PELA NOSSA SAÚDE, RESPEITEM AS POPULAÇÕES DO MÉDIO TEJO
E A SUA DIGNIDADE!
A vida provou que as sucessivas “reorganizações” do Centro Hospitalar do Médio Tejo e do ACES Médio Tejo (antes “Zêzere” e “Aire”), nos últimos dois anos trouxeram mais sofrimento e ansiedade a cada vez mais pessoas na Região. Piorou o acesso aos cuidados de saúde, a concentração de serviços não correspondeu a mais qualidade, as distâncias que doentes e familiares têm de percorrer implicam mais sofrimento físico e mais despesas.
Estamos todos preocupados com os tempos de espera no serviço de urgências do CHMT, fruto da má organização das urgências e da descoordenação com os cuidados primários, que nuns locais encerraram os serviços e noutros não têm horários compatíveis com a actividade da população. A maior parte dos centros de saúde não tem médicos em número suficiente para dar resposta aos utentes em termos de cuidados de saúde de proximidade.
Estamos preocupados com os sucessivos relatos das dificuldades para chegar a cuidados de saúde, das distâncias e custos a suportar por quem é encaminhado para um serviço a dezenas de quilómetros e que, na falta de capacidade de internamento, é dada alta a meio da noite.
Estamos preocupados com os testemunhos de permanência de longas listas de espera para cirurgias e consultas. Estamos preocupados com as políticas de destruição do SNS, promovidas pelo Governo e seguidas localmente pelos gestores das unidades de saúde, que constituem um entrave a actos de gestão corrente de importância vital para os doentes, como sejam a aquisição de medicamentos, a contratação de meios complementares de diagnóstico ou mesmo a gestão de stock’s de material hospitalar.
A CUSMT convoca Conferências de Imprensa para o dia 11 de Março, às 18,30 horas, frente aos três hospitais do CHMT, (Abrantes, Tomar e Torres Novas) para denunciar o que está mal e propôr soluções concretas que respeitem as necessidades das populações em cuidados de saúde. Serão tornadas públicas iniciativas de apoio às propostas apresentadas que envolverão dezenas de milhares de cidadãos. dar a conhecer, em concreto, as acções a desenvolver pelas estruturas de utentes, outras organizações sociais e políticas e pela população.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
O Centro de Radiologia de Tomar reclama uma divida de cerca de 1,8 milhões de euros ao Centro Hospital do Médio Tejo. Convenhamos que é muita radiografia. Mas o facto é que este centro de radiologia avançou, a 28 de Janeiro com três processos de execução de divida no tribunal de Tomar sobre o Hospital do Médio Tejo, conforme se lê no portal Citius, e nos seguintes valores: o primeiro de 411,612 euros, o segundo de 953,796 euros, e o terceiro de 413,75 euros. Enfim, é fazer as contas. Mas como é que a administração hospitalar deixou chegar isto a tribunal, quando ainda há dias foi noticia o chorudo e irregular pagamento, de cerca de meio milhão de euros, à clinica privada de um médico que, por sinal, era simultaneamente director clinico do Hospital do Médio Tejo?
Pois parece que há aqui, como agora é moda dizer-se; conseguimentos para uns e inconseguimentos para outros.
Do Cetro Hospitalar do Médo Tejo fazem parte os hospitais de: Abrantes, Tomar e Torres Novas
«Fonte: ‘O Ribatejo’»
Reunião com o Conselho de Administração do CHMT realizada em 28.6.2012
1.
A reunião realizou-se a pedido da CUSMT, tendo em conta que o Conselho Consultivo do CHMT ainda não foi instalado, e havia que fazer o balanço da prestação de cuidados hospitalares na Região e reafirmar algumas das propostas entretanto apresentadas pela Comissão de Utentes.
2.
Perante uma pergunta concreta da CUSMT, o Conselho de Administração afirmou que o Centro Hospitalar tem três unidades e assim irá continuar estando a ser tomadas decisões com o objectivo de dinamizar a actividade de algumas valências.
3.
Foi afirmado pelo CA que há dificuldades financeiras e económicas que derivam da situação económica e financeira do País principalmente devido à indefinição do montante dos proveitos que irão ser transferidos do orçamento do SNS.
4.
Foi referido pelo CA que está estimada uma poupança nas despesas de 16 milhões de euros para o presente ano, tendo a Comissão de Utentes referido que esse objectivo está a ser atingido por decisões nacionais e locais, principalmente à custa dos rendimentos dos trabalhadores e dos utentes que têm os cuidados mais longe e mais caros.
