São 741 os alunos do concelho de Santarém que o Município de Santarém vai distinguir pelo seu brilhante aproveitamento ou pela sua participação cívica na comunidade geral e/ou educativa, durante o ano letivo 2019/2020. Registe-se que é o maior número de sempre de alunos reconhecidos pela autarquia scalabitana.
A entrega dos respetivos diplomas, que esteve prevista para os dias 27 e 30 de novembro, a propósito das comemorações do Dia Internacional das Cidades Educadoras, foi reagendada no estrito cumprimento das medidas DGS e normativos em vigor relativamente à prevenção do contágio da COVID-19, passando a ter a seguinte calendarização:
- 10h00/13h00 - Escola Técnica e Profissional do Ribatejo
- 15h00/18h00 - Escola Básica D. Manuel I
O Município felicita as Escolas, os Agrupamentos de Escolas, os Docentes e Pessoal não Docente, os Pais e Encarregados de Educação, mas sobretudo os ALUNOS do concelho. Parabéns!
Seminário "O valor das zonas húmidas no ordenamento do território - Vantagens e dificuldades de gestão sustentável de zonas húmidas"
Sessão online, no âmbito do Projeto "Paúl Natura” decorreu no passado dia 21 de Novembro
Realizou-se no passado dia 21 de novembro, um seminário subordinado ao tema “O valor das zonas húmidas no ordenamento do território – vantagens e dificuldades de gestão sustentável de zonas húmidas (exemplos nacionais)”, no âmbito do projeto “Paúl Natura – Conhecer para proteger”. O seminário decorreu em formato online, e está disponível na página de Facebook do Município de Azambuja.
Esta foi mais uma iniciativa promovida pelo consórcio que lidera o projeto, no qual são parceiros o Município de Azambuja, a COFAC – Cooperativa de Formação e Animação Cultural, a Universidade Lusófona, o Agrupamento de Escolas do Alto de Azambuja e a União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa.
Após a sessão de abertura, pelo Vice Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Silvino Lúcio, decorreram a apresentação do projeto e as intervenções de diversos especialistas que abordaram temas relacionados com as zonas húmidas, como “Lagoas e charcas do Rio Ave”; “Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos: Uma iniciativa de conservação da natureza, de (re)construção social e de desenvolvimento rural e territorial”; “Contributos para a Gestão da Lagoa de Pataias: 1998-2018”; “Paúl de Tornada - A importância da cidadania ambiental”; “A importância da monitorização para a conservação das zonas húmidas”; “Desafios permanentes na gestão de uma zona húmida em Portugal – Caso da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha”; e, por fim, “Zonas húmidas – desafios à sua gestão”. A colaboração de todos os intervenientes foi extremamente valiosa, pela partilha de informação, pelos exemplos, ideias e soluções para continuarmos a promover e a desenvolver o nosso Paúl Natura – Manique do Intendente / Azambuja.
Recorde-se que este projeto privilegia ações que contemplam a promoção do património natural – bio e geodiversidade, e do papel dos serviços prestados pelos ecossistemas, abarcando iniciativas de formação e capacitação, de sensibilização ambiental e de participação ativa da comunidade. O projeto “Paúl Natura – Conhecer para proteger” viu, recentemente, a sua candidatura ao Fundo Ambiental ser aprovada. Com um investimento total previsto de cerca de 68.000,00 euros, o programa será cofinanciado pelo Fundo Ambiental em 70%.
Este seminário faz parte de um vasto leque de atividades desenvolvidas e propostas nesta candidatura, e alinhadas com as estratégias da ENEA 2020 (Estratégia Nacional de Educação Ambiental), que consistem em auscultar a população, a comunidade escolar, os empresários, os agentes de comunicação social e os técnicos da administração local sobre o reconhecimento que têm dos valores naturais (Bio e Geodiversidade) e da sua importância para a gestão participada do território. O projeto tem como fio condutor a criação da futura “Reserva Natural Local do Paúl de Manique”, envolvendo a comunidade nessa tomada de decisão e em processo de apropriação dos valores da causa.
O Paúl de Manique do Intendente, localizado no Concelho de Azambuja, é uma área com cerca de 97 mil metros quadrados e constitui um riquíssimo património natural, de grande importância em termos de biodiversidade, nomeadamente em avifauna, já reconhecida a nível nacional. É um ecossistema com história e cerca de 18 hectares a proteger, com mais de 180 espécies identificadas, onde se podem encontrar cinco espécies ‘simplesmente únicas’, como o cágado-de-carapaça-estriada, o caimão-comum, a lontra, a cegonha-preta e o junco.
