O Comando Territorial de Santarém, através do Posto Territorial de Benavente, no período de 27 a 29 de dezembro, deteve dois indivíduos e identificou outros dois, com idades compreendidas entre os 19 e os 29 anos, por tráfico e consumo de estupefacientes, na vila de Benavente.
No âmbito de um conjunto de ações de policiamento preventivo e combate ao tráfico e consumo de estupefacientes, os militares detiveram dois indivíduos, na via pública, que tinham na sua posse um total 71 doses de haxixe, e identificaram outros dois por estarem na posse do mesmo tipo de produto estupefaciente, em doses consideradas para consumo, tendo sido apreendidas mais sete doses de haxixe.
No seguimento das detenções procedeu-se ainda à apreensão de vários objetos relacionados com a prática dos crimes, nomeadamente de uma faca de cozinha e de uma navalha, as quais eram utilizadas para o corte e divisão das doses do produto estupefaciente, e ainda de um moinho.
Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência. Os indivíduos identificados foram sujeitos aos respetivos autos de contraordenação por consumo de estupefacientes, tendo sido notificados para comparecerem na Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência (CDT) de Santarém.
Por: Antonieta Dias (*)
(*)Médica
A Câmara Municipal de Coruche, realizou a 27 de Dezembro, a cerimónia de atribuição das bolsas de estudo do Município e da NEOEN. A autarquia atribui anualmente 40 bolsas de estudo, a alunos do Concelho de Coruche, que pretendem iniciar ou prosseguir os estudos no Ensino Superior.
Cada bolsa comporta o valor total de 2,000€, repartidos em 200€ por mês durante um período de dez meses. Esta iniciativa da autarquia têm como principal objetivo investir na qualificação dos jovens do concelho e na capacidade que estes terão no futuro para contribuir para o desenvolvimento económico de Coruche.
Para Francisco Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Coruche “Este é um esforço que o Município realiza, permitindo a todos os jovens coruchenses, sobretudo aos que tem menos recursos económicos continuar os estudos e ter acesso ao Ensino Superior. Garantimos que ninguém fica para trás, e ao mesmo tempo temos a esperança que após a conclusão dos vossos estudos, possam regressar a Coruche e exercer cá a vossa profissão. Acreditamos que este é mais um incentivo para fortalecer os laços com Coruche, com a nossa terra e por isso este ano no Orçamento de 2019 reforçamos a verba para Bolsas de Estudo e no próximo ano letivo vamos passar de 40 para 45 bolsas anuais”.
As Bolsas de estudo, são financiadas em conjunto com a NEOEN, sociedades que operam na área da energia solar fotovoltaica, com as quais em 2013 o Município de Coruche, assinou um protocolo de colaboração.
A NEOEN tem a seu cargo dezasseis das quarenta bolsas atribuídas.
Por: Catarina Betes
Quando um ano termina
Quando um novo ano se inicia, abraçamo-nos e desejamos uns aos outros um ano maravilhoso.
Um ano em que os desejos de cada um se concretizem e todas as metas sejam alcançadas.
E quando o dizemos, somos profundamente sinceros, embora saibamos que as probabilidades de tal acontecer sejam escassas.
Que bom seria se por um ano que fosse, todos os nossos desejos se realizassem!
Mas a seguir a um ano, vem outro.
E que faríamos nós nessa existência perfeita, em que tudo seria maravilhosamente realizável? O que desejaríamos a seguir, quando já não houvesse nada a desejar?
Olharíamos uns para os outros e desejaríamos voltar a desejar? Provavelmente.
Porque somos genuinamente insatisfeitos e queremos sempre mais.
Não o fazemos por avidez.
Fazemo-lo, porque para sobreviver a cada dia, precisamos de acreditar no dia seguinte.
Necessitamos da certeza (que na realidade não existe), de que, depois de uma noite chuvosa, existe a espantosa possibilidade dum dia de sol.
E por ai fora.
Porque somos claramente seres de sonhos, que carregam dentro do peito um sentimento de busca constante pelo momento perfeito.
E corremos e corremos, tantas vezes atrás de tudo, outras atrás de nada.
E nessa corrida esbaforida, muitas vezes não vemos, que o importante é o caminho, não a chegada.
O alvo, não a seta.
Somos espantosos! Diria mesmo, quase perfeitos.
O mais curioso, é o tempo que demoramos a perceber que esse momento perfeito aconteceu todos os dias, num instante qualquer.
Aconteceu quando ajudámos a idosa a carregar a mala para o comboio, quando oferecemos um presente a um amigo, quando abraçámos alguém querido.
Desengane-se quem crê que só o prazer e o altruísmo criam momentos extraordinários.
Nos contratempos também se fabricam memórias, também surgem momentos perfeitos.
Como o amigo que esteve ao nosso lado na despedida de alguém querido.
Como aquele sorriso, que no meio do nosso desalento, nos acalentou o peito, porque não estamos, nem somos, sozinhos.
Todos esses momentos perfeitos existiram, continuam a existir, e constituirão as nossas memórias futuras.
