Na verdade assim é. Num curto espaço de tempo, nomeações e demissões seguidas de demissões e nomeações, algo não bate certo e qualquer coisa não está a funcionar nas devidas condições para uma corporação que acima de tudo precisa de estabilidade e deve estar alheia a negociatas politicas, porque os “soldados da paz” precisam estar distanciados destas coisas não isentando que indirectamente do poder politico tenham que depender.
Mas no meio desta agitação, que já é demais, algo escapa ao leitor.
De tantas nomeações seguidas de demissões num curto espaço de tempo, deve ser chegado o momento de se investigar se o sucedido acontece por causa dos responsáveis autárquicos ou se acontece porque as intrigas internas obrigam a que a autarquia tenha que interceder nas quezílias pessoais deste corpo de bombeiros.
O ambiente dentro do organismo não é o melhor. Alguns bombeiros atropelam-se uns aos outros e usam métodos de destabilização que em nada contribui para a credibilidade da instituição.
Uma boa altura para a entidade competente investigar as causas destas anormalidades, porquanto algo não bate certo.
É anormal esta sequência de acontecimentos acusando-se a autarquia de situações quando o cerne da questão poderá estar nos próprios bombeiros, onde alguns elementos tentam a todo o custo desempenhar cargos de responsabilidade.