A Assembleia Municipal de Tomar aprovou por unanimidade, na sua sessão de 25 de Fevereiro, uma moção para que o Município inicie conversações com a Secretaria de Estado da Cultura com vista à gestão partilhada do conjunto monumental constituído pelo Castelo Templário, Convento de Cristo e Aqueduto dos Pegões.
É o seguinte o teor da moção:
"Considerando a aposta estratégica de Tomar no turismo, no património e na cultura, desde há várias décadas consubstanciada em documentos aprovados e em investimentos concretizados;
Considerando que o Monumento Património Mundial, classificado pela UNESCO, Castelo dos Templários / Convento de Cristo, traz a Tomar uma exposição nacional e internacional, cuja responsabilidade de interação e de investimento acaba sempre por incluir o Município, como parceiro da entidade gestora, neste caso a Direção Geral do Património Cultural;
Considerando que há diversos exemplos de gestão conjunta de património edificado e natural entre entidades públicas, privadas e autarquias, nacional e internacionalmente;
Considerando que a animação, fruição, otimização local e regional de um bem cultural como o conjunto edificado do castelo dos Templários / Convento de Cristo, incluindo os Pegões Altos, só poderá ser plenamente assumido se a interação for permanente entre os agentes e baseada em regras claras e circuitos desburocratizados;
Considerando que é do interesse público que as diferentes entidades do Estado contribuam para a preservação do património, a dinamização cultural e a valorização dos territórios;
Assim, a Assembleia Municipal de Tomar, na sua reunião de 25 de Fevereiro de 2015, decide:
- propor à Secretaria de Estado da Cultura o início de conversações com o Município de Tomar, tendentes à gestão partilhada do conjunto monumental edificado do Castelo dos Templários / Convento de Cristo / Aqueduto dos Pegões;
- disso dar informação aos grupos parlamentares da assembleia da república, sugerindo reuniões com estes para a sensibilização legislativa, tendentes à partilha de gestão de conjuntos monumentais, como é o caso do existente no concelho de Tomar;
- instar a Câmara Municipal a tudo fazer para que o caminho agora iniciado, esteja sempre presente no seu relacionamento institucional com os órgãos de poder e operacionais da administração central, na procura da melhor utilização pública para o conjunto monumental edificado no concelho de Tomar."