Dominamos a teoria toda.
Mas continuamos a fazer a contagem decrescente, e com ela sistematizamos e projetamos os nossos sonhos, pensamentos e propósitos.
E quando nos lançamos na exaltação do fogo, que na última noite do ano, rompe e alumia o céu, por dentro, atiramo-nos de braços abertos para a fogueira que flameja dentro de cada um de nós.
A chama da vida, que nos aquece e impulsiona a almejar um sonho novo.
Ou a resgatar um sonho antigo, porque não?
Não existem regras.
O princípio é ser feliz, todos os dias. Acreditar que o melhor está por vir.
“Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.” (António Gedeão, Pedra Filosofal)
Por: Ana Fonseca da Luz
Feliz Ano Novo
Resignada, olha a vida de soslaio, enquanto a vida a mastiga, como se tivesse dentes de inquietude.
Despe-se, renova-se, descobre-se na realidade que a sufoca e onde ela se esvai todos os dias mais um bocadinho, como a chama da lamparina, que ilumina o altar onde o santo de barro, chora de dor e de desalento.
Desconhece os cambiantes das manhãs anunciadas pelos pássaros que lhe fazem ninho nos beirais da casa térrea e que lhe sujam a frente da porta, que está sempre aberta, para os que chegam sem avisar, cansados da mudez da vida e da intempérie dos sentimentos sempre velados.
Não come. Tem fome mas não come... Apesar de tudo…
Apesar das rugas, das mãos engelhadas e sardentas pelo tempo, que lhe foge pela porta, que ela mantém sempre aberta, por teimosia…
Rói as unhas como quem rói a dor, cerrando os dentes amarelecidos pelo tabaco, que não fuma…
Sorri da sua imagem, quase transparente, quase inexistente, perante a vida baça, que esconde à pressa debaixo da mesa, sobre a qual o pão repousa, à espera que alguém o coma.
Abre a janela da insatisfação e deita fora os restos da amargura que lhe sobraram do dia anterior.
Beija o marido, que ignora o beijo, que tal como ela, também é transparente.
Ninguém a conhece…
Arruma a um canto da casa a vassoura, com que sempre varre a luz do dia, que lhe entra pela porta, que mantém aberta, à espera sabe Deus do quê.
Depois, enquanto o marido mergulha os olhos nas letras do jornal, que ela não sabe ler, hesita entre ficar, ou deitar-se na cama, que o tempo já desfez, apesar da maciez do seu corpo de outrora, quando a sua carne era um oásis de esperança e prazer, ou a porta da rua que continua aberta, deixando entrar os fluidos da noite e pequenos fragmentos da lua, que ela aproveita para lhe iluminarem os olhos, há tanto tempo apagados.
Se ela partisse agora, o marido nem daria pela sua ausência, tal como não daria pela sua presença, se ela se deitasse na cama desfeita de saudade.
O marido continua lá, com os olhos perdidos naquele mar de letras, como se lesse um poema de amor, ou a carta que ela nunca lhe escreveu, porque não sabia como…
Sabia sim, ser sua escrava e saciar a sua fome nas noites em que a lua se recusava a entrar pela porta, para não tomar conhecimento da sua entrega sofrida àquele sexo que a sujava, entre os suspiros do marido e as suas lágrimas silenciosas.
Raios partam o homem que não morre, afogado nas letras do jornal…
A porta lá está, aberta, tal como a sua cama.
E o marido ali…sem morrer.
Acende-se nela uma franqueza e uma vontade de comer o pão que endurece sobre a mesa.
O marido olha através dela, e as letras do jornal caiem no chão, em desalinho. São tantas, as letras, e ela sem saber o que elas dizem…
Vai buscar a vassoura e varre-as para a rua, para que outros as leiam, porque elas nada lhe dizem…
Encaminha-se para o quarto, onde o santo de barro continua o seu pranto e onde a cama a espera, desfeita de sonhos, enquanto o marido tira os suspensórios que lhe seguram as calças de cotim, de um azul já desbotado…
Ouve barulho lá fora. Devia ter fechado a porta…
Alguém diz alto, para outro alguém:
- Então boa noite! Feliz Ano Novo…
Não consegue deixar de soltar uma gargalhada.
O marido olha-a espantado.
E ela ri, ri alto, como se fosse verdade, como se fosse feliz, como se o Ano Novo lhe trouxesse alguma coisa de diferente.
E deita-se na cama desfeita de sonhos e em desalinho de ideias, enquanto o marido a olha abismado, desconhecendo a mulher que se deita a seu lado.
E o marido que não há meio de morrer, para ela ter sossego.
Não morre mas levanta-se da cama e vai fechar a porta da rua, para impedir que a alegria lhe entre pela casa dentro e lhe transforme a mulher, noutra mulher qualquer.
Depois, deita-se e diz para a mulher, que está transparente, deitada na cama, preparada para o receber no seu corpo:
- Feliz Ano Novo.
E ela ri. Ri alto, tão alto, que ele desiste dela e virando-se para o outro lado, adormece.
Bocadinhos de lua flutuam pelo quarto.
