O consumo de produtos locais para contribuir para a economia regional, através de dez sugestões de cabazes, são o desafio que a TAGUS e os produtores lançam às comunidades de Abrantes, Constância e Sardoal para a época natalícia que se avizinha. A Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior preparou propostas a partir dos 20 euros com o que de melhor a região produz.
Vinhos, azeites, queijos, enchidos, compotas, mel, doces, marmeladas, licores, bolachas e cervejas artesanais são as apostas reforçadas pelo apelo, neste ano particularmente difícil devido à pandemia, para a escolha da população passar pelos produtos agroalimentares locais para as suas ofertas de Natal, de modo a contribuir para o escoamento das produções da região.
Este ano, os cabazes de produtos locais apresentam preços entre os 20 e os 40 euros, havendo apenas uma sugestão um pouco mais dispendiosa. Os preços destes artigos, que têm conquistado prémios em concursos nacionais e internacionais, são os mesmos praticados pelos produtores aos consumidores finais.
Há, também, a possibilidade dos clientes comporem os seus próprios cabazes, selecionando os vinhos, azeites, enchidos, doçaria, queijo e cervejas ao seu gosto e à medida da sua carteira.
O catálogo de cabazes de produtos locais deve ser consultado em www.tagus-ri.pt, onde encontrará as 10 sugestões já com a embalagem pronta para a oferta contemplada. As encomendas devem ser feitas pelos contactos da TAGUS, através do telefone 241 106 000 ou pelo email tagus@tagus-ri.pt, ou então, ir diretamente ao espaço Cá da Terra, em Sardoal, de terça-feira a sábado das 10h às 18h, ou ao Welcome Center – Turismo de Abrantes, todos os dias das 10h às 19h.
A Biblioteca Municipal Dr. António Baião dispõe de nova coordenação. Trata-se de Dra. Anabela Anjos, Licenciada em História e especializada em Ciências Documentais pela Universidade Autónoma de Lisboa, Mestre em Ciências Documentais pela Universidade do Algarve. É formadora certificada pelo conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua, na área das Bibliotecas.
Iniciou funções na Biblioteca Municipal de Ferreira do Zêzere no dia 19 de outubro e em curso está já um conjunto de tarefas internas, envolvendo toda a equipa da biblioteca, que vai desde trabalhos de classificação, indexação, cotagem de todos os livros e documentos de acordo com as regras portuguesas de catalogação, reorganização espacial da biblioteca para se tornar mais funcional, revisão do regulamento interno, elaboração do plano de ação para o ano de 2021 com atividades para todos os públicos-alvo do concelho, projetos de oferta educativa para alunos Pré-escolar e 1º ciclo, assim como plano estratégico de intervenção cultural 2021 - 2023.
A Dra. Anabela Anjos exerceu funções como docente e arquivista, mas o seu gosto pelo livro e a leitura, levou-a, a exercer funções como bibliotecária (desde 2001), onde tem desenvolvido um conjunto diversificado de funções na gestão de projetos e de coordenação de equipamentos, como a Biblioteca Municipal de Silves. Em 2017, implementou a “Biblioteca de praia”, em Armação de Pêra, projeto galardoado, em 2018, com uma Menção Honrosa pela DGLAB (Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas). Integrou vários Grupos de Trabalho, tem artigos publicados em diversos jornais e foi oradora em congressos de biblioteconomia.
A AQUANENA está a realizar trabalhos de higienização (limpeza e desinfeção) dos reservatórios de água de todo o concelho.
A campanha de higienização decorre a partir de dia 09 novembro e tem o objetivo de garantir sempre a máxima segurança e qualidade na água veiculada nas nossas infraestruturas.
A intervenção nos reservatórios cumpre igualmente uma das recomendações da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), que aconselha à realização de purgas regulares nos sistemas de armazenamento de água, para a remoção de eventuais sedimentos e para a realização de trabalhos de conservação e de manutenção nas infraestruturas.
