Em conferência de imprensa que teve lugar hoje, pelas 15 horas, o novo director artístico do Teatro Virgínia, Rui Sena, apresentou a programação da nova temporada Janeiro a Março de 2015. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Dr. Pedro Ferreira, do Vice-Presidente, Dr. Luis Silva e da Vereadora da cultura, Dra. Elvira Sequeira, e decorreu no foyer do Teatro Virgínia.
Rui Sena apresentou a 1ª temporada do Teatro Virgínia, a programação para os meses de janeiro a março, que pretende reafirmar algumas
das linhas a que se comprometeu, tais como dar continuidade à programação de qualidade que o Teatro generalizou na cidade de Torres Novas e na região, que o tornou uma referência a nível nacional.
Os espetáculos irão refletir uma diversidade que assenta também num equilíbrio entre as diferentes disciplinas artísticas. A importância que o Lab Criativo/Serviço Educativo tem na formação de novas sensibilidades desde o público escolar ao público em geral, nas suas diversas intervenções na comunidade, tem igualmente a maior das cumplicidades, assim como o empenho no apoio às estruturas locais, sejam de música, teatro ou dança.
A programação pode ser consulta na agenda que segue em anexo, no entanto gostaríamos de destacar aqui algumas das propostas.
Daremos início ao 1º trimestre com um Concerto de Ano Novo pela Filarmónica de Pedrógão, a que se seguirão outras propostas nacionais como a Luísa Sobral, que nos apresenta o seu mais recente disco “Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa”, António Zambujo, com “Rua da Emenda” e Diabo na Cruz com o seu 3º disco editado em finais de 2014. A Glenn Miller Orchestra com concertos marcados para o CCB e Casa da Música passa também pelo Virgínia a 14 de fevereiro.
O Teatro, enquanto disciplina artística, merece também especial destaque devido à comemoração em março do dia mundial do teatro. E durante este mês será possível assistir a 3 espectáculos que integram a Mostra de Teatro Bons Vizinhos que se iniciou em 2014 e a peça “As três (Velhas) irmãs”, de Martim Pedroso a partir de Tchekov. Propomos ainda o espectáculo de Dinarte Branco e Nuno Costa Santos, I Don´t Belong Here, e MIMA-FATÁXA de João Sousa Cardoso, que tem a participação da comunidade local.
A dança estará presente com a Leonor Keil, que nos apresenta 2 solos criados pelas coreógrafas Olga Roriz e Tânia Carvalho, e “Nostos”, de André Mesquita que conta com a participação musical do pianista australiano Simon James Phillips que se apresenta ao vivo.
Destacamos igualmente a criação artística de Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen que cruza as linguagens do teatro de rua, do circo contemporâneo e da dança contemporânea, “Cheio”, solo para clown.