O ar cheira a solidão.
Ela levanta-se, apanha com a pá, as letras que deitou fora, como se soubesse ler, come o bocado de pão que já endureceu, enquanto diz para o cão que a olha abanando o rabo e de orelhas arrebitadas:
- Feliz Ano Novo.
Depois, fecha a porta à chave, deita-se ao lado do marido, que não há meio de morrer e sonha que no outro dia e porque é Ano Novo, vai ser feliz.
Os Comandantes e dirigentes máximos da Guarda Nacional Republicana (GNR), Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Autoridade Tributária (AT) - Alfândega, Autoridade Tributária (AT) Finanças, Ministério Público (MP), Polícia de Segurança Pública (PSP), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e Instituto de Segurança Social (ISS), do distrito de Santarém, neste final do ano de 2018, congratulam-se pela partilha de boas práticas, troca de conhecimentos e de informações e de preocupações no âmbito da prevenção criminal, que levaram a cabo no âmbito do mecanismo de coordenação operacional que os agrega.
A iniciativa conjunta permitiu reunir sinergias e complementar capacidades em prol da prossecução do interesse público e contribuiu para a resolução de problemas sinalizados de segurança pública, promovendo a troca de experiências e informações.
Trimestralmente realizaram-se reuniões interinstitucionais participadas por dirigentes e operacionais das entidades referidas, tendo por objeto preparar ações conjuntas para o trimestre seguinte e avaliar os resultados das realizadas no trimestre antecedente.
Esta articulação e coordenação entre as diversas entidades do distrito de Santarém tem melhorado a eficiência das ações levadas a efeito, sendo por isso qualificada de boa prática, em prol da segurança e melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade, as quais se tencionam manter em 2019.
Posto de Apoio ao Visitante e Casa da Juventude de Azambuja em fase de conclusão
Projetos P.A.R.U. cofinanciados pela União Europeia
As obras do novo Posto de Apoio ao Visitante e da futura Casa da Juventude, ambas na vila de Azambuja, encontram-se em fase de conclusão. Trata-se de dois projetos integrados no PARU-Plano de Ação de Regeneração Urbana / Centros Urbanos Complementares, submetido pelo Município de Azambuja e aprovado com apoio financeiro comunitário. Ambos os projetos são comparticipados pela União Europeia em 85%, através do FEDER-Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. O Posto de Apoio ao Visitante, com um custo global de 137.231,27 euros, foi cofinanciado em 116.646,58 euros. Por sua vez, a obra da Casa da Juventude, com o valor de 376.798,97 euros, foi cofinanciada em 320.278,87 euros.
O apoio dos fundos comunitários a estas operações do P.A.R.U. foi aprovado ao abrigo do eixo “Ambiente e Sustentabilidade”, que tem como objetivos melhorar o ambiente urbano, promover a eficiência energética, reduzir o ruído e a poluição do ar, e revitalizar os núcleos das vilas e das cidades. A nível local, estas duas intervenções assumem um grande significado e trarão um impacto muito positivo, não só à vila de Azambuja como a todo o concelho, em duas áreas sensíveis e estratégicas como são o Turismo e a Juventude.
A criação do Posto de Apoio ao Visitante resulta da reabilitação do edifício “Horta do Maia”, o que constitui uma enorme mais-valia dada a sua implantação em pleno centro histórico de Azambuja. Além da valorização do imóvel no tecido urbano em que se integra, a sua localização estratégica justifica a opção da autarquia para a função que lhe está destinada. Situado na rua principal da sede do concelho, a poucos metros da Praça do Município e enquadrado com o jardim urbano, o Posto de Apoio ao Visitante será um espaço privilegiado para a divulgação e promoção da oferta turística de todo o território concelhio. Será um ponto de informação e apoio aos visitantes que procuram Azambuja e contribuirá para a construção de um produto turístico integrado e coerente com vista a captar novos visitantes.
A futura Casa da Juventude, por seu lado, é a concretização do objetivo traçado pelo Município de Azambuja para a requalificação do edifício municipal existente na Rua dos Campinos. Na verdade, trata-se de uma verdadeira reconversão de um edifício que já serviu de posto local da Guarda Nacional Republicana e também já funcionou como arquivo histórico do município. O atual projeto visa dar nova vida a este património e dotá-lo de valências de apoio a atividades com jovens, possibilitando assim aos seus utilizadores o uso destas instalações para iniciativas lúdicas e formativas. Este espaço requalificado passará a ser um novo ponto de encontro para os jovens do concelho, um local que se pretende dinâmico, onde as atividades são criadas por jovens e para os jovens. Assim, pretende-se um edifício renovado e com a maior polivalência possível, permitindo diversas utilizações e ocupações.
Recorde-se que, este cofinanciamento pelo Programa Operacional Regional “Alentejo 2020”, com um valor global na ordem dos 600 mil euros, contemplou toda a candidatura do Município de Azambuja ao PARU-Plano de Ação de Regeneração Urbana / Centros Urbanos Complementares, no qual se inclui igualmente um terceiro projeto, a obra de reabilitação da cobertura e da fachada do edifício da Divisão de Urbanismo e da Unidade de Atendimento ao Público do Município de Azambuja, já terminada.
