NOTICIAS DO RIBATEJO EM SUMARIO E ACTUALIZADAS PERIODICAMENTE - "A Imparcialidade Na Noticia" - UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO REGIONAL -

Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009
Taça Ribatejo ao rubro

 

 

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A uma jornada do fim da fase de grupos houve poucas surpresas e várias equipas perderam a esperança de passar para a 1ª eliminatória. Não há, por enquanto, líderes indefectíveis.

Uma dos resultados inesperados aconteceu no grupo 1, em Alcanena, onde a equipa de José Torcato perder a oportunidade de resolver o apuramento. O inesperado empate com o Ouriense adiou a decisão, para qualquer das equipas. A última jornada do Alcanenense em Caxarias promete ser uma final, pois a equipa da casa também almeja passar.

No grupo 2, o Riachense protagonizou uma das goleadas da jornada frente ao Assentis. Torres Novas também venceu, sendo que as duas equipas do mesmo concelho assegurarão provavelmente os dois primeiros lugares. O jogo adiado entre as mesmas (dia 1 Dezembro) será o grande dérbi para atribuir o primeiro lugar.

O Alferrarede foi mais uma equipa do escalão superior que não conseguiu ultrapassar o adversário da Secundária. Como no campeonato, os dragões ainda não conseguiram atiçar a chama e já estão arredados do apuramento. O Tramagal foi quem arrancou um ponto ao Alferrarede e adiou o apuramento para a última jornada com o Pego, que venceu sem dificuldades o Mouriscas.

No grupo 4, só o Pernes ficou já arredado da possibilidade de passar a fase de grupos, após a derrota em casa com o Moçarriense. Ainda assim é o Amiense e o Mindense que estão em melhor vantagem para ficar em primeiro, uma vez que têm um jogo a menos.

O Ouriquense redimiu-se da última derrota em casa contra uma equipa do campeonato abaixo do seu, o Emp. Comércio. Desta vez o Estrela venceu o Rio Maior e recolocou-se na corrida pelo segundo lugar. Os Caixeiros é que estão na mó de cima, venceram o Pontével e basta o empate na última jornada para garantir o apuramento. O Pontével está arrumado.

Noutro grupo (6), o Fazendense vai aproveitando para fazer o que não consegue no campeonato; já leva duas vitórias. Pela segunda vez conseguiu uma vantagem folgada, se bem que contra equipas da divisão inferior à sua. Coruchense e Barrosense já estão eliminados, uma vez que também o Benavente bateu a equipa de Coruche. Resta saber quem será o líder deste grupo.

Mais uma equipa da Secundária a fazer melhor figura do que alguns adversários da Principal: os Ferroviários assumiram-se como os líderes do grupo 7 ao arrancar um empate em Tomar. Os nabantinos ainda têm a vantagem de um jogo a menos, com o Ferreira do Zêzere. Estes já estão eliminados, uma vez que perderam com a Linhaceira, que se colocou no segundo lugar e vai jogar com o Tomar na próxima jornada.

Tal como o Fazendense, o Mação vai tomando o gosto de ganhar na Taça, tentando passar o ritmo das vitórias para o campeonato. No grupo 8, a turma de Zé Carlos deu uma mão cheia de golos ao Meiaviense, reivindicando o estatuto de primodivisionário. Destaque também para o Atalaiense que venceu pela primeira vez este ano em competições oficiais, afastando definitivamente o Sardoal da Taça.

O Glória segue na liderança do grupo 9, consequência da vitória fácil sobre o U. Chamusca, que já não tem hipótese. Já o invicto Almeirim ganhou, não sem luta, os primeiros três pontos ao Marinhais, mas ainda tem um jogo a menos. Serão os almeirinenses que provavelmente acabarão como líderes do seu grupo, ficando a corrida interessante pelo segundo lugar entre Glória e Marinhais.

Por fim no grupo 10, o Cartaxo ficou com a vida facilitada depois de marcar meia dúzia ao Salvaterrense, eliminando-o. O Samora Correia, que já tinha causado contratempos ao Cartaxo no último jogo, venceu o Porto Alto e é o favorito ao segundo lugar.

A última e decisiva jornada (excepto nos casos em que houve jogos adiados) vai ser no dia 1 de Novembro, após a qual veremos quais os seis melhores segundos lugares.

 TAÇA RIBATEJO – 2º JORNADA:; Grupo 1  Alcanenense-Ouriense, 1-1, Caxarias-Cercal, 3-0

Classificação 1º – Alcanenense 4 pontos, 2º Ouriense, 4 pontos, 3º Caxarias, 3 pontos, 4º Cercal 0 pontos

Grupo 2  Riachense-Assentis 5-0, Goleganense-T. Novas, 1-3

Classificação: 1º Riachense, 3 pontos *, 2º Torres Novas, 3 pontos *, 3º Goleganense, 3 pontos, 4º Assentis, 0 pontos

Grupo 3  Alferrarede – Tramagal 1-1, Mouriscas – Pego 0-3

Classificação 1º Pego, 6 pontos , 2º Tramagal, 4 pontos, 3º Alferrrarede, 1 ponto, 4º Mouriscas, 0 pontos

Grupo 4  Amiense-Mindense, 3-0, Pernes-Moçarriense, 0-5

Classificação, 1º Amiense, 3 pontos *, 2º Moçarriense, 3 pontos *, 3º Mindense, 3 pontos, 4º Pernes, 0 pontos

Grupo 5  Ouriquense-U.D. Rio Maior, 2-1, Pontével-Emp. Comércio, 1-2

Classificação 1º Emp. Comércio, 6 pontos, 2º Rio Maior, 3 pontos, 3º Ouriquense, 3 pontos, 4º Pontével, 0 pontos

Grupo 6 Fazendense – Barrosense 4-1, Benavente – Coruchense 2-0

Classificação, 1º Fazendense, 6 pontos, 2º Benavente, 6 pontos, 3º Coruchense, 0 pontos, 4º Barrosense, 0 pontos

Grupo 7 , U. Tomar-Ferroviários, 1-1, Linhaceira-F.Zêzere, 2-1

Classificação, 1º Ferroviários, 4 pontos, 2º Linhaceira, 3 pontos, 3º U. Tomar, 1 ponto *, 4º F. Zêzere, 0 pontos *

Grupo 8  Mação-Meiaviense, 5-0, Atalaiense-Sardoal, 3-1

Classificação 1º Mação, 6 pontos, 2 º Meiaviense, 3 pontos, 3º Atalaiense, 3 pontos, 4º Sardoal, 0 pontos

Grupo 9  U. Almeirim-Marinhais, 1-0, Glória-U.Chamusca, 4-1

Classificação, 1º Glória, 4 ponto, 2º U. Almeirim, 3 pontos *, 3º Marinhais, 1 ponto, 4º U. Chamusca, 0 pontos *

Grupo 10  Porto Alto-Samora Correia, 1-2, Cartaxo-Salvaterrense, 6-0

Classificação, 1º Cartaxo, 6 pontos, 2º Porto Alto, 3 pontos , 3º Samora Correia, 3 pontos, 4º Salvaterrense, 0 pontos

*Tem menos um jogo

fonte:http://www.oribatejo.pt/



publicado por Noticias do Ribatejo às 18:48
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Tasca Rasca» e «A Charrete» representam Algarve no Festival Nacional de Gastronomia de Santarém

 

 
Foto
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Gastronomia do Algarve
 

O restaurante «Tasca Rasca», de Faro, é o único restaurante algarvio presente em Santarém, ao longo de todos os dias do Festival Nacional de Gastronomia, que começa hoje e se prolonga até 8 de Novembro na capital ribatejana.

