Por: Antonieta Dias (*)
A liderança implica o estabelecimento entre a entidade institucional e os seus colaboradores.
Certo é que para se ser um bom líder terá obviamente de respeitar os valores éticos/morais e respeito pela dignidade humana.
Incentivar e promover medidas práticas exige tomadas de decisão que garantam a qualidade de prestação de cuidados aos pacientes baseados nas boas práticas clínicas.
Naturalmente que os requisitos para prestação de bons cuidados médicos passam pelo respeito do cumprimento dos critérios e fundamentos científicos baseados em recomendações nacionais e internacionais.
O respeito por estes critérios são essenciais para a manutenção do pilar de excelência no desempenho profissional e institucional.
Não existem processos milagrosos muito menos conciliáveis entre o quer ser o topo da pirâmide no cuidar do doente sem profissionais competentes e sem que exista lealdade entre a ligação institucional e o profissional que presta serviço.
O conforto, o respeito, motivação e interesse exigem uma forte cumplicidade entre a partilha de responsabilidades e o interesse de cuidar bem.
São os investimentos sólidos intersectarias em todos os graus e qualidades que dignificam e melhoram os serviços.
Naturalmente que há instituições que funcionam e prestam serviço de excelência e sobretudo que demonstram preocupação pelos doentes que seleccionaram a sua instituição para lhe prestar os cuidados de saúde e entregaram nas suas mãos à decisão do seu tratamento.
Não se enquadra na "legis artis" outra forma de estar que não englobe uma política de prestação de serviços que não inclua o respeito pelo estabelecimento de confiança tripla( instituição, paciente e colaborador).
Os líderes impõem a sua competência com naturalidade, não necessitam de critérios punitivos desde que tenham colaboradores responsáveis e competentes.
Todos sabemos que é preciso divulgar a necessidade de cuidar bem, mas sem esquecer que a demonstração pratica e que irá fidelizar os pacientes a instituição.
Tratar com humanidade é um dever de prestação de cuidados com qualidade.
Um doente fica fica ligado ao prestador de cuidados de saúde quando o mesmo demonstra competência e humanidade.
Só se cresce institucionalmente se se respeitarem e demonstrarem as preocupações no cuidar bem.
E nós temos excelentes exemplos de instituições de saúde que reúnem todas estas condições e por isso são seleccionadas como prestadores de serviços de saúde que reúnem ciência e humanidade, tratando o doente no seu todo, respeitando a individualidade e a fragilidade do paciente e ainda conseguem ir mais longe nas suas preocupações em conhecer o grau de satisfação na prestação dos cuidados e para ajuste da melhoria da qualidade, contratando o doente pôs atendimento e inteirar-se sobre o seu estado de saúde e sobre o conforto no atendimento prestado.
Não se deve falar de ética sem respeitar todos estes parâmetros muito menos ter a prevenção de fidelizar os pacientes aos serviços se só se pensar em rapidez no atendimento e contenção de custos.
A prestação do ato médico exige investimento tecnico científico e humanidade na prestação de cuidados de saúde.
Bem hajam as instituições de saúde que tem sensibilidade, prestígio e preocupação por dar a satisfação máxima aos seus paciente e aos seus colaboradores.
Em suma e a união destes três pilares: liderança credível, ciência e humanidade que dão a garantia e demonstram respeito pelo pelo paciente pela segurança no tratamento do doente
(*) Doutorada em medicina