5.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, informou o Conselho de Administração de que na base do Abaixo-assinado que corre por toda a Região continuará a defender o aproveitamento integral das unidades de saúde, com serviços de qualidade e proximidade, reivindicando que URGÊNCIA, MEDICINA INTERNA, PEDIATRIA e CIRURGIA DO AMBULATÓRIO devem existir nas três unidades do CHMT.
6.
A CUSMT sempre achou que o que está bem deve ser multiplicado e o que está mal deve ser corrigido. Por isso, apoia a criação de novos serviços e a dinamização dos existentes, até à excelência. Mas defende acerrimamente a qualidade e proximidade e o equilíbrio regional na distribuição de valências.
7.
Atendendo a que a vida das organizações, como o CHMT, e os seus processos de reorganização são dinâmicos, como reconheceu o CA nas considerações que fez à proposta de organização dos serviços de saúde apresentada pela CUSMT, foi referido na reunião que perante novas realidades e novos dados tem de se admitir que tacticamente se adoptem alterações às medidas já tomadas ou pensadas.
8.
Defendeu ainda a CUSMT, com a concordância do CA, que é uma exigência para melhorar a eficácia e eficiência da organização dos cuidados de saúde na Região, o reforçar da articulação com os Cuidados Primários e os Cuidados Continuados. Continua como espectável a possibilidade de ser criada uma unidade de cuidados continuados, no âmbito do CHMT.
9.
O CA do CHMT reafirmou que não foi ouvido no âmbito da proposta de Carta Hospitalar da ERS e disse que espera/tem de ser ouvido nas medidas da Reforma e Carta Hospitalar que venha a ser adoptada.
10.
Os contactos e reuniões regulares entre a Comissão de Utentes e o CA do CHMT continuarão até que esteja instalado o Conselho Consultivo, facto que não se sabe quando acontecerá.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 29.6.2012
O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), Joaquim Esperancinha, admitiu que a reestruturação em curso daquela unidade pode culminar em despedimentos de funcionários se as dificuldades financeiras se mantiverem.
«Se o conselho de administração tiver capacidade para inverter a tendência de resultados, seguramente não haverá despedimentos», disse o presidente. Logo de seguida, frisou que, «se esta situação se mantiver, nenhuma instituição pode continuar com esta trajetória de resultados».
Joaquim Esperancinha falava na comissão parlamentar de Saúde, onde esteve esta quarta feira a pedido do Bloco de Esquerda para discutir o plano de reorganização do CHMT, que agrupa os hospitais de Torres Novas, Abrantes e Tomar.
Aos deputados, o presidente do conselho de administração começou por descrever a atual situação do centro hospitalar, indicando que tem um défice acumulado de 160 milhões de euros, dos quais 60 milhões são de dívidas a fornecedores.
O responsável disse ainda que, em 2011, o CHMT teve custos na ordem dos 103 milhões de euros e anunciou que, em 2013, pretende diminuir esse valor em 17 milhões de euros.
Para tentar controlar o défice em valores entre os três e os cinco milhões de euros, Joaquim Esperancinha disse ser necessário ter três anos para trabalhar.
Questionado sobre a atuação da anterior administração do centro hospitalar. «Iimobilismo». Foi o que senti», disse aos deputados, acrescentando ter detetado situações que lhe pareceram menos claras e que levaram a que pedisse uma auditoria externa à gestão anterior, que ainda não está concluída.
Consciente de que a distribuição do centro hospitalar por três unidades de saúde que distam de 30 quilómetros entre si pode ser um entrave para alguns utentes, o presidente do conselho de administração anunciou que o CHMT fez um protocolo com uma transportadora local.
«O serviço começou na segunda-feira. Os autocarros vão percorrer os três hospitais [Torres Novas, Tomar e Abrantes] três vezes por dia em cada sentido», disse. Segundo o responsável, há 20 lugares gratuitos para os utentes e para os restantes está a ser negociado um valor simbólico, adianta a Lusa
in TVI24
Os administradores públicos deveriam ser responsabilizados e penalizados pelos maus gastos do dinheiro do erário público. O autocarro mencionado que tem um custo diário de 400,00 euros, levou hoje,apenas dois funcionários de Torres Novas para Tomar.