Trata-se de uma intervenção periódica, mas os trabalhos de higienização fornecem também uma imagem atualizada e global do estado de conservação dos equipamentos e das infraestruturas. O relatório final da operação fornece ainda indicações para eventuais obras de requalificação a realizar nos equipamentos.
Nas localidades onde isso for possível, a AQUANENA não irá realizar quaisquer cortes no fornecimento de água à população. No entanto, existem alguns locais onde será necessário efetuar cortes temporários no abastecimento. A nossa garantia é de tudo será feito para que os incómodos sejam minimizados.
A AQUANENA definiu como horários privilegiados para as intervenções o horário laboral, sobretudo as alturas de menor concentração dos residentes nas suas habitações.
Apelo à higienização os seus equipamentos domésticos!
No âmbito desta campanha, deixamos ainda o apelo para que a população possa efetuar também trabalhos de limpeza geral dos seus terminais de água domésticos, nomeadamente, torneiras, depósitos, bombas, filtros, terminais de chuveiro, entre outros.
Para mais informações pode contatar a AQUANENA: 249 899 414.
Calendário de intervenções
09 NOVEMBRO
Constrangimentos
Minde Sul | 07h00 às 11h00
Alcanena, São Pedro, Chões | 09h00 às 14h30
CORTES
Carsoscópio, Parque de Campismo, Vestiários Praia, Restaurante, Hostel
13h30 às 18h30
Zona Alta do Espinheiro | 12h30 às 17h30
10 NOVEMBRO
Constrangimentos
Monsanto | 07h00 às 12h00
Alcanena, Vila Moreira, Gouxaria, Tojal, Peral | 08h30 às 14h00
Zona Baixa de Minde | 14h00 às 19h30
CORTES
Vale Alto | 13h00 às 18h00
11 NOVEMBRO
Constrangimentos
Casais Robustos | 07h00 às 12h00
CORTES
Covão do Coelho | 09h00 às 14h00
Zona Alta Serra de Santo António | 12h30 às 18h00
12 NOVEMBRO
Constrangimentos
Alcanena, São Pedro, Chões | 07h00 às 12h30
Alcanena, Vila Moreira, Gouxaria, Tojal, Peral | 09h30 às 15h00
Monsanto | 14h30 às 19h30
CORTES
Filhós, Bugalhos, Casais Romeiros, Casal Saramago, Pousados | 12h30 às 17h30
13 NOVEMBRO
Constrangimentos
Covão de Feto, Casais da Moreta | 07h00 às 12h00
Minde Norte | 12h00 às 17h30
CORTES
Zona Baixa da Serra de Santo António | 08h00 às 13h00
16 NOVEMBRO
CORTES
Malhou, Louriceira, Raposeira, Chã de Cima, Moita | 12h30 às 18h00
SOBRE AS MEDIDAS DO CHMT
de reorganização da prestação de cuidados de saúde
(no âmbito do nível 2 do Plano Contingência Outono/Inverno)
Vivemos tempos de excepção na prestação de cuidados de saúde.
Todos os esforços das pessoas devem ser canalizados para evitar comportamentos que potenciem o aparecimento e/ou o agravamento de situações críticas de doença.
As medidas recentemente tornadas públicas pelo CA do CHMT condicionam o acesso a alguns serviços (e em determinados períodos) de cuidados de saúde de proximidade, o que lamentamos.
Mas nestes tempos de excepção temos de compreender que em primeiro lugar estar deve estar o aproveitamento de todos os meios do Serviço Nacional de Saúde e outras entidades para a resposta aos casos críticos (doentes COVID e doentes NÃO COVID).
Manifestamos a nossa solidariedade aos trabalhadores que, com estoicismo e dedicação, prestam de cuidados de saúde à população. Fazemos votos para que não faltem equipamentos e procedimentos de auto-protecção.
Repetimos, todos os esforços das pessoas devem ser canalizados para evitar comportamentos que potenciem o aparecimento e/ou o agravamento de situações críticas de doença.
Apela-se ao cumprimento de todas as regras de combate à pandemia.
O Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, na sequência da Resolução do Conselho de Ministros nº 92-A/2020, decidiu autorizar a realização do Mercado Mensal na vila de Azambuja, no próximo dia 07 de novembro, através do despacho 24/P/2020 onde fundamenta a tomada da decisão.
