Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, acompanhado por técnicos municipais, visitou hoje, dia 12 de janeiro, várias empreitadas que estão a decorrer no Município de Santarém: As intervenções exteriores no Bairro do Girão, Traseiras Bento Jesus Caraça e da Praça Oliveira Marreca na Ribeira de Santarém, avançam a bom ritmo. Também a Igreja de Santa Iria na Ribeira de Santarém encontra-se a receber obras de reforço estrutural e de conservação, obra de grande importância para a preservação do património de Santarém.
Na sequência da insolvência da Fleximol, decretada ontem, dia 11 de janeiro, a Câmara Municipal do Cartaxo vai promover uma reunião de trabalho para apoiar os trabalhadores em todos os procedimentos burocráticos necessários quer ao apoio social, quer ao efetivo cumprimento de todos os seus direitos, no âmbito do direito de trabalho, que lhes devem ser assegurados.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, a reunião vai decorrer no Centro Cultural do cartaxo, na quarta-feira, dia 13 de janeiro, às 15h00.
O autarca convocou os serviços municipais de Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo, assim como, os serviços de Ação Social e Saúde e solicitou a presença do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), da Segurança Social, do administrador da insolvência e dos representantes legais dos trabalhadores.
O Comando Territorial de Santarém, através do Posto Territorial de Santarém, no dia 8 de janeiro, procedeu à entrega de vários artigos de vestuário a um casal de idosos na localidade de Moçarria, no concelho de Santarém.
Na sequência de um incêndio em habitação a 26 de novembro de 2020, o casal de idosos perdeu todos os seus bens, tendo apenas ficado com o vestuário que traziam consigo. A situação sensibilizou os militares do Posto Territorial de Santarém, que tomaram a iniciativa de apoiar aquele casal através da entrega de alguns bens, essencialmente artigos de vestuário, tendo os mesmos sido entregues no dia 8 de janeiro de 2021.
Relembra-se que uma das prioridades da Guarda Nacional Republicana é a concretização de programas especiais de policiamento orientados para os problemas concretos dos grupos sociais mais vulneráveis, nos quais se inserem obviamente os idosos.
A Guarda, neste âmbito, tem como principal objetivo sensibilizar os mais idosos acerca dos diversos tipos de criminalidade que recaem sobre os socialmente mais sensíveis e vulneráveis, nomeadamente as burlas, furtos e roubos em residências.
Na prossecução destes objetivos, a GNR realiza também, através das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário, com o reforço dos militares dos Postos Territoriais, ações de proximidade que vão desde o levantamento/georreferenciação de situações em que os idosos vivem sozinhos e/ou em locais isolados, até à realização de ações de sensibilização e informação, visitas, sinalização de casos problemáticos e respetivo encaminhamento para as Instituições de Apoio Social locais e na participação em equipas multidisciplinares de intervenção e acompanhamento.
O Comando Territorial de Santarém, através do Posto Territorial de Torres Novas, no dia 10 de Janeiro, deteve em flagrante um homem de 23 anos por furto de material de construção na localidade da Meia Via, concelho de Torres Novas.
No seguimento de uma denúncia de que estaria a decorrer um furto de materiais numa obra de construção civil, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato ao local e detiveram o suspeito. Após diligências policiais, foram apreendidas 24 placas de isolamento térmico.
O detido, com antecedentes criminais em ilícitos da mesma natureza, foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Torres Novas.
NERSANT defende formação profissional de excelência, melhores infraestruturas e correta distribuição do financiamento
A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém acolheu a sexta e última conferência “Portugal que Faz”, uma iniciativa do Novo Banco que deu voz às associações empresariais para melhor entender os desafios e respostas de superação das empresas para os tempos de pandemia. Domingos Chambel, Presidente da Direção da NERSANT, integrou o painel de debate e defendeu que, para uma região competitiva, é necessário criar mais e melhores serviços de formação profissional - com cursos adequados à economia regional e com intervenção das empresas privadas na sua gestão - mais e melhores infraestruturas na região - nomeadamente a ligação da A13, em Almeirim, ao IC3, junto a Vila Nova da Barquinha - e uma correta distribuição do financiamento pelas empresas.
No último ano, muitos foram os desafios impostos às empresas da região, que se viram obrigadas a encontrar novas formas de lidar com a crise pandémica e com todos os problemas que esta trouxe consigo. Foi precisamente para discutir esta adaptação e para encontrar algumas respostas, que surgiu a iniciativa "Portugal que faz", uma atividade do Novo Banco que teve como objetivo dar voz às associações empresariais, de forma a entender quais os maiores desafios e respostas de superação para os tempos de pandemia.
