Segundo Miguel Cardia, comandante dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia, o incêndio deflagrou pouco antes das 16 horas num dos vários edifícios que compõem a zona industrial, tomando rapidamente "proporções muito elevadas". Ao JN, o responsável explicou que, perante a "envergadura" das chamas, os bombeiros foram obrigados a avançar para uma estratégia de defesa, efectuando o combate pelo exterior do edifício.
"A cobertura colapsou e as paredes também. Não oferecia segurança para os bombeiros, não só pelo risco de queda de materiais, como pela carga térmica. Daí a escolha de uma estratégia de defesa", sublinhou Miguel Cardia.
De acordo com o comandante, nenhum outro armazém próximo esteve em risco. "Tudo à volta esteve sempre salvaguardado. É uma zona industrial perfeitamente ordenada", garantiu, acrescentando que não houve quaisquer problemas no acesso à agua por parte dos bombeiros.
Miguel Cardia revelou que a "propagação violenta" se deveu, sobretudo, ao material combustível que havia no interior e ao vento que se fazia sentir, acrescentando que as operações de rescaldo seriam muito demoradas.
O JN apurou que o edifício atingido pelo fogo era constituído por cinco compartimentos, três dos quais, com artigos chineses, ficaram totalmente destruídos. À hora a que foi dado o alerta de incêndio no armazém chinês, encontravam-se algumas pessoas no interior, mas saíram para a rua, avançou o comandante da corporação de Samora Correia. O incêndio lavrou até depois das 19 horas e grande parte dos meios permaneceu no local durante a madrugada para evitar reacendimentos.
fonte: http://jn.sapo.pt/
Hoje tive que ir a Vila Franca de Xira, acompanhar um familiar ao hospital. Felizmente não era nada de grave, mas entre triagem, fazer exames, análises, e sobretudo esperar pelos resultados das análises...... passaram-se quase 5 horas!! Palavras para quê, toda a gente sabe como estão os nossos hospitais...
Aproveitei para dar um bom avanço de umas 40 páginas no livro "A Herança do Vazio", da escritora indiana Kiran Desai, que tenho andado a ler em ritmo lento... felizmente que o levei comigo, senão acho que tinha morrido de impaciência e de tédio!
Entretanto, aproveitei também uns daqueles momentos "mortos" em que não estava a fazer nada no hospital (não podia entrar...), para dar umas voltas por Vila Franca e claro, aproveitei para tirar algumas fotos.
Vila Franca de Xira é uma cidade muito bonita, com um trânsito perfeitamente caótico! Aproveitei para calcorrear aquelas ruazinhas mais sossegadas, onde se encontram prédios muito bonitos. Uns renovados, outros a precisar de umas obrazitas.
Encontram-se também placas toponímicas muito bonitas, como esta, de azulejos e com o brasão da cidade. É pena haver tantos fios de electricidade, telefones, etc., a estragar a paisagem...
Este é o mercado de VFX, lindíssimo, com painéis de azulejos em toda a fachada.
Também achei este prédio muito bonito, é uma pena o andar de cima estar ao abandono. A loja também é muito engraçada, mas eu gostava mesmo era de ser dona do prédio, e ter dinheiro para arranjar aquelas janelas tão bonitas... que pecado!
Uma homenagem às varinas:
Mais uma vez os fiozinhos... não haverá uma solução um pouco menos inestética?
Mas falando de estética, esta foi o máximo:
Sempre ouvi dizer que não se deve começar a casa pelo telhado...
mas como este está impecável, espero que o resto da casa tenha a mesma sorte.
E pronto, foi isto que deu uma "seca" no Hospital Reynaldo dos Santos. Não se pode dizer que não aproveitei bem o tempo... :)
fonte: http://criominhavida.blogspot.com/
Quem espera desespera e o desespero dos condutores que são obrigados a circular a passo de caracol atrás dos tractores leva muitos a ultrapassagens suicidas. As entidades responsáveis pelo trânsito dizem que nada podem fazer.
Todos os dias, João Paiva demora cerca de uma hora e dez minutos para fazer a viagem entre Porto Alto, concelho de Benavente, e a zona industrial de Santarém. São cerca de 50 quilómetros, seguindo pela EN 118, e em condições normais, o mecânico garante que não demorava mais de 45 minutos mas a circulação de tractores e máquinas agrícolas fazem-no desesperar. “Numa destas manhãs contei que ultrapassei 18 tractores e quatro máquinas agrícolas. Num dos casos andei mais de cinco minutos a 20 km hora porque não havia condições para fazer a ultrapassagem”, explica.
O tormento vai manter-se. A Estradas de Portugal e o Governo Civil do Distrito de Santarém não têm previstas quaisquer medidas restritivas à circulação daqueles veículos.
«O Mirante»