Recorde-se que este mercado azambujense ocorre, por tradição, no primeiro sábado de cada mês.
Apesar desta autorização, o município recomenda veementemente que cada cidadão TOME TODAS AS MEDIDAS DE SEGURANÇA para conter a transmissão do vírus e travar a pandemia.
Segue-se o texto integral do despacho:
Considerando:
- Que foi declarada a situação de calamidade em todo o território nacional continental, por razões de saúde pública, a partir das 00h00 de 04 de novembro de 2020 até às 23h59 de 19 de novembro de 2020, através da Resolução de Conselho de Ministros nº 92-A/2020, publicada em Diário da República nº 213 – 1.º Suplemento Série I, 02 de novembro (adiante designada por RCM);
- Que o concelho de Azambuja integra a lista dos 121 concelhos do anexo II do Regime da situação de calamidade previsto na RCM, relativamente aos quais são fixadas medidas especiais indispensáveis à interrupção das cadeias de transmissão da doença COVID -19;
- Que, nos termos do disposto da alínea b) n.º 8 do referido regime não é permitida a “realização de feiras e mercados de levante, salvo autorização emitida pelo presidente da câmara municipal territorialmente competente, casos estejam verificadas as condições de segurança e o cumprimento das orientações definidas pela DGS”;
- Que, desde a sua reabertura o Mercado Mensal de Azambuja tem funcionado no estrito cumprimento daquelas normas e orientações não tendo existido até à data qualquer circunstância impeditiva do seu funcionamento;
- A emissão de parecer favorável da Autoridade Local de Saúde.
Autorizo a realização do Mercado Mensal de Azambuja, devendo ser adotado e operacionalizado o respetivo Plano de Contingência, bem como assim ser assegurada a verificação das condições de segurança e o cumprimento das orientações definidas pela DGS.
O presente despacho produz efeitos na data da publicação.
Município já trabalha com vista à Neutralidade Carbónica de Azambuja para 2050
As alterações climáticas são atualmente uma das nossas maiores ameaças na dimensão ambiental, social e económica. Assistiremos com maior frequência a fenómenos meteorológicos extremos, tais como precipitações intensas que provocam alagamentos, ou ondas de calor que colocam em perigo os nossos idosos; testemunharemos, em maior escala, a ocorrência de secas que causam sérios danos na agricultura e agravam o flagelo dos incêndios. Sem falar na perda irreparável de inúmeras espécies, ou na ameaça de uma subida do nível do mar, com inundações das áreas costeiras e muitas zonas ribeirinhas… Enfim, as nossas vidas serão afetadas e este será um planeta diferente para as gerações vindouras.
O Acordo de Paris, traçado a nível internacional em 2015, no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, reforçou a urgência da redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) para minimizar os impactes das alterações climáticas.
Portugal comprometeu-se a atingir a neutralidade carbónica em 2050, ou seja, um balanço neutro entre as emissões de GEE e o sequestro de carbono (principalmente por parte da floresta). Tal promessa foi anunciada na Conferência do Clima, em Marraquexe, em 2016. No ano seguinte, foi decidido avançar com o desenvolvimento de um Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica em 2050 (RNC2050) no sentido de se alcançar esta meta. O Roteiro Nacional foi aprovado em 2019.
Já no presente ano, neste singular ano, foi também adotado um outro instrumento de política energética e climática, o Plano Nacional Energia e Clima (PNEC), que, entre muitas e variadas ações, incentiva os municípios a intervir.
A situação pandémica que vivemos atualmente está a mostrar-nos o quão decisiva pode ser a mudança de comportamentos e estilos de vida e, pelos piores motivos, estamos e teremos de continuar a adaptar-nos a esta realidade. As alterações climáticas exigem, também elas, uma grande transformação e cada cidadão terá que adaptá-la à sua realidade.
É neste sentido que anuncio com orgulho que, em parceria com a empresa Get2C, já está em curso o Estudo de Base para o Desenvolvimento do Roteiro para Neutralidade Carbónica de Azambuja para 2050.
