Por: Lurdes Véstia (*)
Dentro do campo de ação do PROVERE/QREN (Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos) foi apresentado, em janeiro de 2009, um projeto de investimento à CCDR do Alentejo, por um consórcio constituído por 39 entidades, que tem por base a cultura Avieira do Tejo. Esta apresentação foi antecedida de um período de maturação que se iniciou em 2006 e teve início numa ideia de desenvolvimento e de cooperação que agregou duas instituições: a AIDIA- Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça e o Instituto Politécnico de Santarém (IPS). Mais tarde ligaram-se ao projeto várias entidades individuais e Instituições de todo o país.
A proposta de investimento prevê: criar a primeira Rota Turística do Tejo, com base na cultura dos Avieiros; recuperar aldeias Avieiras; construir aldeamentos turísticos; promover a investigação sobre a viabilidade dos recursos do rio; e dinamizar um eixo fundamental para o desenvolvimento económico regional, com base no rio Tejo.
O objetivo principal é o de integrar várias atividades económicas tendo por base a cultura Avieira tagana. Com esta intenção de investimento prevê-se que o Tejo e toda a zona ribeirinha, desde o grande estuário até à Golegã, mudem o atual aspeto. O consórcio, liderado pelo IPS, integra empresas e investidores individuais, Câmaras Municipais, Universidades, Institutos Politécnicos, Paróquias, Associações para o Desenvolvimento e uma Associação empresarial.
“Quem se muda, Deus o ajuda” Ditado popular
Quem são os Avieiros
A escassez de trabalho e a falta de recursos económicos, em determinadas regiões do país propiciou, ao longo da história, registar em Portugal diversos movimentos migratórios internos que levaram as populações a deslocarem-se temporária ou definitivamente para outra região em busca de melhores condições de vida. Durante anos alguns grupos socioprofissionais viram-se obrigados muitas vezes à mendicidade. É o caso dos pescadores da região norte que, em grande parte, ganhavam a sobrevivência diariamente e viam-se obrigados a esmolar quando o temporal os impedia de pescar por algum tempo.
Esta situação de miséria cíclica aliada à escassez do pescado pelas múltiplas conjunturas da época parece ter sido um dos muitos fatores para uma emigração sucessiva da população marítima.
Numa fase embrionária as migrações de pescadores oriundos do litoral norte tiveram lugar apenas durante o Inverno, época em que fugiam da inclemência do mar e da concorrência dos arrastões espanhóis, em direção aos Vales do Tejo e Sado, procurando a subsistência nos locais que sempre atraíram populações em busca de melhores condições de vida.
Um dos movimentos migratórios mais importantes no país foi o dos pescadores oriundos das praias que se estendem de Espinho a Vieira de Leiria. Estes grupos de pescadores, que ficaram conhecidos por Murtoseiros (Murtosa), Ovarinos (Ovar), Vareiros ou Varinos (Aveiro, Ílhavo) e Avieiros (Vieira de Leiria), vinham desde a região da pesca por xávega até às margens tranquilas e férteis dos rios Tejo e Sado, deslocando-se de barco, diligências, comboio, carroças e muitos a pé.
A migração pendular dos Avieiros para as regiões da Borda d´Água ficou a dever-se principalmente à necessidade de abonarem melhores condições de vida para si e para os seus.
Pelas investigações já produzidas conclui-se que a grande massa migratória de pescadores para o Tejo corresponde á década de 1860/1869, em particular com maior incidência no ano de 1860.
Com o fim das campanhas do sável, lampreia, robalo e enguia, os Avieiros regressavam à Praia da Vieira, mas a fraca subsistência garantida pelo mar durante o Estio, fazia-os tornar cada vez com mais frequência ao rio Tejo e talvez por isso, no seu livro Avieiros, Alves Redol os alcunhe de “ciganos do rio” quem sabe por esta situação de nomadismo e precariedade a que eles estiveram sujeitos durante anos.