A Câmara Municipal tem vindo a apostar na valorização e promoção deste espaço, tendo recentemente avançado com a colocação de uma infraestrutura de observação da fauna e da flora do Paúl, com um investimento de cerca de 15.000,00 euros, que tem como objetivo estimular o conhecimento, a proteção e a preservação deste ecossistema único e tão rico para o Concelho de Azambuja e para toda a região.
Dadores de Sangue do Concelho de Azambuja organizam colheita no dia de aniversário
Dia 29 de novembro, entre as 09h00 e as 13h00, na Poisada do Campino em Azambuja
O Grupo de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho de Azambuja vai assinalar o seu 40º aniversário com mais uma recolha de sangue. Desta feita, a iniciativa terá lugar na manhã de domingo, dia 29 de novembro, nas instalações da Poisada do Campino em Azambuja. A iniciativa conta com a colaboração e supervisão do Instituto Português do Sangue e da Transplantação.
A ação decorrerá entre as 09h00 e as 13h00, cumprindo com todas as orientações da Direção-Geral de Saúde e o devido distanciamento social.
Em simultâneo, o grupo dá continuidade à campanha de angariação de potenciais dadores de medula óssea. O primeiro passo desse processo consiste numa pequena colheita, destinada à análise das características do sangue, e no registo dessas características e da identificação do dador na base de dados nacional. A partir desse registo, o dador poderá ser convidado a efetuar uma dádiva destinada a uma pessoa que precise e com a qual seja compatível.
Recorde-se que a atual situação epidemiológica, não possibilitou a realização destas colheitas, sentindo-se agora os níveis de sangue mais baixos, tanto nos hospitais como no Banco de Sangue. O grupo apela à participação de todos os associados e sensibiliza a população, em geral, para a necessidade de haver mais dadores e para o slogan do movimento, “dar sangue é dar vida”.
A Câmara Municipal do Cartaxo já iniciou as ações de formação especialmente dedicadas aos trabalhadores e trabalhadoras que, nos estabelecimentos de ensino, são elementos fundamentais no apoio a crianças e jovens, mas também ao trabalho do corpo docente.
Ao longo de cerca de 40 sessões, que envolvem 120 assistentes operacionais, vão ser tratados temas como a gestão de emoções, a resolução de conflitos, a comunicação positiva, ou a capacidade de promover a tranquilidade junto dos mais novos.
A formação é ministrada pela EMIC - Equipa Multidisciplinar de Intervenção Comunitária do Cartaxo, que integra a área de Educação e Juventude da autarquia e vai decorrer nos estabelecimentos de ensino dos dois agrupamentos de escolas do concelho – o Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével e o Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo.
A formação divide-se em quatro workshops – a decorrer em modo presencial e online. Algumas ações são dedicadas a grupos de trabalho pequenos, com as trabalhadoras e os trabalhadores de cada um dos estabelecimentos de ensino, o que permitirá integrar as especificidades de cada escola ou jardim de infância, na formação.
A primeira ação de formação decorreu no dia 23 de novembro na Escola Básica n.º 3 do Cartaxo. Três assistentes operacionais puderam explorar o tema Gestão de Emoções num workshop que assume relevância num ano letivo especialmente difícil para toda a comunidade educativa.
Para além dos temas a abordar em cada um dos workshops agendados para formação neste ano letivo, as sessões contam sempre com formação específica para reforçar o conhecimento sobre o Plano de Contingência do estabelecimento, com enfoque no esclarecimento de dúvidas sobre as regras a seguir, a organização do espaço educativo no âmbito da pandemia, a necessidade de adaptação de comportamentos à nova realidade e a importância dos comportamentos individuais no bem-estar das crianças e dos jovens, mas também dos próprios assistentes operacionais, dos técnicos e dos docentes.
As ações de formação integram quatro workshops – Gestão de Emoções - Termómetro dos Sentimentos; Técnicas de Midfulness - Tempo de Acalmar; “Já não vale a pena falar com eles... não fazem caso de nada do que lhes digo!” - Formação em Comunicação Positiva e Eficaz com Crianças e Jovens; e Gestão de Conflitos – Comunicação Positiva.
As ações serão realizadas cumprindo todas as recomendações da Direção-Geral da Saúde.
A partir de dezembro a área de Educação e Juventude da Câmara Municipal, através da EMIC, vai também iniciar ações de formação para pais e encarregados de educação com os projetos – Educação Parental Positiva e Fórum das Famílias.