A «Tasca Rasca» está presente na feira das tasquinhas, na zona das Cavalariças 1 e 4, anexas à Casa do Campino. Feira das tasquinhas é o nome com o qual são conhecidos os restaurantes que representam as respectivas regiões portuguesas presentes no Festival Nacional de Gastronomia de Santarém.

As tasquinhas servem refeições nos horários de funcionamento do Festival e, este ano, participam no I Concurso Nacional do Petisco, que consegue reunir à volta de cinquenta opções para paladares exigentes

A «Tasca Rasca» apresenta, neste concurso, os seguintes petiscos: carapaus alimados, biqueirão de vinagrete, robalinhos de escabeche e mexilhão com molho cru.

Mas o Algarve vai ainda estar representado no Festival Nacional de Gastronomia através do restaurante «A Charrete», de Monchique. A presença está marcada para dia 30 de Outubro, em representação do Turismo do Algarve.

Neste caso, o palco da boa gastronomia do Sul será o Salão Nobre da Casa do Campino, às 13h00.

Sábia e profissionalmente executadas por uma selecção de restaurantes, as comidas a apresentar neste local representam a sua região gastronómica e a Entidade Regional de Turismo correspondente.

Para além das presenças regionais, são de assinalar, no programa de almoços, o menu elaborado pela Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, que no dia 23 de Outubro inaugura o Festival - ocasião para entrar em contacto com o ancestral receituário luso - e a refeição confeccionada pelas Equipas Olímpicas de Cozinha, que no dia 8 de Novembro encerram o certame – uma oportunidade única de conhecer e entrar em contacto directo com a nova cozinha portuguesa.

É ainda de sublinhar a presença, no Salão Nobre, das Escolas de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo, Lamego e Algarve, no dia 28 de Outubro, em representação do Turismo de Portugal.

No âmbito das regiões gastronómicas portuguesas está previsto que, durante o mês de Outubro, passem, pelo salão da Casa do Campino, no dia 24, o restaurante “Palhinhas” de Rio Maior, da região gastronómica do Ribatejo e como representante do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, e o restaurante “Casa da Morna”, um sabor africano com acento português em representação de Cabo Verde, país convidado da 29ª edição do Festival, no dia 25.

No dia 29, o chefe Albano Loureço, do restaurante “Arcadas”, do Hotel Quinta das Lágrimas bate-se pela região gastronómica da Beira Litoral, em representação do Turismo do Centro e, no dia 30, o sul faz a sua aparição, com o restaurante “A Charrette” de Monchique, da região gastronómica do Algarve, em representação do Turismo do Algarve.

Por fim, no dia 31, o restaurante Académico de Bragança fecha os almoços do mês de Outubro - é a região gastronómica de Trás-os-Montes e Alto Douro a representar o Turismo do Porto e do Norte de Portugal.

Em Novembro, no dia 1, o restaurante “Kottada” do Carregado, Alenquer, traz os sabores da região gastronómica da Estremadura, em representação do Turismo do Oeste.

No dia 4, a “Tasca do Celso”, de Vila Nova de Milfontes, confecciona a refeição da região gastronómica do Alentejo em representação do Turismo do Alentejo.

No dia 05, o restaurante “Soadro do Zêzere” elabora a cozinha da região da Beira Interior, em representação Turismo da Serra da Estrela.

Já na recta final do Festival, no dia 6, o restaurante “ Torres”, de Vila Verde, abre as portas do Minho, na representação do Turismo do Porto e Norte de Portugal, enquanto o restaurante “José do Rego”, aproxima o arquipélago dos Açores ao Continente, em representação da Região Autónoma dos Açores, no dia 7.

O preço dos almoços regionais é de 27,50 euros, excepto no dia 8 de Novembro que será de 38,50 euros. O Salão Nobre tem capacidade para duzentos comensais.
 

Fonte: http://barlavento.online.pt/



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:50
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Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009
RIO MAIOR-Casal da Eira Branca - turismo rural nos Infantes

 

Cecília Lopes e Jacinto Gameiro, os proprietáriosFoi inaugurado o “Casal da Eira Branca”, um novo alojamento rural localizado na aldeia de Infantes, próximo das Caldas da Rainha.
Este espaço de turismo rural pretende inovar com a implementação de parcerias de vários ramos ligados ao turismo e hotelaria, dando pacotes e uma diversidade de ofertas diferentes do comum alojamento.
De Jacinto Gameiro e Cecília Lopes, o “Casal da Eira Branca” é um sonho tornado realidade ao fim de 15 anos, altura em que o casal adquiriu a propriedade com cerca de 1,5 hectare.
Em particular para Jacinto Gameiro, este projecto, que foi inaugurado um dia após a entrada na reforma do antigo advogado, é algo que promete revolucionar o conceito de oferta turística na região.
“Não queremos que as pessoas venham só ao campo. É mais do que isso. Queremos divulgar a cultura das Caldas. Queremos que as pessoas visitem o CCC, se desloquem à Escola de Equitação “O Pintas”, visitem a Escola de Vela da Lagoa, joguem golfe em Rio Maior, tenham aulas de no English Centre, almocem ou jantem na Casa Antero ou no Pachá, por exemplo. É um conceito aberto”, apontou o proprietário.
O “Casal da Eira Branca” está enquadrado num pequeno monte e tem em seu redor locais de grande interesse histórico, arquitectónico, cultural e turístico.
O espaço é composto pela casa principal, onde permanecem os proprietários, e onde são tratados alguns dos serviços de apoio ao espaço, que conta com dois apartamentos T1, quarto com cama de casal, sala com sofá cama, kitchnette, WC, ar condicionado, frigorífico, TV com satélite, salamandra e berço, e um quarto duplo com duas camas individuais, WC, ar condicionado, TV com satélite, frigorífico e salamandra.
O casal pensa ainda vir a recuperar mais dois espaços para ficarem com o máximo de cinco quartos.
Todos os espaços têm um toque pessoal, além de terem no seu enquadramento casa de banho privativa, televisão por satélite, Internet e ar condicionado, sendo que dois deles têm também cozinha. Existe uma sala própria com computador ligado à Internet, uma sala de lazer de utilização comum, sala de pequeno-almoço, um salão de estar, onde decorrerão exposições temporárias de pintura, desenho e fotografia, jardins e relvados, bicicletas, baliza de futebol, tabela de basquetebol, rede de voleibol, bicicletas, baloiço, “casa de brinquedos”, barbecue e forno de lenha.
No alojamento há ainda a possibilidade, através de parcerias, de um conjunto de actividades lúdicas, como os jogos de golfe em Rio Maior, passeios ou aulas a cavalo no Centro Hípico “O Pintas”, ténis no Clube das Caldas, mergulho, canoagem e vela na Escola de Vela da Lagoa, ateliês de pintura e escultura, entre outras actividades.
Jacinto Gameiro e Cecília Lopes para este arranque propõem uma campanha intitulada “Outono Sem Stress”, onde as pessoas interessadas podem dizer o que gostam de fazer e que os empresários prometem proporcionar.
Para já está patente uma exposição de pintura de Ana Saborida inserida no espaço rural, que terá ainda a tendência para organizar e receber colóquios, exposições, eventos particulares ou para empresas, conferências e outros.
Vão ser criados três postos de trabalho, mas irão laborar indirectamente quase uma dezena de pessoas.

