabus In.Str, visitar os pontos mais emblemáticos do Centro Histórico, como os Miradouros existentes no Jardim Portas do Sol e de São Bento.
O ScalaBus In.Str tem acesso gratuito e fica disponível até ao dia 2 de setembro.
A pintora Graciete Rosa Rosa, vai apresentar na Galeria Municipal do Entroncamento, entre os dias 14 e 26 de julho, uma Exposição de Pintura intitulada “Memória do Sagrado”.
A inauguração desta exposição está marcada para o próximo sábado, dia 14 de julho, pelas 17h00.
Graciete Rosa Rosa estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e desde 1989 fez várias exposições em Portugal e Espanha, individualmente ou exposições coletivas.
“Os trabalhos de Graciete Rosa Rosa, desta exposição colocam — nos perante duas situações: um diálogo e um confronto. Diálogo entre o sagrado e o profano; confronto entre o salto, o voo e a queda. É a eterna e sempre renovada presença da interrogação que se depara na filosofia, na literatura e na arte do mito de Ícaro que, para atingir o Sol, se precipita nas alturas” - António Valdemar.
Esta exposição é dirigida ao público em geral, é de entrada livre e estará patente de terça-feira a domingo entre as 15h00 e as 19h00.
A Câmara Municipal assumiu a execução das obras de requalificação da Extensão de Saúde de Valada, que seriam da responsabilidade do Ministério da Saúde, de forma a evitar o encerramento dos serviços de saúde na freguesia, num “investimento de mais de 36 mil euros que hoje é devolvido à população”, afirmou Pedro Magalhães Ribeiro, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo que esteve presente na reabertura da extensão de saúde, no dia 6 de julho – às 8h30 da manhã já os serviços recebiam quase uma dezena de utentes.
O autarca chegou a Valada bem cedo, acompanhado pelo executivo municipal, o presidente da Assembleia Municipal, Augusto Parreira e a presidente da Junta de Freguesia, Margarida Abade. Diana Leiria, diretora da ACES Lezíria e Helena Fernandes, diretora da USF D. Sancho I, estiveram também presentes na reabertura da extensão de saúde.
A reivindicação da autarquia junto do Ministério da Saúde foi constante “desde o início do mandato anterior, num trabalho coordenado com a Junta de Freguesia, a ACES Lezíria e a USF D. Sancho I, que sempre nos acompanharam junto dos serviços centrais. De modo firme e persistente, insistimos na convicção da importância extrema de manter a extensão de saúde aberta. Estivemos prontos para cumprir as nossas competências e estivemos disponíveis para assumir as obrigações da administração central, quando esta não apresentou outra solução que não fosse fechar este serviço de saúde”, afirmou Pedro Magalhães Ribeiro.
Para o autarca “encerrar esta extensão de saúde, seria prejudicar a população da freguesia de Valada e afetar gravemente o seu direito fundamental de acesso a serviços de saúde”. “Todos estávamos cientes de que as condições em que estes serviços aqui eram prestados, eram insustentáveis, tanto para utentes, como para os profissionais de saúde. Estas obras impediram o encerramento e trouxeram dignidade e qualidade aos serviços prestados”.
Sem intervenção da autarquia a extensão de saúde encerrava
A importância fundamental do contributo da Câmara Municipal do Cartaxo e da Junta de Freguesia de Valada, foi destacado por Diana Leiria, “a intervenção da autarquia, o financiamento das obras pela Câmara, foi a única maneira e a condição essencial para manter esta extensão de saúde aberta. De outra forma, não era possível”.
A diretora da ACES Lezíria lembrou que a Extensão de Saúde de Valada integra a USF D. Sancho I, unidade de saúde familiar modelo B, com sede em Pontével, “que é a terceira melhor da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, com certificação de qualidade, sujeita a auditorias internas e externas, com índice de desempenho global de 88%, ao nível das melhores do país” o que também obrigava a “resolver o problema que Valada constituía – ou mudava, ou encerrava”, problema que foi resolvido pela intervenção da autarquia – “Valada não tinha as condições mínimas para a prestação de cuidados de saúde”, parecer no qual é secundada por Helena Fernandes, diretora da USF D. Sancho I, que afirmou “esta obra trouxe qualidade e segurança no serviço que prestamos e foi essencial para profissionais e utentes”.
Diana Leiria destacou ainda “a excelente articulação da autarquia com a ACES”, quer na solução encontrada para a extensão de saúde, quer “em tantos outros assuntos que temos vindo a conseguir ultrapassar, a resolver”, no âmbito da prestação de cuidados de saúde à população.
Obras criaram novos espaços e melhoria das condições de acesso
As obras decorreram no interior do edifício, assim como numa das fachadas, com alterações e beneficiações que dão agora resposta às condições técnicas exigidas pelo Ministério da Saúde, Direção-Geral das Instalações e Equipamentos da Saúde.
Entre as intervenções, destacam-se a construção de um novo compartimento de armazenamento e despejo de resíduos hospitalares, a criação de um novo gabinete médico, a ampliação de vários espaços no interior para permitir o acesso a utentes com mobilidade condicionada, o alargamento da área de circulação de acesso às instalações sanitárias e novos equipamentos e substituição das portas existentes permitindo o acesso de forma desimpedida.
O VI encontro “A ARTE de Educar – O QI do Coração e a torre do PISA”, organizado pelo Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, no Convento de S. Francisco, em Santarém, contou esta tarde com a participação de João Costa, Secretário de Estado da Educação, para quem “o bem-estar é uma finalidade da Aprendizagem”. Para João Costa é necessário ”assegurar uma educação inclusiva e equitativa de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem para todos, ao longo da vida”. O Secretário de Estado lembrou como é excecional “termos a capacidade de nos deslumbrarmos com o que é bonito”, numa alusão ao interlúdio musical com que o ilustre músico e compositor português, Custódio Castelo, brindou os mais de 350 professores que participaram neste Encontro, que esta tarde, também contou com a participação de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém.
A intervenção de Custódio Castelo, levou João Costa a afirmar que “A Arte não precisa de se justificar. Serve para nos sentirmos completos enquanto seres humanos”, e acrescentou que “as artes e a Educação Física são das componentes do currículo, os mais inclusivos”, uma vez que “têm a capacidade de dar mais autonomia aos alunos e permite-lhes inovar”.
Todos defenderam a importância da existência da Escola verdadeiramente inclusiva, ou seja, a escola na qual todos aprendam, independentemente das suas capacidades e da sua origem social; a escola que promove a cidadania global; a escola que não deixa de lado os problemas reais do mundo; a escola que promove o equilíbrio entre as novas tecnologias e a ética; a escola que tem em vista o bem estar da população- entenda-se esse bem-estar como uma meta que supõe a formação de pessoas despertas para as problemáticas políticas, sociais, ambientais, com que o mundo se confronta, o que implica valorizar as Humanidades. Para alcançar esses objetivos, a escola transformadora deve ter como referência as diretrizes que constam no «Perfil do Aluno», que define objetivos a atingir no final da escolaridade, centralizando a ação da escola na formação global do aluno e no saber fazer e «não na formação apenas para a nota».