A ÁGUAS DO RIBATEJO informa que devido a intervenções no Sistema de Abastecimento de Água de Marinhais, irá suspender temporariamente o abastecimento de água na manhã de terça-feira, 22 de setembro, entre as 08h00 e as 13h00 nos seguintes locais:
AR INVESTIU 80 MILHÕES DE EUROS NA PROTEÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
18 DE SETEMBRO É DIA MUNDIAL DA MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA
Hoje é Dia Mundial da Monitorização da Água efeméride criada pela American’s Clean Water Foundation com o intuito de sensibilizar e consciencializar a população para a proteção dos recursos hídricos em todo o mundo.
Nesta data de reflexão a ÁGUAS DO RIBATEJO EIM orgulha-se do facto de ter em funcionamento meia centena de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos e Torres Novas. A maioria destas infraestruturas é nova ou foi requalificada nos últimos 10 anos com um investimento na ordem dos 80 Milhões de Euros financiado por fundos comunitários e capitais próprios da AR. O volume total de água residual tratada nas ETAR da AR em 2019 foi superior a 7 milhões de metros cúbicos. Ainda assim, mais de metade destas ETAR apresentam taxas de utilização inferiores a 50% da capacidade instalada, o que reforça a necessidade dos munícipes se ligarem às redes de saneamento selando as fossas sépticas existentes. O recurso às fossas, enquanto instalações particulares, individuais ou coletivas de disposição de águas sujas, deverá continuar apenas nos locais onde a construção de rede de saneamento não seja técnica e economicamente sustentável.
O Relatório da UE revela que o investimento português em infraestruturas para recolha e tratamento de águas residuais urbanas ronda os três euros anuais por habitante, quando a média europeia se situa nos 36 euros. A ÁGUAS DO RIBATEJO contrariou esta tendência com um forte investimento nos sistemas de saneamento e nas fábricas de tratamento de água. Todos os municípios estão dotados de sistemas de tratamento eficazes como demonstram as análises realizadas anualmente (quase 20 mil durante o ano de 2019), por uma entidade certificada, às amostras recolhidas nos pontos de descarga das ETAR. A água tratada é devolvida para a bacia hidrográfica do Tejo cumprindo o Ciclo Urbano da Água em conformidade com a legislação em vigor e as diretivas da Entidade Reguladora (ERSAR) e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Face a novas licenças emitidas pela APA que alteram as anteriores condições de descarga, foi necessário introduzir etapas de remoção química de fósforo em algumas ETAR para garantir o cumprimento de um valor limite de 3 mg/l.
Francisco Oliveira, Presidente da AR, salienta o “enorme esforço” que foi feito para dotar um território de mais de 3200 km2 e 150 mil habitantes de sistemas de tratamento eficazes. O administrador apela aos munícipes dos sete concelhos servidos pela AR que colaborem com a empresa na melhoria da eficiência dos sistemas. “É fundamental que quem tem rede de saneamento aproveite a oportunidade para se ligar aos sistemas. A AR colabora neste processo de ligação dos ramais e todos teremos a ganhar. É uma solução segura, amiga do ambiente e mais económica para os munícipes e para o erário público”.
A diretiva europeia exige que todas as áreas de povoamento ou aglomerações com 2.000 habitantes equivalentes de população ou superior estejam equipadas com sistemas de recolha e tratamento das suas águas residuais. A AR foi mais longe e dotou aglomerados com menor densidade populacional com ETAR apropriada para garantir o tratamento de águas residuais em segurança e cumprindo os parâmetros recomendados. Nos locais onde tal não foi possível, a AR providencia o serviço de limpeza das fossas encaminhando o seu conteúdo para tratamento numa das suas ETAR.
A obra de recuperação da Sinagoga de Tomar, que reabriu em 2019, acaba de ser galardoada com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana na categoria de Melhor Intervenção de Restauro, que foi ontem entregue, no Porto.
