(Anúncio de uma nota da Juventude Comunista Portuguesa)
É hoje votado o projecto de lei na Assembleia da República
PCP propõe o fim das propinas!
O PCP apresentou um projecto de lei que propõe uma nova política de financiamento para o Ensino Superior, que será hoje, dia 28 de Janeiro, votado na generalidade na Assembleia da República.
Este projecto de lei alia a qualidade de ensino à efectiva igualdade de oportunidades de acesso, frequência e sucesso escolar, nomeadamente através da gratuitidade do ensino.
O que os sucessivos Governos PS, PSD (com ou sem CDS) têm dito sobre a falta de orçamento é desligado da realidade, tratando-se de uma opção política o desinvestimento no Ensino Superior e a manutenção das propinas. Este projecto de lei, através de objectivas fórmulas, vem prová-lo.É possível manter a gratuitidade do ensino e garantir às instituições o apoio de que precisam, tanto para o seu funcionamento, como para os seus projectos orientados para a melhoria da qualidade de ensino e da investigação.
O orçamento de funcionamento, o primeiro dos eixos proposto no projecto, visa assegurar a satisfação das necessidades básicas das instituições, englobando as despesas com pessoal, materiais e manutenção das instalações. O segundo eixo de financiamento passa pelo orçamento de investimento para a qualidade, obedecendo, entre outros critérios objectivos, à qualificação do pessoal, aproveitamento escolar dos estudantes, apresentação de projectos pedagógicos inovadores, melhoria de produção científica e artística. Como terceira forma de financiamento, estão os contratos de desenvolvimento, plurianuais, visando financiar projectos que persigam objectivos estratégicos, nomeadamente em áreas como o desenvolvimento curricular das instituições, a atenuação de constrangimentos decorrentes da sua dimensão, a eficiência da gestão, a coesão regional.
O investimento no Ensino Superior deve ser um investimento nacional e colectivo e não apenas um investimento individual do estudante que o frequenta. É por isto que o PCP apresentou na Assembleia da República este projecto de lei, num contexto em que o Governo não está a investir realmente no Ensino Superior, e em que cada vez mais estudantes ficam de fora pelos seus elevados custos, quando o acesso a todos os graus de ensino é um direito. O PCP e a JCP continuam a trabalhar na defesa daqueles que são os direitos dos estudantes do Ensino Superior, a defesa do Ensino Superior Público, Gratuito, Democrático e de Qualidade para todos!
Decorrerão no dia 28 de Janeiro várias distribuições dinamizadas pela Juventude Comunista Portuguesa em diversas escolas de Ensino Superior de divulgação deste projecto junto dos estudantes, sendo que ocorrerão igualmente algumas conferências de imprensa, para as quais convoca o vosso órgão de comunicação.
Conferências de imprensa da Juventude Comunista Portuguesa a decorrer dia 28 de Janeiro, sobre o projecto de lei de financiamento do Ensino Superior do PCP:
O país à mesa em Santarém no Festival de Gastronomia
O Festival Nacional de Gastronomia acolhe, entre os dias 26 e 27 de Outubro, a 5ª edição do Congresso Nacional de Gastronomia. Espaço de reflexão e de encontro entre profissionais, gastrónomos e público em geral, o Congresso é organizado em parceria com a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).
Na segunda-feira, a partir das 10h00, abre-se o ciclo de conferências com o painel “a gastronomia do nosso tempo”, moderado por Paulo Amado, e que contará com intervenções de José Bento dos Santos, José Manuel Esteves, David Lopes Ramos e Alberto Marquês. A sessão da tarde será dedicada ao tema “a cozinha portuguesa no mundo”, moderado por Manuel Gonçalves da Silva, e que internacionalização para a cozinha portuguesa”, por Vírgilio Gomes. Destaca-se a conferência “um restaurante português no mundo”, com a presença do proprietário do Ferreira Café de Montreal.
O segundo dia do congresso, na terça-feira, será dedicado ao arroz carolino, por Maria de Lurdes Modesto,
e aos produtos nacionais, sendo analisada “a facilidade de linguagem internacional do pastel de nata”, por Vítor Domingues, ou ainda “o vinho como parceiro da refeição”, por Diogo Campilho. A ViniPortugal e a Associação de Municípios Produtores de Vinhos marcarão forte presença, com provas diárias de vinhos. A assistência ao congresso é gratuita, mediante inscrição nos sites de internet da AHRESP e do Festival.
O Festival Nacional de Gastronomia aposta este ano nas demonstrações de cozinha “Jovem Talento da Gastronomia”. A organização traz ao contacto com o público no Festival mais de uma dezena de jovens esperanças da nossa culinária.