APOSENTO DA CHAMUSCA
E assim começa mais uma digressão ao México.
O Comando Territorial de Santarém, através do Posto Territorial de Salvaterra de Magos, no dia 26 de dezembro, deteve uma mulher, de 40 anos, e um homem de 19 anos, por tráfico de estupefacientes, na vila de Salvaterra de Magos.
No âmbito de um conjunto de ações de policiamento preventivo, os militares abordaram um indivíduo, na via pública, que tinha na sua posse 16 doses de haxixe e, durante uma fiscalização rodoviária, intercetaram uma condutora que tinha na sua posse 35 doses da mesma droga. No total, foram apreendidas 51 doses de haxixe.
Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência.
Decorre no próximo dia 5 de janeiro, sábado, às 21h00, no Centro Cultural da cidade, a Cerimónia de Atribuição de Prémios da 8ª Edição do Concurso “Natal na Cidade” – Presépios e Canções de Natal
Neste concurso participaram Escolas, Instituições e Associações, bem como Comerciantes que possuam estabelecimentos em atividade no Concelho do Entroncamento, sendo este ano um concurso para Presépios e para Canções de Natal.
O evento, aberto ao público, contará com a apresentação das Canções de Natal inscritas no concurso e com a atribuição dos respetivos prémios, tanto na categoria canções de Natal, como nos Presépios. Contará também com a atuação da Escola de Cavaquinhos da Universidade Sénior do Entroncamento, do grupo de catequistas da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e da Academia de Dança do Entroncamento.
O Concurso “Natal na Cidade” é uma organização da Câmara Municipal do Entroncamento em parceria com a Paróquia da Sagrada Família e com a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
Esperamos por si!
Venha ouvir as canções de Natal preparadas para este concurso e ver os presépios que decoraram a cidade nesta quadra.
O Comando Territorial de Santarém, através do Posto Territorial de Almeirim, ontem, dia 26 de dezembro, identificou dois menores, de 12 e 14 anos, por roubo, naquela localidade.
Após a denúncia da ocorrência de um roubo de um telemóvel a um menor de 13 anos, no dia 25 de dezembro, com recurso a uma arma branca, os militares iniciaram diligências tendo identificado dois menores suspeitos de terem praticado o ilícito, o que possibilitou recuperar o telemóvel que se encontrava numa loja especializada para ser desbloqueado.
No decorrer da investigação, foi ainda possível recuperar um outro telemóvel, roubado a um menor de 11 anos, no dia 24 de dezembro, recurso a ameaças físicas.
Ambos os telemóveis foram entregues aos seus legítimos proprietários.
O Município da Chamusca promove um grandioso espetáculo de Fogo-de-Artifício para assinalar a Passagem de Ano de 2018-2019. O fogo-de-artifício é lançado a partir da zona alta da vila, do Miradouro de Nossa Senhora do Pranto, e pode ser visto a partir das 12 badaladas da meia-noite de dia 31 de dezembro de 2018 para dia 1 de janeiro de 2019.
AgriRenaissance - "Innovation-driven agri-food sectors for a European industrial renaissance". Assim se denomina o projeto europeu que o Agrocluster Ribatejo integra e que pretende promover o desenvolvimento de toda a cadeia agroalimentar em cinco regiões da Europa.
O projeto, financiado pelo programa de financiamento europeu Interreg EUROPE, é liderado pelo Governo regional da La Rioja - Espanha, e tem como parceiros, para além do Agrocluster Ribatejo, o CTIC - CITA Logronho - Espanha, o Ministério da Agricultura da Lituânia - Lituânia, a Agência para o Desenvolvimento da região da Mazovia - Polónia, o Governo Regional de Varsóvia - Polónia e a Região da Calábria - Itália.
Na génese deste projeto está a necessidade de revitalização do setor agroalimentar sentida por parte da região espanhola de LaRioja e a consequente união deste Governo regional ao CTIC-CITA, como centro de desenvolvimento tecnológico de referência nesta região, para o desenvolvimento de um projeto que procurasse resolver este défice.
O projeto, que representa cinco regiões europeias – La Rioja (Espanha); Vilnius (Lituânia); Mazovia (Polónia); Calábria (Itália) e Centro (Portugal) – valoriza, assim as sinergias entre estas regiões de modo a potenciar o desenvolvimento de toda a cadeia agroalimentar, em consonância com os objetivos da nova política industrial Europeia. O projeto visa, assim, influenciar e contribuir para a elaboração das políticas europeias, nomeadamente na construção das futuras oportunidades de financiamento europeu, abordagem que facilitará o aparecimento de novas cadeias de valor intersetoriais, bem como a geração de redes de cooperação nas regiões, e evitando duplicações no investimento em I&D.