COMEÇAM A SURGIR SITUAÇÕES DRAMÁTICAS NO CENTRO HOSPITALAR MÉDIO TEJO -CHMT (Hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas)
Para garantir a mobilidade de funcionários (dos funcionários públicos dos quadros residuais dos hospitais do CHMT) entre hospitais, o CHMT vai alugar 2 autocarros, cujo custo diário será superior a 400 euros. Considerando 22 dias úteis por mês, o custo mensal rondará os 9.000 euros e o custo anual, considerando 25º dias úteis, será superior a 100.000 euros. Por outro lado e segundo o NR conseguiu apurar, não deverão ser assegurados transportes aos trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho (cerca de 55% do efectivo do CHMT), como forma de pressionar à demissão de uns quantos. Se considerarmos que um auxiliar operacional ganha por mês 485 euros, como poderá deslocar-se de Tomar para Torres Novas ou Abrantes, ou de qualquer um destes concelhos para outros, pagando combustível e portagens?
Situações que já estão a causar situações dramáticas no Centro Hospitalar
Joaquim Esperancinha, o novo presidente do Conselho de Administração do CHMT em vez de ajudar o desenvolvimento da economia local onde está inserido o Centro beneficiou uma empresa do Cartaxo com uma obra de valor superior a 100.000 euros
Joaquim Esperancinha, João Lourenço (Vogal) e António Lérias (Vogal) vem da Lusofame, empresa de fabrico de tubagem em pvc que se encontra em processo de encerramento. Estes gestores estiveram no CHMT entre 2020 2 2004, na criação dos hospitais SA.
Debate Público
Num momento em que assistimos a uma ofensiva que visa a destruição do Serviço Nacional de Saúde, em que se insere a chamada reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo (hospitais de Tomar, Torres Novas e Abrantes), a C. Concelhia de Tomar do PCP vai promover um debate sobre estes problemas, a opinião e as propostas do PCP para o sector da saúde.Este debate realiza-se no dia 4 de Fevereiro, Sábado, às 15 horas, na Biblioteca Municipal de Tomar e conta com a participação de:
António Filipe – Deputado do PCP na Assembleia da República
Jorge Pires, da Comissão Política do PCP
Octávio Augusto, da Comissão Política do PCP
SÓ COM A COORDENAÇÃO E A MELHORIA DE CENTROS DE SAÚDE, HOSPITAIS E CUIDADOS CONTINUADOS É POSSÍVEL RESPONDER ÀS NECESSIDADES DAS POPULAÇÕES
A “REORGANIZAÇÃO DO CHMT” APRESENTADA PELO CA, VEM DIFICULTAR O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE
Na sequência da apresentação de um Plano de Reorganização pela Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, foram muitas e variadas as intervenções de diversas entidades da Região.
A Comissão de Utentes logo que teve conhecimento do documento e face à ausência de justificações para as medidas adoptadas solicitou uma suspensão de concretização do processo, com o objectivo de encontrar as melhores soluções para facilitar o acesso a cuidados de saúde em termos de proximidade e qualidade.
Na sequência dessa posição, com o objectivo de dar voz aos verdadeiros interessados, os utentes, esta Comissão de Utentes realizou reuniões públicas em Tomar, Abrantes e Torres Novas, para debate sobre a prestação de cuidados de saúde nas Unidades Hospitalares e nos Centros de Saúde.
Da participação activa dos cidadãos, pode-se concluir:
Não aceitação do Plano de Reorganização, por dificultar o acesso a cuidados de saúde, não ter em conta a participação da comunidade, por ausência de coordenação com cuidados primários e continuados, por não quantificar nem justificar os resultados esperados, o que deixa as maiores duvidas se resolve os problemas financeiros. Ficou claro que os utentes defendem que as Urgências sejam adaptadas às necessidades em cada unidade hospitalar, que a Pediatria e Medicina Interna sejam três valências comuns às três unidades e que se desenvolvam e criem novas valências.
Se não houver mais médicos de família e enfermeiros, mais cuidados de proximidade com funcionamento de Extensões de Saúde e Unidades Móveis, não se conseguirá resolver o problema das urgências “não agudas”, no CHMT. Se não houver mais unidades de cuidados continuados a gestão de altas no CHMT não poderá ser mais eficiente. Se não houver coordenação entre os níveis de prestação de cuidados de saúde e o aproveitamento da capacidade instalada, vão sofrer as populações e vai aumentar a despesa do SNS.
Constatou-se a existência de interesses privados (empresariais e pessoais) mas a solução não está no encerramento ou privatização do todo ou de partes do CHMT. Defende-se a utilização de toda a capacidade instalada e um combate à promiscuidade público-privada.
Foram expressas muitas formas de reforçar a acção popular para defender o direito a cuidados de saúde na Região do Médio Tejo, de que são exemplos as manifestações em Tomar, o Abaixo-assinado pela Pediatria em Abrantes, a grande participação de cidadãos na reunião pública de Torres Novas.