Assim, a partir de sábado, dia 24, treze nomes vão passar pelo claustro da Casa do Campino, das 19h00 às 20h00. Celestino Grave, Gonçalo Novais da Costa, João Antunes, Vítor Claro, João Rodrigues, Martinho Moniz, João Simões, Bernardo Agrela, João Sá, Nuno Barros, David de Jesus, Carlos Gonçalves e Nuno Mendes são os escolhidos este ano para dar a conhecer a ligação entre os sabores portugueses e as novas técnicas culinárias.
Outra novidade desta edição é o I Concurso do Petisco. Os 13 restaurantes presentes nas “tasquinhas” localizadas nas antigas cavalariças da Casa do Campino vão disponibilizar, num espaço do balcão destinado exclusivamente para esse fim, entre dois e seis petiscos, que submetem à votação do público.
Os petiscos constarão de uma iguaria, uma fatia de pão e um copo de
vinho ou uma “lambreta” de cerveja (a um preço único de 3,50 euros), podendo os “provadores” aprender a confeccionar a especialidade que mais apreciaram, em demonstrações de cozinha previamente agendadas pela organização. Ao votarem no petisco mais apreciado habilitam-se a prémios entre os quais fins-de-semana nos Açores, Madeira e Minho.
Horários do Festival:
De segunda a sexta-feira e véspera de feriado, das 12h00 às 16h00 e das
19h00 às 24h00.
Sábados, domingos e feriados, das 12h00 às 24h00.
Preços dos ingressos: 2,50 euros por pessoa. Almoços regionais: 27,50 euros cada almoço (38,50 euros no dia 11). Reservas na agência de viagens Plenotur
- telef. 243333022, fax 243333050.
Dia verdadeiramente de festa da Taça, e missão completamente cumprida, sem nos limitarmos a apresentar os serviços mínimos, o que resultou em mais uma goleada. O objectivo principal, de passarmos a eliminatória, foi conseguido, e para além disso foram poupados vários jogadores importantes. Foi bonita a festa da Taça em Torres Novas, e mais uma enchente proporcionada pelo Benfica esta época.
Dos habituais titulares indiscutíveis, apenas os 'indispensáveis' David Luiz e Javi Garcia jogaram de início. De resto, mudou tudo. Moreira na baliza; Ruben Amorim, Sídnei e Peixoto na defesa, Felipe Menezes, Carlos Martins e Coentrão no meio campo; e uma dupla de ataque constituida pelo Nuno Gomes e o Weldon. O Benfica iniciou o jogo numa toada bastante calma, mas mais do que suficiente para assumir um (natural) controlo praticamente total do jogo. Poderia dizer que nem sequer exercemos a famosa pressão alta, mas ela seria desnecessária porque o Monsanto nunca tentava sair a jogar, optando pelos despejos de bola para a frente. Apesar de inofensivo no ataque, durante a primeira parte o Monsanto conseguiu ir mantendo a sua organização defensiva, e com a ajuda da pouca inspiração ofensiva do Benfica aguentou o nulo durante largos minutos, evitando ser sufocado. O Rúben Amorim esteve neste período algo desastrado no apoio ao ataque, enquanto que do outro lado o César Peixoto era quem mais parecia entusiasmar os adeptos na bancada, sendo alvo de constantes incitamentos. A organização do Monsanto começou a ruir perto da meia hora de jogo, altura em que, após uma boa jogada individual, em que ultrapassou diversos adversários, o Felipe Menezes marcou o primeiro golo, com um bom remate de pé esquerdo à entrada da área. Depois do golo, o Benfica pareceu querer acalmar ainda mais o ritmo do jogo, e deixou assim escoar sem grande ssobressaltos o tempo que nos separava do intervalo.
A segunda parte começou praticamente com o segundo golo do Benfica, com uma fífia do guarda-redes a permitir ao Nuno Gomes recuperar a bola e atrasá-la para um remate fácil do Carlos Martins. A isto seguiu-se um amarelo ao Felipe Menezes pela situação caricata de ter entrado em campo com a camisola 23 do David Luiz. E antes do quarto de hora, já o marcador tinha subido para três golos de diferença, com mais um golo do Carlos Martins, que concluiu com um bom remate de primeira um centro do Felipe Menezes. O Monsanto nesta altura já se mostrava muito mais desorganizado, em particular na zona do meio campo, e acima de tudo já pareciam faltar pernas aos seus jogadores para conseguirem acompanhar os jogadores do Benfica. Foi por isso com naturalidade que o Benfica fosse mostrando que poderia a qualquer momento marcar mais golos, o que veio a acontecer por mais três vezes nos dez minutos finais, isto numa altura em que, para alegria do povo, o Mantorras já estava em campo. Quarto golo pelo entrado Saviola, a aparecer ao segundo poste para aproveitar um desvio de bola ao primeiro poste na sequência de um canto; quinto pelo Peixoto, na execução de um livre directo, e para gáudio da sua imensa legião de fãs presente nas bancadas em Torres Novas (descobri hoje que o Peixoto já tem um cântico dedicado pelas nossas claques e tudo); e sexto pelo Fábio Coentrão, a desviar de cabeça à boca da baliza um pontapé acrobático do Saviola (e a marcar, finalmente, o seu primeiro golo pelo Benfica - parecia que estava difícil). Seis a zero no final dos noventa minutos, um resultado talvez um pouco volumoso para a qualidade do futebol que produzimos, mas natural para a diferença entre o Monsanto e o Benfica.