Esta será a primeira etapa de um compromisso que assumimos: traçar o caminho para a neutralidade carbónica! Pretendemos ser um dos primeiros municípios a ter um Roteiro para a Neutralidade Carbónica, que identifique ações e projetos concretos a desenvolver ao nível da energia, transportes, resíduos e agricultura, floresta e outros usos do solo e que torne o nosso concelho mais sustentável e competitivo.
As cartas estão na mesa… e Azambuja não fica à espera. O Município de Azambuja entende que tem um papel a desempenhar nesta mudança e decidiu assumir o desafio. Agir. Passar à Ação. Ser uma Azambuja Inovadora!
No âmbito das medidas de combate à pandemia da doença COVID-19, e tendo em conta o aumento progressivo de casos de infeção por SARS-CoV-2 e o número de surtos em estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI), vai ser criada uma rede nacional de estruturas de apoio de retaguarda.
O despacho que operacionaliza esta rede, assinado pelo Ministro da Administração Interna, pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e pela Ministra da Saúde, foi publicado hoje em Diário da República.
A rede nacional de estruturas de apoio de retaguarda (EAR), supletiva à rede já constituída pelos municípios, vai garantir o apoio a pessoas infetadas com SARS-CoV-2, sem necessidade de internamento hospitalar, e a utentes de ERPI que careçam de apoio específico fora das respetivas instalações.
Cabe às Comissões Distritais de Proteção Civil identificar e propor, para cada um dos distritos do território continental, as infraestruturas aptas a acolher as EAR, competindo aos Secretários de Estado que coordenam a execução, ao nível do Governo, das situações de alerta, contingência ou calamidade, decidir a sua instalação.
As EAR devem obedecer aos critérios técnicos definidos pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto da Segurança Social, I.P..
O Instituto da Segurança Social vai garantir a coordenação técnica, assegurar a afetação de auxiliares de ação direta e de auxiliares de serviços gerais, bem como a distribuição e manutenção de equipamentos de proteção individual (EPI) ao pessoal auxiliar.
Cada Administração Regional de Saúde, em articulação com o hospital da área de referência, irá disponibilizar o pessoal médico e de enfermagem necessário ao acompanhamento das pessoas instaladas, assegurar a distribuição e manutenção de equipamentos, bem como de EPI às pessoas instaladas e ao pessoal médico e de enfermagem. Irá também contratualizar o serviço de recolha de resíduos hospitalares.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) vai suportar, sempre que necessário, as despesas relativas a alimentação, eletricidade, gás, água, telecomunicações, lavandaria, limpeza e higienização das instalações das EAR, de acordo com as necessidades definidas pela respetiva coordenação técnica.
Na área de implementação de cada EAR, o respetivo serviço municipal de proteção civil presta o apoio necessário, no âmbito das suas competências. As admissões de utentes devem ser validadas pela Subcomissão Distrital de Proteção Civil especializada COVID-19 ou, na sua falta, pela Comissão Distrital.
A ANEPC acompanha a atividade das EAR, a sua ocupação e eventuais constrangimentos que possam ocorrer.
A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém está a apoiar o crescimento das empresas da região através da implementação de um programa de consultoria que permite o alcance de níveis mais elevados de eficiência e competitividade. A abordagem pode ser realizada ao nível da gestão, da certificação, da internacionalização, da sustentabilidade económica, da economia digital e da inovação e cooperação.
É empresário? Precisa de apoio para melhorar a sua gestão, seja ao nível da estratégia, da produção, da logística, do marketing, das vendas ou dos recursos humanos? Precisa de apoio para implementar normativos legais, tais como a ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015? Pretende iniciar ou incrementar a sua atividade exportadora e não sabe como? Quer garantir a sustentabilidade económica e financeira da empresa no longo prazo? É seu objetivo reforçar o seu posicionamento no universo digital? Se respondeu sim a alguma destas questões, saiba que a NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém está a implementar nas empresas da região um programa que coloca em cada empresa um consultor sénior para ajudar o empresário a conseguir melhores níveis de desempenho, eficiência e competitividade na sua empresa.