A NERSANT acolheu na Startup Santarém a sexta e última conferência digital no âmbito da iniciativa, e que contou, para além da presença habitual de António Ramalho, CEO do Novo Banco, e Carlos Andrade, economista-chefe da instituição bancária, que fizeram as intervenções iniciais, com os representantes das diversas associações ligadas a este território.
Domingos Chambel, Presidente da Direção da NERSANT, foi um dos participantes no painel de debate. Confrontado com a desertificação desta região e com a migração das populações para as grandes cidades – e com a possível alteração deste paradigma com a pandemia - o dirigente associativo referiu que "a falta de mão-de-obra qualificada" é o problema que mais afeta o desenvolvimento económico da região. "Não podemos promover esta região - nem o país pode promover-se no estrangeiro - com falta de mão-de-obra qualificada", começou por dizer, acrescentando que a NERSANT já apresentou ao Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional a sua estratégia de desenvolvimento regional (PEDES 2020-2030), sendo um dos pontos principais da mesma "a criação de escolas profissionais de excelência para colmatar esta falha". "E queremos chamar a nós, privados, essa responsabilidade. Como sabemos, neste momento, as escolas ligadas ao IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, que são do Estado, não têm nos seus Conselhos de Administração, representantes do setor privado. Há aqui uma falha que nós, empresários, entendemos que tem de ser alterada. Não faz sentido que as escolas - profissionais e politécnicas - ministrem cursos que não estão de acordo com as necessidades das empresas nem da economia regional. Há que mudar o paradigma. As escolas que pretendemos construir em conjunto com o Estado e os Municípios, têm de ter esta componente", reforçou o Presidente da Direção da NERSANT.
Domingos Chambel criticou ainda a ausência de investimento do Estado no Plano de Recuperação e Resiliência e no Plano Nacional de Investimentos 2030. Se no primeiro a região "não tem uma única reflexão sobre o Médio Tejo e a Lezíria do Tejo", no segundo, "a região da Lezíria tem 0 cêntimos de investimento." O Plano Nacional de Investimentos, continuou, "tem contemplado investimento infraestrutural importante para a região, mas que não é suficiente. É fundamental que se realize a ligação da A13, em Almeirim, ao IC3, junto a Vila Nova da Barquinha. A ausência desta ligação está a empurrar 1000 camiões por dia para cima do tabuleiro da ponte da Chamusca, que não tem essa capacidade. Por outro lado, centenas de camiões carregados de resíduos - muitos deles perigosos -, circulam na Nacional 118 e atravessam os centros das localidades de Almeirim, Alpiarça e Chamusca, rumo ao Eco Parque do Relvão, na Carregueira, concelho da Chamusca, que recebe resíduos de todo o país". "Esta ligação já esteve projetada, e agora, nem sequer está no Plano Nacional de Investimentos. O Estado tem de ter atenção mais afinada para esta região", referiu Domingos Chambel, acrescentando que "esta região, para angariar mais investimento e ser mais competitiva, não pode ser vista de forma desgarrada".
O Presidente da Direção da NERSANT referiu ainda que, para uma região mais competitiva, a distribuição do financiamento não pode ser gerida pela banca comercial. "Neste momento estão programados 750 milhões de euros para a exportação, indústria hoteleira e restauração. Espero que não se cometa, neste âmbito, o erro do século. A banca comercial não está vocacionada para decidir a prioridade do investimento nas regiões. A prioridade do investimento deve ser decidida pelo Estado, Banco de Fomento e Garantia Mútua. Espero que o Governo tenha a sensatez, a calma e a serenidade de colocar o dinheiro onde ele deve estar e respeitar, acima de tudo, a vontade e o parecer dos empresários", alertou.
Para além do Presidente da Direção da NERSANT e do Presidente do Novo Banco, integraram o painel de debate, David Dias, vice-presidente da direção da ACES - Associação Comercial, Empresarial e Serviços dos Concelhos de Santarém, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo e Chamusca, Nuno Carvalho, presidente da APIC - Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes e Miguel Goulão, presidente da ASSIMAGRA – Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins.
A conferência online foi realizada a partir da Startup Santarém, com transmissão em direto nos portais do Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF e Dinheiro Vivo.