As dificuldades encontradas, quer pelas tarefas no rio quer pela vida cheia de complicações, exigiram sempre dos pescadores Avieiros e dos seus familiares uma dedicação total ao rio e à faina. Esta existência difícil substanciou-se na formação de comunidades muito fechadas, com costumes e formas de vida próprios, diferentes e estranhos para as comunidades já estabelecidas na Borda d´Água. Estas comunidades estavam, claramente, apartadas como consequência de vários aspetos essenciais como a religiosidade, o folclore, as crenças, entre outras.
(*) Mestre em Educação Social
Todos os domingos uma crónica assinada por Lurdes Véstia sobre a temática da “Cultura Avieira”
A empresa inter-municipal ‘Águas do Ribatejo’ nem sempre presta os melhores serviços, quer aos seus clientes quer aos utentes.
Faz cortes nas estradas para arranjar as condutas retirando o alcatrão para depois de arranjado o respectivo serviço não repor o que foi retirado ficando assim no local profundos buracos que com a chuva tornam-se perigosos para os automobilistas para além de não estarem devidamente sinalizados;
omite quase durante cinco anos dos consumidores que a água que fornece e vende contêm arsénio acima do permitido como foi o caso despoletado recentemente em Alpiarça.
Isto é não servir em condições os seus clientes e muitos menos ter qualquer consideração pelos munícipes para além de colocar a saúde dos mesmos em perigo.
Um mau serviço que a Águas do Ribatejo’ está a prestar e que contraria a publicidade que tem vindo a fazer ultimamente.
Muitos alpiarcenses ainda se devem lembrar de há muitos anos atrás os proprietários dos restaurantes de Almeirim deslocarem-se a Alpiarça para comprar o “enchido alpiarcense” para ser utilizado na famosa “Sopa de Pedra” de Almeirim.
Aos sábados podíamos ver os “almeirantes” nos talhos do Mercado Municipal (quando o mercado estava sempre cheio) a levarem “sacadas de enchido” para depois irmos à vizinha Vila (hoje cidade) de Almeirim comer uma “Sopa de Pedra” cujos visitantes, vindos em excursões desconheciam que o enchido que comiam era de Alpiarça.
Hoje Almeirim já não precisa do “enchido de Alpiarça” (que já não existe) porque tem o seu próprio enchido: por acaso até já se encontra certificado;
Hoje Almeirim tem Adegas Cooperativas todas bem implantadas no mercado onde o seu vinho até pode ser encontrado nos “quatro cantos do mundo” e até consegue ter uma adega localizada no Concelho de Alpiarça (Gouxa) mas apoiada pela Câmara de Almeirim;
Hoje Almeirim tem um impressionante “Nó Rodoviário” e Alpiarça continua com as estradas cheias de buracos ou tapados com “pingos de Alcatrão”;
Hoje Almeirim tem a sua “Sopa de Pedra” e o seu “Enchido de Almeirim”, para continuar com um sólido desenvolvimento quer sócio-culturais quer em termos de desenvolvimento industrial e comercial;
Hoje Almeirim, também é conhecida pela terra do “Melão de Almeirim”, mesmo não o produzindo e a “terra talhada para o melão” nem certificado tem o “Melão de Alpiarça”;
Hoje Almeirim continua a receber diariamente centenas de alpiarcenses onde gastam o seu dinheiro no comércio local e onde dezenas de alpiarcenses têm o seu emprego garantido;
Hoje Almeirim está em vias de ser uma das “Sete Maravilhas da Gastronomia de Portugal” por causa da sua “Sopa de Pedra”;
Hoje Almeirim tem muitas coisas boas e algumas más porque ninguém consegue construir uma sociedade justa;
E hoje a “Cidade de Almeirim” continua a ser a “Cidade de Almeirim” para a vizinha Alpiarça continuar a ser o “Bastião do Comunismo”.
A dúvida que continua a existir é: saber se vale a pena hipotecar o futuro de Alpiarça e da sua juventude por causa do marasmo em que se encontra ou por ser o “bastião do comunismo”.
