Município adquire Marcador a Ar Comprimido e renova Protocolo com Associação de Modelismo do Centro de Portugal para combate à vespa velutina
O Município do Entroncamento mantém uma forte preocupação com a recente proliferação da Vespa Velutina (ou vespa asiática) e nesse âmbito renovou o protocolo com a AMCP - Associação de Modelismo do Centro de Portugal para eliminação de ninhos desta espécie invasora.
Para efetivar o combate a esta espécie o Município adquiriu um sistema/marcador de ar comprimido para ninhos em elevada altura, que será operado pelo serviço municipal de Proteção Civil do Entroncamento.
O referido protocolo prevê a destruição de ninhos de vespa velutina através de intervenção química, e com recurso a sistemas mecânicos, alguns desenvolvidos e já em uso, e com comprovada eficácia, nomeadamente o Sistraq, desenvolvido e patenteado pela AMCP no INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
O método de combate utilizado é composto por um atrativo para vespas velutinas, com feromonas e desenvolvido especialmente para esta metodologia, para deste modo entrar no sistema de alimentação das colonias e garantir resultados mais eficazes, tendo em conta as melhores práticas ambientais, tanto nos princípios ativos com menor impacto possível, como nas quantidades a utilizar.
Ficou ainda protocolado:
· Desenvolvimento e estudo de novos sistemas, com vista a otimizar os resultados e diminuir os impactos ambientais, dando especial atenção ao sistema de ar comprimido para ninhos em elevada altura, e ainda ao sistema de injeção de gel.
· Continuação do acompanhamento e documentação de intervenções, para comprovação da destruição dos ninhos e respetivas colónias a fim de evitar reaparecimento de novos ninhos após intervenção.
· Desenvolvimento da utilização de feromonas, para intervenção química no sistema de alimentação das colonias, bem como na utilização de armadilhas de controle.
· Continuação do estudo do ciclo da vespa e sua adaptação, para melhor conhecimento na decisão de novas formas de luta.
· Estudo de novos químicos adaptados a novas formas de intervenção, nomeadamente a continuação do estudo dos químicos biológicos.
· Estudo e análise de alguns métodos utilizados até agora, com o objetivo de verificar a sua eficácia e evitar sistemas que podem ser potenciadores do problema.