Na próxima quarta-feira, a Comissão de Utentes entregará ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio de Tejo uma proposta formal com medidas que devem ser tomadas em todos os níveis de prestação de cuidados de saúde na Região que, no entender da Comissão de Utentes, poderá ser uma base de trabalho para em conjunto com a população e outras entidades, se encontrar o melhor caminho para a utilização eficaz dos meios existentes com a satisfação das necessidades de cuidados de saúde por parte das populações.
Em breve, serão também divulgadas as iniciativas que reforçarão o movimento de opinião e reivindicativo da população do Médio Tejo em torno da exigência de justiça social em matéria de acesso a cuidados de saúde de proximidade e de qualidade.
A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
A convite do CA do CHMT, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo esteve presente numa reunião hoje, 17 de Janeiro, na Unidade Hospitalar de Torres Novas, onde lhe foi apresentado e explicado o Plano de Reorganização do CHMT.
A CUSMT teve a oportunidade de expor as suas ideias sobre a organização dos cuidados de saúde na Região e, face à ausência de alguns dados sobre o impacto das medidas anunciadas (p.e. a coordenação funcional com os Cuidados Primários indispensável para haver resposta satisfatória nas urgências), propôs a suspensão temporária do Plano de Reorganização. Assim, em conjunto com todas as entidades interessadas e representativas da comunidade regional, procurar-se-iam as soluções mais correctas para ser salvaguardada a qualidade e a proximidade dos cuidados de saúde.
Para análise do Plano que vai ser implementado (pelo CA, com o acordo do Ministro da Saúde), a CUSMT vai reunir na próxima segunda-feira e vai realizar reuniões públicas para debate com as populações sobre a prestação de cuidados de saúde no Médio Tejo.
As reuniões realizam-se em: TOMAR, 25 de Janeiro, 21 horas (na JF Sta Maria Olivais, a confirmar); ABRANTES, 26 de Janeiro, 21 horas (na JF S. Vicente, a confirmar); TORRES NOVAS, 27 de Janeiro, 21 horas, no Montepio Nossa Senhora da Nazaré.
Exmo. Senhor
Prersidente do CA do CHMT
Agradecíamos que nos fossem prestadas informações sobre a veracidade da informação (em baixo) divulgada pela RR a propósito do futuro encerramento de unidades do CHMT.
Com os melhores cumprimentos.
A CUSMT
Administrador explica reorganização de serviços em Tomar, Abrantes e Torres Novas
É apenas o primeiro passo. É quase inevitável, no âmbito do novo mapa hospitalar que o Ministério da Saúde tem em estudo, a região do Médio Tejo venha a perder um ou dois dos três actuais hospitais.
17-01-2012 16:50 por Dora Pires
O administrador do Centro Hospitalar do Médio Tejo anda hoje de hospital em hospital a explicar a reorganização de serviços em Tomar, Abrantes e Torres Novas. A Renascença teve acesso ao plano.
A partir de 1 de Março - de acordo com o que estava previsto desde 2008 -, Abrantes passa a ter a única urgência médico-cirúrgica da região e uma ambulância de emergência médica e reanimação.
Os hospitais de Tomar e Torres Novas passam a ter apenas urgência básica e ambulâncias com suporte imediato de vida.
Mas há mais mudanças. Já no fim deste mês, Torres Novas concentra o serviço de cirurgia geral, Abrantes o serviço de ortopedia e Tomar o bloco operatório e o serviço de otorrinolaringologia.
Em contrapartida, fecha em Tomar o serviço de medicina interna que se mantém nos outros dois hospitais.
Esta reorganização é apenas o primeiro passo. É quase inevitável, no âmbito do novo mapa hospitalar, que o Ministério da Saúde tem em estudo, a região do Médio Tejo venha a perder um ou dois dos três actuais hospitais.
CUSMT
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As forças políticas continuam a movimentar-se e a tomar posições quanto ao processo de reestruturação dos hospitais de Tomar, Torres Novas e Abrantes, implementada pelo conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo. |
Fonte: Jornal O Templário
A "degradação significativa" da situação financeira do Centro Hospitalar do Médio Tejo não abalaram o Conselho de Administração cessante que disse estar de "consciência tranquila", em hora da despedida.