Candidaturas abertas até 31 de janeiro
Quer ganhar 2 mil euros para criar uma empresa na região? A NERSANT tem candidaturas abertas para novo concurso de ideias de negócio
Se tem uma ideia de negócio e pretende implementá-la na região, saiba que a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém tem abertas inscrições para um novo concurso de ideias de negócios. O melhor projeto será contemplado com um prémio monetário de 2 mil euros para apoio ao desenvolvimento do projeto e apoio técnico da associação para a constituição do negócio. As inscrições terminam no dia 31 de janeiro.
A NERSANT, juntamente com a NERPOR, NERE e NERBE/AEBAL, está a dinamizar o BUSINESS + 2.0, projeto cofinanciado pelo programa Alentejo2020 e FEDER que pretende dar resposta a um conjunto de fatores críticos de competitividade regional, identificados nos diagnósticos das principais estratégias da região.
No âmbito deste projeto, está em marcha o concurso de ideias "BUSINESS IN Alentejo", que tem como objetivo estimular o lançamento de startups inovadoras na região e incentivar o investimento empresarial com a utilização de tecnologia e conhecimento.
Com candidaturas abertas até 31 de janeiro, o concurso atribui um prémio monetário para apoio ao desenvolvimento do projeto no valor de 2 mil euros para o promotor do melhor projeto e de mil euros para a segunda melhor ideia, para além de apoio para a constituição da empresa consubstanciada em serviços de incubação com duração de três meses nas incubadoras das instituições parceiras do concurso de ideias e na atribuição de uma bolsa mensal no valor de 700€ por mês durante os 3 meses iniciais do período de incubação, caso sejam jovens empreendedores que desenvolvam projetos oriundos do meio académico, tendo em vista a constituição de empresas de base tecnológica e/ou assentes em forte intensidade em conhecimento e que não detenham outro rendimento quer por conta própria ou por conta de outrem. Todas as ideias a concurso recebem, ainda, prémios de participação.
Os interessados em candidatar-se ao concurso de ideias "BUSINESS IN Alentejo" poderão fazê-lo até 31 de janeiro, através da submissão do formulário disponível no portal do Sítio do Empreendedor, em www.sitiodoempreendedor.pt. As candidaturas podem ser apresentadas por uma única pessoa ou por uma equipa, sendo que neste caso os dados a incluir na candidatura deverão ser os do líder do projeto, devendo referir-se os restantes elementos da equipa no formulário. Cada empreendedor pode, ainda, apresentar mais do que uma candidatura.
São destinatários do concurso todos os cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos, detentores de ideias de negócio e projetos de criação de empresas, com os seguintes requisitos: exequibilidade financeira; adequação ao mercado; caráter inovador; e credibilidade das referências académicas e profissionais dos seus promotores. As ideias a concurso devem prever a constituição de uma empresa localizada num município pertencente a uma das NUT III da região Alentejo, nomeadamente Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Alentejo Central e Lezíria do Tejo.
Uma centena de cabazes com produtos de Abrantes, Constância e Sardoal foi o resultado da campanha levada a cabo pela TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado para o Ribatejo Interior e os produtores locais durante a época do Natal.
As empresas e a população do Ribatejo Interior responderam ao apelo feito pela TAGUS juntamente com os 23 produtores do Ribatejo Interior, na última quadra festiva adquiriram vinhos, azeites, queijos, enchidos, compotas, mel, doces, marmeladas, licores, bolachas e cervejas artesanais da região, concentrados em 10 sugestões.
O resultado foi a comercialização, a preço de produtor, de 104 cabazes com 770 produtos agroalimentares da região, através da TAGUS, do espaço Cá da Terra, em Sardoal, e do Welcome Center – Turismo de Abrantes. Foram, ainda, enviadas encomendas para a zona metropolitana de Lisboa, Marinha Grande, Leiria e Ourém.
A escolha de produtos locais para oferta e consumo na época natalícia foi o desafio lançado pela TAGUS e pelos produtores da região, às comunidades de Abrantes, Constância e Sardoal, como forma de contribuir para o desenvolvimento da economia regional. As encomendas de cabazes decorreram desde meados de novembro até à semana passada.
Nesta campanha de Natal, comparada com as de anos anteriores, a TAGUS sentiu que em 2020, as empresas e a comunidade mostraram mais interesse pelos produtos da região e sensibilidade para o consumo local, o que se reflete no aumento das encomendas. Para além dos produtos vendidos por intermédio da Associação de Desenvolvimento do Ribatejo Interior, também chegaram ecos, por parte de alguns produtores, dando conta que forneceram cabazes e produtos para empresas locais. Considerando-se um balanço positivo na resposta da comunidade para o escoamento e valorização do que é produzido em Abrantes, Constância e Sardoal.