NOTICIAS DO RIBATEJO EM SUMARIO E ACTUALIZADAS PERIODICAMENTE -
"A Imparcialidade Na Noticia" -
UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO REGIONAL -
Sexta-feira, 5 de Março de 2010
“APREENSÃO DE MATERIAL FURTADO ”
O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Torres Novas, procedeu ontem ao fim do dia, à apreensão de uma viatura furtada, que se encontrava a circular com matrícula falsa e em que se fazia transportar um grupo de indivíduos suspeitos da prática de vários furtos em propriedades agrícolas no Concelho de Chamusca.
Foram identificados 4 indivíduos, com idades compreendidas entre os 16 e os 19 anos,
residentes nos Concelhos de Chamusca e Tomar, como sendo suspeitos da autoria dos
referidos furtos.
Efectuada uma busca domiciliária à residência do principal suspeito, foram apreendidos vários artigos tais como: uma moto 4, uma arma de caça, várias munições, diverso material informático e de som e ainda diversas ferramentas agrícolas e manuais.
Contactado o Ministério Público de do Tribunal Judicial da Golegã, este ordenou que um dos suspeitos fosse constituído arguido, outros sujeitos a termo de identidade e residência e o menor entregue à família.
Sábado, 27 de Fevereiro de 2010
ALMEIRIM-Centro de saúde de Almeirim vai ter mais um médico de família
O agrupamento de centros de saúde (ACES) da Lezíria assegurou a contratação de mais um médico de família que, a partir de segunda-feira, 1 de Março, entra ao serviço no Centro de Saúde de Almeirim, concelho onde a falta destes profissionais tem sido sentida pela população nos últimos meses.
Segundo dados avançados pela CDU em Julho de 2009, depois de uma reunião com a direcção do ACES Lezíria, dos 16 lugares no quadro para clínicos, estavam ao serviço apenas nove profissionais, o que deixava qualquer coisa como 10 mil utentes sem médico de família.
“Eu sei que é pouco, mas nos tempos que vivemos, em que é extremamente difícil assegurar a contratação de médicos de família, esta vinda deve ser um motivo de regozijo”, disse Jorge Veiga Dias, eleito do PS, durante a última sessão da Assembleia Municipal de Almeirim, onde o assunto foi discutido.
Alberto Narciso, enfermeiro e membro da bancada do Movimento Independente do Concelho de Almeirim (MICA) foi eleito, nesta reunião de 26 de Fevereiro, representante da Assembleia Municipal de Almeirim no conselho da comunidade do ACES Lezíria, um órgão consultivo composto por 11 elementos, em que seis são nomeados directamente pelas assembleias dos concelhos que o compõem: Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Salvaterra de Magos, Benavente e Coruche.
A Assembleia Municipal de Almeirim elegeu ainda Joaquim Sampaio e Bastos Martins (do PS), Ana Casebre (MICA) e Helena Garrido (CDU) como os quatro representantes deste órgão na Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do concelho, Carlos Mota e Botas Soares (PS) e Fernando Videira (MICA) para a comissão municipal de habitação e urbanismo, e ainda Manuel Bastos Martins para o conselho municipal de educação.
http://www.oribatejo.pt
Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010
PLANO DE CHEIAS DO TEJO
Ligeiro agravamento, hoje dia 26. Barragens espanholas e Castelo de Bode já aumentaram descargas, para além das inundações divulgadas até agora. Previsão: Agravamento do Cais de Tancos e Arrepiado e zona baixa de Vila Nova da Barquinha.
Durante a manhã de hoje, agravamento em Constância, EN 368-1, Chamusca Vale de Cavalos. À tarde: submersão em Caneiras e E.N 365-Assacaias. Inicio da Noite: eventual galgamento do descarregamento das Omnias.
GI/Governo Civil Santarém
Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010
Defensores do Tejo reuniram-se para assinar a "Carta Ibérica"
Os movimentos em defesa do Tejo de Portugal e Espanha, reuniram-se em 16-01-2010 em Vila Nova da Barquinha para assinar a Carta Reivindicativa Ibérica em Defesa do Tejo que representa um marco histórico por ser a primeira vez que a cidadania ultrapassa as fronteiras e geográficas definidas pelo homem e promove a acção conjunta de movimentos de cidadãos portugueses e espanhóis, unidos em torno do princípio da unidade da bacia, em defesa do rio e da água de acordo com os princípios filosóficos da nova cultura da água.
Os movimentos estão solidários no entendimento de que as populações ribeirinhas do rio Tejo de ambos os países (Portugal e Espanha) enfrentam problemas e preocupações comuns e de que a criação de redes de informação é o caminho para a colaboração e mobilização no âmbito do Tejo internacional (ibérico), inclusive com o intercâmbio de pessoas, informação, conteúdos, conhecimento técnico-científico e experiências.
Com vista a manter vivos o rio Tejo e seus afluentes, decidem:
1º Exigir o direito à água em quantidade e qualidade na bacia do Tejo, que garanta a conservação dos ecossistemas aquáticos e ribeirinhos, a sobrevivência das actividades económicas e de lazer ligadas ao rio, e a vivência das populações ribeirinhas em comunhão com os seus rios, recuperando os laços culturais que as ligam e que são parte da sua identidade.