Administrador hospitalar sai de "consciência tranquila" apesar dos problemas financeiros da instituição, noticia o semanário ‘O Mirante’
A situação económica e financeira do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que congrega os hospitais de Torres Novas, Tomar e Abrantes, tem vindo a degradar-se com os resultados líquidos em 2008 a terem um valor negativo de 23,2 milhões de euros e em 2009 de 24,1 milhões, continuando a subir desde então.
o CHMT englobe os hospitais de: Abrantes, Tomar e Torres Novas
A gestão ruinosa do Centro Hospitalar do Médio Tejo – que integra as unidades de Abrantes, Tomar e Torres Novas – causou um "buraco" financeiro de mais de 47 milhões de euros em 2009 e em 2010, revela uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças (IGF).
Estes dados são revelados pelo Jornal Correio da Manhã:
A situação económica e financeira é tão grave que a inspecção recomendou a substituição "urgente" do actual conselho de administração, cujo mandato terminou em Dezembro de 2009, mas encontra-se ainda em funções.
O défice do centro hospitalar quase duplicou, passando dos 13 milhões de euros em 2008 para os 23,2 milhões de euros em 2009, continuando a subir para os 24,1 milhões em 2010.
Segundo a auditoria, esses resultados devem-se à má gestão que teve "fraca preocupação com a redução de custos", apesar da exigência dos ministérios das Finanças e da Saúde na apresentação de um plano de redução de despesas e de custos operacionais em 15 por cento.
Para o descalabro nas contas contou o facto de a "administração nunca ter funcionado como equipa", situação que contribuiu para não haver capacidade de gerir eficazmente o centro hospitalar.
O CM tentou obter esclarecimentos, mas sem sucesso.
GANHAM 75 EUROS AO ALMOÇO
A Inspecção-Geral das Finanças (IGF) afirma que o número de cirurgias feitas no Centro Hospitalar do Médio Tejo tem vindo a diminuir nos últimos anos e a produção é fraca, quando comparada com os recursos existentes. Segundo o relatório da auditoria da IGF, alguns serviços do centro hospitalar mantêm-se em funcionamento em mais de uma unidade, designadamente a urgência e a consulta externa, "situação que impede a optimização dos recursos disponíveis", com produção reduzida em relação aos custos de estrutura. O controlo da assiduidade revela também deficiências, apesar do registo biométrico. A inspecção afirma que "os médicos contratados a empresas que trabalham nas Urgências não estão sob o controlo das chefias médicas do centro hospitalar, o que constitui um risco e falha no controlo interno". Os médicos contratados "recebem por cada hora, incluindo o período da refeição, entre 30 euros e 75 euros, o que se revela oneroso".
«Cidade de Tomar»
88 médicos, entre directores de departamento, directores de serviço e chefes de serviço do Centro Hospitalar do Médio Tejo, das unidades de Torres Novas, Abrantes e Tomar, recebem 15 mil euros por mês - uma verba que inclui suplementos ilegais, como o subsídio de transporte, segundo uma auditoria da Insepcção Geral das Finanças que arrasa a gestão daquele centro hospitalar.
A inspecção conclui que as remunerações dos 6 administradores. 3 assessores e 3 estruturas de gestão custam 308 mil euros por ano ao Estado. «Este valor teria sido reduzido se a administração assumisse a gestão das unidades», refere o documento.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=265827
Com o objectivo de dar a conhecer o balanço da actividade do deputado António Filipe no distrito de Santarém, realizam-se no dia 28 de Abril, Quinta-Feira, vários encontros com a comunicação social do distrito:
Santarém – às 10.30h
Na DORSA do PCP
Abrantes – às 15 horas
No CT do PCP
Tomar – às 17 horas
No CT do PCP
Torres Novas – às 18.30 horas
Na "Taberna do Aspirante" - Lapas
Na minha qualidade de membro da Assembleia Municipal de Alpiarça recebi em minha casa para serem discutidos e votados em Dezembro de 2010 o Orçamento da Câmara e as Grandes Opções do Plano para 2011 (hoje disponíveis online no site da câmara municipal).
Face às intempéries ocorridas nos concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã, varridos no início desta semana por um tornado, Francisco Lopes manifestou – na sua página no Facebook - a sua solidariedade para com as populações, trabalhadores, empresários e instituições atingidos. Francisco Lopes, ao mesmo tempo que valorizou a solidariedade entre as populações e sublinhou a urgência de operacionalização dos respectivos seguros, exigiu o accionamento de mecanismos de apoio do Estado, que permitam, no plano das habitações, das actividades económicas, dos sistemas municipais e de outros equipamentos sociais, acudir às populações e restabelecer de forma urgente e expedita a normalidade.
«DORSA do PCP»