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Por: Antonieta Dias (*)
Crise humanitária
Existe uma clara incompreensão sobre a necessidade de manter os valores consagrados na filosofia de vida de todos os povos.
Há necessidade de definir os objectivos prioritários para a concretização da missão de Paz no mundo.
Só com um elevado nível de cooperação interdisciplinar é que poderão ser fornecidas as ajudas técnicas de emergência esperadas que complementarão a segurança e a humanização dos povos.
Contrariamente à convicção de que uma crise humanitária se desenvolve por áreas puramente económicas é espectável que em operações de Paz e Humanitárias a influencia positiva de padrões de referência dos valores éticos só serão eficazes forem praticados por Homens bem formado, intelectualmente honestos, inteligentes e bem intencionados, sendo estes os únicos pilares de sustentabilidade nacional e internacional.
Sendo exigido este perfil de actores para se conseguir obter de forma eficiente o comando entre todos os intervenientes sociais.
Se existir falta de coordenação na gestão das crises humanitárias não haverá organizações internacionais ou governos que consigam controlar os conflitos emergentes, muito menos ainda disponibilizar recursos e dinâmicas politicas assertivas para a manutenção da Paz .
São muitos os actores, as razões, as actividades de apoio envolvidos na luta do desenvolvimento destinado à supervisão e ao cumprimento da defesa dos direitos humanos.
Assim não poderá de forma alguma ser considerada uma situação privilegiada a execução de funções diplomáticas destinadas a manter o equilíbrio das tarefas de mediação e de reconciliação de forma a prevenir, evitar e alertar as comunidades nacionais e internacionais no sentido de evitar eventuais perturbações graves das relações intersetoriais, sendo imperiosa a intervenção dos principais grupos sociais envolvidos nos apoios humanitários de forma a impedir que potenciais conflitos venham a acontecer.
A construção da Paz no mundo obriga a ter um contacto permanente da vigilância das intenções dos executores das operações, da manutenção e no restabelecimento da Paz.
Não é por acaso que a opinião de alguns analistas consideram que as tarefas humanitárias e de apoio ao desenvolvimento não deverão envolver-se nas de supervisão do cumprimento e do respeito pelos direitos humanos.
Em suma, todas as lideranças politicas que não estejam associadas à preservação do respeito intrínseco da defesa da vida, estarão mais tarde ou mais cedo reduzidas ao fracasso.
(*) Prof. Doutora na Faculdade de Nedicina do Porto