2º Recusar a política de transvases em Espanha, incluindo os transvazes existentes e previstos, por considerar que devem implementar-se alternativas aos transvazes baseadas no uso eficiente e na gestão da procura da água nas bacias receptoras, recorrendo preferencialmente a medidas não estruturais, com a finalidade de promover a substituição progressiva e TOTAL dos transvases, e o encerramento definitivo do Transvase Tejo - Segura.
3º Exigir a imediata supressão da reserva de 1.000 hm3 para transvases do Tejo prevista no Convénio de Albufeira visto que não existem estes excedentes na bacia hidrográfica do Tejo e que os transvases dessa dimensão contrariam quer a lei espanhola, quer a Directiva Quadro da Água (DQA).
4º Requerer a revisão do regime de caudais definido no Convénio de Albufeira no âmbito do actual processo de planeamento da gestão da região hidrográfica do Tejo, visto que deverá:
obedecer à normativa comunitária, nomeadamente, à Directiva Quadro da Água (DQA), visto tratar-se de um acordo entre dois Estados Membros;
ser submetido à participação pública activa, a reforçar nos planos de gestão da região hidrográfica do Tejo, de acordo com a DQA, visto ser um elemento estrutural desses planos da bacia;
contemplar a regulação quantitativa do caudal de chegada ao mar e o respectivo impacte na erosão costeira; e,
implementar um sistema de monitorização permanente e online de qualidade e de caudais que permita o acompanhamento público do cumprimento dos objectivos de qualidade e do regime de caudais ao longo de toda a bacia hidrográfica do Tejo.
5º Apresentar uma queixa à Comissão Europeia por considerar que não foi avaliado o Impacto do Transvase Tejo – Segura sobre o estado ecológico do rio Tejo e que a política de transvases do Tejo em Espanha conduz a uma deterioração do bom estado das águas e coloca em risco o cumprimento da legislação comunitária na bacia hidrográfica do Tejo em Portugal e Espanha;
6º Solicitar à Comissão Europeia que promova a realização de um estudo de avaliação do impacte ambiental estratégico da política de transvases em Espanha tendo especialmente em conta o bom estado das águas e, consequentemente, a capacidade de Portugal e Espanha cumprirem os objectivos da DQA em 2015, à semelhança da avaliação que já efectuou sobre o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico do Estado português.
Entre muitos participantes que assistiram ao acto da assinatura da Carta Reivindicativa Ibérica em Defesa do Tejo, estiveram presentes:
- Mário Santiago – Presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça
- Carlos Jorge Pereira – Vice-Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça
- Celestino Brasileiro – membro da AIDIA e da Assembleia Municipal de Alpiarça
Momento da Intervenção de João Serrano (primeiro a contar da direita), vice-presidente do Conselho Deliberativo do movimento ProTejo e membro da
Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010
Médicos cubanos só recebem 500 euros
Cada médico cubano contratado pelo Estado português recebe apenas 500 euros por mês dos cerca de 2500 euros de salário pago pelo Ministério da Saúde através do governo de Cuba. Quinze euros vão para as famílias e o restante, cerca de 2000 euros, vão directos para os cofres do Estado cubano, ou seja, 80 por cento do salário vai para o regime de Havana. Cabe às autarquias muitos dos encargos com estes médicos, como rendas de casa, transportes e facturas de água e de luz.
O Governo português está satisfeito com o negócio, porque resolveu o problema da falta de médicos, e Cuba recebe divisas. A situação choca os clínicos portugueses, mas os visados não se queixam e remetem-se ao silêncio.
Inicialmente os médicos cubanos recebiam 300 euros, o equivalente ao que recebem no seu país, mas o custo de vida em Portugal obrigou Cuba a pagar-lhes 500 euros mensais.
Para muitos médicos portugueses, as condições dos cubanos são desumanas. Carlos Santos, dirigente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), declarou ao CM que o assunto já motivou a reclamações às Autoridades Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve, regiões que acolhem a maioria dos 44 médicos cubanos, em Portugal desde Agosto de 2009.
A maioria destes médicos não quer falar à imprensa por "não estar autorizada", segundo confidenciou ao CM um dos clínicos.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, nega ao CM que haja discriminação. "O Estado português paga em iguais condições aos médicos cubanos como a qualquer outro médico de família estrangeiro ou português a fazer 40 horas semanais. E paga horas extra se forem feitas." Quanto ao magro rendimento, Pizarro sublinha que "o Governo português não tem nada a ver com a forma como o pagamento da remuneração é feita por Cuba aos médicos."
Aqueles médicos têm habitação e transporte garantidos pelos municípios das regiões onde estão colocados. A Câmara de Alpiarça, por exemplo, suporta uma despesa de 350 euros pela renda da casa onde habitam os dois médicos cubanos que ali prestam serviço. E paga ainda as facturas da água, electricidade, gás, televisão e internet.
A braços com sete mil utentes sem médico de família, a autarquia viu-se obrigada a aceitar os encargos para não correr o risco de os profissionais cubanos serem colocados em outros concelhos.
http://www.correiodamanha.pt/
Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010
Estado paga metade dos prejuízos dos agricultores do Oeste
O Conselho de Ministros aprovou na passada quarta-feira uma resolução que permite o financiamento a 50% a fundo perdido para o restabelecimento das explorações agrícolas, agro-pecuárias e florestais afectadas pelo temporal que atingiu os distritos de Leiria, Lisboa e Santarém no dia 23 de Dezembro.