Talvez o problema esteja nos alpiarcenses que continuam por não conseguir encontrar a pessoa certa para o lugar certo.
Alunos do Pré-Escolar de Paços dos Negros, Raposa, Fazendas de Almeirim e Marianos, visitam ETAR ALMEIRIM/ALPIARÇA
A ETAR DE ALMEIRIM/ALPIARÇA recebeu esta manhã uma centena de crianças das escolas do Pré-Escolar de Paços dos Negros, Raposa, Fazendas de Almeirim e Marianos. Os alunos, com idades entre os 3 e os 6 anos, tiveram oportunidade de conhecer a estação que foi reabilitada recentemente e onde estão a ser tratadas as águas residuais dos locais onde vivem e de outros dos concelhos de Almeirim e Alpiarça. A curiosidade foi mais do que muita perante as explicações da técnica da ÁGUAS DO RIBATEJO que acompanhou a visita.
Na ETAR, que funciona com uma sistema de lagoas descobertas, existem várias espécies de aves que se têm reproduzido nos últimos meses conferindo uma maior biodiversidade ao espaço de 18 hectares inserido próximo do Paul da Goucha, uma das jóias paisagísticas da região.
Estas visitas inserem-se no plano de sensibilização ambiental que a ÁGUAS DO RIBATEJO desenvolve em parceria com os municípios, agrupamentos de escolas e Associação Ambientalista Quercus.
As crianças demonstram interesse em conhecer percurso dos “esgotos” desde que saem das suas casas ou escolas até serem canalizados para o rio.
“Não sabia que quando faço aquilo na sanita, bem parar aqui”, referiu André, um dos participantes na visita. “Podemos tomar banho naquela praia?”, questionou Joana, apontando para uma das “enormes” lagoas da ETAR.
As obras do sistema intermunicipal ALMEIRIM/ALPIARÇA custaram mais de 4,2 milhões de euros (68 % financiado pela União Europeia) e foram realizadas durante um ano. O Sistema Intermunicipal entrou em funcionamento de forma progressiva ao longo do primeiro trimestre de 2011. Com a entrada em funcionamento deste sistema, as águas residuais são tratadas, sendo encaminhadas posteriormente para o rio, livres de fontes poluentes.
O passo seguinte é a sensibilização de todas as indústrias, explorações agrícolas e outras actividades que não têm tratamento de águas residuais para procederem às ligações à rede de saneamento. A Administração Hidrográfica do Tejo (ARH-TEJO) será rigorosa na fiscalização de eventuais incumprimentos.
Na área do abastecimento de água, estão em fase de conclusão as obras nos sistemas de abastecimento de Alpiarça e Fazendas de Almeirim/Frade de Cima. A intervenção custou 1,7 milhões de euros e incluiu os novos reservatórios de Alpiarça, Casalinho, Fazendas de Almeirim e Paço dos Negros; os sistemas elevatórios e cerca de 20 km de conduta adutora.
A ÁGUAS DO RIBATEJO prevê que esta obra fique pronta até ao final de Dezembro, com excepção do reservatório de Paço dos Negros cuja conclusão está dependente do desvio de uma linha de energia eléctrica por parte da EDP, prevendo-se a conclusão da obra dois meses após a concretização do desvio.
Com estas intervenções será possível garantir uma melhoria significativa na qualidade dos sistemas de abastecimento de água de Almeirim e Alpiarça. O número de roturas será reduzido e a capacidade de reserva dos depósitos aumenta de forma significativa garantindo o abastecimento quando existem avarias ou anomalias no sistema.
As obras em fase de finalização nos municípios de Almeirim e Alpiarça inserem-se num plano de investimento de 131 milhões de euros que a ÁGUAS DO RIBATEJO prevê realizar nos sete municípios accionistas da empresa após a entrada de Torres Novas onde irão ser investidos 30 milhões de Euros.