Os objetivos do projeto passam por aumentar os recursos de investigação e inovação, melhorando as infraestruturas e competências, estimular a colaboração público-privada para alcançar a excelência em I&D, e hibridizar o setor agroalimentar com outros setores industriais a nível regional e da UE, capitalizando competências e infraestruturas complementares de D&I de modo a permitir o aparecimento de novas cadeias de valor transfronteiriças e intersetoriais.
O acordo de subvenção do projeto, que tem a duração de quatro anos, foi assinado por todos os parceiros numa cerimónia que decorreu na região de LaRioja, em Espanha, em setembro passado, sendo que está prevista para janeiro a reunião de stakeholders da região Centro com vista à elaboração do Plano de Ação Regional para esta região.
O Comando Territorial de Santarém, através do Núcleo de Investigação Criminal de Coruche, entre o dia 14 e o dia 18 de dezembro, deteve três homens, com idades compreendidas entre os 31 e os 35 anos, na localidade de Coruche e na área metropolitana de Lisboa, por tráfico de estupefacientes.
No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, que decorreu durante um ano e que já se encontram quatro detidos em prisão preventiva, os militares deram cumprimento a três mandados de busca domiciliária, na localidade de Coruche, tendo apreendido uma viatura, uma dose de cocaína, 70 euros em numerário e três telemóveis.
Os agora detidos, após serem presentes ao Tribunal Judicial da Comarca de Santarém, dois ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva e o terceiro a apresentações bissemanais no posto policial da área de residência.
Estiveram empenhados nesta operação militares da estrutura de Investigação Criminal e do Destacamento de Intervenção do Comando Territorial de Santarém.
5 a 17 janeiro de 2019| Galeria Municipal do Entroncamento
Exposição de Fotografia Fine Art “Flora” de Ana Duque Pereira
A Galeria Municipal do Entroncamento, acolhe entre os dias 5 e 17 de janeiro, a exposição de fotografia Fine Art “Flora” de Ana Duque Pereira.
Ana Duque Pereira, natural do Entroncamento, é maquilhadora profissional, com um percurso ligado a trabalhos com fotógrafos, no entanto, sentiu necessidade de desenvolver trabalho na área da fotografia porque precisava de algo mais do que ver o seu trabalho retratado no mundo da moda.
A criatividade aliada à curiosidade e ao seu passado na História da Arte falou mais alto e o estudo a fundo da técnica da fotografia começou, e assim, tem vários cursos técnicos todos ligados à Fineart, fotografia Surrealista e Retouching. De destacar que três dos seus quadros surrealistas foram premiados com a distinção de “Melhor Manipulação Digital” pela Gallery of Refined Arts.
A fotógrafa define-se como “fotógrafa em construção” que através do projeto “Flora” mostra a beleza de uma forma diferente misturando styling, hairstyling, maquilhagem e arranjos florais que se misturam com a natureza envolvente.
Esta exposição transmite como o mundo é visto pela fotógrafa, onde a delicadeza está nos gestos e nas poses dos modelos, um mundo onde impera a criatividade que advém de tudo o que absorve através do estudo que tem feito em termos de pintura, nomeadamente nas épocas do Surrealismo, Pré-Rafaelita, juntando a parte digital, resumida na composição fotográfica e a parte da moda que aprendeu enquanto maquilhadora profissional.
A exposição tem inauguração marcada para dia 5 de janeiro às 17h00 e vai estar patente de terça-feira a domingo, entre as 15h00 e as 19h00.
Por Cararina Betes
Simplicidade
Há uns tempos li uma frase que falava sobre a inspiração, que a mesma existe, mas tem de encontrar-te a trabalhar. Para quem escreve, é um bocadinho mais complicado, porque ela parece estar em todo o lado e entra por nós adentro, sem pedido nem cuidado.
Este vídeo encontrou-me e recordou-me emoções e sensações adormecidas, como a simplicidade absoluta que todos experienciámos na infância.
O caminhar sentindo a terra sobre os nossos pés, a sensação de ser “completo”, nos momentos e lugares mais simples.
O esforço do qual resultarão frutos.
Os ramos das árvores que apontam para nós como se os tivéssemos esquecido nos primórdios da infância, em que reconhecíamos não estar soltos, mas atados no mundo. E nos parecem querer agarrar e acordar.
A confiança que a cada passo no caminho do tempo se torna a cada minuto mais rara e os sítios que nos afastam e ao mesmo tempo conduzem a um caminho mais verdadeiro, sem que o percebamos.
O trabalho de equipa, porque ninguém “vive” sozinho.
A vontade de começar, quando apenas nos apontam o fim do caminho, ou o caminho do fim.
Os outros, aqueles que se cruzam no nosso caminho e que trazem ventos de mudança dos quais nos apetece fugir, sem percebermos que precisamos deles para crescer, que dar é tão importante, quanto receber.
Os sonhos, que insistem em renovar-se e nos apontam novos lugares, porque o futuro é hoje e o amanhã pode não existir.
Mas sobretudo o trabalho.
O trabalho que dá construir algo, seja um filme animado, seja qualquer outra tarefa a que nos proponhamos. Porque é o ultrapassar de cada etapa que nos impulsiona ao passo seguinte.