Não é propriamente muito relevante estar a fazer grandes destaques num jogo como o de hoje. Mas gostei do Javi, do Carlos Martins e do Felipe Menezes. E, claro, o César Peixoto é o maior - talvez neste caso específico esteja a ser influenciado pela legião de fãs fervorosos dele que se sentou à minha volta durante o jogo.
A única nota negativa deste jogo poderá ter sido o amarelo ao Javi García. Ainda não verifiquei se os amarelos da Taça de Portugal acumulam com os da Liga, mas se for esse o caso, isto deixa-o a um amarelo da suspensão. Isto nas vésperas de irmos a Braga. Quanto ao resto, é como já disse. Missão cumprida.
Fonte: http://spiny-norman.blogspot.com/
BENAVENTE-A última oportunidade dos dinossauros antes da extinção em 2013
A entrada em vigor da lei que limita o número de mandatos às Câmaras vai alterar o "rosto" das autarquias portuguesas a partir de 2013 e os dinossauros autárquicos terão nestas eleições a última oportunidade de se recandidatarem.
É já no próximo dia 11 que 191 recandidatos a presidentes de Câmara têm a última oportunidade de serem eleitos antes da nova lei entrar em vigor, em 2013.
Alguns destes "dinossauros" lideram os seus municípios desde que existem eleições locais, como são o caso de Jaime Marta Soares, na presidência da Câmara de Vila Nova de Poiares, e de Francisco Mesquita Machado, na de Braga, ambos eleitos há 33 anos consecutivos.
Jaime Marta Soares é imbatível em tempo de permanência à frente de uma autarquia em Portugal. Ainda antes das primeiras autárquicas de 1976, já tinha sido escolhido em assembleia popular para integrar a primeira comissão administrativa da Câmara de Vila Nova de Poiares. Estávamos em 1974.
Antes do 25 de Abril estava à frente de um negócio de ferro-velho e era apoiante de Humberto Delgado. Em 1976 o PSD vai buscá-lo como candidato à chefia do executivo camarário, vence as eleições e mantém o cargo ao longo de 33 anos.
Francisco Mesquita Machado, natural de Famalicão, é, ao lado de Marta Soares, um dinossauro das autarquias. Engenheiro metalúrgico, com 62 anos, Mesquita Machado foi eleito, pela primeira vez, presidente da Câmara de Braga em 1976, pelo Partido Socialista, cumprindo nove mandatos consecutivos.
Conhecido como um homem de bastidores, por onde sempre circulou com um certo à-vontade, deixou obra em Braga e o reconhecimento dos cidadãos locais, apesar alegadas suspeitas de enriquecimento ilícito sobre as quais nunca foi constituído arguido.
Ao lado destes mais antigos há figuras como António José Ganhão em Benavente, João Rocha em Serpa, Mário Almeida em Vila do Conde ou Isaltino de Morais em Oeiras, que ficarão igualmente fora da corrida eleitoral.
A lei de limitação de mandatos autárquicos foi aprovada pela Assembleia da República em Julho de 2005 e promulgada por Jorge Sampaio em Agosto, mas a sua aplicação efectiva foi remetida para as Autárquicas de 2013. De acordo com a nova legislação, os presidentes de Câmara que já tiverem cumprido três mandatos consecutivos não podem recandidatar-se ao acto eleitoral seguinte. Nesta situação encontram-se 191 presidentes de Câmara dos 308 concelhos do país.
Ainda que aprovada no Parlamento a lei não é consensual entre os autarcas, que não compreendem porque é que ela só se aplica ao poder local e não, por exemplo, aos deputados da nação. Analistas e politólogos apontam-na, no entanto, como uma necessidade para a renovação do tecido autárquico num sistema político envelhecido e com tiques de caciquismo local.
Por força da lei todos os partidos têm agora quatro anos para pensarem em novas estratégias para o poder local, nomeadamente o PSD e o PS, que detêm a maior parte das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia do país.