O programa de consultoria - cuja implementação pode ser feita em várias áreas, de acordo com os objetivos das empresas - inicia com a realização de um diagnóstico das necessidades à empresa, seguindo-se a definição, em conjunto com o empresário, do plano de ação a implementar com vista à reorganização e melhoria das capacidades de gestão. Segue-se a fase de implementação e acompanhamento do plano de ação, complementada com formação aos trabalhadores.
A implementação deste programa de consultoria nas empresas não é uma estreia da NERSANT, que já dinamiza o projeto Move PME – assim se denomina – há largos anos. No total, já iniciaram processos de modernização e melhoria com a NERSANT cerca de 500 empresários, que indicam a “resolução concreta dos problemas das empresas” como uma das maiores vantagens do projeto.
O programa é financiado pelo Compete 2020, que cobre 90% das despesas com a implementação do projeto. Assim, as empresas apenas investem 10% do custo total do programa na sua reorganização, melhoria e competitividade.
Para mais informações, os interessados devem contactar o Departamento de Formação e Qualificação da NERSANT através dos contactos dfq@nersant.pt ou 249 839 500. No portal da NERSANT (www.nersant.pt), na área da Formação » Move PME, está todo o descritivo do projeto e critérios de elegibilidade para participação.
De referir que, para além do Move PME, a NERSANT está a implementar nas empresas dos setores da hotelaria e turismo um programa de consultoria em todos os aspetos semelhantes a este, denominado Melhor Turismo 2020.
Apela-se ao cumprimento de todas as regras de combate à pandemia.
O Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, na sequência da Resolução do Conselho de Ministros nº 92-A/2020, decidiu autorizar a realização do Mercado Mensal na vila de Azambuja, no próximo dia 07 de novembro, através do despacho 24/P/2020 onde fundamenta a tomada da decisão.
Recorde-se que este mercado azambujense ocorre, por tradição, no primeiro sábado de cada mês.
Apesar desta autorização, o município recomenda veementemente que cada cidadão TOME TODAS AS MEDIDAS DE SEGURANÇA para conter a transmissão do vírus e travar a pandemia.
Segue-se o texto integral do despacho:
Considerando:
- Que foi declarada a situação de calamidade em todo o território nacional continental, por razões de saúde pública, a partir das 00h00 de 04 de novembro de 2020 até às 23h59 de 19 de novembro de 2020, através da Resolução de Conselho de Ministros nº 92-A/2020, publicada em Diário da República nº 213 – 1.º Suplemento Série I, 02 de novembro (adiante designada por RCM);
- Que o concelho de Azambuja integra a lista dos 121 concelhos do anexo II do Regime da situação de calamidade previsto na RCM, relativamente aos quais são fixadas medidas especiais indispensáveis à interrupção das cadeias de transmissão da doença COVID -19;
- Que, nos termos do disposto da alínea b) n.º 8 do referido regime não é permitida a “realização de feiras e mercados de levante, salvo autorização emitida pelo presidente da câmara municipal territorialmente competente, casos estejam verificadas as condições de segurança e o cumprimento das orientações definidas pela DGS”;
- Que, desde a sua reabertura o Mercado Mensal de Azambuja tem funcionado no estrito cumprimento daquelas normas e orientações não tendo existido até à data qualquer circunstância impeditiva do seu funcionamento;
- A emissão de parecer favorável da Autoridade Local de Saúde.
Autorizo a realização do Mercado Mensal de Azambuja, devendo ser adotado e operacionalizado o respetivo Plano de Contingência, bem como assim ser assegurada a verificação das condições de segurança e o cumprimento das orientações definidas pela DGS.
O presente despacho produz efeitos na data da publicação.