As intervenções em curso empregam mais de duas centenas de trabalhadores e estão a dar um contributo importante para o desenvolvimento económico das localidades onde decorrem os trabalhos.
No âmbito do plano de educação/sensibilização ambiental que a ÁGUAS DO RIBATEJO está a desenvolver nos seis municípios onde intervém, estamos a organizar um Seminário sobre Consumo Racional de Água dirigido aos alunos e professores das Universidades Seniores de Almeirim e Alpiarça no dia 26 de Novembro (sexta-feira) às 15h00, no Cine-Teatro de Almeirim.
Os oradores convidados são:
Engª Ana Rita Antunes, coordenadora do projecto nacional ECOCASA e dirigente da Associação Ambientalista QUERCUS que abordará as “Estratégias para racionalização dos consumos”
Dra. Sofia Antunes, jurista da DECO que irá abordar questões de ordem jurídica na prestação de serviços de abastecimento de água e tratamento de águas residuais e a importância da poupança da água por razões económicas .
Engª José António Moura de Campos, Director-geral da ÁGUAS DO RIBATEJO que fará uma apresentação da empresa e dos investimentos a realizar na região numa abordagem sobre as vantagens de um sistema intermunicipal.
Presidentes das Câmaras Municipais de Almeirim e Alpiarça, Dr. José Sousa Gomes e Dr. Mário Pereira com testemunhos enquanto autarcas que representam dois municípios “accionistas” da ÁGUAS DO RIBATEJO.
O guião do seminário é o seguinte:
15h00 Actuação do Coro da Universidade Sénior de Almeirim
15h15 Abertura do seminário pelos representantes da Universidade Sénior de Almeirim (USAL) e da ASAL
15h30 Intervenção dos representantes das Câmaras Municipais de Almeirim e Alpiarça
15h55 Intervenção do representante da ÁGUAS DO RIBATEJO
16h10 Intervenção do representante da Associação Ambientalista QUERCUS
16h25 Intervenção do representante da Associação de Defesa do Consumidor DECO
16h40 Debate com colocação de questões por parte dos alunos e professores aos oradores na mesa
No âmbito da decisão do Conselho de Ministros, e da selecção de municípios do distrito de Santarém, afectados pelas intempéries de 23 de Dezembro de 2009, com a intervenção do Governo Civil de Santarém, no sentido da obtenção de uma maior abrangência territorial das medidas de apoio através do Fundo de Emergência, foram assinados, para já, "Contratos-programa", com os concelhos de Rio Maior e Alpiarça.
No dia 21 de Outubro de 2010, foi assinado o "Contrato-programa" de Rio Maior, para a reparação de pontões e caminhos municipais, no montante total de 674 mil euros, comparticipado em 60%, no valor de 404 mil euros.
No dia 25 de Outubro de 2010, foi assinado o "Contrato-programa" de Alpiarça, para a reparação de caminhos municipais, no montante total de 737 mil euros, comparticipado em 60%, no valor 442 mil euros.
O Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, esteve presente nestas duas cerimónias.
Na primeira sessão esteve presente o Adjunto da Governadora Civil, Rui Carreteiro, e no dia 25, a Governadora Civil, Sónia Sanfona.
«GI/GCS)
Por: Tiago Leite *
A deputada do CDS-PP Assunção Cristas exigiu esta quinta-feira explicações ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sobre o aumento de capital do BPN noticiado na imprensa, questionando quanto é que irá pesar no bolso dos contribuintes.
"Segundo a comunicação social, 4600 milhões de euros estão já comprometidos no BPN, correspondente a quase metade do défice do próximo ano, uma grandeza muito relevante e que pode ser muito pesada no bolso dos contribuintes", frisou.
Assunção Cristas disse que irá questionar Teixeira dos Santos sobre esta matéria quando o ministro apresentar o Orçamento do Estado para 2011 na Comissão de Orçamento e Finanças.