A obra Sinagoga de Tomar e Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto - Projecto de Conservação e Reabilitação teve como autores os arquitectos Fernando Sanchez Salvador e Margarida Grácio Nunes, e um acompanhamento direto da arquiteta Elsa Pimenta e do engenheiro José Almeida, do Município de Tomar, entidade responsável pela execução da obra.
A atribuição deste prémio é mais uma valorização de um monumento que, mesmo antes da intervenção, era já o mais visitado da cidade a seguir ao Convento de Cristo, mas que ganhou uma nova dignidade com a obra e novos motivos de interesse com a criação do núcleo interpretativo.
Construída provavelmente no final da primeira metade do século XV, esta é a única Sinagoga edificada de raiz para o efeito em Portugal que chegou aos nossos dias. Após o édito de expulsão dos judeus, o edifício teve várias utilizações, desde cadeia a ermida católica, bem como celeiro e armazém de mercearias. Foi classificada como monumento nacional em 1921, e adquirida dois anos depois por Samuel Schwarz, judeu polaco investigador da Cultura Hebraica, que a recuperou e doou em 1939 ao Estado Português para a instalação do Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto.
SEGUNDA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO, DAS 09H30 ÀS 11H30
A ÁGUAS DO RIBATEJO informa que devido a intervenções no Sistema de Abastecimento do Pinheiro Grande, concelho da Chamusca, irá suspender temporariamente o abastecimento de água na manhã de segunda-feira, 21 de setembro, entre as 09h30 e as 11h30 nos seguintes locais:
O Comando Territorial de Santarém, através do Posto Territorial de Ferreira do Zêzere, ontem, dia 17 de setembro, deteve um homem de 49 anos, pelo crime de violência doméstica, no concelho de Ferreira do Zêzere.
No âmbito da investigação de um crime de violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o suspeito agredia física e psicologicamente, de forma reiterada, a sua companheira, uma mulher de 50 anos. A par das agressões, o indivíduo ameaçava a vítima de morte, sendo que, na última ocorrência, o suspeito utilizou uma arma branca contra a vítima, que necessitou de receber tratamento hospitalar. No decorrer das diligências policiais foi dado cumprimento a um mandado de detenção.
O suspeito, com antecedentes criminais pelo crime de violência doméstica, foi presente ao Tribunal Judicial de Santarém, onde lhe foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
A implementação da metodologia PROVE, solidificada na promoção e comercialização de cabazes de produtos agrícolas da época e de produção local, completou 10 anos em Abrantes, Constância e Sardoal, no passado dia 10 de setembro. Para assinalar a data a TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior e o Núcleo de Produtores PROVE do Ribatejo Interior, juntamente com o Município de Abrantes, apresentaram os novos produtores e nova “casa” para esta distribuição de proximidade.
No passado dia 11 de setembro, comemorou-se uma década de funcionamento no Ribatejo Interior deste projeto, resultante da cooperação interterritorial da abordagem LEADER, e apoiado pelo ProDeR (Programa Nacional de Desenvolvimento Rural). Para este momento foi apresentado o novo espaço de entrega dos cabazes de produtos hortofrutícolas, que passou para o piso -2 do Mercado Diário de Abrantes. E, também, foi dado a conhecer os novos três produtores, Márcia Louro, de Panascos, em Sardoal, António Faria, de Amoreira, e Nuno Alves, de Alferrarede, ambos de Abrantes, que se juntaram recentemente a Simão Pita, de Mouriscas, no Núcleo de Produtores PROVE do Ribatejo Interior.
Cadeias curtas e mercados locais com avisos abertos para candidaturas aos apoios para o Ribatejo Interior
Com a temática da sessão debruçada nas cadeias curtas, como a que PROVE é exemplo, a ocasião foi, ainda, aproveitada para anunciar que a TAGUS tem 150 mil euros para apoiar cadeias curtas e mercados locais. Os avisos para receção de candidaturas de projetos a implementar em Abrantes, Constância ou Sardoal estão abertos, desde dia 7 de setembro e serão encerrados a 30 de outubro.