Este financiamento pode ser acumulado com outros apoios, designadamente com a utilização de uma linha de crédito de 50 milhões de euros com juros bonificados, destinada aos sectores agrícola e pecuário, tendo em vista o financiamento de operações de investimento, reforço de fundos de maneio e financiamento de tesouraria. Esta linha de crédito tem um prazo de reembolso alargado até seis anos e carência de capital até dois anos.
As associações representativas do sector agrícola da região Oeste receiam que os agricultores se venham a endividar, na tentativa de recuperarem dos prejuízos. A burocracia para obtenção dos apoios é outra crítica que fazem.
“O negócio já não estava bom antes da intempérie e os agricultores queixavam-se de não terem capital, por isso é importante que o dinheiro disponibilizado pelo Estado venha antes de se realizarem as obras para repor as estruturas destruídas”, afirmou Horário do Carmo, vice-presidente da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste, comentando as medidas aprovadas pelo Conselho de Ministros.
Para o dirigente agrícola, cuja associação representa mais de 300 horticultores do Oeste, o apoio estatal “é melhor do que nada”, mas só será eficaz “se nos deixarem controlar a gestão dos processos para evitar a burocracia e para que a ajuda venha rápido”.
Por outro lado, adiantou, “vamos ver se arranjamos uma garantia bancária para podermos ter acesso a crédito para os restantes 50% que é por conta dos agricultores”.
Horácio do Carmo admitiu que “os agricultores mais velhos, com mais de 50 anos, podem já não ter vontade de continuar a actividade”, mas, reconheceu, “não têm outras alternativas, porque não têm habilitações para trabalharem na área dos serviços”.
José Felipe, secretário do vereador do desenvolvimento rural em Óbidos, onde foram contabilizados prejuízos de um milhão de euros em oito hectares de estufas de horticultura e floricultura, defendeu que o Ministério da Agricultura “devia aligeirar” os formulários de candidatura aos apoios. “É uma complicação e pedem uma série de certificados disto e daquilo que os agricultores vão ter dificuldades em arranjar rapidamente”, sustentou.
“Pode ser um presente envenenado”, alerta Feliz Alberto Jorge, presidente da Associação de Agricultores do Oeste. “Faz falta um Banco da Agricultura, como existe noutros países europeus, para servir de intermediário e garantir financiamento em condições favoráveis, para os agricultores não estarem dependentes de bancos comerciais, que só visam o lucro”, sublinha.
O dirigente agrícola argumenta que “já temos experiência de outras linhas de crédito e se não houver uma negociação séria envolvendo Governo e bancos, o dinheiro dos agricultores é engolido para pagar os juros às entidades bancárias”.
“Os agricultores vendem os artigos a preços abaixo do custo de produção e já tiveram de recorrer à banca e estão descapitalizados. Agora estão sem produtos para realizar receitas e não será fácil arranjar os 50% que faltarão para pagar os prejuízos”, alega, criticando também “a série de exigências colocadas para aceder aos apoios do Estado”.
O anúncio de algumas medidas de apoio na comunicação social antes de ser comunicadas às associações mereceu igualmente críticas.
Os horticultores apontam que a reposição das estufas destruídas irá demorar “no mínimo um ano”.
O formulário de candidatura aos apoios estatais encontra-se disponível no sítio na Internet da Direcção Regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo.
Francisco Gomes/Jornal das Caldas
Domingo, 3 de Janeiro de 2010
SANTARÉM - Desactivado plano de cheias na bacia do Tejo
No final do primeiro dia de 2010 foi desactivado o plano de cheias do Tejo, por determinação de Sónia Sanfona, Governadora Civil de Santarém. Na base desta decisão, está a pouca precipitação prevista para as próximas horas e a queda de nível dos caudais em Almourol, Vila Nova da Barquinha e Ómnias, em Santarém.
Desta forma, o rio Tejo e afluentes vão voltar progressivamente ao seu leito normal podendo, no entanto, haver registo para algumas situações de submersão por dificuldades locais de drenagem. Nesta fase, ainda há ligeira submersão da Estrada Nacional 365, na ponte do Alviela, assim como na Estrada Municipal 1338, na rua dos Alcaides, em São Vicente do Paúl. Já no concelho do Cartaxo, há registo da submersão da Estrada Nacional 114-2, entre Setil/Reguengo, por dificuldades de drenagem. Pelos mesmos motivos, a Estrada Nacional 3-2, entre Reguengo e Valada, também se encontra submersa. A título de curiosidade, refira-se que é necessário recuar até 2000 para dar conta de um Dezembro mais chuvoso do que este último.
http://www.radiohertz.pt/
Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2009
Filhos de presidentes de câmara trabalham na comunidade intermunicipal e na Águas do Ribatejo
Do conjunto de presidentes de câmara da Lezíria do Tejo, todos os que têm filhos em idade de trabalhar têm descendentes a trabalhar na Águas do Ribatejo (AR), empresa intermunicipal detida de capitais exclusivamente municipais, e na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT). Nesta situação estão três filhos dos presidentes de câmara de Almeirim, Benavente e Chamusca respectivamente.