Carlos 

 

fonte: http://www.jornaldascaldas.com/



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:15
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Terça-feira, 29 de Setembro de 2009
Parque Natural vai ter novo ordenamento

Serras de Aire e Candeeiros: Parque Natural vai ter novo plano de ordenamento
(© Jornal O Templário, em 29-09-2009 15:53, por Jornal O Templário)

O Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros vai estar em discussão pública de 9 de Outubro a 20 de Novembro.

 

Foi hoje publicado no Diário da República o aviso do Ministério do Ambiente que anuncia uma nova discussão pública do Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
A partir do dia 9 de Outubro e até 20 de Novembro o plano pode ser consultado para discussão pública nas Câmaras Municipais de Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas, concelhos cuja área é parcialmente abrangida pelo Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
Durante aquele período o documento também vai estar disponível no site www.icnb.pt.
Os interessados podem apresentar por escrito as observações e sugestões que julgarem pertinentes acerca da proposta de Plano.

Para mais detalhes, consultar:

http://www.otemplario.pt/

 



publicado por Noticias do Ribatejo às 19:29
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Câmara Alpiarça poderá ter deixado prescrever coimas por inércia

A CÂMARA PODERÁ TER DEIXADO PRESCREVER COIMAS POR INÉRCIA OU OUTRAS CAUSAS NÃO APURADAS

A Câmara Municipal de Alpiarça poderá ter deixado prescrever um número bastante significativo de coimas que remontam a 2005/2007, por inércia ou outras causas ainda não apuradas.


“I.O prazo de prescrição do procedimento contra-ordenacional há-de ser contado de acordo com as regras contidas nos artºs 27º-A e 28º, nºs 1 e 2 do Regime Geral das Contra Ordenações e Coimas (RGCOC). II.Só haverá recurso ao normativo do nº3 do artº 28º se, por força de algum facto interruptivo, desde o dies a quo (e ressalvado o tempo de suspensão) tiver já decorrido o prazo de prescrição acrescido de metade e este ainda não se tenha, efectivamente, completado. III.Nesse caso, mesmo que o prazo de prescrição não esteja efectivamente completado, ex vi do aludido nº3 do artº 28º, verifica-se a prescrição do procedimento contra-ordenacional. IV.Deste modo, a norma contida no nº3 do artº 28º do RGCOC não consagra um novo prazo de prescrição mas, somente um limite máximo do prazo de prescrição que, assim, nunca o poderá exceder.”

Quais os prazos de prescrição do procedimento contra-ordenacional?


O procedimento extingue-se por efeito da prescrição logo que sobre a prática da contra-ordenação hajam decorrido os seguintes prazos:


• 5 anos, quando se trate de uma contra-ordenação a que seja aplicável uma coima de montante máximo igual ou superior a €49.879,79;• 3 anos, quando se trate de uma contra-ordenação a que seja aplicável uma coima de montante igual ou superior a €2.493,99 e a inferior a €49.879,79;• 1 ano nos restantes casos.


No entanto, há actos processuais previstos na lei que justificam a suspensão ou interrupção da prescrição, não podendo, neste último caso, ultrapassar os prazos mencionados acrescidos de metade.


Nota: - De acordo com os vários documentos consultados, há indícios de omissão do dever legal de procedimento sancionatório que compete à Câmara Municipal de Alpiarça, como autoridade administrativa.


- Verificam-se ainda situações em que, havendo referência à prática de ilegalidades não se encontra no processo de obra o respectivo auto de notícia nem foi instaurado processo.


- Em casos de construções ilegais, observados pela fiscalização municipal e devidamente participados, não foram desencadeados os mecanismos processuais de penalização das infracções detectadas.


- Por estranho que pareça, também não foi encontrada informação da decisão de arquivamento de quaisquer processos por prescrição, pelo executivo municipal.


quid juris

 



publicado por Noticias do Ribatejo às 16:22
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SANTAREM-Autárquicas: Campanha eleitoral regressa aos 308 municípios

 

A campanha para as eleições autárquicas de 11 de Outubro arranca hoje nos 308 municípios portugueses, quatro anos depois de o PSD ter ganho a última corrida eleitoral para as câmaras, elegendo 158 presidentes de executivos municipais.

Em Outubro de 2005, os sociais-democratas, então liderados por Marques Mendes, conquistaram quase metade das presidências, vinte das quais em coligação com o CDS-PP, o PPM e o MPT, e mantiveram a liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses, lugar destinado à força política com mais câmaras no país.

Num ano em que se registou uma abstenção de 39,08 por cento, o PS de José Sócrates obteve a governação de 109 municípios, a coligação PCP/PEV de 32 e o CDS-PP e o BE, cada um, de um único executivo (Ponte de Lima e Salvaterra de Magos, respectivamente).

Diário Digital / Lusa



publicado por Noticias do Ribatejo às 10:49
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Sábado, 26 de Setembro de 2009
SANTAREM-As grandes festas da democracia

 

Eurico Consciencia

Por: Eurico H. Consciência

“Os portugueses, se tivessem sorte, sorte e senso, deveriam estar a atravessar um período de grandes festejos.

Mas não estão.

Claro que as grandes festas da democracia são as eleições – que são o único instrumento democrático que o povo tem para dizer do acerto ou desacerto (ou desconcerto e desconserto) da actuação dos governantes e dos autarcas e dos deputados que, com o seu voto, designara anos antes.