Os investimentos, na medida 10.2.1.4., no âmbito do DLBC Rural (Desenvolvimento Local de Base Comunitária), através Portugal 2020 e cofinanciado pelo FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural), devem promover o contacto entre produtores e consumidores, contribuindo para o escoamento da produção local; a preservação dos produtos e especialidades locais; a diminuição do desperdício alimentar; e a melhoria da dieta alimentar, através do acesso a produtos da época, frescos e de qualidade.
Pretende-se, também, que os pedidos de apoio fomentem o incentivo de práticas agrícolas menos intensivas e ambientalmente sustentáveis, diminuindo a emissão de gases efeito de estufa, ao reduzir-se os custos de armazenamento, refrigeração e transporte dos produtos até aos centros de distribuição.
Os financiamentos das despesas são de 50 por cento dos investimentos materiais e chega a 80 por cento nos imateriais em ambas as componentes.
Na componente Cadeias Curtas, as candidaturas são destinadas a produtores com exploração agrícola, com projetos entre os 500 euros e os 50 mil euros. As despesas devem incidir no armazenamento, transporte e na aquisição de pequenas estruturas de venda, em ações de sensibilização e educação para consumidores e para a comercialização de proximidade, no desenvolvimento de plataformas eletrónicas e de materiais promocionais, na adaptação e o apetrechamento de infraestruturas, nas deslocações dos produtores aos mercados locais e a pontos de entrega específicos.
Nas Cadeias Curtas, destaca-se os custos com as deslocações que podem ter um apoio de 60 euros por cada, chegando ao máximo de mais de 7 mil euros, durante a execução do projeto. Assim, possibilita-se aos produtores um auxílio para fazer face aos gastos de transporte, portagens e alimentação, para a participação em mercados em Abrantes, Constância, Sardoal ou para ir aos pontos de entrega no Ribatejo Interior.
Destinada a associações de desenvolvimento local, a associações de produtores agrícolas, parcerias constituídas por singulares ou coletivos e autarquias locais é a linha dos Mercados Locais. Os projetos podem ir até aos 100 mil euros de investimento na criação ou modernização de infraestruturas existentes para este tipo de comercialização agrícola e relacionado com o armazenamento, transporte e aquisição de pequenas estruturas de venda. São, ainda, elegíveis despesas com ações de promoção e de sensibilização para a comercialização de proximidade, que permitam escoar e valorizar a produção local, desenvolvimento de plataformas eletrónicas e materiais promocionais.
Relembra-se que, para se candidatar, é imprescindível a consulta dos avisos de concurso e da legislação aplicável no sítio na Internet da TAGUS (www.tagus-ri.pt) ou do PDR2020 (www.pdr-2020.pt).
Voltando ao PROVE
O PROVE - Promover e Vender é uma metodologia que visa a promoção de novas formas de comercialização de circuito curto, nomeadamente de produtos agrícolas, de modo a dar um contributo importante para o escoamento dos produtos locais e a melhorar as relações de proximidade entre quem produz e quem consome.
A operacionalização desta metodologia passa por juntar pequenos produtores agrícolas num núcleo, que fornece todas as semanas cabazes de produtos hortofrutícolas a consumidores previamente inscritos. No Ribatejo Interior existem duas dimensões de cabazes, um indicado para famílias de quatro elementos, com um peso entre 7 a 9 kg por 11 euros, e outro para duas pessoas, com 5 a 7 kg de legumes, tubérculos, fruta e ervas aromáticas, variados e da época, por 7 euros, das explorações agrícolas de Abrantes, Constância e Sardoal. A entrega é feita à sexta-feira, entre as 16h30 e as 19h30.
Os interessados em tornarem-se consumidores PROVE podem-se inscrever através da plataforma prove.com.pt, ou contactar o Núcleo de Produtores PROVE do Ribatejo Interior pelo telemóvel 96 230 19 01.
Durante uma década, a TAGUS implementou dois núcleos de produtores no Ribatejo Interior, que juntou 18 produtores, que comercializaram mais de 16 mil cabazes hortofrutícolas, abastecendo mais de 150 famílias do território de influência da Associação e gerando uma faturação de cerca de 135 mil euros.