O presidente do conselho de administração da empresa e simultaneamente presidente da Câmara de Almeirim, Sousa Gomes (PS), diz que os filhos de autarcas a trabalhar na AR é uma gota de água no conjunto dos funcionários da empresa.
A filha do presidente da Câmara de Almeirim já trabalha há algum tempo na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, que liderou o processo de constituição da empresa Águas do Ribatejo. O filho do presidente do município da Chamusca, Sérgio Carrinho (CDU), também trabalhava na comunidade mas foi transferido para a empresa. O filho do presidente da Câmara de Benavente, António José Ganhão (CDU), que é também vice-presidente do conselho de administração da empresa responsável pela gestão das águas e saneamento públicos em seis municípios, entrou após esta ter entrado em funcionamento.
http://www.omirante.pt/
Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009
Facturas da água na mira da Oposição
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Os dois vereadores que representam a Oposição na Câmara Municipal de Almeirim, o vereador eleito pelo Movimento Independente, Francisco Maurício e o vereador da CDU, José Aranha Figueiredo aproveitaram o período antes da Ordem do Dia da última reunião pública de 7 de Dezembro para reclamar dos valores das últimas facturações do abastecimento de água, saneamento e recolha de resíduos. Desde que a facturação passou a chegar a casa dos consumidores por intermédio da empresa intermunicipal que agora garante toda a gestão desta área que a conta mensal não tem parado de aumentar o que, para Francisco Maurício, está a deixar os munícipes descontentes « O descontentamento, entre a população é muito grande e a Câmara continua teimosamente a não querer dar explicações. Postura diferente teve o Presidente da Câmara da Chamusca que se comprometeu a marcar uma reunião pública com a presença de responsável das Águas do Ribatejo. Sugiro que o nosso Executivo faça o mesmo, esta sobre facturação começa a ter indícios de escandalosa». Já Aranha Figueiredo apontou a “irregularidade da leitura dos contadores que tem sido feita mais por estimativa do que no local” como uma das causas para o “acréscimo significativo da facturação o que beneficia as Águas do Ribatejo mas também a Câmara que recebe mais pela tarifa dos resíduos. Na nossa opinião, o Presidente deveria dar uma explicação desenvolvida do que se está a passar e se possível fazer alguma coisa enquanto presidente das Águas do Ribatejo”. Quando questionado sobre a matéria, Sousa Gomes leu um comunicado emitido pela Empresa com o objectivo de esclarecer os consumidores:« a última factura emitida tem por base as leituras actualizadas depois da emissão de várias facturas com estimativas de consumo. Os escalões de consumo foram ajustados automaticamente ao período de contagem para que não resulte nenhum prejuízo para o cliente. A empresa sugere que os clientes actualizem as leituras dos seus conta-dores através do telefone 808 202 011 de modo a não deixarem acumular consumos e a controlarem com regularidade o custo da água.»
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http://www.almeirinense.com/
Sábado, 12 de Dezembro de 2009
Mensagem de Natal do Bispo de Santarém
A alegria que permanece
O Natal anuncia-se próximo com iluminações e enfeites das ruas, cânticos, compras, prendas, gestos de solidariedade, convívio familiar. As pessoas e o ambiente parecem mais humanos e fraternos, a vida mostra mais encanto. Respira-se uma alegria interior, serena, contagiante. Num mundo frio e egoísta bem precisamos da mensagem do Natal. Por isso, muitas pessoas manifestam a vontade de que o Natal permaneça e não seja apenas uma data passageira.
De facto, este período propõe fraternidade, paz, alegria e esperança. São atitudes e valores que correspondem aos anseios profundos do coração humano. Mas, frequentemente, sentimos a sua ausência. Sofremos com o individualismo, a desconfiança mútua, o desânimo, a solidão, a agressividade. Precisamos do Natal sempre. Nesse sentido vai a minha mensagem: façamos Natal todos os dias. De facto, Jesus nasceu para nos ensinar o caminho da paz e da alegria como um estilo de vida permanente.
Se formos à origem do acontecimento concluímos, realmente, que o Natal veio para ficar e criar uma situação nova: “O verbo incarnou e habitou entre nós”. Deus fez-se humano e apresentou-se no nosso meio, na humildade e na simplicidade de uma criança. Trouxe-nos a vida plena, a luz, a verdade. Com a Sua vinda oferece ao mundo mais fraternidade e esperança, mais encanto e beleza. Todos podemos dar um contributo para pôr em prática o Natal.
Vamos aprender na fonte a viver o Natal. Aproximemo-nos com renovada admiração do presépio para colher a mensagem desta representação do acontecimento histórico: No centro, uma criança estende-nos os braços e sorri. Aprendamos a estender os braços e a sorrir, vencendo a desconfiança que nos fecha aos outros. A alegria do menino aparece associada ao acolhimento e dedicação dos pais. Dediquemo-nos e defendamos também a união estável da família, alicerçada no amor e santificada pelo sacramento do matrimónio, como berço e ambiente para o desenvolvimento harmonioso dos filhos. Ao presépio acorrem variadas personagens em atitude de louvor e de oferta de dons. Saibamos partilhar o nosso afecto, a nossa atenção e os nossos bens com os que nos rodeiam, sobretudo com os mais carentes.