E o ano de 2009 foi e está prenhe de eleições: já houve para os deputados que se repimpam em Bruxelas, com passeios programados a Estrasburgo (onde se come bem), serão agora as eleições dos deputados para consumo caseiro, e no próximo mês lá teremos cerca de 50.000 portugueses a lutarem denodadamente por lugares nas Câmaras e nas Juntas de Freguesia e nas Assembleias Municipais e de Freguesia. O que farão abnegadamente, despojados de vis interesses pecuniários, com sentido patriótico e comunitário, num autêntico apostolado, porque alguém terá que sacrificar-se pela grey.

Certo que alguns terão gordos “ordenados”, o dobro ou o triplo do que o que a maior parte deles tinha nos seus empregos, mas só não se recusam a recebê-los para não porem em cheque dois ou três dos seus correlegionários a quem dão muito jeito aqueles “ordenados”.

Mas o povo não se mostra entusiasmado com a aproximação dos ditos fastos, que tem sobejas razões par temer que possam ser outra vez ne/fastos.

Os partidos transformaram-se em centros (eficazes) de empregos e já não há quem acredite nas declarações dos políticos – por mais sérias que sejam (e, às vezes, até são).

E restauraram a monarquia: os filhos dos políticos vão substituindo os pais: Candal sucede a Candal, Madeira pai promove Madeira filha, Menezes pai empurra Menezes filho e Sequeira pai “emprega” Sequeira filho.

E as razões de sangue já se vão manifestando no poder local: candidata-se este ano a Presidente da Câmara de Constância um jovem de 19 anos, que ninguém conhecerá em Constância, dado que é rapaz novo e reside noutro município: em Alcanena. Mas é filho do presidente da Comissão Distrital do partido que o candidatou, sendo que de pequenino é que se torce o pepino, pelo que, como sucede nas outras profissões, convirá começar cedo a carreira política.

Curiosamente (ou não), a lista desse partido para a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos é composta por elementos desse partido residentes em Famalicão e Ponte de Lima, donde são naturais – e que, à distância de centenas de quilómetros da Câmara a que concorrem, nunca terão ido a Salvaterra de Magos, não sendo de excluir que alguns deles até ignorem onde fica Salvaterra.

Mas vão ter os votos de alguns salvaterreanos (ou salvaterrenses) – que nunca os viram nem sabem quem são!

Já não se porá no mesmo plano o caso do partido que concorre à Câmara de Abrantes com dois tomarenses na lista, porque esses tomarenses, embora sejam de Tomar e lá residam, já trabalham há anos num organismo de Abrantes.

Convenhamos, contudo, que poucos abrantinos teriam tido a coragem de pôr tomarenses a concorrerem à Câmara de Abrantes. E não acredito que algum tomarense ousasse propor que concorressem à Câmara de Tomar dois abrantinos, residentes em Abrantes.

Que mais não fosse, para que não se duvidasse de que os tomarenses são gente capaz de gerir os interesses de Tomar.

Depois temos aquele Preto da lista de Lisboa de um dos principais partidos, na lista metido apesar de estar acusado de crimes graves …

E o inesperado (ou talvez não) regresso do brilhante Dr. Santana Lopes…

As festas da democracia já não são o que eram. Estão cada vez mais secas e estéreis. Porque já não são festas do povo. São meros jogos deles – dos partidos…”

fonte: Jornal O Ribatejo



publicado por Noticias do Ribatejo às 13:42
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Domingo, 20 de Setembro de 2009
Taça do Ribatejo

       

Já se realizou o sorteio para a edição 2009/2010 da Taça do Ribatejo.

Na primeira jornada, no dia 4 de Outubro, o Cartaxo vai a casa do Samora Correia e o Salvaterrense recebe o Porto Alto.

No dia 18 de Outubro joga-se a segunda jornada, com o Cartaxo – Salvaterrense e o Porto Alto – Samora Correia.

Na terceira e última jornada, a 1 de Novembro, Porto Alto – Cartaxo e Salvaterrense – Samora Correia.

Na outra série, o Pontével vai a casa do Empregados do Comércio de Santarém, na primeira jornada, e o Rio Maior recebe o Estrela Ouriquense.

Na segunda jornada, o Pontével recebe o Rio Maior e o Estrela recebe os Empregados do Comércio.

Na última jornada, jogam-se Pontével – Estrela, e Rio Maior – Empregados do Comércio.

Recorde-se que o primeiro classificado de cada uma das séries que fazem parte desta fase de grupos passa à fase de eliminatórias.

 
Pontével começa campeonato em casa      

Teve lugar esta quinta-feira o sorteio da Divisão Secundária da Associação de Futebol de Santarém, dividido em 3 séries.

O Pontével está na série A, e na primeira jornada, a 26 de Setembro, recebe o Barrosense.

Os outros jogos são:
Salvaterrense – Porto Alto
Benavente – Coruchense
Samora Correia – Glória

Folga o Marinhais.

Na série B jogam-se:

Entroncamento – Atalaiense
Rio Maior – Moçarriense
Goleganense – Empregados do Comércio
Pernes – Chamusca

Folga o Meiaviense.

Na série C:

Lagartos do Sardoal – Caxarias
Mindense – Linhaceira
Ouriense – Cercal
Assentiz – Tramagal
Mouriscas – Ferreira do Zêzere

Fonte: rádio cartaxo



publicado por Noticias do Ribatejo às 19:36
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Desemprego no Distrito de Santarém melhor que no país!

 

madelino
 
 
Por Francisco Madelino *
 

 

De que forma tem evoluído o Mercado de Trabalho no Distrito de Santarém relativamente à evolução recente observada no País? Melhor? Pior? Porquê? De igual forma pelos diversos Concelhos ribatejanos? Analisando.

Entre 2002 e 2005, a economia portuguesa verificou um impacte extremamente forte das novas realidades internacionais. Nessa altura, não por um ambiente de crise internacional, mas perante a alteração do contexto internacional onde funcionava. A globalização, por via da entrada de novos países-continente no comércio mundial, como os casos da China e Índia, apanhou em cheio os nossos sectores exportadores tradicionais, como os têxteis e o calçado. Face a este impacte, o desemprego subiu, neste período, aferido pelo desemprego registado do IEFP, de 326 mil desempregados, quando começou 2002, para terminar em 479 mil em Dezembro de 2005, ou seja, mais 47% de desempregados (concretamente mais 153 mil pessoas à procura de emprego, um valor inferior à subida actual).