"Fazer um aumento de capital de 400 milhões de euros, para depois vender por 180 ME, que é o que está em cima da mesa na proposta do Governo, do ponto de vista da racionalidade económica não fará muito sentido", argumentou.
Assunção Cristas disse que é preciso saber "quem é que vai arcar com o passivo do BPN", considerando que "é cada vez menos credível que o Estado e os contribuintes não tenham nada a pagar".
"É preciso saber quando e como os buracos do BPN vão aparecer nas contas públicas, ao nível da dívida ou ao nível do défice", defendeu.
A deputada disse ainda que vai requerer a audição do presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, no Parlamento para "questionar o papel da Caixa" neste processo.
"O que vemos são empresas por todo o lado com imensa dificuldade em aceder ao financiamento, a precisar de crédito para laborar e a CGD a não conseguir cobrir essas situações mas a conseguir 400 milhões de euros para fazer um aumento de capital no BPN", criticou.
* Presidente da Concelhia de Alpiarça do CDS
Na Sequência da volta nacional às Escolas organizada pela JSD Nacional, que esteve na Escola Secundária Marquesa da Alorna, a JSD Almeirim iniciou também a usa Volta ás Escolas do concelho de Almeirim.
Na passada Sexta-Feira, dia 15 de Outubro, a JSD Almeirim estive à porta da Escola Básica de Febo Moniz, onde distribuiu panfletos e material escolar aos jovens estudantes.
A JSD Almeirim acredita que os é preciso mudar a forma como a politica é feita e a sua imagem na sociedade e considera que os estudantes têm de ser elucidados sobre o que é a politica, tentando assim desenvolver junto da juventude do concelho acções de formação politica e cívica .
A adesão por parte dos jovens estudantes foi bastante positiva, o que deixa este grupo bastante motivado para discutir e chegar cada vez mais perto dos jovens do concelho de Almeirim.
As próximas paragens da JSD Almeirim será na Escola Secundária Marquesa da Alorna e na Escola Básica 2,3 de Fazendas de Almeirim assim como também iram realizar uma visita ao Agrupamento de escolas José Relvas em Alpiarça, como iniciativa de arranque a JSD Alpiarça.
O calendário da Volta às Escolas da JSD Almeirim é o seguinte:
19/11/2010 – Escola Secundária Marquesa de Alorna
10/12/2010 – Escola Básica EB 2,3 de Fazendas de Almeirim
4/2/2011 – Agrupamento de Escolas José Relvas – Alpiarça
A Associação de Regantes de Almeirim e Alpiarça, que visa aproveitar as águas do Tejo e da Vala para regas está a andar em bom ritmo. Está previsto para breve a divulgação das fichas de adesão para esta iniciativa.
Iniciativa esta que ultrapassou todas as expectativas pela enorme adesão que está a ter por parte dos interessados
Por: Pedro Miguel Ribeiro
(Colaborador do NR)
Mesmo que os resultados das análises levados a efeito pela Águas do Ribatejo não sejam divulgados nas facturas, por uma questão de espaço, as análises obedecem a dezenas de parâmetros.
Segundo nos informou Águas do Ribatejo é «politica da empresa informar nas facturas se houver não conformidades com valores alterados que possam colocar em causa a segurança de água». Contudo, «todas as análises são divulgadas junto da Entidade Reguladora (ERSAR)» e publicitados no sítio da empresa no item (http://www.aguasdoribatejo.com) “Qualidade”.
Para que os consumidores possam consumir água com confiança, adiantou-nos ainda a empresa que os resultados são «divulgados nos sítios dos municípios e afixados em lugares públicos em cada um dos concelhos»
Sempre que solicitado disponibiliza ainda a Águas do Ribatejo todos os «resultados numa politica de total transparência». Em breve serão disponibilizados os resultados do terceiro trimestre.