A alegria do Natal é, portanto, a alegria das realidades simples e essenciais da vida que resistem ao desgaste do tempo e unem as gerações: da simplicidade que denuncia uma cultura de fachada; da fraternidade que se traduz no acolhimento e no serviço e vence o individualismo; da paz que contraria a agressividade; do dom que renuncia ao egoísmo. O presépio irradia calor humano num tempo árido e fechado: É a alegria que permanece e vence a monotonia e a secura da vida. Procuremos dar o nosso contributo para que seja sempre Natal.
+ Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém
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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009
BENAVENTE-RASTREIO DO CANCRO DA MAMA EM BENAVENTE (ENTRE 10 DE DEZEMBRO DE 2009 E 06 DE JANEIRO DE 2010):
O Núcleo Regional do Sul Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) está a desenvolver nos concelhos da sua área de influência (concelhos dos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Santarém, Leiria e Setúbal), uma intensa campanha de rastreio de cancro da mama, sendo que as mulheres entre os 45 e os 69, o público –alvo deste Programa Nacional.
Na sua missão de sensibilização para a efectivação deste rastreio, como interveniente com responsabilidades informativas e como agente na área da saúde pública, a Câmara Municipal de Benavente alia-se à LPCC e prestam a seguinte informação:
MEIOS PARA O RASTREIO DO CANCRO /OBJECTIVOS
A prevenção das doenças do foro oncológico é uma das principais actividades do Núcleo Regional do Sul (NRS) da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Nesta imensa área de intervenção sobressai o Rastreio do Cancro da Mama, que integrado no Plano Oncológico Nacional e Programa Europeu Contra o Cancro, tem, como objectivos primordiais, a redução da letalidade da doença pois, através do diagnóstico atempado, é possível encontrar formas adequadas de tratamento, bem como melhorar a qualidade de vida dos pacientes, pois, a detecção precoce da doença permite encontrar meios menos agressivos para a debelar.
Para a consecução deste programa são utilizadas unidades móveis e fixa, guarnecidas por técnicas credenciadas em radiologia, que executam os respectivos exames às mulheres (convidadas, através de carta personalizada, a participar) com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, grupo etário a que se destina o rastreio.
O NRS dispõe dos seguintes meios para, na sua área de influência, exercerem de forma consistente o referido rastreio:
- 7 Unidades móveis, apetrechadas com equipamentos de mamografia, digitalizador de imagens mamográficas, técnicas de radiologia e pessoal administrativo, que se deslocam nos concelhos dos distritos de Beja, Évora, Leiria, Portalegre, Santarém e Setúbal. Em breve, outros distritos serão, igualmente cobertos;
- 1 Unidade fixa – Santarém, apetrechada de forma igual às unidades móveis;
- 1 Centro de Leituras e Aferições (CLA), sito em Lisboa, “coração” do rastreio, equipado com aparelhos de leitura de radiografias (mamografias), ecógrafo, mamógrafo e outros equipamentos médicos que permitem acurar o diagnóstico.
Existe ainda uma equipa de 5 médicos radiologistas que asseguram a leituras dos exames (segundo o método da dupla leitura cega) e efectuam outros exames complementares de diagnóstico, nos casos em que o exame radiológico não é conclusivo.
O rastreio no Concelho de Benavente decorrerá, salvo alguma contrariedade:
- Junto ao Centro de Saúde de Benavente entre 10 de Dezembro de 2009 e 06 de Janeiro de 2010;
- Junto ao Centro de Saúde de Samora Correia a partir de 18 de Janeiro de 2010 até data a definir.
Os exames de rastreio e as consultas de aferição em Lisboa são, totalmente grátis para as mulheres que participam neste rastreio do cancro da mama.
Sem outro assunto de momento
Com os melhores cumprimentos
O Presidente da Câmara Municipal
(António José Ganhão)
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ALPIARÇA é provavelmente o concelho do distrito que mais faz uso das novas formas de comunicação para se aproximar dos eleitores
É engraçado. sou scalabitana e com funções na autarquia capital de distrito, que é uma Autarquia que se gaba da sua proximidade com os eleitores, nomeadamente através do Sr. Presidente Moita Flores, mas tenho que dizer que ao contrario do que este comentador escreveu, Alpiarça é provavelmente o concelho do distrito que mais uso faz das novas formas de comunicação para se aproximar dos seus eleitores. Se isso é distanciamento, o que dizer do resto.
Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2009
INFORMAÇÃO AOS CONSUMIDORES DA EMPRESA "ÁGUAS DO RIBATEJO"
Tendo chegado ao conhecimento da empresa Águas do Ribatejo EIM vários relatos de alegados erros na facturação, vem a AR esclarecer que, no superior interesse do cliente/utilizador, a última factura emitida tem por base as leituras actualizadas depois da emissão de várias facturas com estimativas de consumo. Os escalões de consumo foram ajustados automaticamente ao período de contagem para que não resulte nenhum prejuízo para o cliente/utilizador. Na factura estão descritos os procedimentos adoptados. A AR está disponível para prestar todos os esclarecimentos nas unidades de atendimento comercial descentralizadas nos seis municípios e na sua sede em Santarém. Pode ainda solicitar informações através do telefone 243 303 900 ou do e-mail:geral@aguasdoribatejo.com.
