As 807 análises realizadas no primeiro semestre de 2013 não revelaram nenhum incumprimento e provaram que a qualidade é de100%. No conjunto dos sete municípios da ÁGUAS DO RIBATEJO a média é de 99,5 %, sendo o melhor resultado de sempre.
A qualidade da água que abastece os mais de 37 mil consumidores do concelho de Torres Novas é de excelente qualidade. As 807 análises realizadas nos primeiros seis meses de 2013, com certificação de entidade externa, revelaram um grau de cumprimento de 100%. No conjunto dos sete municípios, que integram a Águas do Ribatejo, o nível de cumprimento dos valores paramétricos subiu e está próximo da excelência.
A novidade foi avançada no Seminário “Vamos Tratar Bem a Água” que decorreu no sábado, 5 de outubro, na Feira dos Frutos Secos, em Torres Novas, numa parceria Quercus/Águas do Ribatejo/Turriespaços/Município.
“Este concelho tem a qualidade máxima na água que consome. Na média dos sete municípios onde asseguramos o abastecimento atingimos 99,5%, um valor superior à média nacional (98,2%) e muito próximo da excelência que pretendemos alcançar em breve”, revelou Miguel Carrinho, Diretor Administrativo e Financeiro da Águas do Ribatejo, EM, SA.
O vice-presidente do Município de Torres Novas, Pedro Ferreira, recém eleito presidente, congratulou-se com os níveis alcançados e realçou a importância dos investimentos em curso no concelho na área do abastecimento de água e saneamento. Até ao final do ano ficam concluídas as obras nos sistemas da Brogueira e avançam novas empreitadas num valor global de 13 ME.
Se na área do abastecimento a cobertura é de quase 100 %, no saneamento ainda há muito para fazer. Só nos sistemas de Riachos e Torres Novas serão investidos 8 ME nas obras que se prevê concluídas até final de 2014.
António Gomes revelou a preocupação com o tratamento dos efluentes industriais que “não podem ser encaminhados para as novas ETAR” sem tratamento prévio nas unidades industriais. “As ETAR não estarão preparadas para receber todo o tipo de esgoto. São estações para tratamento de águas residuais de origem doméstica, pelo que qualquer descarga industrial terá de ser autorizada e acompanhada pelos nossos técnicos”, explicou Miguel Carrinho que alertou que uma descarga ilegal pode levar o sistema a colapsar com graves prejuízos ambientais e económicos.
A Quercus tem feito uma campanha de sensibilização para as boas práticas ambientais no uso eficiente da água e para os comportamentos a adotar para não colocar no esgoto, resíduos como: óleos alimentares, cabelos, cotonetes ou pensos.
No Dia Nacional da Água, a associação ambientalista lançou um parceria com a ÁGUAS DO RIBATEJO um marcador de livro que sensibiliza os consumidores com dicas simples que ajudam a poupar a água e a proteger os sistemas de tratamento de esgotos e as linhas de água.
Sara Ramos da associação ambientalista apresentou alguns indicadores que revelam que as campanhas realizadas nas escolas através do Programa Escolas Amigas da Água tem produzido efeito, traduzido em práticas mais amigas do ambiente e em poupanças significativas para as instituições que pagam as faturas da água.
“Registamos níveis de poupança simpáticos que se refletem nos valores a pagar pelas escolas. Podemos poupar mais de 1000 euros por ano na fatura da água”, referiu.
A deputada Helena Pinto (BE), recém eleita vereadora no Município de Torres Novas, realçou as vantagens da Águas do Ribatejo ser uma empresa gerida, em exclusivo, pelos municípios acionistas sem a interferência dos privados. A parlamentar vincou a necessidade da empresa ter sensibilidade social para que “ninguém fique privado do abastecimento de água por insuficiência económica”.
Pedro Ferreira, vice–presidente da câmara explicou que para além de um tarifário social da AR, que “ajuda” as famílias de menores recursos económicos, a autarquia, através dos seus serviços sociais, e a segurança social, têm ajudado algumas famílias a pagar a fatura da água.
Miguel Carrinho da AR referiu que a empresa tem uma responsabilidade social e que permite que as famílias façam acordos de pagamento em prestações suaves e de acordo com os seus parcos recursos. “Não perdoamos dívidas, mas permitimos o pagamento faseado. Deste modo as famílias entendem melhor a importância do recurso água e a sua responsabilidade perante o sistema. Porque quando alguém não paga, outros terão de pagar por si”, adiantou.
O representante da AR realçou que a empresa tem o tarifário mais reduzido da região e um dos mais económicos do país porque o objetivo da empresa é garantir a sustentabilidade do sistema, assegurando os investimentos previstos na construção e manutenção dos sistemas. “Não temos a pressão dos acionistas a reclamarem lucros”, concluiu.