Recorde-se que fazem parte da Águas do Ribatejo, os municípios de: Alpiarça, Almeirim, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos
Por: António Centeio (Editor)
A Águas do Ribatejo informa que procedeu à operação anual de limpeza e higienização dos reservatórios de abastecimento de água nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos. A operação foi efectuada por uma empresa certificada para o efeito com legitimidade para emitir certificados de limpeza.
No total dos 60 reservatórios submetidos a intervenção de limpeza e higienização 18 foram limpos em período nocturno, nas grandes concentrações urbanas, por forma a minimizar impactos na população abastecidas por esses reservatórios. Por concelho, foram limpos e higienizados os seguintes reservatórios:
- Alpiarça: 5;
- Almeirim: 8;
- Coruche: 15;
- Benavente: 9;
- Chamusca: 13
- Salvaterra de Magos: 10
O volume total dos reservatórios submetidos à intervenção de limpeza e higienização correspondente a cerca de 20 milhões de litros de água (19.440.000 litros), com a seguinte distribuição por município:
- Alpiarça: 1.545.000 litros;
- Almeirim: 2.230.000 litros;
- Coruche: 5.665.000 litros;
- Benavente: 2.975.000 litros;
- Chamusca: 3.875.000 litros;
- Salvaterra de Magos: 3.150.000 litros;
Refira-se que no Município de Benavente não foram incluídos 6 reservatórios dos sistemas de Benavente e Samora Correia, cuja limpeza está incluída na empreitada de reabilitação a decorrer actualmente.
Rosa do Céu, então presidente da Câmara Municipal de Alpiarça e Veiga Maltez, presidente da autarquia da Golegã eram acérrimos críticos quanto à inoperância da Região de Turismo do Ribatejo (RTR) coordenada por Carlos Abreu e Armindo Pinhão cujos responsáveis pouco ou nada faziam pela divulgação do Ribatejo, excepto o Festival de Gastronomia e algumas deslocações ao estrangeiro representando oficialmente o órgão de que faziam parte e pouco mais.
Na altura havia a possibilidade de Rosa do Céu vir assumir a responsabilidade da RTR pelo interesse que demonstrava em divulgar o Ribatejo contando para o efeito com o apoio, ou a aprovação, de Veiga Maltez e outros autarcas socialistas.
Por ironia do destino a RTR acabou e em seu lugar surgiu a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (ETLVT) cujo presidente é Rosa do Céu e entidade substituiu para todos os efeitos a RTR.
No espaço intermédio apareceu a conhecida Rota do Vinho e do Touro, cujas placas publicitárias se encontram a cada “esquina” de entroncamentos, cruzamentos e entradas das localidades.
O interesse de divulgar esta “Rota” para se sobrepor à RTR era tão grande que o
então Governador Civil de Santarém. Paulo Fonseca afirmava no jornal regional (jornal ABARCA-2006): «A Rota do Vinho foi criada há alguns anos e pretende fazer a interligação entre as empresas, os produtores de vinho, os restaurantes, que foi criada no distrito de Santarém à semelhança de outras regiões. O Ribatejo, tal como o Douro, o Alentejo ou qualquer outra região do país, tem vinhos de marcas boas e menos boas e têm que ter um lugar no mercado. Um lugar no consciente ou subconsciente do consumidor que quando se senta à mesa de um restaurante, em geral, nunca pede um vinho do Ribatejo. Mas temos que defender o nosso lugar em termos de promoção, divulgação e consumo de alguns dos nossos vinhos. O grupo de trabalho, criado a partir do Governo Civil, tem o objectivo de reflectir sobre a dificuldade de penetrar no mercado e, sobretudo, no subconsciente do consumidor, para garantir um reforço na quota de mercado que actualmente existe»
A ideia não era das piores. Mas uma coisa é certa: A RTR acabou para ser substituída pela ETLVT e a “Rota do Vinho e do Touro” continua a ser desconhecida do «subconsciente do consumidor» para existir apenas as placas que se podem ver nas estradas anunciando algo para continuarmos por saber: o que é, o que faz e onde está e qual a divulgação que têm feito, quer em termos internos como internacionalmente.