A AR sugere que os clientes/utilizadores actualizem as leituras dos seus contadores através do telefone 808 202 011 de modo a não deixarem acumular consumos e a controlarem com regularidade o custo da água, permitindo detectar eventuais perdas e adoptar comportamentos que evitem o desperdício. Trata-se de um bem precioso que urge preservar.
A AR é uma empresa formada pelos municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Coruche, Chamusca e Salvaterra de Magos que são os únicos accionistas da sociedade sem fins lucrativos, que visa prestar um serviço público de qualidade na gestão dos recursos hídricos e no tratamento das águas residuais, a uma população com mais de 100 mil utentes. Os preços praticados representam o mínimo recomendado pelas entidades do sector e existe ainda isenção ou redução do pagamento de quota de serviço para clientes que provem a sua situação de carência financeira. Em breve entra em vigor um tarifário de valor reduzido dirigido às famílias numerosas com cinco ou mais elementos.
A AR disponibiliza ainda a possibilidade de instalação de um segundo contador para uso que não dê origem a águas residuais e cujos consumos têm um custo mais reduzido. Sobre a cobrança de taxa de saneamento em locais onde não existe rede pública de águas residuais, a AR está a reembolsar os clientes que apresentam reclamação fundamentada.
A AR reconhece algumas dificuldades no atendimento dos clientes que estamos a solucionar de modo a responder com celeridade e eficiência aos vários pedidos de esclarecimento. Contudo o número de pedidos, sendo significativo, representa cerca de um por cento dos 55 mil clientes.
A AR está a fazer um investimento superior a 80 milhões de euros no sistema de abastecimento de águas e nas redes de saneamento que se irá traduzir numa melhoria da qualidade de vida das populações que servimos.
Informação ao Consumidor
Linhas AR
(Seg. a Sex. 9-13h/14-18h)
Atendimento Geral
243303900
Comunicação de Leituras 808202011
Comunicação Roturas na Via Pública 808202011
Faltas de Água
243303900
Fax
243303949
e-mail: geral@aguasdoribatejo.com
Faltas de Água/Prevenção
(fora do horário de expediente)
Almeirim
927803370
Alpiarça
927803371
Benavente
927803372
Chamusca
927803373
Coruche
927803374
Salvaterra de Magos
927803375
Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009
Nota de Imprensa
Esclarecimento da facturação das Águas do Ribatejo
Tendo chegado ao conhecimento da empresa Águas do Ribatejo EIM vários relatos de alegados erros na facturação, vem a AR esclarecer que, no superior interesse do cliente/utilizador, a última factura emitida tem por base as leituras actualizadas depois da emissão de várias facturas com estimativas de consumo. Os escalões de consumo foram ajustados automaticamente ao período de contagem para que não resulte nenhum prejuízo para o cliente/utilizador. Na factura estão descritos os procedimentos adoptados. A AR está disponível para prestar todos os esclarecimentos nas unidades de atendimento comercial descentralizadas nos seis municípios e na sua sede em Santarém. Pode ainda solicitar informações através do telefone 243 303 900 ou do e-mail:geral@aguasdoribatejo.com.
A AR sugere que os clientes/utilizadores actualizem as leituras dos seus contadores através do telefone 808 202 011 de modo a não deixarem acumular consumos e a controlarem com regularidade o custo da água, permitindo detectar eventuais perdas e adoptar comportamentos que evitem o desperdício. Trata-se de um bem precioso que urge preservar.
A AR é uma empresa formada pelos municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Coruche, Chamusca e Salvaterra de Magos que são os únicos accionistas da sociedade sem fins lucrativos, que visa prestar um serviço público de qualidade na gestão dos recursos hídricos e no tratamento das águas residuais, a uma população com mais de 100 mil utentes. Os preços praticados representam o mínimo recomendado pelas entidades do sector e existe ainda isenção ou redução do pagamento de quota de serviço para clientes que provem a sua situação de carência financeira. Em breve entra em vigor um tarifário de valor reduzido dirigido às famílias numerosas com cinco ou mais elementos.
A AR disponibiliza ainda a possibilidade de instalação de um segundo contador para uso que não dê origem a águas residuais e cujos consumos têm um custo mais reduzido. Sobre a cobrança de taxa de saneamento em locais onde não existe rede pública de águas residuais, a AR está a reembolsar os clientes que apresentam reclamação fundamentada.
A AR reconhece algumas dificuldades no atendimento dos clientes que estamos a solucionar de modo a responder com celeridade e eficiência aos vários pedidos de esclarecimento.
A AR está a fazer um investimento superior a 80 milhões de euros no sistema de abastecimento de águas e nas redes de saneamento que se irá traduzir numa melhoria da qualidade de vida das populações que servimos.
Para qualquer esclarecimento adicional colocamos ao vosso dispor o Gabinete de Comunicação das Águas do Ribatejo através do telefone 243 303 900 ou do e-mail: nelson.lopes@aguasdoribatejo.com
Sábado, 28 de Novembro de 2009
Tribunal de Santarém liberta gang do tabaco detido em Almeirim
O juiz de instrução criminal do Tribunal de Santarém decidiu não colocar em prisão preventiva nenhum dos quatro suspeitos de vários assaltos a máquinas de tabaco por toda a região do Ribatejo, que foram detidos na quinta-feira de manhã, em Almeirim.