A partir do ano de 2005, a economia portuguesa iniciou um processo profundo de reestruturação. Até à crise de 2008, inclusive até segundo trimestre deste ano, os sinais foram evidentes. As exportações tornavam-se a principal componente dinamizadora do aumento do produto nacional. Só em 2007, o PIB cresceu mais que entre 2002 e 2005, isto é, num ano ano mais do que nos três anos anteriores somados. O desemprego registado desceu cerca de 90 mil desempregados desde o primeiro trimestre de 2005 face ao segundo trimestre de 2008. O emprego acresceu-se liquidamente 133 mil empregos, mais de 213 mil postos de trabalho, se se tiver em conta apenas os trabalhadores assalariados por conta de outrem, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística.

E como reagiu o Distrito de Santarém nestes tempos?

Entre 2005 e 2008 a economia regional foi das mais dinâmicas do País. Entrou em mercados internacionais onde não entrava (Angola e países de Leste por exemplo). Alargou-se a novos sectores como a logística e o sector automóvel. O desemprego no Distrito estava em Julho de 2005 em 16.585 desempregados, três anos depois em 13.637 pessoas, menos quase 3 mil desempregados (uma redução de 18%).

As sub-regiões de Ourém e Fátima, a par da de Torres Novas-Abrantes e de Benavente lideravam o crescimento no Distrito, com a instalação de novas empresas e novos sectores. Rio Maior e o Cartaxo, por sua vez, juntavam-se a este dinamismo, embora com dinâmicas menos acentuadas.

Com a crise de 2008, o Distrito ribatejano não deixou de ser afectado pelos acontecimentos internacionais, cuja marca mais simbólica foi a falência da Lehman Brothers, nos EUA. Aquilo que há um ano era um cenário positivo, redução do desemprego, passado apenas um ano inverteu-se, como em todo o Mundo. Mas como se portou o Distrito? Melhor ou pior que o País?

Com dados de Julho deste ano, existiam no Distrito de Santarém 17.369 mil desempregados inscritos nos Centros de Emprego. Uma subida de 27,4%, contra uma variação nacional de 30,1%, esta superior portanto. Se a esta análise juntarmos a taxa de desemprego, ela situar-se-á no Distrito num valor próximo de 7%, contra uma média nacional de 9,1%. O Distrito, assim, está melhor.

Há no entanto diferenças regionais na evolução do desemprego:

No triângulo Tomar, Abrantes, Torres Novas, a Nordeste, Torres Novas (+19,6%) e Abrantes (+23,8%) têm tido subidas do desemprego inferiores a Tomar (+33,8% neste), muito por consequência da captação de empresas com maior valor acrescentados nos dois primeiros distritos;

A Noroeste, em Ourém e Fátima, o impacte da crise tem sido acentuado, com o desemprego a subir quase o dobro da média do distrito (+61,9%), pelo tipo de indústrias que aí se localizavam, nomeadamente madeiras e construção civil;

Na zona Sul, Benavente, também tem sofrido um grande impacte, com o desemprego a aumentar na vizinhança de 37% no último ano, com o abandono de indústrias metalúrgicas e ligadas ao sector automóvel trabalho intensivo;

A sub-região do Cartaxo e Rio Maior a apresentarem bons indicadores, e Rio Maior (-15,8%) a ser o único Concelho ribatejano em que o desemprego desceu;

A taxa de desemprego é exageradamente elevada do Concelho de Salvaterra de Magos, a mais elevada da Região, rondando os 12%, uma taxa que quase duplica a média do Distrito, que supera em três pontos a média nacional, e que não encontra na vizinhança de dois pontos percentuais nenhuma taxa de desemprego próxima tão alta, sendo, portanto, uma zona economicamente deprimida. Em Almeirim a taxa é de 7,95%.

Feita a descrição possível, e sabendo que o nosso mercado de trabalho é menos sofrido que o todo nacional, importa, neste Distrito, continuar a articulação entre os seus agentes económicos e sociais, racionalizar o ordenamento do território, estimular a qualidade do capital humano e criar infra-estruturas atractivas para que continue a verificar melhor perfomances e a disseminar melhor os efeitos positivos do crescimento em toda a região.

(*)  Economista e Presidente do IEFP

Fonte: O Ribatejo



publicado por Noticias do Ribatejo às 08:48
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Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009
Sónia Sanfona:O PS não deve fazer coligações pós-eleitorais

 

 
Sónia Sanfona ficou conhecida do País depois de ter assinado o famigerado relatório final da Comissão de Inquérito ao BPN. Assume-se uma alpiarcense convicta e, depois de quatro anos e meio no Parlamento, aceita o desafio de candidatar-se à presidência da sua vila natal: "O turismo é o aspecto mais diferente e inovador no meu programa eleitoral".

Sónia Sanfona, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS e Candidata à Câmara de Alpiarça. Sónia Sanfona ficou conhecida do País depois de ter assinado o famigerado relatório final da Comissão de Inquérito ao BPN. Assume-se uma alpiarcense convicta e, depois de quatro anos e meio no Parlamento, aceita o desafio de candidatar-se à presidência da sua vila natal: "O turismo é o aspecto mais diferente e inovador no meu programa eleitoral". Sobre as legislativas e a governabilidade, avança que o PS deve Governar sozinho e procurar acordos pontuais com as várias forças políticas.
 
O que é que a motiva no desafio autárquico?
 
Comecei a minha intervenção na política como membro de uma Assembleia Municipal, uma experiência muito interessante e que, pessoalmente, acho que contribuiu para eu desenvolver o sentimento de servir os nossos concidadãos. A mim compensa-me pensar que posso fazer alguma coisa pelos outros - o que, francamente, não sei se é um sentimento egoísta. O desafio autárquico é, fundamentalmente, um apelo das nossas raízes. Ao longo deste tempo não deixei de viver na terra onde nasci, tenho dois filhos que vão lá à escola, a minha família é toda de lá... Partilho muito dos problemas e das vantagens de se viver num concelho como o meu e ser-se alpiarcense.
 
A Câmara Municipal tem sido gerida nos últimos anos pelo PS. O que é que faltou concretizar?
 
Quem conhecia e conhece Alpiarça há doze anos a esta parte - o período de tempo em que o PS está à frente dos destinos do concelho - pode muito facilmente apreciar as diferenças, quer na gestão quer no rosto, da vila. Alpiarça tem hoje um conjunto de equipamentos sociais, culturais, cívicos que não tinha. Melhorou a rede viária, as infra-estruturas básicas, criou uma zona industrial. Desenvolveu-se, progrediu e modernizou. Mas é claro que há sempre qualquer coisa para fazer.
 
Pode dar alguns exemplos?
 
Algumas coisas não foram feitas por manifesta impossibilidade de as conseguir, porque Alpiarça é um concelho pequeno e tem limitações do ponto de vista da capacidade de investimento e de concretização. É preciso melhorar substancialmente a forma como se administra e gere - e profissionalizar essa gestão - a casa museu José Relvas, colocando-a no centro daquilo que quero que seja um programa de desenvolvimento turístico sustentado. Alpiarça tem condições únicas: uma barragem com um valor natural muito específico e de grande qualidade, um pólo desportivo interessante, uma zona ribeirinha que não está aproveitada, uma vala real que precisa de ser despoluída...
 
