O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou este domingo, em Ansião, a adjudicação da Subconcessão do Pinhal Interior que inclui um novo troço do IC3 entre Tomar e Coimbra. Aquela que é a maior subconcessão lançada pelas Estradas de Portugal, vai ser adjudicada ao consórcio liderado pela Mota - Engil.
Desta subconcessão, só 173 quilómetros dos 567 previstos serão novas vias que irão servir mais de 400 mil habitantes de cerca de duas dezenas de concelhos. Acompanhado por vários Ministros e Secretários de Estado, José Sócrates visitou a região para anunciar um investimento que ronda os 1.4 mil milhões e que, para além do novo lanço do IC3, implica a melhoria de um conjunto significativo de outras vias nesta região envolvendo investimentos nos distritos de Santarém, Leiria, Coimbra e Castelo Branco. Será possível assim, de acordo com o Governo, melhorar as acessibilidades de toda a região Centro, em estradas de qualidade, «reduzindo em mais de 40%, tanto os tempos de percurso, bem como a taxa de sinistralidade».
A Câmara Municipal de Mação reunida em 09/09/2009 deliberou, por maioria, emitir um comunicado sobre a decisão do Governo, tomada em Reunião de Conselho de Ministros de 03/09/2009 de criar a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco E.P.E., abrangendo o Hospital Amato Lusitano e os Centros de Saúde de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Vila Velha de Ródão, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Mação e Vila de Rei. «1. A Câmara Municipal de Mação não teve conhecimento prévio desta decisão do Governo, que repudia e contra a qual vai lutar, por entender que é gravosamente prejudicial aos interesses dos Munícipes deste Concelho; 2. Com a decisão agora tomada, o Governo criou condições para que os Munícipes/Utentes deste Concelho passem a ser atendidos relativamente aos cuidados de saúde primários e hospitalares, leia-se, consultas, internamentos e cirurgias, no Hospital de Castelo Branco, em detrimento do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Hospital de Abrantes, Tomar e Torres Novas), bem como o encaminhamento de doentes para o Centro Hospitalar de Coimbra, como ponto de referenciação terciário e não para os Hospitais de Lisboa; 3. Esta decisão é, no nosso entender, gravemente lesiva dos interesses do Povo deste Concelho de Mação, porque, a ser concretizada, implica que os utentes e familiares se desloquem para uma cidade mais distante do Concelho e sem transportes públicos regulares (Mação/Abrantes: 25 km; Mação/Castelo Branco: 75km); 4. A Câmara Municipal de Mação deliberou, ainda, escrever ao Senhor Presidente da República, alertando-o para esta injustiça social e territorial relativamente às pessoas deste Concelho, ao seu bem-estar e sensibilizando-o de forma a não promulgar este diploma; 5. Cremos que, desde 25 de Abril de 1974, nenhuma outra medida tão contrária e evidente ao espírito daquela data penalizará o nosso dia-a-dia, as nossas já difíceis vidas.
Entendemos ser nossa obrigação alertar a população para a delicadeza desta decisão que a todos afectará, solicitando o empenho de todos no sentido de evitar a sua concretização».
O homem de 46 anos que em Janeiro tentou assaltar uma ourivesaria em Castelo Branco e, durante a fuga, feriu a tiro um agente da PSP, admitiu em Tribunal, esta quarta-feira, a maioria dos crimes de que é acusado. O arguido é acusado de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada, dois crimes de roubo, um de furto qualificado, um de furto na forma tentada e um crime de detenção de arma proibida.
Em Tribunal, o homem negou ter «feito pontaria a algum dos agentes», alegando que ao ouvir tiros na sua direcção, tirou a arma do bolso e disparou por cima do ombro, mas «sempre a correr, para tentar fugir».
O homem, carpinteiro de profissão e natural de Torres Novas, acabou por se entregar, no próprio dia do crime, às autoridades, após algum tempo de negociações com a polícia e depois de ter ameaçado suicidar-se.
Ao Tribunal, confessou ainda o furto numa residência, «na primeira semana de Janeiro, mas era só para dormir, porque a casa parecia abandonada». Acabou por dormir, tomar banho, trocar de roupa e levar algumas moedas, armas e munições. Confessou ainda que roubou duas mulheres, uma no dia 22 de Janeiro e outra dia 27, antes da tentativa de assalto à ourivesaria.
fonte: http://diario.iol.pt/