Dois deles ficam obrigados a apresentar-se três vezes por semana no posto policial da sua área de residência, o Montijo, ao passo que os outros vão aguardar julgamento apenas sujeitos a termo de identidade e residência.
Um dos elementos do gang “é altamente cadastrado e já cumpriu pena efectiva de prisão”, disse ao nosso jornal fonte da GNR, e todos eles já estavam referenciados pelas autoridades em outros inquéritos a crimes.
Os arguidos, com idades entre 17 e os 26 anos, começaram por abastecer dois carros roubados num posto de combustível em Vale de Cavalos, Chamusca, de onde se vieram embora sem pagar.
Após a denúncia do proprietário, foram perseguidos na EN 118 pela GNR de Alpiarça até chegarem à Avenida da Zona Norte, em Almeirim, onde foram interceptados pelo Pelotão de Intervenção Rápida (PIR) da GNR, que atravessou uma carrinha à frente dos fugitivos.
Encurralados, ainda tentaram a fuga a pé para uma zona de mato junto à fábrica da Compal, mas foram capturados pelos elementos da PIR.
A GNR apreendeu os dois carros, um Opel furtado na Amadora há cerca de uma semana e um Honda roubado em Santarém na quarta-feira de madrugada, e recuperou duas máquinas de tabaco, várias ferramentas usadas para cometer os crimes.
Para já, os arguidos estão acusados de dois assaltos na Chamusca e no Tramagal, concelho de Abrantes, cometidos a 24 e 26 de Novembro.
Mas a GNR prossegue as investigações para descobrir se o mesmo gang é responsável por dezenas de crimes do mesmo género cometidos no distrito de Santarém.
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Sexta-feira, 20 de Novembro de 2009
Hospital de Santarém em obras
O Hospital de Santarém vai ter uma Unidade de Radioterapia a partir do último trimestre de 2010, o que vai obrigar à mudança do local das consultas externas a partir de 02 de Dezembro. Em obras estão também as urgências, que passam a funcionar em pré-fabricados.
O presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santarém, José Josué, disse à agência Lusa que 2010 será um ano de “relançamento” desta unidade de saúde, construída há 25 anos.
A par das obras no Serviço de Urgências, iniciadas a semana passada e orçadas em 7 milhões de euros (70 por cento dos quais suportados por fundos comunitários), será construída a Unidade de Radioterapia, num investimento da ordem dos 13 milhões de euros, “100 por cento privado”.
O parceiro privado vai construir a Unidade de Radioterapia no local actualmente ocupado pelas Consultas Externas do Departamento Cirúrgico, tendo em contrapartida que construir instalações novas para este serviço.
A Unidade de Radioterapia terá um custo estimado entre os 8 e os 9 milhões de euros e a construção das novas instalações para as consultas externas custará ao parceiro privado 4 a 5 milhões de euros.
Com o arranque das obras, previsto para o início de 2010, as Consultas Externas do Departamento Cirúrgico passam a realizar-se, a partir do próximo dia 02 e nos oito a 10 meses que durarem as obras, no 10.º piso do Hospital, que esteve alugado a uma clínica privada até Julho último, disse a mesma fonte.
Esta localização, que obriga ao uso do elevador, implica um condicionamento do acesso, pelo que o hospital está a informar, por escrito, as pessoas com consultas agendadas, apelando a que cheguem à hora marcada e apenas com um acompanhante, indo colocar um visor no rés-do-chão com informação sobre o andamento das consultas, afirmou.
O parceiro privado vai construir “um piso e meio”, num total de 1.800 metros quadrados, para acolher os gabinetes de consulta e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, adiantou.
A Unidade de Radioterapia do Hospital de Santarém vai integrar a Rede Oncológica Nacional, posicionando-se como “unidade de excelência” numa região habitada por meio milhão de pessoas, afirmou.
O Hospital de Santarém deu início, a semana passada, à obra de ampliação e requalificação do Serviço de Urgência, nesta primeira fase destinada à construção do complexo pré-fabricado que irá garantir o atendimento enquanto decorrem os trabalhos, que têm conclusão prevista para o final de 2010.
A estrutura pré-fabricada, que terá um custo de 1 milhão de euros, estará em funcionamento em Fevereiro, assegurando José Josué que está a ser feito “tudo para que fiquem salvaguardadas todas as condições de atendimento”.
“O serviço actual (concebido há 25 anos para uma procura de 50 mil doentes ano) estava de tal forma desajustado (a procura é actualmente superior a 130.mil doentes/ano) que seguramente teremos melhores condições”, afirmou.
Quando as obras ficarem concluídas, o Hospital terá que fazer um “reordenamento interno”, disse José Josué, admitindo que o 10.º piso possa eventualmente dar apoio ao Departamento Médico, considerada uma das áreas “mais críticas”, com taxas de ocupação acima dos 100 por cento.
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Sónia Sanfona nomeada para governadora civil de Santarém
A ex-candidata do PS à Câmara de Alpiarça e ex-deputada Sónia Sanfona foi a escolhida para o cargo de governadora civil de Santarém, sucedendo a Botas Castanho.