O turismo é a sua grande aposta para o município?
 
O turismo é o aspecto mais diferente e inovador no meu programa eleitoral. Há um conjunto de outras medidas, ideias e projectos que, também sendo novos, não têm esta dimensão. Há medidas de apoio aos empresários, especificamente aos agricultores, apoio ao pequeno comércio... Um conjunto de iniciativas e de ajudas que a autarquia pode desenvolver para a fixação das empresas e do comércio ou na colaboração com os agricultores.
 
Acredita que a notoriedade que conseguiu alcançar como deputada, designadamente devido à comissão parlamentar sobre o caso BPN, a poderá beneficiar eleitoralmente?
 
Muito francamente acho que não. Para mim foi fundamental o percurso todo que fiz até chegar à comissão de inquérito do BPN, o culminar de quatro anos e meio de trabalho que desenvolvi no Parlamento. De facto, publicamente, o relatório que fiz tornou-me conhecida, de uma forma mais genérica, no País. Mas isso não resulta em meu benefício ou prejuízo. No meu concelho as pessoas conhecem-me desde que eu nasci, conhecem a minha família, fizeram parte do meu percurso escolar, conhecem-me profissionalmente porque exerci advocacia durante nove anos em Alpiarça...
 
Tem algum mal os assessores de Belém participarem na elaboração de um programa político de um partido?
 
A Presidência da República deve ser um órgão equidistante, imparcial e independente. A partir do momento em que é eleito, o Presidente da República deve ser o Presidente de todos os portugueses. Tenho alguma dificuldade em perceber por que razão os seus assessores, pessoas da sua confiança e que trabalham consigo e o aconselham, não se protegem deste tipo de intervenção. Muito sinceramente, não estou preocupada com a contribuição que os assessores do Presidente deram para o programa do PSD. Mas do ponto de vista da imagem externa transparece uma ideia que não é positiva, no sentido em que a independência e a equidistância deve ser assegurada.
 
Essa ideia poderá ser propositada. Isto é, a Presidência querer fragilizar Sócrates para beneficiar Ferreira Leite?
 
Pode. Mas também pode ser uma espécie de aproveitamento por parte do PSD para publicitar a participação de assessores do Presidente na elaboração do programa do PSD e demonstrar aos portugueses que o Presidente estará em consonância com aquilo que o partido irá apresentar. Quem mais fragilizado sai deste processo é o Presidente, que deveria manter a sua preocupação de equidistância.
 
Cavaco Silva já devia ter vindo a público afastar-se destas acusações, até sobre espionagem em Belém?
 
O público em geral está a dar uma importância a este assunto que ele não tem. Provavelmente o Presidente pensará a mesma coisa. Se o Presidente tivesse tido algum indício ou sensação de que podia estar em causa a sua privacidade ou a do seu gabinete, teria agido em conformidade. A Procuradoria-geral da República existe exactamente para isto.
 
Que avaliação política faz das relações entre Belém e S. Bento?
 
Não acho que as relações entre a Presidência e o Governo sejam más, de todo. Mas eu sou um agente externo, estou a falar da forma como que vejo. Os vetos presidenciais estão previstos na Constituição e representam o exercício de um poder legítimo do Presidente. A análise que faço é que nalguns casos os vetos fundaram-se em razões objectivas, sobretudo dúvidas de constitucionalidade; e noutros por opções pessoais de formação do Presidente, que é uma pessoa mais conservadora. Nesse sentido, compreendo melhor alguns vetos do que outros.
 
Gostaria de ver Manuel Alegre como Presidente da República?
 
O Partido Socialista deve ter um candidato presidencial. O partido tem no seu seio e na comunidade que não sendo militante se encontra no seu espectro político um conjunto de personalidades e figuras que podem perfeitamente desempenhar o cargo de Presidente da República com elevação. Entre essas figuras vejo Manuel Alegre.
 
Como o mais destacado?
 
Na minha análise, o Governo do PS, nos últimos quatro anos e meio, teria tido alguma dificuldade no relacionamento com a Presidência da República se Manuel Alegre fosse Presidente.
 
Mais do que teve com Cavaco Silva?
 
Não sei... Teria tido alguma dificuldade porque isso foi visível ao longo do mandato. Houve um conjunto de propostas legislativas que claramente não teriam tido acolhimento na Presidência da República e tiveram. Provavelmente haveria outras que teriam acolhimento e com o actual Presidente não tiveram. Vejo alguma distância, não do ponto de vista ideológico porque o PS é só um, há um posicionamento muito diferente entre aquilo que tem sido a linha do Governo e a posição de Manuel Alegre. Não lhe estou a dizer que é completamente incompatível que o Manuel Alegre seja Presidente com um Governo do eng. Sócrates, é possível.
 
Pessoalmente preferiria alguém com um perfil mais semelhante ao de José Sócrates?
 
Eventualmente haverá alguns outros putativos candidatos a PR que possam ser, do ponto de vista do pensamento político, mais próximos do eng. José Sócrates. Estamos num exercício especulativo. O que acho é que o PS deve ter um candidato presidencial...
 
Não se perspectiva que nenhum partido tenha uma maioria absoluta; o bloco central é afastado pelo PS e pelo PSD, os partidos mais pequenos recusam-se a coligar e apoiar os partidos maiores, talvez com excepção ao CDS.
 
Como é que a governabilidade é assegurada neste cenário?
 
Não acho que o Partido Socialista deva fazer coligações pós-eleitorais. Não o fez nesta fase pré-eleitoral e julgo que não o fará depois das eleições. Estou convencida que o PS vai ganhar as eleições legislativas. É provável que não saia destas eleições com maioria absoluta, mas acho que essa também é uma escolha que os portugueses têm que fazer, porque se há quem anuncie com grande veemência que as maiorias absolutas fazem diminuir a participação democrática - ideia com a qual eu não concordo -, a verdade é que as maiorias absolutas permitem uma estabilidade governativa que a maioria relativa não garante. O PS deve procurar entendimentos, em cada área, com a força política que mais se aproxime daquilo que é o seu programa, daquilo que são as suas opções políticas.
 
Não seria melhor um Governo estável apoiado por uma maioria estável?
 
Seria melhor um governo estável com uma maioria absoluta do PS. Sempre que o PCP e o Bloco se identifiquem com as propostas do Partido Socialista e as queiram viabilizar, são perfeitamente bem-vindos. Não concordo, por exemplo, com a proposta feita pelo Engenheiro Ferro Rodrigues relativamente às coligações, convidar o PCP ou o Bloco para o Governo...
 
Ferro Rodrigues também fala no PSD, no Bloco Central.
 