E o cansaço. Deixar que o mesmo se instale e dar-lhe apenas o tempo necessário para recuperar, e logo retomar o caminho.
Os cenários despidos, que pouco a pouco, com a graça e leveza de um pincel, se vão compondo, enchendo o nosso mundo de luz, luz essa que apenas faz sentido manter acesa, se for para ser partilhada.
No fundo, a simplicidade é qual truque de magia, caminha de mãos dadas com a infância e está diretamente ligada ao peso das pequenas coisas. E o Natal é sem dúvida um ótimo momento para a deixar entrar.
E com alguma sorte, talvez a consigamos convencer a ficar.
Um bom Natal!
Santarém comemora hoje, dia 24 de dezembro,150 anos de elevação a Cidade. Para assinalar a data, a Câmara de Santarém organizou uma cerimónia, durante a manhã, com o hastear da Bandeira do Município, na Praça do Município, realizada por Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém e por Joaquim Neto, Presidente da Assembleia Municipal de Santarém, com uma Guarda de Honra pelos Bombeiros Municipais de Santarém, dirigida por José Guilherme, Comandante do Corpo de Bombeiros Municipais de Santarém, composta por 44 elementos. Nesta cerimónia, participaram ainda os vereadores, Inês Barroso, Jorge Rodrigues, Ricardo Rato, José Augusto dos Santos, Virgínia Mena Esteves, e Sofia Martinho Pó, para além de vários presidentes das juntas de freguesia do Concelho, membros da Assembleia Municipal, entidades civis e militares e população em geral.
Ricardo Gonçalves lembrou, no seu discurso, que “A nós, cabe-nos olhar para a história, e honrar os nossos antepassados que lutaram, que se sacrificaram e que trabalharam para que Santarém tenha tido a glória que todos lhe reconhecemos”. O Presidente da Câmara de Santarém afirmou ainda que “A nós, cabe-nos continuar a trabalhar, amar e honrar Santarém, para que as novas gerações nos sigam também o exemplo”.
Após a cerimónia na Praça do Município, a comitiva dirigiu-se ao Centro Histórico, onde interagiu com a população e com figurantes, vestidos à época, que entregaram, aos munícipes, o Decreto de elevação de Santarém a cidade, por alvará de 24 de Dezembro de 1868, referendado pelo rei D. Luís I, e assinado pelo Marquês de Sá da Bandeira, um dos mais ilustres filhos desta terra e que aqui se encontra sepultado - Sá da Bandeira, nascido na cidade em 1795, e pelo Bispo de Viseu.
Dirigiram-se depois à Casa do Brasil para visitar a Exposição “Sá da Bandeira – Filho da Vila, Pai da Cidade” - Mostra que se assinala o nascimento de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, 1.º Marquês de Sá da Bandeira, numa visita guiada por Luís Mata, Técnico Superior da Câmara de Santarém.
Dividida por quatro salas, esta iniciativa retrata uma das figuras mais ilustres de Santarém, enquanto político, como importante líder do movimento setembrista em Portugal,
A iniciativa, que conta com a colaboração da Academia Militar, de Pedro de Sá Nogueira, familiar de Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo e do arquiteto Carlos Guedes de Amorim e da ACES – Associação Comercial e Empresarial de Santarém, na cedência de espólio, pretende abordar a figura do Marquês, sob o ponto de vista do homem, do militar e do estadista, mas também do antiesclavagista, um dos aspetos porventura menos conhecidos deste multifacetado Scalabitano.
A exposição apresenta objetos pessoais, bibliografia diversa, artes plásticas (pintura, escultura e gravura), fotografia e numismática. Conta também com uma vertente multimédia, com a exibição de apresentações e filmes ligados ao contexto histórico e à vida e obra de Sá da Bandeira.
Às 12h00 teve lugar o Repique dos Sinos, em todas as igrejas do Concelho.
As comemorações da elevação dos 150 anos de Santarém a Cidade prosseguem no dia 19 de março, com a inauguração da Exposição “Urbanidade- 150 anos de elevação de Santarém a cidade (de 1868 a 2018), que dá lugar a uma intervenção composta por estruturas modelares, distribuídas ao longo de seis lugares icónicos da Cidade: Jardim da Porta do Sol, Praça Visconde Serra do Pilar, Rua Serpa Pinto, Praça Sá da Bandeira, Jardim da República e Jardim da Liberdade. Os conteúdos contextualizam a alteração histórico-urbanística destes lugares da antiga vila e a sua transformação no tempo, retratando, quer as diferentes funções e atividades que aí ocorreram, quer os equipamentos que aí se instalam e que marcam a imagem da cidade romântica.
No dia 18 de maio, no que já foi feriado municipal até aos anos 40, inaugura a Exposição integrada na Casa do Brasil – “Urbanidade - 150 anos de elevação de Santarém a cidade (de 1868 a 2018)” que aborda temáticas como: abastecimento e saneamento público, transportes e comunicações, cultura e desporto, educação e saúde, defesa, segurança e proteção civil, entre outros.