Sónia Safona torna-se aos 37 anos a primeira mulher a assumir esta função no nosso distrito. Sónia Sanfona é advogada de formação e assumia agora o cargo de vereadora na Câmara de Alpiarça que deixou escapar para a CDU nas últimas eleições autárquicas.
Sublinhando o papel dos governos civis na ligação das regiões que representam com o Governo central, Sónia Sanfona disse ser seu objectivo imediato trabalhar em prol do distrito, procurando dar-lhe “a visibilidade e o relevo que merece” para que seja “exemplar e uma referência nacional”.
Sónia Sanfona disse sentir-se preparada e motivada para responder aos “desafios estruturantes” que se colocam a quem desempenha o cargo de governador civil, realçando o papel destas estruturas em matéria de prevenção rodoviária, protecção civil, relacionamento institucional e com o movimento associativo, áreas que considerou poderem ser “motor de uma região”.
Sónia Sanfona refutou ver na sua nomeação, aprovada hoje em Conselho de Ministros, uma “lógica de lugares de compensação”.
A ex-deputada foi criticada publicamente por, juntamente com Ana Gomes, ter contestado a sua exclusão da lista de candidatos à Assembleia da República por concorrer ao mesmo tempo à presidência da Câmara Municipal de Alpiarça, município que o PS perdeu para a CDU nas autárquicas de 11 de Outubro.
Sónia Sanfona disse ainda que o facto de se perder uma autarquia em eleições “não pode ser um hadicap para qualquer político”.
“Sei que teria condições para fazer um bom trabalho e ser uma boa presidente de Câmara. A população assim não entendeu, decisão que respeito”, disse, adiantando que vai assumir as funções de governadora civil “com o mesmo ânimo e determinação” com que sempre se envolve em tudo o que faz.
“Com todo o respeito pelos que me criticam, há desafios para assumir”, disse, sublinhando a confiança que é depositada em si pelo Governo e pelo partido que apoia.
Defensora da regionalização, Sónia Sanfona disse à Lusa que o futuro dos governos civis dependerá do modelo de um projecto que tem ainda um tempo e um caminho para percorrer.
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Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009
SANTARÉM - W Shopping lança concurso de Natal
O W Shopping, centro comercial gerido pela Multi Mall Management, lançou o concurso de Natal: «Mistério no W Shopping». O concurso, no qual os visitantes do W Shopping se podem habilitar a ganhar um prémio no valor de cinco mil euros em compras, já começou no dia 14 de Novembro. Para vencer o prémio, terão de conseguir decifrar até ao próximo dia 5 de Janeiro de 2010, o «Mistério do W Shopping».
As compras no valor de 15 euros e múltiplos transformam-se em participações. A cada participação é fornecida uma pista. Quantas mais vezes participarem, mais possibilidades os participantes terão de ser o grande vencedor do concurso «Mistério do W Shopping». No decorrer do concurso serão dadas algumas pistas aos participantes que poderão ajudá-los a desvendar o misterioso enigma. As pistas vão estar espalhadas pelo W Shopping, vão estar disponíveis em jornais locais e no Facebook em «W Mistério de Natal». Sozinho ou com a ajuda da família, siga as pistas e divirta-se a desvendar o grande Mistério do W Shopping. O importante é dedicar atenção TOTAL aos mínimos detalhes de cada pista. Quer uma pista? O W vai ser o Centro de toda a acção. Para obter mais informações acerca deste concurso de Natal «Mistério no W Shopping», dirija-se ao Balcão de Informações do W Shopping.
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Terça-feira, 10 de Novembro de 2009
Os intocáveis
O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira – se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caíam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (…)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano.
Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal:
Nos grandes ninguém toca.
In: Jornal de Notícias - 02-11-2009
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Segunda-feira, 9 de Novembro de 2009
IC 3 entre Barquinha e Chamusca viável em termos ambientais
O estudo de impacte ambiental do IC3 entre Vila Nova da Barquinha e Chamusca não prevê “impactes significativos”
Até 22 de Dezembro está a decorrer o prazo de consulta pública do estudo de impacte ambiental do IC3 entre Vila Nova da Barquinha e Chamusca.
São 11 quilómetros e meio divididos em dois sublanços: Vila Nova da Barquinha / Golegã, em fase de estudo prévio, com cerca de 6 quilómetros; e Golegã / Chamusca, em fase de projecto base, com cerca de 5,5 quilómetros.
O projecto, que contempla duas alternativas de traçado, ou a nascente da EN365 ou a poente, prevê uma nova Travessia do Tejo que vai substituir o Dique dos Vinte e a centenária ponte de ferro que liga Golegã à Chamusca.
Segundo os técnicos que fizeram o estudo de impacte ambiental o projecto é “ambientalmente viável, não se prevendo impactes significativos provocado pela construção ou pelo funcionamento da via”.
Este troço do IC3 passa pelos concelhos de Vila Nova da Barquinha, Entroncamento, Golegã e Chamusca, em cujas Câmaras Municipais o estudo pode ser consultado.
Toda a documentação sobre o estudo pode ser consultada aqui:
http://www2.apambiente.pt/IPAMB_DPP/publico/eia_rnt.asp?id=1459
http://www.otemplario.pt/