A questão do PSD parece-me que está posta de parte à partida, porque quer a dra. Manuela Ferreira Leite quer o próprio eng. Sócrates puseram de parte essa possibilidade.
 
Mas quem perder vai-se embora... Isto é, se o PS perder, talvez o Ferro Rodrigues seja um possível líder.Não me parece. O caminho do País é no sentido do futuro, da inovação e o caminho do Partido Socialista é rigorosamente o mesmo. Não me parece nada que tenhamos de voltar atrás, sem com isto querer dizer o que quer que seja relativamente ao eng. Ferro Rodrigues, que é uma pessoa que estimo e que aprecio bastante. Mas, na minha opinião, o futuro do PS não passa por aí. O Partido Socialista é um partido moderno, de uma esquerda democrática avançada.
 
Voltando ao Bloco Central...
 
Eventualmente o País necessitava desse entendimento, o que eu acho é que será muito difícil com uma líder do PSD como Manuela Ferreira Leite. Acho que a dra. Manuela Ferreira Leite começou muito mal a pré-campanha legislativa, com uma proposta de destruição total de tudo o que o Partido Socialista fez. A dra. Manuela Ferreira Leite propõe que aquilo que se fez que se apague, que se destrua, que se rasgue e que, portanto, se comece do zero. O PSD voltou a trazer um discurso de profundo desânimo a Portugal. Nós temos tido um Partido Socialista e um Governo que procura puxar o país para cima, diz às pessoas que não podemos desanimar, que não é altura de baixar os braços, que é preciso lutar pelas coisas, que é preciso estarmos convencidos de que somos capazes de fazer, somos capazes de mudar, vamos ultrapassar a crise. Depois, tempos um PSD a puxar-nos sistematicamente para baixo.
 
O papel da oposição não é fazer oposição às medidas do Governo?
 
O papel da oposição deve ser construtivo. O papel da oposição é dizer "nós não concordamos com isto e, em alternativa, a solução é esta". Este é o papel de uma oposição responsável. Não é o papel de crítica destrutiva, sistemática, inconsistente, sem qualquer tipo de proposta alternativa. Porque é assim que tem funcionado o PSD ao longo deste tempo. É o vazio das ideias, é o vazio das propostas. As pessoas vêem e sentem isto, até porque a dra. Manuela Ferreira Leite não aparece agora aos portugueses, já cá anda há algum tempo, tem um passado, tem uma história. Por isso, neste quadro, é difícil encontrar aqui o equilíbrio necessário para que os dois maiores partidos se entendam e possam governar em conjunto.
 
Uma das acusações que Manuela Ferreira Leite faz é de claustrofobia democrática. Que comentários faz?
 
Acho espantoso como é que a dra. Manuela Ferreira Leite, depois do processo de constituição das listas para estas eleições legislativas, tenha a coragem de dizer aos portugueses que o País vive um clima de claustrofobia democrática. Nunca tinha visto uma manobra tão desleal como aquela que foi feita pela direcção do PSD relativamente aos seus principais adversários internos, que com ela disputaram a liderança do partido.
Ferreira Leite fundamenta que precisa de ter um grupo parlamentar leal, que acredite plenamente no seu projecto político.É preciso ter um grupo leal e é preciso ter diversidade, porque a diversidade também é qualidade. Relembro que o eng. José Sócrates também teve um opositor na luta interna pela liderança do partido e que esse opositor foi membro do Grupo Parlamentar durante estes quatro anos e meio. Ninguém tem dúvidas que Manuel Alegre exerceu o seu mandato rigorosamente como quis exercê-lo. E a sua voz dissonante não foi sempre negativa, ao contrário daquilo que as pessoas às vezes querem fazer passar. O debate interno e a dissonância que às vezes existe entre opções é saudável do ponto de vista democrático. A dra. Manuela Ferreira Leite não percebeu uma coisa fundamental: o dr. Passos Coelho não foi eleito líder do PSD, mas teve uma rotação expressiva no seu partido e representa, de facto, uma parte significativa do que é o PSD. Isto revela o receio do afrontamento ou da possível sombra que, eventualmente, o dr. Passos Coelho podia fazer à dra. Manuela Ferreira Leite. O País caminha para o futuro e os partidos políticos também caminham e hoje a dra. Manuela Ferreira Leite já é passado e o dr. Passos Coelho pode ser futuro.
 
« Semanário»


publicado por Noticias do Ribatejo às 16:32
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Sábado, 8 de Agosto de 2009
Governo Civil articula com entidades prevenção à gripe A

Governo Civil articula com entidades prevenção à gripe A
 

O Governo Civil reuniu esta sexta-feira com um conjunto de entidades para discussão e preparação de medidas de combate à gripe A.
Joaquim Botas Castanho considera que o distrito está atento à situação, mas é necessário articular acções de resposta.
A evolução da situação da gripe A é imprevisível, por isso, de acordo com o Governador Civil, é importante haver coordenação entre as diversas instituições com responsabilidades na matéria. «Se se levantar o problema da necessidade de articular a resposta, queremos que tudo esteja devidamente planeado, que cada um saiba as medidas que deve tomar», afirmou. Este foi o principal objectivo da reunião, onde cada entidade falou das acções já levadas a cabo.
Joaquim Botas Castanho considera que a estratégia do Ministério da Saúde «tem sido coroada de sucesso» e que as pessoas estão, hoje, sensibilizadas quanto às medidas de prevenção. As instituições têm-se manifestado atentas à situação e, prova disso, é a elaboração dos seus próprios planos de contingência, incluindo o Governo Civil. «É sinal que as pessoas estão a preparar a resposta à pandemia quando aparecer», acrescentou o Governador Civil.
As entidades públicas têm conseguido igualmente responder às necessidades e continuarão a aplicar os esforços necessários para garantir um combate eficaz à doença. «Os serviços de saúde estão a fazer o seu trabalho e a protecção civil estará realmente pronta para ajudar e desenvolver as tarefas qe lhe venham a ser imputadas e precisas», assegurou Joaquim Botas Castanho.
Na reunião, estiveram presentes um representante da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, os Directores-Executivos dos Agrupamentos de Centros de Saúde, o Presidente do Centro Hospitalar do Médio Tejo, o Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Protecção, o Comandante Distrital da PSP, representantes da GNR e o Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Santarém. O próximo encontro está marcado para o dia 28 de Agosto.

 

«O Ribatejo»



publicado por Noticias do Ribatejo às 09:47
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Quinta-feira, 16 de Julho de 2009
PSD: Relvas lidera lista de candidatos a deputados

 

Miguel Relvas é o primeiro nome da lista votada ontem em Santarém pela distrital do PSD. Mas a direcção nacional do partido ainda tem de se pronunciar.

