O Auditório da Quinta das Pratas recebeu, no dia 10 de setembro, a cerimónia de receção à comunidade escolar do Cartaxo.
Promovida pela Câmara Municipal, a receção contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal do Cartaxo, Gentil Duarte, do presidente da Câmara, Pedro Magalhães Ribeiro, da vereadora Sónia Serra, dos diretores dos dois agrupamentos de escolas – Jorge Tavares, diretor do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo (AEMMC) e Luís Bruno, diretor do Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével (AESP) – assim como, de membros da assembleia municipal e de juntas de freguesia.
Para além da homenagem aos professores e técnicos, a receção foi também uma forma de dar as boas-vindas aos que, no próximo ano letivo, vão trabalhar nos estabelecimentos de ensino.
Maria Judite Correia Frazão, diretora do Centro de Formação de Associação de Escolas da Lezíria-Oeste (CFAELO) e João Barroso, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, apresentaram duas comunicações que visaram, no caso da primeira, apresentar o trabalho do CFAELO e refletir sobre as alterações que o novo Regime Jurídico da Formação Contínua veio introduzir, no caso do segundo, uma perspetiva sobre a importância do local na definição de políticas educativas.
Agrupamentos do Cartaxo presentes na receção
Jorge Tavares apresentou as atividades desenvolvidas pelo agrupamento que este ano celebrou 10 anos de existência “num projeto educativo que quis e tem conseguido, envolver a comunidade”, afirmou o diretor do AEMMC “ao mesmo tempo que apresenta resultados pedagógicos de excelência, que podem ser confirmados por muitos indicadores, entre os quais, os resultados que os nossos alunos obtiveram, acima da média nacional.”
Luís Bruno, diretor do AESP, falou sobre as “dificuldades que os nossos alunos vivem” afirmando que “tomámos algumas decisões que visaram repor o agrupamento no seu caminho, decisões que foram tomadas e aceites por toda a comunidade escolar. O que vamos fazer é trabalhar com aquilo que nós temos, com os problemas dos alunos e ser criativos, avaliar o que foi feito e do que foi feito, o que é que resultou”, explicando que “temos miúdos muito bons que precisam ter a possibilidade de mostrar as suas capacidades e miúdos com mais dificuldades que precisam ser ajudados”. Luís Bruno deixou o desafio de se trabalhar para “construir uma visão estratégica para o ensino no concelho”.
Presidente da Câmara quer que autarquia se assuma como parceiro mais ativo
Pedro Magalhães Ribeiro, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, deu as boas vindas aos que “chegam este ano letivo ao Cartaxo” e a todos os que vão continuar “o trabalho de muitos anos”.
O autarca reconheceu “que o ano letivo 2013/14 foi muito difícil para professores, técnicos e pais, com crianças do 1º. Ciclo a serem colocadas numa escola que não estava preparada para as receber”, explicando que “as obras de alterações e manutenção necessárias foram feitas durante o período de férias escolares, com ajuda de toda a comunidade – Câmara, União de Freguesias, Agrupamento e Associação de Pais -, para que possam todos iniciar o ano letivo com um pouco mais de tranquilidade e qualidade”.
Pedro Magalhães Ribeiro afirmou também que “a Câmara não tem, há muito anos, uma política para a educação, tem-se limitado a ser cuidador de estabelecimentos”, o que na sua opinião “é o mesmo que não cumprir as suas funções e não assumir a sua responsabilidade nesta área” defendendo que “a Câmara se deve assumir como parceiro ativo e interventivo, capaz de promover a discussão sobre a escola, de modo aberto, sem preconceitos e com toda a comunidade. Já se começou este percurso no Concelho Municipal de Educação, mas é imenso o que ainda temos por fazer”.
O presidente da Câmara destacou, do proposto por João Barroso, na sua comunicação, a ideia de que a cidade educadora é a que “educa por valores e princípios, pela tolerância e pelo exemplo, na complexidade da gente que a habita. Penso que nos trouxe muitos motivos de reflexão, como a sua afirmação de que os alunos são a cidade dentro da escola, e como é importante não nos esquecermos deste facto, quando temos crianças às quais falta o pão na mesa”, acrescentou o autarca referindo que “ o Plano Estratégico de Promoção e Proteção dos Direitos das Crianças, apresentado este ano, é um instrumento que precisa da comunidade escolar para ser efetivo e útil”.
A receção incluiu a entrega de medalhas e diplomas aos docentes, técnicos e assistentes operacionais que completaram 25 anos de carreira no Cartaxo, “era chegada a hora de termos a escola toda nesta sala. De a termos na sua plenitude”, afirmou Pedro Magalhães Ribeiro, referindo-se ao facto de ser a primeira vez que os assistentes técnicos e operacionais receberam esta distinção que, até esta receção, apenas era entregue ao pessoal docente.
Diplomas e Medalhas entregues:
Agrupamento D. Sancho I de Pontével
Assistentes Operacionais
Cremilde Ricardo de Sousa Barros Gerardo
Maria Irene Patrício Vieira da Silva Gabirro
Assistente Técnico
Maria do Carmo Rodrigues Vieira
Docentes
Ana Isabel do Nascimento Graça
Edite Maria Rosário Costa Silva Vasques
Maria do Rosário Feteira de Carvalho
Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo
Assistentes Operacionais
João Paulo Vila da Silva
Maria Emma Machado Abreu
Maria Filomena dos Santos Ferreira Formigo
Maria Leonor Crua Rosa
Maria José Coelho Freire Horta Gomes
Rosa Maria Reis Freitas Lopes
Maria Irene Amorim Sardinha
Assistentes técnicos
Maria de Fátima Libório Brás Marques de Almeida
Noémia Felício Rodrigues Lopes
Ivone Guilherme Gomes Coteiro Paixim
Maria Manuela Nogueira dos Santos
Maria da Conceição Silva e Cunha Pessoa
Anabela Carona Damião Rodrigues
Maria Júlia Sousa Carvalho Vilão
Gilda Maria Ferreira Fialho
Docentes
Fátima Lurdes Pinto Brito
Maria Margarida Rodrigues Ferreira
Fernanda Maria Botelho Custódio Baeta Inglês
Luís Manuel Neves dos Santos Tristão
Joaquim Silva Sousa