Talvez se tenha “esfumado” mesmo que Veiga Maltez tenha criado uma pequena rota, que intitulou de «”rota do cavalo, do touro e do vinho” que se deveria estender-se aos concelhos limítrofes.» A iniciativa não parece ter tido grande adesão.
Se a RTR pouco ou nada divulgava os produtos da região a Rota do Vinho pouco mais faz como a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo que apenas tem vindo a apoiar eventos para poucos eventos levar a efeito, porquanto até é difícil encontrar uma pequenas brochura publicitária sobre a ementa regional como dos locais a visitar
Afinal a inoperância que existia na RTR continua na “Rota do Vinho e do Touro” porque pouca ou nenhuma divulgação tem.
A.C.
Um jovem com destino traçado… Duas mortes numa fria noite em Lisboa provoca a luta contra as forças do Mal… Romance original que mescla fantasia, factos da História de Portugal com lendas e mitos do Norte da Europa, mitos antigos e segredos da ciência oculta, sob a pena de um jovem da cidade guardiã do Tejo, Santarém. Criadas pela lendária Deusa, Seis Chaves de Cristal com um poder avassalador e segredos ocultos só serão descobertos pel’O Escolhido que se faz acompanhar, nesta sua demanda, por Gama, descendente de herói nacional. Num mundo de mistérios e perigos iniciamos uma aventura por Lisboa, Paris e o Mar do Norte, numa junção entre o Mundo dos Humanus e o Mundo Incantatus, onde se reúnem fantasia e horror, Bem e Mal, magia e feitiçaria… embrenhando-nos numa trama verdadeiramente fantástica. Uma luta sem tréguas contra as forças do Mal... Samuel Pimenta, com 10 anos começou a escrever em prosa, com 13 em poesia e com 14 aventurou-se no texto dramático. Tem como referências poetas e escritores como Fernando Pessoa e heterónimos, Luís de Camões, Almeida Garrett, Florbela Espanca, Miguel Torga, Paulo Coelho, Eça de Queirós, J. K. Rowling, Sophia de Mello Breyner Andresen, Hermann Hesse, Erasmo de Roterdão, José Saramago, Eugénia Frazão… entre muitos outros. Para além das colaborações que fez em jornais escolares, também viu alguns poemas e textos seus publicados em jornais regionais. É beneficiário da Sociedade Portuguesa de Autores desde Fevereiro de 2006. Em Junho de 2007, viu-se classificado em 2.º lugar num concurso de escrita realizado no âmbito da inauguração da Biblioteca Municipal Dr. Hermínio Duarte Paciência, em Alpiarça. Actualmente, estuda na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, integrando o curso de Ciências da Comunicação. Para além da escrita dedica-se, também, ao Reiki. Encontra-se, presentemente, a trabalhar no segundo volume da Trilogia Heros, O Escolhido. «http://jn.sapo.pt/blogs/babel/archive/2010/09/19/o-escolhido.aspx»
Sábado, 5 de Junho -
Mação Almoço-Convívio No Pavilhão de Festas de Penhascoso
A partir das 12,30h -
Alpiarça Festa Popular a partir das 12,30h, no Parque do Carril Animação com o Grupo de tocadores de concertina do Couço Espectáculo com Samuel Comício com Jerónimo de Sousa, às 17 horas
Terça, 8 de Junho
- Entroncamento Visita à EMEF, a partir das 14,30h Encontro com a população, a partir das 17,30h, Junto à Estação
Quinta, 10 de Junho -
Santarém Visita à Feira Nacional da Agricultura, a partir das 16h.
Integram a delegação do PCP que visita a Feira, a convite da organização: António Filipe e Agostinho Lopes, Deputados do PCP na Assembleia da República; João Ferreira, Deputado do PCP no Parlamento Europeu; Octávio Augusto e João Frazão, da Comissão Política do Comité Central
A DORSA do PCP