O novo executivo da Junta de Freguesia da Ereira, que tomou posse a 28 de Outubro, nunca sonhou deparar-se com um saldo bancário de 38 cêntimos e um mês de salários em atraso aos dois únicos empregados, uma funcionária administrativa e um cantoneiro.
“Encontrámos uma situação financeira bastante complicada, da qual não estávamos à espera”, disse ao nosso jornal João Mota, o novo presidente eleito pelo PSD, que conseguiu retirar a Junta ao PS nas últimas autárquicas.
Os salários dos funcionários, que deviam ter sido pagos a 23 de Outubro, só foram liquidados na terça-feira, 3 de Novembro, e depois de uma ajuda da Câmara do Cartaxo.
“Solicitámos uma reunião de emergência com o presidente Paulo Caldas para o pôr ao corrente da situação, e ele comprometeu-se de imediato a adiantar uma verba para fazer face aos compromissos mais urgentes”, explicou João Mota.
Segundo o presidente da Junta, que ainda mal conhece os cantos à casa, as dívidas devem rondar os 3 mil euros, entre compromissos com fornecedores em atraso e um débito à Câmara do Cartaxo, relativo à não devolução das verbas de facturas da água cobradas na freguesia.
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