 

A Comissão Política Distrital do PSD votou ontem nominalmente a lista dos candidatos a deputados pelo distrito de Santarém para as próximas eleições legislativas. Miguel Relvas, deputado há 23 anos, foi votado para cabeça de lista. Uma votação que vai contra a estratégia de renovação das listas defendida pela líder nacional do partido, Manuela Ferreira Leite.
Em 2.º lugar na lista está Vasco Cunha, actual líder distrital, em 3.º, Carina Oliveira, de Ourém, em 4.º António Campos e em 5.º o representante da JSD, Duarte Marques, de Mação.
A lista tem ainda de ser ratificada pela Comissão Nacional e depois proposta ao Conselho Nacional do partido.
A lista completa ficou assim definida: 1.º - Miguel Relvas, 2.º - Vasco Cunha, 3.º - Carina Oliveira (Ourém), 4.º António Campos, 5.º Duarte Marques (JSD – Mação), 6.º Ana Marta (Torres Novas), 7.º Valada Rodrigues (Rio Maior), 8.º João Lopes (Almeirim), 9.º Vânia Neto (JSD – Santarém), 10.º Luís Vicente (Tomar), 11.º Nuno Figueiredo (JSD – Ferreira do Zêzere), 12.º - Sílvia Ferreira (Benavente), 13.º Gonçalves Oliveira (Abrantes), 14.º Paula Carloto (Entroncamento).
 

«O Templário»



publicado por Noticias do Ribatejo às 11:57
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Terça-feira, 14 de Julho de 2009
Biografias dos candidatos da CDU pelo distrito de Santarém

António Filipe Gaião Rodrigues

Membro do PCP

46 anos.

Licenciado em Direito.

Vice-Presidente da Assembleia da República e Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PCP.

Membro do Comité Central do PCP 
 

João Luís Madeira Lopes

Membro da Intervenção Democrática

65 anos.

Advogado

Vice-Presidente da Associação Intervenção Democrática. 
 

Liliana Catarina Barroso de Sousa

Membro do PCP

29 Anos. 
Licenciada em Ensino Básico – 1º Ciclo.

Presidente da Assembleia de Freguesia do Couço.

Integra a Comissão de Freguesia do Couço e a Comissão Concelhia de Coruche do PCP 
 

Inês da Nóbrega Guilherme Pimenta d’Aguiar

Membro do PCP

32 Anos

Técnica Superior da Administração Pública

É eleita da Assembleia Municipal de Alpiarça 
 

Valdemar Rodrigues Henriques

Membro do PCP

58 Anos

Técnico fabril

Coordenador da Direcção da União dos Sindicatos de Santarém.

Integra a Comissão Concelhia de Alcanena do PCP 
 

Anabela Botelho Amaro Almeida

Membro do PEV

50 Anos

Professora do ensino secundário, licenciada em Geografia.

È membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”  
 

Manuel Sousa Ligeiro

Membro do PCP

60 anos

Administrador Hospitalar

Licenciado m Finanças

Integra a Comissão Concelhia de Torres Novas do PCP 
 

Maria Leonor Carapinha Rodrigues Parracho Domingos

Membro do PCP

50 anos

Empregada de escritório

É Presidente da Junta de Freguesia de Benavente desde 2001.

Integra a Comissão Concelhia de Benavente do PCP 
 

Maria Manuela Luz Marques

Independente

55 anos

Licenciada em Farmácia pela Universidade de Farmácia de Lisboa

Vereadora da Educação, Acção Social e Saúde na Câmara Municipal da Chamusca. 
 

Augusto Manuel Gonçalves Figueiredo

Membro do PCP

51 Anos;

Professor do ensino secundário;

É Presidente da Junta de Freguesia da Asseiceira, no concelho de Rio Maior e da Federação das Colectividades do distrito de Santarém.

Integra a Comissão Concelhia de Rio Maior e a DORSA do PCP 
 

Ana Sofia Pereira Maia Mendes

Membro do PCP

24 anos  
Licenciada em Educação de Infância em 2007

Educadora de Infância no Centro Social do Pego – Abrantes

Integra a Comissão Concelhia de Abrantes do PCP 

Maria Manuela de Oliveira Arsénio

Independente

38 anos

Professora

Mestre em Museologia

É presidente da Junta de Freguesia de Santa Margarida da Coutada, concelho de Constância. 
 

Rui Miguel Friezas Aldeano

Membro do PCP

26 Anos,

Electricista;

É eleito na Assembleia Municipal de Coruche;

Membro do Comité  Central do PCP. 
 

Sónia Isabel Campos da Silva Colaço

Membro do PEV

31 anos

Licenciada em Biologia, pela Universidade de Aveiro

Membro do Colectivo Regional de Santarém de “Os Verdes”

Dirigente da Ecolojovem – “Os Verdes” 
 

José  David da Silva Ribeiro

Membro do PCP

57 anos

Especialista em Transportes Ferroviários

É membro da Comissão Central de Reformados Ferroviários, Presidente do Núcleo Sportinguista no Entroncamento.

É eleito na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima.

Integra a Comissão Concelhia do Entroncamento e a DORSA do PCP



publicado por Noticias do Ribatejo às 17:27
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Segunda-feira, 29 de Junho de 2009
Mação lança programa de apoio à recuperação de habitações degradadas
A Câmara de Mação vai apoiar parte das obras realizadas em casas degradadas no concelho, no âmbito da entrada em vigor do regulamento municipal para a conservação, reparação ou beneficiação de habitações que necessitam de intervenção.

Com este regime, válido para os próximos dois anos, a autarquia pretende incentivar e auxiliar os munícipes a repararem e conservarem as habitações degradadas, estando prevista uma comparticipação financeira, por agregado familiar, de "até 50 por cento" do custo total da obra.

Vasco Estrela, vice-presidente da autarquia, disse à Lusa que o programa de apoio "é válido para o centro histórico de Mação mas estende-se também a todas as freguesias do concelho", cujo parque habitacional esteja carenciado de beneficiações.

O autarca estimou em "cerca de 200 habitações" as que reúnem o perfil para uma candidatura ao programa de apoio, adiantando que, "se fossem recuperadas entre 100 a 120 casas em dois anos, seria muito bom".

O município aprovou ainda a distribuição de até 30 quilos de cal por agregado familiar para a pintura de fachadas, reduzir as taxas e licenças municipais em 95 por cento e ceder gratuitamente a maquinaria e equipamento da autarquia para a retirada de entulhos e demolições tidas como necessárias.

O autarca acrescentou que o objectivo da Câmara de Mação é "não só apoiar a recuperação do parque habitacional concelhio degradado, mas também incentivar a economia local, nomeadamente os pequenos empreiteiros, carpinteiros, pedreiros e comércio de materiais de construção, que se envolverão neste processo".
«Lusa»


publicado por Noticias do Ribatejo às 14:57
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