Município já trabalha com vista à Neutralidade Carbónica de Azambuja para 2050
As alterações climáticas são atualmente uma das nossas maiores ameaças na dimensão ambiental, social e económica. Assistiremos com maior frequência a fenómenos meteorológicos extremos, tais como precipitações intensas que provocam alagamentos, ou ondas de calor que colocam em perigo os nossos idosos; testemunharemos, em maior escala, a ocorrência de secas que causam sérios danos na agricultura e agravam o flagelo dos incêndios. Sem falar na perda irreparável de inúmeras espécies, ou na ameaça de uma subida do nível do mar, com inundações das áreas costeiras e muitas zonas ribeirinhas… Enfim, as nossas vidas serão afetadas e este será um planeta diferente para as gerações vindouras.
O Acordo de Paris, traçado a nível internacional em 2015, no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, reforçou a urgência da redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) para minimizar os impactes das alterações climáticas.
Portugal comprometeu-se a atingir a neutralidade carbónica em 2050, ou seja, um balanço neutro entre as emissões de GEE e o sequestro de carbono (principalmente por parte da floresta). Tal promessa foi anunciada na Conferência do Clima, em Marraquexe, em 2016. No ano seguinte, foi decidido avançar com o desenvolvimento de um Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica em 2050 (RNC2050) no sentido de se alcançar esta meta. O Roteiro Nacional foi aprovado em 2019.
Já no presente ano, neste singular ano, foi também adotado um outro instrumento de política energética e climática, o Plano Nacional Energia e Clima (PNEC), que, entre muitas e variadas ações, incentiva os municípios a intervir.
A situação pandémica que vivemos atualmente está a mostrar-nos o quão decisiva pode ser a mudança de comportamentos e estilos de vida e, pelos piores motivos, estamos e teremos de continuar a adaptar-nos a esta realidade. As alterações climáticas exigem, também elas, uma grande transformação e cada cidadão terá que adaptá-la à sua realidade.
É neste sentido que anuncio com orgulho que, em parceria com a empresa Get2C, já está em curso o Estudo de Base para o Desenvolvimento do Roteiro para Neutralidade Carbónica de Azambuja para 2050.
Esta será a primeira etapa de um compromisso que assumimos: traçar o caminho para a neutralidade carbónica! Pretendemos ser um dos primeiros municípios a ter um Roteiro para a Neutralidade Carbónica, que identifique ações e projetos concretos a desenvolver ao nível da energia, transportes, resíduos e agricultura, floresta e outros usos do solo e que torne o nosso concelho mais sustentável e competitivo.
As cartas estão na mesa… e Azambuja não fica à espera. O Município de Azambuja entende que tem um papel a desempenhar nesta mudança e decidiu assumir o desafio. Agir. Passar à Ação. Ser uma Azambuja Inovadora!
HOJE, passam 500 anos daquele dia 6 de Novembro de 1520 em que o Rei D. Manuel I criou o Serviço Público de Correio que, com a República, passou a denominar-se Administração Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, e que em 1969 passaria a Empresa Pública CTT.
Nos últimos anos, mas principalmente depois da sua privatização, o serviço degradou-se muito com prejuízo para as populações, os trabalhadores e o erário público. A regra passou a ser realizar dinheiro (menos e piores serviços, encerramento de estações e venda de património tudo para aumentar os dividendos a entregar aos acionistas. O serviço público passou a ser uma questão secundária, não sendo cumpridos a quase totalidade das condições impostos na concessão do serviço público postal.
Ainda em Junho passado, “13 autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIM Médio Tejo) manifestaram hoje “preocupação com o serviço deficitário” que afirmam estar a ser prestado pelos Correios de Portugal, descontentamento que já fizeram chegar às autoridades responsáveis. “Há um conjunto significativo de concelhos no Médio Tejo onde se reportam anomalias (…) muito significativas em termos de entrega de próprio correio, com impacto não apenas para os particulares, mas também, e de forma muito expressiva, para as empresas, que, em alguns casos, fizeram chegar às câmaras municipais a situação” com que estão confrontadas, disse à Lusa o secretário executivo da CIM Médio Tejo, com sede em Tomar.”
Agora em tempo de renovação de concessão, os CTT exigem ao Estado menos condições de serviço ou então mais dinheiro!!!! A solução: renacionalizar os CTT!
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