Por: Catarina Betes
DEZEMBRO
Uma vez mais o mês de dezembro.
Uma vez mais estes meus ossos cansados encetam o caminho do Natal. Há oitenta e oito anos que o fazem, sem interrupções.
Enquanto espero a hora do lanche, momento em que aquela moça nova (da qual já esqueci centenas de vezes o nome) me vem buscar e com a sua infinita paciência, me conduz pelo braço até à sala de refeições, penso nos meses de dezembro que já atravessei.
Foram tantos!
Oiço os sons à minha volta, a televisão, as vozes dos outros residentes que cada vez falam mais alto, ao passo que ouvem e veem cada vez menos, o som do carrinho da roupa a ser empurrado por uma funcionária e ainda assim, no meio de toda essa amálgama de espetros, fecho por momentos os olhos e deixo-me lentamente conduzir pelo corredor estreito do tempo.
Sinto a cada passo, as minhas mãos a tocarem as paredes laterais, amparando-me, enquanto a passagem se torna a cada passo, mais estreita.
Não é a primeira vez que a minha mente viaja neste sentido.
É um sentido único, não tenho dúvidas disso.
Ao deixar-me levar, revejo rostos do passado e sorrisos da minha infância. Oiço sons da minha juventude e se estiver atenta, os meus sentidos permitem-me sentir os cheiros que marcaram a minha vida, a minha longa passagem por este mundo.
O cheiro da terra molhada aos meus pés, enquanto o meu pai regava o campo, a sensação dos mesmos a enterrarem-se naquela mistela lamacenta, a sensação de frescura quando andava distraidamente dentro das regadeiras, enquanto a água corria, apressada. Curiosamente, não me lembro de sentir pressa nesse tempo.
Nem sei se a mesma existia.
Pressa de quê e para quê, se tudo acontecia no devido tempo? Pressa de chegar aonde? Pressa de partir para onde, se o melhor lugar do mundo para se estar, é onde somos felizes?
Não...a pressa chegou mais tarde.
Recordo os natais da minha adolescência, em que eu e os meus irmãos corríamos descalços na direção da chaminé onde sabiamos estar os nossos sapatinhos. Lá encontraríamos provavelmente, um pequeno chocolate, que para nós era o mundo!
Sorríamos enquanto o procurávamos e os nossos gritos de excitação ecoavam pela pequena casa como se de uma multidão se tratasse.
Recordo um ano em que dentro do meu sapatinho estavam umas meias brancas, com uma pequena renda a enfeitar o tornozelo. Revivo a delicadeza com que as segurei e a emoção de possuir, pela primeira vez, algo verdadeiramente bonito.
Porque demoramos tanto tempo a entender, que a felicidade vem com as coisas mais simples?
Sinto tocarem-me levemente no ombro e acordo do meu sonho uma vez mais.
Sinto cairem os meus braços ao longo do corpo, enquanto as minhas mãos se afastam da parede gelada do corredor do meu passado.
Regresso a passos lentos ao presente.
Levanto os olhos e encontro o sorriso da moça nova, a tal de quem nunca recordo o nome, tão bonita, tão doce. Deixo-me conduzir para a sala onde os meus companheiros de fim de viagem me aguardam, mas no meu pensamento, olho uma vez mais para trás, para o caminho que novamente deixei a meio, o caminho do meu passado, que eu pressinto cada vez mais, a cada dia que passa, confundir-se com o presente.
De um modo pouco ortodoxo, sinto que as linhas do passado e do futuro se entrelaçam, e juntas formam e tecem o mesmo fio, o trajeto que me estava destinado percorrer.
Não há início nem fim, há um momento neste Universo imenso, em que nascemos e outro em que morremos.
Não somos mais que seres de passagem.
E esse intervalo de tempo é extremamente curto, daí a importância de o preenchermos com momentos felizes.
E eu assim fiz. Em todos estes dezembros.
“Fim – o que resta é sempre o princípio feliz de alguma coisa” (Augustina Bessa-Luis)
A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém remodelou o curso de Formação Inicial de Empreendedores já realizado em 2012/2013 e voltou a lançá-lo, através da realização de duas sessões de esclarecimento. Administração das organizações, Noções de economia de empresa, Controlo de gestão e Marketing digital são os módulos que integram o curso.
A iniciativa foi apresentada no dia 20 de dezembro, em duas sessões de esclarecimento simultâneas, na sede da NERSANT em Torres Novas e na Startup Santarém, nesta cidade. Nas sessões, a associação empresarial explicou que criou a Formação Inicial de Empreendedores com o objetivo de qualificar os empreendedores da região a gerir com sucesso os seus novos negócios, tendo ainda informado que a ação se destina a desempregados e empregados.
A ação é composta por quatro módulos essenciais à boa gestão de qualquer negócio, podendo ser uma ferramenta importante para aqueles que têm ou estão a pensar em ter um negócio próprio. São “Administração das organizações” (25 horas), “Noções de economia de empresa” (25 horas), “Controlo de gestão” (50 horas) e “Marketing digital” (25 horas),
A participação no curso de Formação Inicial de Empreendedores é totalmente gratuita, uma vez que os módulos que integram este pacote de formação são ações financiadas pelo Fundo Social Europeu e Estado Português.