SUSPENSÃO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
EM CORUCHE NA QUINTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO 2020
DAS 14H30 ÀS 19H00
A ÁGUAS DO RIBATEJO informa que devido a intervenções no Sistema de Abastecimento de Coruche, irá suspender temporariamente o abastecimento de água na tarde de quinta-feira, 26 de novembro, entre as 14h30 e as 19h00 nos seguintes locais:
Facilitar a mobilidade dos cidadãos quer por motivos pessoais, familiares ou profissionais contribui decisivamente para a sua qualidade de vida.
As portagens no Médio Tejo (A23 e A13) devem ser abolidas!
A existência de portagens no Médio Tejo (A23 e A13) é um problema para a mobilidade de pessoas e bens. É um entrave ao desenvolvimento social e económico. Não contribui para a coesão territorial. Potencia os problemas ambientais nas zonas urbanas e afetam a segurança rodoviária.
Estas vias são fundamentais no acesso a cuidados de saúde prestados nos três hospitais da Região do Médio Tejo, que constituem o CHMT e em muitas das cem unidades de cuidados primários dos ACES-Agrupamentos de Centros de Saúde, por serem as únicas vias rápidas, que resultaram do IP6 (nunca concluído para Oeste) rebatizado como A23, e do IC3, rebatizado como A13. Autoestradas, agora com portagens, que ocuparam as anteriores vias, sem deixarem alternativas rodoviárias viáveis e com a quase inexistência de transportes públicos.
O troço da A23 entre a A1 e Abrantes foi construído pela antiga JAE (depois EP, agora IP) com dinheiro de fundos comunitários, assim como o troço do IC3 entre a Atalaia e Tomar (Alviobeira/Ferreira).
Estamos perante vias sem alternativa e com portagens com preços/quilómetro dos mais altos praticados em Portugal em rodovias semelhantes. (p.e. mais do dobro do que se paga na A1). E os repetidos anúncios e promessas de descontos (só depois de 8 viagens e com percentagem reduzida) de forma alguma resolve os problemas (agora agravados no contexto da pandemia COVID-19) das populações e do desenvolvimento económico e social.
A raiz do problema estará na renegociação das PPP (Parcerias Publico Privadas rodoviárias), nos constrangimentos financeiros externos e num planeamento estratégico que a curto e médio prazo prejudica as populações do interior e as suas atividades, aumentando os custos de contexto para o tecido empresarial, promovendo o isolamento das populações e impedindo a coesão territorial, por muito que se proclame o contrário.
E coloca, ainda, em causa a qualidade ambiental e a segurança das populações das zonas residenciais urbanas e rurais agora atravessadas por milhares de veículos ligeiros e pesados que, antes transitavam nos IP6 e IC3, que contribuem para a deterioração das vias utilizadas, com alguns troços já em péssimo estado, como é o caso da N3. De salientar a “precisão” da colocação dos pórticos, que foram todos instalados no enfiamento das zonas urbanas para provocar o pagamento da portagem ou em “alternativa” de fazer mais uns quilómetros por vias secundários e urbanas, com todas as implicações que isso tem.
Algumas das condições essenciais para garantir eficácia na prevenção da doença e no tratamento de situações críticas são a proximidade das unidades de saúde e o seu fácil e rápido acesso. Existem três unidades hospitalares, o Hospital de Abrantes, o Hospital de Tomar e o Hospital de Torres Novas, integradas no Centro Hospitalar do Médio Tejo, que têm como únicas vias para aceder aos diversos serviços com rapidez e segurança, as Autoestradas A23 e A13. Mas, as portagens oneram em muito os custos do CHMT, nomeadamente no transporte de doentes urgentes e não-urgentes, e a deslocação de profissionais de saúde, utentes e familiares. E não se conhecem razões económicas, ambientais, de segurança e de coesão territorial que justifiquem o pagamento de portagens naquelas Autoestradas.
As mais de 12 mil assinaturas recentemente recolhidas na Região do Médio Tejo pelas Comissões de Utentes, foram entregues no Ministério das Infraestruturas, do que foi dado conhecimento aos Grupos Parlamentares e aos autarcas da região.
É preciso fazer opções por medidas que contribuam para melhorar a vida das populações e potenciem o desenvolvimento social e económico da região. E a abolição das portagens na A23 e na A13, é uma dessas medidas, prioritária, correta e justa.
As Autarquias e, naturalmente, os Deputados Municipais têm especiais responsabilidades na defesa do bem-estar dos seus munícipes, pelo que isso representa no desenvolvimento social e económico da população e da Região. Apelamos, também por isso, a todos os deputados municipais para que nas próximas Assembleias Municipais promovam o debate e tomem posições claras sobre a abolição das portagens na A23 e na A13.
Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Comissões de Utentes de Serviços Públicos do Médio Tejo