Para já, o curso irá abrir em Torres Novas e Santarém, já no próximo dia 21 de janeiro. Neste momento, informou a NERSANT aos presentes nas sessões de esclarecimento, já existe um número considerável de inscrições para avançar com o curso, pelo que os interessados que ainda pretendam ingressar nesta primeira edição, quer em Torres Novas, quer em Santarém, devem efetuar a sua inscrição com alguma celeridade.
Curso de formação de formadores arranca dia 21 de janeiro em Abrantes
A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém ainda tem alguns lugares disponíveis para quem queira integrar o grupo de formandos que vai frequentar em janeiro o curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores em Abrantes. A ação inicia no dia 21 e vai realizar-se no Núcleo NERSANT de Abrantes, no Tecnopolo do Vale do Tejo, em Alferrarede.
A formação pretende promover a aquisição, atualização e o aperfeiçoamento de competências ao nível da animação da formação e também na conceção e elaboração de programas de formação e de materiais pedagógicos, na gestão e coordenação de formação e ainda no campo da investigação e da experimentação de novas abordagens e metodologias aplicadas a públicos e contextos diversificados, em várias modalidades de formação. A ação permite aos participantes que concluam o curso com aproveitamento, a obtenção do CCP - Certificado de Competências Pedagógicas, que habilita o formando a exercer a profissão de formador.
O curso, que vai ser realizado em horário pós-laboral, tem a duração de 90 horas e um custo de 300 euros, valor alvo de 25% de desconto para os formandos que se encontrem em situação de desemprego e disso façam prova. Também para as suas empresas associadas, isto é, com quotas regularizadas, a NERSANT pratica um desconto de 10%, sendo o documento de despesa, neste caso, emitido em nome da empresa.
Estão abertas inscrições para os últimos lugares. Os interessados em frequentar devem inscrever-se no curso com a maior brevidade possível, no portal da associação empresarial, em www.nersant.pt
NERSANT quer empresas a exportar mais para o Gana
“O Gana tem um peso muito reduzido no contexto do comércio externo português. Em 2013, o país posicionou-se como o 74º cliente de Portugal, absorvendo apenas 0,05% do total das exportações portuguesa”, começou por dizer o estudo de mercado para apoiar a exportação das empresas da região relativamente ao mercado africano da República do Gana.
Existe, por este motivo, espaço para crescimento das exportações das empresas portuguesas para este país. De facto, foi com esse objetivo que a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, elaborou um estudo de mercado relativamente a este país africano, onde faz uma caracterização socioeconómica, política e fiscal do mesmo, e dá ainda algumas indicações imprescindíveis para alavancar os processos de exportação para este país.
O documento elenca, por exemplo, documentos e procedimentos para a exportação, regimes aduaneiros, proibições e procedimentos especiais, requisitos de embalagem e rotulagem e ainda os custos inerentes ao processo de exportação, dando ainda a composição das exportações portuguesas para o Gana: “em 2013, destacam-se nas primeiras posições os veículos e outro material de transporte (30% do total), os minerais e minérios (19,2%) e as máquinas e aparelhos (15,2%) que, no seu conjunto, representam 64,4% do total exportado (51,1% em 2012). Excetuando as máquinas e aparelhos, com uma quebra de 7,7% em valor. Nos primeiros seis meses de 2014, os minerais e minérios assumem-se como a principal categoria de produtos exportados (42,3% do total), com uma subida de 135,4% face ao período homólogo de 2013. Seguem-se as máquinas e aparelhos (16,1%), os veículos e outro material de transporte (12,9%) e os produtos agrícolas (7%).”
O documento refere ainda que no que diz respeito “às compras portuguesas de produtos ganeses, assinala-se a enorme concentração num único grupo de produtos - combustíveis minerais -, que representou 97,8% das compras em 2013. Este grupo dos combustíveis minerais é constituído, exclusivamente, pelos óleos brutos de petróleo ou de metais betuminosos. No primeiro semestre de 2014, os produtos agrícolas ocupam a principal posição de produtos importados (53,7% do total), seguindo-se as matérias têxteis (39,8%) e os produtos alimentares (5,6%). Nas compras de Portugal ao Gana, os produtos industriais transformados tiveram um peso muito reduzido, apenas 1,7% do total das importações em 2014.”
De referir que a realização deste estudo integra o projeto financiado EXPORT INTELLIGENCE - Promoção da internacionalização da Região, financiado pelo COMPETE 2020 no âmbito do SIAC.
A Câmara Municipal informa que durante a época festiva de Natal e Ano Novo, os veículos de recolha de resíduos sólidos urbanos, se manterão em serviço de acordo com os seus percursos habituais nos dias:
A Câmara Municipal apela à compreensão e colaboração de todos os munícipes para que não depositem o seu lixo doméstico nos contentores colocados na via pública, durante os dias feriados de Natal e Ano Novo.